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continuou - Ministério Público - RS

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<strong>Ministério</strong> <strong>Público</strong>. O procurador-geral passa a depender da aprovação do Conselho<br />

para afastar o promotor. Aqui, o último episódio de afastamento de promotores foi em<br />

1991, o Promotor Dráuzio Lúcio Barreto, que depois foi deputado estadual, e o Sérgio<br />

Luiz Mendonça Alves, denunciaram algumas figuras do Governo Quércia (que já tinha<br />

saído), ex-dirigentes de empresas públicas, agora não me lembro bem o nome delas,<br />

mas denunciaram, requereram e até foi decretada prisão preventiva. Pouco depois, eles<br />

foram afastados e o procurador-geral explicou que como ele havia remodelado a<br />

atuação criminal, não tinha mais sentido aqueles promotores atuarem nesse tipo de<br />

processo (eles integravam o Centro de Apoio da Execução – CAEX, que ainda tinha<br />

função executiva, mas realmente não estavam oficiando nas Promotorias Criminais).<br />

Havíamos formado, nessa altura, uma entidade, chamada Movimento do<br />

<strong>Ministério</strong> <strong>Público</strong> Democrático, e o primeiro Coordenador foi o Marco Vinício Petreluzi,<br />

que deu uma entrevista de duas linhas dizendo que aquele afastamento se devia a<br />

motivos estranhos ao interesse público, o que lhe acarretou um processo e punição.<br />

colegas?<br />

Memorial - RVS: Quem era o procurador-geral na época do afastamento desses<br />

Entrevistado: Antônio Araldo Ferraz Dal Pozzo. Foi o afastamento do Dráuzio<br />

Barreto e do Sérgio Mendonça Alves, que foi o último, porque teve uma repercussão<br />

muito negativa.<br />

Memorial - RVS: Mas não estavam assegurados pela Constituição?<br />

Entrevistado: Eles eram do CAEX – Centro de Apoio da Execução —, não<br />

tinham cargo, tinham sido designados pelo procurador-geral para tratar daquele caso.<br />

denúncia.<br />

Memorial - RVS: Eram cargos de confiança do procurador-geral?<br />

Entrevistado: É, eles exerciam função de confiança, eles tinham dado essa<br />

Memorial - GA: E como foi aqui em São Paulo com as coordenadorias e a<br />

criação dos Centros de Apoio, que parece ter sido também uma briga nas instâncias<br />

administrativas e legislativas?<br />

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