João Cândido: A Luta pelos Direitos Humanos - DHnet
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“A sua história ficou<br />
na Marinha. Hoje<br />
não apanhamos,<br />
temos soldo regular<br />
e comemos bem.<br />
Agradecemos tudo isto<br />
ao senhor!”<br />
FRASE DE UM MARINHEIRO DO MINAS GERAIS<br />
PARA JOÃO CÂNDIDO EM 1928<br />
7.<br />
HOMENAGENS<br />
EM VIDA<br />
Com a publicação e conseqüente repercussão da obra A Revolta da Chibata,<br />
Editora Irmãos Pongetti, em fi ns de 1958, a vida de <strong>João</strong> <strong>Cândido</strong> passou<br />
por algumas mudanças. O tema, abafado durante décadas, causava inquietação<br />
e curiosidade – e o autor, Edmar Morel, era um jornalista conhecido, com o nome<br />
presente desde a década anterior nos principais meios de comunicação. Daí que<br />
centenas de notícias e críticas literárias saíram em jornais e revistas de todo o<br />
país, colocando o ex-marujo no foco das atenções, algo que só havia ocorrido na<br />
época da rebelião, quase meio século antes. O livro (tema de uma das famosas<br />
crônicas de Rubem Braga) esteve na lista dos mais vendidos ao lado de outro<br />
lançamento, Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado.<br />
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