João Cândido: A Luta pelos Direitos Humanos - DHnet
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“Ninguém será<br />
submetido à tortura,<br />
nem a tratamento<br />
ou castigo cruel,<br />
desumano ou<br />
degradante”.<br />
ARTIGO 5º DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS<br />
DIREITOS HUMANOS<br />
4.<br />
EXPLODE A REVOLTA<br />
DOS MARINHEIROS<br />
A CONSPIRAÇÃO<br />
A idéia de rebelião amadureceu entre os marujos desde 1908. Passaram<br />
à fase da conspiração e, fi nalmente, à organização. Pode-se situar o fracasso<br />
defi nitivo das tentativas de negociação e acordo com as autoridades quando,<br />
em maio de 1910, <strong>João</strong> <strong>Cândido</strong> foi recebido gentilmente pelo então presidente<br />
da República, Nilo Peçanha e pelo ministro da Marinha, seu velho conhecido,<br />
almirante Alexandrino de Alencar. Apesar da cordialidade, não houve nenhuma<br />
disposição ou medida concreta das autoridades máximas do país para atender<br />
às demandas, com destaque para o fi m da chibata e demais castigos corporais. O<br />
diálogo pacífi co não levava a nada.<br />
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