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João Cândido: A Luta pelos Direitos Humanos - DHnet

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1880<br />

1895<br />

1904<br />

1910<br />

1911<br />

1912<br />

1913<br />

1930<br />

1946<br />

1953<br />

1959<br />

1969<br />

2002<br />

2005<br />

2008<br />

118 JOÃO CÂNDIDO<br />

CRONOLOGIA<br />

Nasce <strong>João</strong> <strong>Cândido</strong> Felisberto na fazenda Coxilha Bonita, em Encruzilhada do Sul, atualmente<br />

município Dom Feliciano, RS.<br />

Aos 14 anos entra para a Escola de Aprendizes de Marinheiros do Rio Grande do Sul.<br />

Interna-se no Hospital da Marinha para tratamento de tuberculose.<br />

É enviado à Inglaterra para conduzir o encouraçado Minas Gerais ao Brasil. Lidera a Revolta da<br />

Chibata, contra as punições corporais na Marinha de Guerra. É preso e sobrevive à tentativa de<br />

assassinato na Ilha das Cobras.<br />

É internado no Hospital Nacional de Alienados, na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro (RJ).<br />

Volta à prisão e é absolvido em seu julgamento, em 29 de novembro.<br />

Emprega-se no veleiro “Antônico”. Conduz a embarcação dos portos do sul do país ao Rio<br />

de Janeiro. Na chegada à capital carioca, por pressão é demitido. No mesmo ano, casa-se na<br />

Igreja Nossa Senhora da Glória, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, RJ.<br />

Muda-se com a família defi nitivamente do Rio de Janeiro para São <strong>João</strong> de Meriti,<br />

na Baixada Fluminense.<br />

Morre seu companheiro de Revolta, Francisco Dias Martins, o “Mão Negra”.<br />

Despede-se do navio Minas Gerais, vendido como sucata à Itália.<br />

Publicação do livro A Revolta da Chibata. Volta à terra natal para receber homenagem,<br />

cancelada por ordem da Marinha.<br />

Morre a 8 de dezembro, no Hospital Getúlio Vargas. É sepultado no Cemitério do Caju, no Rio de<br />

Janeiro. Deixa uma herança de coragem e dignidade, além de esposa e fi lhos.<br />

A Senadora Marina Silva e o ex-deputado federal Marcos Afonso apresentam um projeto de<br />

anistia post mortem a <strong>João</strong> <strong>Cândido</strong> e seus companheiros da Revolta da Chibata.<br />

Acontece a “Marcha dos 10 Mil”, em que líderes e integrantes de movimentos <strong>pelos</strong> direitos<br />

humanos e pela inclusão racial rumam a Brasília reforçando o pedido de anistia.<br />

Em 23 de julho de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 11.756, que<br />

concede anistia post mortem a <strong>João</strong> <strong>Cândido</strong> e outros marujos participantes da revolta.<br />

<strong>João</strong> <strong>Cândido</strong> 1880-1969

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