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Comissão de elaboração do P - Escola EB23 de Vila Caiz

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

INDÍCE<br />

Introdução ..................................................................................................................................... 6<br />

Capitulo I ....................................................................................................................................... 9<br />

Apresentação <strong>do</strong> Projecto Educativo nas suas linhas gerais .................................................... 9<br />

1. Caracterização <strong>do</strong> contexto socioeconómico e cultural <strong>de</strong> inserção <strong>do</strong> Agrupamento ..... 10<br />

História <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Amarante ......................................................................................... 10<br />

Enquadramento administrativo e geográfico ......................................................................... 13<br />

Hierarquização <strong>do</strong>s aglomera<strong>do</strong>s ........................................................................................... 16<br />

Freguesias da área <strong>de</strong> influência <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> .............. 17<br />

Fregim ..................................................................................................................................... 20<br />

Loure<strong>do</strong> ................................................................................................................................... 21<br />

Caracterização <strong>de</strong>mográfica ................................................................................................... 23<br />

Caracterização sócio-económica ............................................................................................ 27<br />

Agricultura e pecuária ............................................................................................................. 30<br />

Vinho Ver<strong>de</strong> e <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s ......................................................................................................... 33<br />

Panificação .............................................................................................................................. 33<br />

Artesanato .............................................................................................................................. 33<br />

Gastronomia ........................................................................................................................... 34<br />

2. Estrutura organizacional da escola - Organigrama ............................................................. 34<br />

3. O Agrupamento – caracterização <strong>de</strong>mográfica e organizacional ....................................... 34<br />

O Agrupamento – Estabelecimentos <strong>de</strong> Educação e Ensino .................................................. 43<br />

Caracterização <strong>do</strong> pessoal <strong>do</strong>cente e não <strong>do</strong>cente ................................................................ 59<br />

4. Respostas educativas e organizacionais específicas ........................................................... 62<br />

4.1. Tecnologias <strong>de</strong> informação e comunicação ................................................................ 62<br />

4.2. Alunos com Necessida<strong>de</strong>s Educativas Especiais ......................................................... 63<br />

4.3. Outras respostas educativas e organizacionais........................................................... 69<br />

4.3.1. Parcerias com instituições da comunida<strong>de</strong> em geral .............................................. 69<br />

4.4. Oferta formativa diversificada – Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação............................. 70<br />

4.5.1. Oferta Educativa ...................................................................................................... 71<br />

4.6. Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Comunida<strong>de</strong> Educativa .............................................................. 73<br />

5. Princípios gerais e organizativos <strong>do</strong> Agrupamento ............................................................. 75<br />

5.5. Princípios gerais .......................................................................................................... 75<br />

5.6. Princípios organizativos ............................................................................................... 76<br />

6. I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s problemas que afectam a dinâmica <strong>do</strong> agrupamento <strong>de</strong> escolas .......... 77<br />

7. Definição das priorida<strong>de</strong>s e áreas <strong>de</strong> actuação <strong>do</strong> Agrupamento ...................................... 78<br />

8. Perfil geral <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>cente para a consecução <strong>do</strong> projecto a implementar ....... 83<br />

9. Formação ao longo da vida ................................................................................................. 85<br />

Capitulo II .................................................................................................................................... 87<br />

Metas, objectivos, estratégias e indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> medida ....................................................... 87<br />

Indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> medida ........................................................................................................... 92<br />

Capitulo III ................................................................................................................................... 95<br />

O projecto natureza e organização ......................................................................................... 95<br />

Capitulo IV ................................................................................................................................... 98<br />

Divulgação ............................................................................................................................... 98<br />

Capitulo V .................................................................................................................................... 98<br />

Dispositivos <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> projecto .................................................................................... 98<br />

Bibliografia ................................................................................................................................ 100<br />

Publicações ........................................................................................................................... 100<br />

Legislação .............................................................................................................................. 102<br />

ANEXOS ..................................................................................................................................... 103<br />

p. 2


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

A <strong>Escola</strong> e o Sonho<br />

Inventa uma escola<br />

Em que o sonho<br />

Seja a voz atrás <strong>do</strong> silêncio<br />

E o amor o sol <strong>do</strong> seu rosto<br />

p. 3


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

<strong>Escola</strong> versus Projecto versus Sonho<br />

Projecto, <strong>de</strong>vir<br />

Utopia, sonho<br />

A <strong>Escola</strong> é viagem<br />

E lugar <strong>de</strong> encontros<br />

Ser escola é inventar a poesia<br />

É escrever o sonho<br />

E as palavras que não foram escritas<br />

É crescer<br />

E percorrer um caminho<br />

Que como um rio tranquilo<br />

Dá lugar a novos encontros<br />

Ser professor<br />

É trazer pela mão o arco-íris <strong>do</strong>s sonhos<br />

Ser professor<br />

É saber escrever o presente<br />

E captar a vida<br />

Ser professor é ...ser<br />

p. 4


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

A vida começa aqui...<br />

p. 5


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Introdução<br />

O Projecto Educativo <strong>de</strong> Agrupamento constitui um instrumento i<strong>de</strong>ntitário da <strong>Escola</strong> e<br />

preten<strong>de</strong> fazer a ponte entre os referenciais externos à organização e as suas<br />

características contextuais e processuais particulares. Nesta óptica, o Projecto<br />

Educativo assume como referenciais a Política Educativa (reforma educativa, contexto<br />

social, contexto educacional, concepções <strong>de</strong> escola, mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> educação, perfil <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>cente, …), a Sociologia e Psicologia das Organizações (mo<strong>de</strong>los<br />

humanistas, mo<strong>de</strong>los sistémicos, estratégia pedagógica, clima e cultura <strong>de</strong> escola, …), o<br />

Enquadramento Legal em vigor (Lei <strong>de</strong> Bases <strong>do</strong> Sistema Educativo, Autonomia e<br />

Gestão, Estatuto da Carreira Docente, Estatuto <strong>do</strong> Aluno, Avaliação <strong>de</strong> Desempenho<br />

Docente, Perfis <strong>de</strong> Desempenho Docente, …), bem como as suas especificida<strong>de</strong>s <strong>do</strong><br />

agrupamento enquanto organização dinâmica inserida num contexto sociocultural.<br />

Assim, o Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> é um <strong>do</strong>cumento<br />

fundamental <strong>do</strong> enquadramento educativo e organizacional da escola. Este<br />

<strong>do</strong>cumento apresenta a contextualização e as linhas orienta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> toda activida<strong>de</strong><br />

educativa bem como a sua articulação com os referenciais externos que a informam.<br />

O Projecto Educativo é simultaneamente, tal como o Plano Anual <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s e o<br />

Regulamento Interno, um referencial interno e instrumento da Autonomia <strong>de</strong>ste<br />

Agrupamento. A formulação <strong>do</strong> projecto educativo procura criar condições para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e salvaguarda da eficácia, eficiência, qualida<strong>de</strong>, procuran<strong>do</strong> através<br />

da implementação <strong>de</strong> uma autonomia com responsabilida<strong>de</strong>.<br />

O Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento pressupõe um conhecimento circunstancia<strong>do</strong><br />

da realida<strong>de</strong> em que se insere e <strong>de</strong>riva num plano, numa proposta, numa dinâmica. É a<br />

passagem <strong>do</strong> conhecimento ao <strong>de</strong>sejo, <strong>do</strong> sonho à intenção e <strong>de</strong>sta ao acto. Um<br />

Projecto <strong>de</strong>ste Agrupamento não é apenas uma i<strong>de</strong>ia, um sonho, uma aspiração. É um<br />

<strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> trabalho que po<strong>de</strong>rá ser altera<strong>do</strong> e contribuir <strong>de</strong> forma substancial para<br />

a avaliação interna e externa <strong>de</strong>ste Agrupamento. E assim, o nosso Projecto Educativo<br />

é mais <strong>do</strong> que uma constelação <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s dirigidas para a realização <strong>de</strong> certos<br />

objectivos e obtenção <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, é um projecto formaliza<strong>do</strong> por<br />

escrito, um instrumento fundamental, enquanto referência interna <strong>do</strong> Agrupamento<br />

p. 6


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

<strong>de</strong> escolas, que guiará a implementação da nossa visão estratégica sobre acção<br />

educativa, a dinamização <strong>de</strong> outros projectos e o envolvimento informa<strong>do</strong> da<br />

comunida<strong>de</strong> educativa.<br />

O Projecto Educativo dá i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> à nossa <strong>Escola</strong> e coerência à actuação, conjunta e<br />

individual <strong>do</strong>s diversos intervenientes. O Projecto assume-se como uma tomada <strong>de</strong><br />

posição circunstanciada sobre aspectos tão importantes como as metas, os valores e<br />

as atitu<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos e queremos construir. Este instrumento po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve ser<br />

assumi<strong>do</strong> colectivamente, para que cumpra efectivamente a sua possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

imprimir a mudança, uma mudança efectiva e uma dinâmica <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

sustenta<strong>do</strong> da escola.<br />

A nossa <strong>Escola</strong> aposta claramente na formação <strong>de</strong> cidadãos responsáveis, autónomos e<br />

críticos e não distingue ninguém por questões <strong>de</strong> natureza física, cognitiva, social,<br />

económica, religiosa ou étnica. Procura sistematicamente consi<strong>de</strong>rar to<strong>do</strong>s os alunos<br />

como uma individualida<strong>de</strong> única, merece<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o respeito, pelo que procura<br />

construir respostas educativas diferenciadas, <strong>de</strong>senhadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as suas<br />

potencialida<strong>de</strong>s, interesses e motivações. A nossa escola <strong>de</strong>senvolve valores como a<br />

solidarieda<strong>de</strong> e a cooperação <strong>de</strong>ntro e fora <strong>de</strong> portas. Está aberta e solicita a<br />

participação <strong>do</strong>s diversos parceiros sociais visan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> respostas<br />

contextualizadas e concertadas. Assim, esta escola permite e fomenta a troca <strong>de</strong><br />

experiências e <strong>de</strong> realizações, constituin<strong>do</strong> um interface entre a educação formal e<br />

informal.<br />

Neste contexto, todas as crianças e jovens têm direito a <strong>de</strong>senvolver as suas<br />

potencialida<strong>de</strong>s biopsicossociais e <strong>de</strong> se assumirem enquanto cidadãos conscientes<br />

<strong>do</strong>s seus direitos e <strong>de</strong>veres, numa socieda<strong>de</strong> que queremos <strong>de</strong>mocrática e pluralista.<br />

Cumpre igualmente à escola a salvaguarda <strong>do</strong>s direitos <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos ao acesso e<br />

sucesso educativo. É, para a nossa escola, fundamental que cada aluno <strong>de</strong>senvolva as<br />

suas capacida<strong>de</strong>s cognitivas e metacognitivas, as suas inteligências múltiplas e uma<br />

maneira assertiva e cívica <strong>de</strong> estar e agir na socieda<strong>de</strong>.<br />

A nossa <strong>Escola</strong> não quer ser um mero espelho <strong>do</strong>s exemplos, contradições e<br />

problemáticas <strong>do</strong> contexto sociocultural on<strong>de</strong> se insere, mas procura no quotidiano da<br />

p. 7


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

sua acção, organizacional e educativa, marcar a diferença e promover a qualida<strong>de</strong> da<br />

intervenção, garantin<strong>do</strong> a equida<strong>de</strong> educativa.<br />

Esta escola <strong>de</strong>fine como priorida<strong>de</strong> a formação, ao longo da vida, <strong>do</strong>s diferentes<br />

intervenientes, abrin<strong>do</strong> assim a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estes se transformarem em cidadãos<br />

cada vez mais capazes <strong>de</strong> se adaptarem e intervirem eficazmente na socieda<strong>de</strong> em que<br />

vivem. O nosso Projecto Educativo <strong>de</strong> Agrupamento é a materialização da<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudança, <strong>do</strong> querer ser e da <strong>de</strong>terminação para o concretizar.<br />

To<strong>do</strong>s - <strong>Escola</strong>, Família, Comunida<strong>de</strong> e Po<strong>de</strong>r Local - em conjugação <strong>de</strong> esforços,<br />

envolvem-se activamente na (re) construção <strong>de</strong> um Agrupamento que queremos<br />

dinâmico, empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, criativo, humano e inclusivo.<br />

Os conteú<strong>do</strong>s que dão corpo a este projecto articulam-se em sete capítulos que<br />

passamos a apresentar seguidamente <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> sucinto.<br />

O primeiro capítulo proce<strong>de</strong> à apresentação <strong>do</strong> projecto, nas suas linhas gerais,<br />

procuran<strong>do</strong> fazer o seu enquadramento contextual e organizacional, bem como<br />

elencar as problemáticas que influenciam a dinâmica <strong>do</strong> Agrupamento.<br />

No capítulo seguinte, são <strong>de</strong>finidas as metas, os objectivos e estratégias. São, assim,<br />

traçadas as priorida<strong>de</strong>s e as áreas <strong>de</strong> actuação, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s os objectivos a atingir e<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s os <strong>de</strong>stinatários das acções a implementar.<br />

No capítulo terceiro, é apresenta<strong>do</strong> o Projecto e a sua organização, justifican<strong>do</strong> as<br />

acções que se preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver.<br />

No capítulo seguinte, é <strong>de</strong>finida a forma como é assegurada a divulgação <strong>do</strong> Projecto.<br />

Por último, são apresenta<strong>do</strong>s os dispositivos <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> projecto.<br />

O conteú<strong>do</strong> <strong>de</strong>ste projecto educativo reflecte uma procura contínua <strong>de</strong><br />

conhecimentos, úteis e circunstancia<strong>do</strong>s, para o esboço <strong>de</strong> acções que apoiem e<br />

reforcem a implementação <strong>de</strong> dinâmicas eficazes e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, que<br />

simultaneamente promovam o <strong>de</strong>senvolvimento das potencialida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s<br />

intervenientes no processo educativo e o crescimento sustenta<strong>do</strong> <strong>do</strong> agrupamento <strong>de</strong><br />

escolas.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Capitulo I<br />

Apresentação <strong>do</strong> Projecto Educativo nas suas linhas gerais<br />

O projecto educativo, enquanto referencial interno, por excelência, assume um papel <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> valor estratégico na dinâmica <strong>de</strong> reflexão e renovação da escola, e também na<br />

dinâmica organizacional e educativa. “Os projectos educativos <strong>de</strong> escola têm a sua origem<br />

marcada pela confluência entre o movimento <strong>de</strong> reforço da autonomia e da gestão centrada<br />

nas escolas e o movimento cuja preocupação se situa na melhoria da sua qualida<strong>de</strong> “ (Barroso,<br />

1992, p. 32).<br />

Segun<strong>do</strong> Barroso (1992) os projectos educativos que visem a construção contextualizada e<br />

sustentável da autonomia e a melhoria da qualida<strong>de</strong> sócio-organizacional e educativa da<br />

escola <strong>de</strong>vem, ter em consi<strong>de</strong>ração três dimensões essenciais: a participação, a estratégia e a<br />

li<strong>de</strong>rança. Assim, a construção <strong>do</strong> projecto educativo, enquanto processo <strong>de</strong> participação, <strong>de</strong>ve<br />

prever o envolvimento <strong>de</strong> agentes e actores educativos. Essa participação implica a<br />

contratualização entre as pessoas envolvidas no projecto, requer uma gestão participada, não<br />

se limitan<strong>do</strong>, por isso, a um simples processo formal <strong>de</strong> aprovação. “Neste senti<strong>do</strong>, a<br />

participação influencia <strong>de</strong>cisivamente o clima <strong>de</strong> escola na medida em que po<strong>de</strong> permitir<br />

<strong>de</strong>senvolver um sentimento <strong>de</strong> pertença a este espaço colectivo, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senrolam<br />

quotidianos que é possível influenciar” (Costa, 1994: 29). O projecto educativo, na sua<br />

dimensão estratégica, não po<strong>de</strong> negligenciar o contexto real, o conhecimento <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> e<br />

rigoroso das situações e <strong>do</strong>s limites da acção a <strong>de</strong>senvolver, ou seja: o levantamento<br />

minucioso <strong>do</strong>s pontos fortes e fracos da organização e as oportunida<strong>de</strong>s e ameaças <strong>do</strong><br />

contexto <strong>de</strong> inserção da escola. Esta dimensão estratégica implica “ tomar a escola como<br />

referencia, a comunida<strong>de</strong> educativa como lugar <strong>de</strong> acção e o projecto educativo como<br />

catalisa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> práticas inova<strong>do</strong>ras e construtor <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> formação “ (Carvalho &<br />

Diogo,1994:4). Na construção <strong>de</strong> um projecto educativo sustentável e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> a<br />

dimensão da li<strong>de</strong>rança não é <strong>de</strong> somenos importância. A presença <strong>de</strong> uma li<strong>de</strong>rança<br />

<strong>de</strong>mocrática e participativa, uma li<strong>de</strong>rança colaborativa e colegial ou mesmo uma li<strong>de</strong>rança<br />

educativa e pedagógica cria oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> inovação, <strong>de</strong> envolvimento e co-<br />

responsabilização <strong>do</strong>s restantes membros da comunida<strong>de</strong> educativa no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong><br />

projecto educativo da escola (Barroso, 1992, Costa, 2000). A coesão e a eficácia da escola<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m em larga medida da existência <strong>de</strong> uma li<strong>de</strong>rança organizacional efectiva e<br />

reconhecida, que promova estratégias articuladas <strong>de</strong> actuação e estimule o empenhamento<br />

individual e colectivo.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

A participação, a estratégia e a li<strong>de</strong>rança são <strong>de</strong> tal mo<strong>do</strong> fundamentais, tal como acabamos <strong>de</strong><br />

referir, que as escolas que <strong>de</strong>scorarem estas três dimensões essenciais na concepção <strong>do</strong> seu<br />

projecto educativo, correm o risco <strong>de</strong> criar projectos que constituam um consi<strong>de</strong>rável entrave<br />

à eficácia e qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento organizacional, <strong>do</strong> clima sócio-relacional e da<br />

resposta educativa.<br />

1. Caracterização <strong>do</strong> contexto socioeconómico e cultural <strong>de</strong> inserção <strong>do</strong><br />

Agrupamento<br />

História <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Amarante<br />

A história <strong>do</strong> meio que envolve uma instituição é intrínseca ao Projecto Educativo:<br />

compreen<strong>de</strong>r o presente é conhecer o passa<strong>do</strong>. Daí a tarefa <strong>de</strong> narrarmos, ainda que a<br />

breve trecho, os anais <strong>de</strong> Amarante e das freguesias <strong>de</strong> on<strong>de</strong> advêm as crianças e<br />

jovens que o Agrupamento <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> acolhe.<br />

Ao começarmos a abordar a história <strong>de</strong> Amarante, verificamos que entramos em<br />

terreno difícil, sobretu<strong>do</strong> no que se refere à busca da sua origem e à organização e<br />

evolução <strong>do</strong> seu município, uma vez que as invasões e guerras trataram <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir os<br />

<strong>do</strong>cumentos escritos e epigráficos que memoriavam o passa<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta terra.<br />

Há autores que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m que a sua génese está associada aos povos primitivos que<br />

povoaram a serra da Aboboreira, habitada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Ida<strong>de</strong> da Pedra, sem que se indique<br />

ou conheça o nome <strong>do</strong>s seus funda<strong>do</strong>res.<br />

Certo, porém, é que se trata <strong>de</strong> uma terra antiquíssima, uma vez que alguns concelhos,<br />

coutos e honras que foram incorpora<strong>do</strong>s no concelho <strong>de</strong> Amarante, após a reforma <strong>de</strong><br />

1834, datam <strong>do</strong> alvorecer da própria nacionalida<strong>de</strong>. A população <strong>de</strong>ste município<br />

aparece referenciada nas Inquirições mandadas fazer em 1220 por D. Afonso II e nas<br />

<strong>de</strong> D. Afonso III, em 1258.<br />

Porém, a sua importância e visibilida<strong>de</strong> só se começou a notar após a chegada <strong>de</strong> São<br />

Gonçalo (1187-1259), nasci<strong>do</strong> em Tagil<strong>de</strong>, Guimarães, que aqui se fixou <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

peregrinar por Roma e Jerusalém e a quem é atribuída a construção da velha ponte<br />

sobre o Rio Tâmega.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Des<strong>de</strong> então, Amarante tornou-se alvo <strong>de</strong> peregrinações e a povoação foi crescen<strong>do</strong>.<br />

No século XVI, D. João III e a Rainha D. Catarina or<strong>de</strong>naram a construção <strong>do</strong> Mosteiro<br />

<strong>de</strong> São Gonçalo sobre a capela junto à ponte <strong>do</strong> Rio Tâmega, on<strong>de</strong> segun<strong>do</strong> a tradição,<br />

São Gonçalo viveu e foi sepulta<strong>do</strong>. A primeira pedra foi lançada em Maio <strong>de</strong> 1543 por<br />

Frei João Le<strong>de</strong>rme. O primeiro arquitecto responsável pela obra foi Julião Romero que<br />

aban<strong>do</strong>nou o Convento em 1558. A Construção <strong>do</strong> Mosteiro <strong>de</strong> S. Gonçalo prolongou-<br />

se por 80 anos. Foi eleva<strong>do</strong> a monumento nacional a 16 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1910.<br />

Em 1527, no arrolamento da população manda<strong>do</strong> realizar por D. João III, Amarante é<br />

<strong>de</strong>scrita como «… uma rua comprida…» com 236 mora<strong>do</strong>res. Em 1736, a população<br />

aumentara para as 1108 almas dispersas por 308 fogos, mas a vila constituía uma só<br />

paróquia.<br />

Em 1763, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> às cheias <strong>do</strong> Rio Tâmega, caiu a ponte, sen<strong>do</strong> reconstruída nos anos<br />

seguintes com o aspecto que ainda hoje apresenta.<br />

Foi esta ponte palanque <strong>de</strong> várias contendas e Amarante, ou os seus filhos, muitas<br />

vezes, <strong>de</strong>fensores da pátria lusa. Em 1640, na luta pela in<strong>de</strong>pendência, mantiveram-se<br />

com a máxima lealda<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> agracia<strong>do</strong>s por D. João IV numa carta <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento<br />

enviada à Câmara Municipal.<br />

No início <strong>do</strong> Século XIX, foi ponto <strong>de</strong> passagem das tropas napoleónicas e palco <strong>do</strong><br />

heróico episódio da Defesa da Ponte <strong>de</strong> Amarante que valeu ao General Silveira o<br />

título <strong>de</strong> Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Amarante. A própria vila teve a honra <strong>de</strong> ser agraciada com o colar<br />

da Or<strong>de</strong>m Militar da Torre e Espada, visível no brasão municipal. Após este episódio,<br />

criaram-se planos para a reconstrução da vila, pois os franceses tinham incendia<strong>do</strong><br />

quase a totalida<strong>de</strong> das casas.<br />

Durante as lutas civis, Amarante foi novamente palco <strong>de</strong> encarniçadas lutas e<br />

combates, levan<strong>do</strong> a que alguns <strong>do</strong>s nossos escritores referissem «… em Amarante, a<br />

23 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1823, nossos pais e avós bateram-se ru<strong>de</strong>, encarniçada e<br />

mortiferamente».<br />

O salto mais significativo da história <strong>de</strong>sta terra, enquanto município, dá-se, sem<br />

dúvida, em 1855, data em que Amarante recebe a maioria das freguesias que<br />

compõem o seu concelho e fruto da reorganização administrativa <strong>do</strong> território<br />

<strong>de</strong>corrente das reformas liberais <strong>do</strong> século XIX. Nesta data, recebe território <strong>do</strong>s<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

extintos concelhos <strong>de</strong> Gestaçô, Gouveia, Santa Cruz <strong>de</strong> Ribatâmega e algumas<br />

freguesias <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Celorico <strong>de</strong> Basto. Des<strong>de</strong> então, o concelho esten<strong>de</strong>-se por<br />

uma área <strong>de</strong> 301,5 quilómetros quadra<strong>do</strong>s, a que correspon<strong>de</strong>m, hoje, 40 freguesias,<br />

18 ao longo da margem direita <strong>do</strong> rio Tâmega e 22 da margem esquerda, ocupan<strong>do</strong><br />

uma posição <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque na região <strong>do</strong> Douro -Tâmega.<br />

O seu apogeu cultural dá-se nos inícios <strong>do</strong> Século XX, graças a amarantinos como<br />

Teixeira <strong>de</strong> Pascoaes, nas letras e Ama<strong>de</strong>o <strong>de</strong> Souza-Car<strong>do</strong>so, na pintura.<br />

Amarante adquiriu estatuto <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> a 8 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1985, sen<strong>do</strong> esta também a data<br />

<strong>do</strong> seu feria<strong>do</strong> municipal.<br />

Hoje, é um concelho muito visita<strong>do</strong> por turistas, sobretu<strong>do</strong> <strong>de</strong> nacionalida<strong>de</strong><br />

estrangeira, não só pela sua inexaurível beleza natural, mas também pelo vasto<br />

património arquitectónico que foi adquirin<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XII. No Centro Histórico<br />

da cida<strong>de</strong>, merecem alusão a Ponte, o Convento e Igreja <strong>de</strong> S. Gonçalo, as Igrejas <strong>de</strong> S.<br />

Pedro e S. Domingos, a Casa da Cerca e o Solar <strong>do</strong>s Magalhães. Fora da urbe, o<br />

<strong>de</strong>staque vai para os Paços <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Santa Cruz <strong>de</strong> Ribatâmega, o Mosteiro <strong>de</strong><br />

Travanca e para o românico, as igrejas <strong>de</strong> Mancelos, Jazente, Freixo <strong>de</strong> Baixo, Gatão e<br />

Gondar. Este estilo é seguramente o que <strong>do</strong>mina nesta terra <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

monumentos românicos espalha<strong>do</strong>s pela região, atestan<strong>do</strong> a importância <strong>de</strong>sta e a<br />

passagem por ela <strong>do</strong>s célebres caminhos <strong>de</strong> Santiago.<br />

Por esta cida<strong>de</strong>, passavam as gran<strong>de</strong>s vias romanas que partiam <strong>de</strong> Lugo e Astorga<br />

para o Porto e Coimbra, passan<strong>do</strong> por Braga e Guimarães.<br />

O Românico <strong>de</strong>sta região exibe formas originárias e diferentes <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo<br />

compostelano, não sen<strong>do</strong> menos importantes que este, mas antes, reflectin<strong>do</strong> o<br />

produto <strong>do</strong> meio e a mestria <strong>do</strong>s construtores locais. É graças a estes que po<strong>de</strong>mos<br />

distinguir neste concelho <strong>do</strong>is núcleos <strong>de</strong> Românico bem diferencia<strong>do</strong>s, um em cada<br />

margem <strong>do</strong> rio: Na margem direita, com construções mais exuberantes, <strong>de</strong> que são<br />

bons exemplos o mosteiro <strong>de</strong> Travanca, a igreja <strong>de</strong> Mancelos, a igreja <strong>de</strong> Real, a igreja<br />

<strong>de</strong> Telões, o mosteiro <strong>de</strong> Freixo <strong>de</strong> Baixo e a igreja <strong>de</strong> Gatão; na margem esquerda,<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a menos recursos económicos, os monumentos são mais mo<strong>de</strong>stos merecen<strong>do</strong><br />

ainda assim visita a igreja <strong>de</strong> Jazente, a igreja <strong>de</strong> Lufrei e o mosteiro <strong>de</strong> Gondar.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Os vestígios da Ida<strong>de</strong> Média não se esgotam nas igrejas e mosteiros, uma vez que<br />

existem bons exemplares <strong>de</strong> arquitectura civil, sepulturas e imaginária.<br />

A acrescer à sua história, temos personalida<strong>de</strong>s célebres que ao nível da política, arte,<br />

poesia e literatura souberam perpetuar e transmitir o nome <strong>de</strong> Amarante pelo mun<strong>do</strong>.<br />

Entre eles, contam-se os poetas Teixeira <strong>de</strong> Pascoais; Paulino António Cabral, Ilídio<br />

Sar<strong>do</strong>eira e Alexandre Pinheiro Torres; os escritores Agustina <strong>de</strong> Bessa Luís, Augusto<br />

Casimiro e Carlos Babo; os políticos António Cândi<strong>do</strong> e António <strong>do</strong> Lago Cerqueira; os<br />

pintores Ama<strong>de</strong>o <strong>de</strong> Souza-Car<strong>do</strong>so, Acácio Lino e António Carneiro e o médico e<br />

catedrático António Fernan<strong>de</strong>s da Fonseca. Foi também local <strong>de</strong> estada <strong>de</strong> Sophia <strong>de</strong><br />

Mello Breyner Andresen.<br />

Em suma, Amarante é uma terra com história antiquíssima, com um gran<strong>de</strong><br />

património arquitectónico construí<strong>do</strong>, com muitos homens que memoriam a sua<br />

história e envolta <strong>de</strong> uma paisagem bucólica e <strong>de</strong> beleza inigualável.<br />

Enquadramento administrativo e geográfico<br />

O concelho <strong>de</strong> Amarante situa-se na região Norte <strong>de</strong> Portugal, pertence ao distrito <strong>do</strong><br />

Porto e encontra-se integra<strong>do</strong> na região NUTS III Tâmega. Faz fronteira com os distritos<br />

<strong>de</strong> Braga e <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> Real. A Oeste, faz fronteira com Felgueiras, Lousada e Penafiel, a Sul,<br />

com o concelho <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> Canaveses e Baião, a Este, encontram-se os concelhos <strong>de</strong><br />

Santa Marta, <strong>Vila</strong> Real e Mondim <strong>de</strong> Basto e finalmente, a Norte, situa-se o concelho<br />

<strong>de</strong> Celorico <strong>de</strong> Basto (fig. 1).<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Figura 1. Localização <strong>de</strong> Amarante no País<br />

O município <strong>de</strong> Amarante é administra<strong>do</strong> por uma Câmara Municipal composta pelo<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Câmara e seis verea<strong>do</strong>res. Existe uma Assembleia Municipal, que é o<br />

órgão legislativo <strong>do</strong> município, constituída por 41 <strong>de</strong>puta<strong>do</strong>s e 40 presi<strong>de</strong>ntes da cada<br />

uma das freguesias <strong>do</strong> concelho.<br />

Chegar à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Amarante, hoje, é extremamente fácil. Partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> Porto pela A4, a<br />

urbe fica apenas a 40 minutos. São duas as saídas, <strong>de</strong>vidamente assinaladas: Amarante<br />

- Oeste, que conduz à zona <strong>de</strong> S. Lázaro, Santa Luzia e da Estação da CP e Amarante -<br />

Este, que conduz à zona <strong>do</strong> Queima<strong>do</strong>, Murtas e S. Gonçalo. Utilizan<strong>do</strong> o automóvel,<br />

po<strong>de</strong> também optar-se pela EN 15, sem portagens, mas a exigir muita paciência. Se a<br />

escolha for o comboio, toma-se a Linha <strong>do</strong> Douro (a partir <strong>de</strong> S. Bento ou Campanhã)<br />

até à Livração e a partir daí a Linha <strong>do</strong> Tâmega (fig. 2).<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Figura 2. Principais vias <strong>de</strong> acesso <strong>de</strong> Amarante<br />

O concelho <strong>de</strong> Amarante é fortemente marca<strong>do</strong> pelo clima <strong>de</strong> transição entre o clima<br />

tempera<strong>do</strong> marítimo e tempera<strong>do</strong> continental, bem como pelo seu relevo.<br />

Atravessa<strong>do</strong> pelo rio Tâmega, cerca <strong>de</strong> 80% da superfície <strong>do</strong> concelho encontra-se<br />

abaixo <strong>do</strong>s 600 metros <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>. No entanto, tal situação não impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> nele estar<br />

inserida uma das mais altas serras <strong>do</strong> país, o Marão, que tem cumes que atingem os<br />

1450 metros e a serra da Aboboreira. Outros rios que passam ao longo <strong>do</strong> concelho<br />

são o Ovelha, o Ôlo e o Odres. O solo é maioritariamente forma<strong>do</strong> por granito, com<br />

pre<strong>do</strong>mínio da biotite. Há também algumas zonas <strong>de</strong> xisto dispersas pelo concelho. O<br />

Tâmega foi muitas vezes um rio impetuoso que extravasou das margens e alagou ruas<br />

da cida<strong>de</strong> (ainda hoje há lápi<strong>de</strong>s que recordam esses arrojos). A sua frescura<br />

comunica-se à cida<strong>de</strong> e convida aos passeios nas suas margens e aos <strong>de</strong>sportos <strong>de</strong><br />

água. As serras dão-lhe o enquadramento telúrico, prestan<strong>do</strong>-se a longos passeios a<br />

pé. A observação da flora variada é outro <strong>do</strong>s seus encantos.<br />

O concelho <strong>de</strong> Amarante é também o mais populoso da região <strong>do</strong> Baixo Tâmega,<br />

sen<strong>do</strong> o que possui maior número <strong>de</strong> freguesias (40). Existem <strong>do</strong>is pólos urbanos –<br />

Amarante Cida<strong>de</strong> e <strong>Vila</strong> Meã -, que representam cerca <strong>de</strong> 25,8% <strong>do</strong> número total <strong>de</strong><br />

habitantes e cerca <strong>de</strong> 14,5% da área total <strong>do</strong> concelho (fig. 3).<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Figura 3. Freguesias <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Amarante<br />

Hierarquização <strong>do</strong>s aglomera<strong>do</strong>s<br />

No concelho, i<strong>de</strong>ntificamos que as freguesias pre<strong>do</strong>minantemente urbanas se<br />

localizam na margem direita <strong>do</strong> Tâmega e, na sua quase totalida<strong>de</strong>, seguem o traça<strong>do</strong><br />

da EN15. As freguesias medianamente urbanas são as restantes freguesias da margem<br />

direita, como é o caso das freguesias <strong>do</strong> Agrupamento – Fregim, Loure<strong>do</strong> e <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> e<br />

<strong>de</strong> algumas localizadas na margem esquerda. Por fim, as freguesias<br />

pre<strong>do</strong>minantemente rurais situam-se, maioritariamente, na margem esquerda <strong>do</strong> rio<br />

Tâmega, com excepção da freguesia da Chapa (fig. 4).<br />

Figura 4. Tipologia das freguesias <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Amarante<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Freguesias da área <strong>de</strong> influência <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong><br />

<strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

<strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> é uma freguesia localizada a cerca <strong>de</strong> 10 Km da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Amarante, se<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

concelho, situada na margem direita <strong>do</strong> rio Tâmega, que a limita a Este. A Norte, é<br />

limitada pela freguesia <strong>de</strong> Loure<strong>do</strong> e a Este e Sul, faz fronteira com freguesias <strong>do</strong><br />

concelho <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> Canaveses. Ocupa uma área <strong>de</strong> 847ha. O cenário natural é<br />

maravilhoso, pre<strong>do</strong>minantemente <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>, marca<strong>do</strong> pela beleza das paisagens <strong>de</strong><br />

pre<strong>do</strong>minância rural. Dispõe <strong>de</strong> uma carreira <strong>de</strong> transportes públicos diária, duas<br />

praças <strong>de</strong> táxis e nos lugares ribeirinhos, pela linha-férrea Livração/Amarante (fig. 5).<br />

Figura 5. Localização <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> no Concelho <strong>de</strong> Amarante<br />

Localizada a curta distância <strong>do</strong> rio Tâmega, <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> é uma freguesia <strong>de</strong> muito remoto<br />

povoamento, como o comprova o seu topónimo, a arqueologia e os <strong>do</strong>cumentos<br />

escritos.<br />

A primeira referência escrita ao seu nome, <strong>de</strong> que se tem conhecimento, é das<br />

Inquirições <strong>de</strong> 1258, on<strong>de</strong> vem <strong>de</strong>signada como «Eclesie Sancti Michaelis <strong>de</strong> Villa<br />

Queyce».<br />

A origem <strong>do</strong> seu topónimo tem si<strong>do</strong> alvo <strong>de</strong> várias teorias. Uma <strong>de</strong>las <strong>de</strong>ve-se a Pinho<br />

Leal que consi<strong>de</strong>ra que vem <strong>de</strong> “Chaiz ou Cafiz”, medida antiga <strong>de</strong> sóli<strong>do</strong>s ou grãos, e<br />

conclui que <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> seria uma vila on<strong>de</strong> se vinham pagar esses “chaizes”.<br />

Tal como o topónimo <strong>Caiz</strong>, que nos indica a antiguida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta terra, o termo “<strong>Vila</strong>”<br />

também o atesta, uma vez que não tem o senti<strong>do</strong> municipalista que passou a ser<br />

atribuí<strong>do</strong> à expressão a partir <strong>do</strong> século XIII, mas antes o significa<strong>do</strong> <strong>de</strong> exploração<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

agrícola. Os topónimos <strong>de</strong> “Assento”, “Esperões”, “Crasto”, “Passinhos”, são também<br />

testemunho da sua antiguida<strong>de</strong>. Sabe-se que até mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século XX, a par da<br />

freguesia <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>, havia um lugar com o mesmo nome, não se saben<strong>do</strong>,<br />

presentemente, a sua localização.<br />

Há quem afirme que a datação <strong>de</strong>ste povoamento se po<strong>de</strong> buscar a épocas anteriores<br />

à <strong>do</strong>minação cristã, cerca <strong>de</strong> 680 a.C.. Porém, não temos vestígios que o certifiquem,<br />

ao contrário <strong>de</strong> testemunhos da presença lusitano-romana e muçulmana.<br />

A presença romana é atestada pelo chama<strong>do</strong> «Tesouro <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>», composto por 54<br />

moedas, a saber: 52 antoniniani e 2 quartos <strong>de</strong> aurelianianus, sen<strong>do</strong> as mais antigas<br />

datadas <strong>do</strong> ano 263.<br />

A fixação lusitano-romana é igualmente testemunhada no lugar <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>rinho por uma<br />

casa e uma necrópole, <strong>de</strong> que existem vasos cerâmicos, que se encontram expostos no<br />

Museu Municipal <strong>do</strong> Porto.<br />

Foi o seu Monte <strong>de</strong> Santa Cruz que <strong>de</strong>u nome ao vasto concelho <strong>de</strong> Ribatâmega, nos<br />

primórdios da nacionalida<strong>de</strong>. Diz-se que no seu alto havia um castelo construí<strong>do</strong> pelos<br />

mouros que inspirou muitas lendas contadas sobre esse lugar. O arqueólogo José <strong>de</strong><br />

Pinho afirma ter ali existi<strong>do</strong> um castro lusitano, haven<strong>do</strong> vestígios que o comprovam.<br />

Nas Inquirições Afonsinas <strong>de</strong> 1258, há alusão ao pagamento <strong>de</strong> foro ao Castelo <strong>de</strong><br />

Santa Cruz.<br />

Testemunho da presença muçulmana, encontra-se também no chama<strong>do</strong> Pene<strong>do</strong> da<br />

Moura on<strong>de</strong> sobressaem três cavida<strong>de</strong>s ligadas por pequenos regos que se pensa ter<br />

si<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> como lagar <strong>de</strong> azeite, à semelhança <strong>de</strong> <strong>do</strong>is semelhantes existentes na<br />

estação arqueológica <strong>do</strong> Freixo e em <strong>Vila</strong>r <strong>do</strong> Torno e Alentém, concelhos <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong><br />

Canaveses e Lousada, respectivamente.<br />

<strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> fora em tempos uma Honra, ou seja, terra <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio absoluto <strong>de</strong> um nobre<br />

e fora <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> Rei, título que ostentou até à Revolução Liberal. Diversos<br />

<strong>do</strong>cumentos o certificam, como é o caso <strong>de</strong> uma carta <strong>de</strong> D. Afonso IV, em 1342; <strong>do</strong><br />

foral concedi<strong>do</strong> por D. Manuel, a 1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1513; no Tombo <strong>de</strong> Santa Cruz <strong>de</strong><br />

Ribatâmega, manda<strong>do</strong> efectuar por Filipe I, em 1596; nas Memórias Paroquiais <strong>de</strong> <strong>Vila</strong><br />

<strong>Caiz</strong>, em 1758, entre outros. Nas «Memórias ressuscitadas <strong>de</strong> Entre Douro e Minho»,<br />

<strong>de</strong> 1726, a Honra <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> aparece como pertencente à Correição <strong>de</strong> Guimarães.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Sabe-se que foi pertença <strong>do</strong>s Senhores <strong>de</strong> Unhão, terras <strong>de</strong> Felgueiras, conheci<strong>do</strong>s por<br />

Sousas ou Sousãos. Foram muitos os nobres que encabeçaram esta Honra até à sua<br />

transição para a Coroa, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1790, que veio extinguir as<br />

Honras.<br />

Havia ainda, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> território hoje pertencente a <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>, um reguengo em<br />

<strong>Vila</strong>rinho, o qual pagava, como já atrás referenciamos, foro ao castelo <strong>de</strong> Santa Cruz.<br />

Passinhos, outrora freguesia e presentemente um lugar <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>, era proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> herda<strong>do</strong>res, como o comprova as Inquirições <strong>de</strong> 1258 e teria pertenci<strong>do</strong> ao<br />

Mosteiro <strong>de</strong> Guimarães <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século X.<br />

Até 1835, <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> aparece referencia<strong>do</strong> como Freguesia, Honra e <strong>Vila</strong>. Fora também<br />

concelho, como o confirma a Casa da Câmara e o pelourinho <strong>de</strong>sapareci<strong>do</strong> há cerca <strong>de</strong><br />

um século. Em 1726, tinha juiz <strong>do</strong> cível, meirinho, capitão-mor e almotacé. Em 1835,<br />

foi extinto e incorpora<strong>do</strong> no <strong>de</strong> Santa Cruz <strong>de</strong> Ribatâmega. Passa<strong>do</strong>s vinte anos, passa<br />

para o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Amarante.<br />

Tal como Amarante, não passou impune à passagem das tropas napoleónicas.<br />

Além <strong>do</strong> património já referencia<strong>do</strong>, esta terra tem um consi<strong>de</strong>rável património<br />

religioso construí<strong>do</strong>, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se: a Igreja Paroquial; a Igreja <strong>de</strong> Passinhos; a Capela<br />

<strong>de</strong> Nossa Senhora da Graça; a Capela da Casa <strong>de</strong> Além; a Capela da Casa da Pena; as<br />

Alminhas da Pena, <strong>do</strong> Cruzeiro, <strong>de</strong> Al<strong>de</strong>ia Nova, <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>rinho, <strong>do</strong> Carvalhal e <strong>do</strong><br />

Campelo; o Nicho da Casa <strong>de</strong> Coura; o Cruzeiro da Laje e o <strong>do</strong> Cruzeiro.<br />

Pensa-se que a fundação da Igreja Paroquial seja anterior à nacionalida<strong>de</strong> portuguesa,<br />

a avaliar pelas Inquirições <strong>de</strong> 1258, on<strong>de</strong> é mencionada. A actual igreja foi construída<br />

entre 1774 e 1780 sobre o corpo <strong>de</strong>ssa antiga capela. A torre sineira data <strong>de</strong> 1885. No<br />

geral, a igreja caracteriza-se por um estilo simples e linear, enquadrada no estilo<br />

“chão”. O seu interior exibe um conjunto coerente <strong>de</strong> elementos – altares, coro,<br />

púlpitos, arco <strong>do</strong> cruzeiro, tectos, <strong>de</strong>coração geral – que remetem claramente para a<br />

dinâmica <strong>do</strong> estilo barroco.<br />

A igreja <strong>de</strong> Passinhos, situada no lugar <strong>do</strong> mesmo nome, é <strong>de</strong> pequenas dimensões.<br />

Também as Inquirições <strong>de</strong> 1258 fazem-lhe alusão.<br />

A Capela <strong>de</strong> Nossa Senhora da Graça, testemunho <strong>do</strong> património construí<strong>do</strong> nesta<br />

freguesia, localiza-se numa zona <strong>de</strong> Património Natural – o Monte da Senhora da<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Graça e a margem direita <strong>do</strong> Tâmega. Per<strong>de</strong>-se no tempo a sua fundação, sen<strong>do</strong><br />

reconstruída em 1864, época em que já se encontrava em ruínas.<br />

No que refere à arquitectura civil, são <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar nesta terra as seguintes casas<br />

senhoriais: a Casa <strong>de</strong> Cimo <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>, já referida no foral-novo <strong>de</strong> 1513, on<strong>de</strong>, segun<strong>do</strong> a<br />

tradição oral, funcionara o tribunal; a Casa <strong>do</strong>s Matos, datada <strong>de</strong> 1778; a Casa da Pena<br />

construída no século XIX por um emigrante regressa<strong>do</strong> <strong>do</strong> Brasil; a Casa das Cortinas; a<br />

Casa da Ameta<strong>de</strong> e o Solar <strong>de</strong> Passinhos.<br />

Fregim<br />

A quatro quilómetros <strong>de</strong> Amarante, Fregim localiza-se na zona central <strong>do</strong> Concelho,<br />

zona <strong>de</strong> paisagens magníficas, circundada pelas freguesias <strong>de</strong> Freixo <strong>de</strong> Baixo,<br />

Mancelos, Real, Loure<strong>do</strong>, Cepelos, São Gonçalo e, num pequeno ponto, Telões.<br />

Actualmente, integra o concelho <strong>de</strong> Amarante, mas pertenceu, até 1855, ao <strong>de</strong> Santa<br />

Cruz <strong>de</strong> Ribatâmega, Comarca <strong>de</strong> Guimarães. É integrada nesse concelho e aparece já<br />

referenciada nas Inquirições Afonsinas <strong>de</strong> 1220, época em que ostentava o título<br />

nobre <strong>de</strong> Santa Maria, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à aparição <strong>de</strong> uma imagem da Senhora, encontrada no<br />

sítio da actual igreja.<br />

Até ao século XVI, esteve integrada na Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> Hospital, altura em que passa para a<br />

circunscrição da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Malta. Ainda hoje é visível a Cruz da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Malta em<br />

diversos marcos <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação da Freguesia. O próprio Centro Cultural e Recreativo<br />

<strong>de</strong> Fregim o memoria com o seu nome – “Os Malteses”.<br />

À semelhança <strong>de</strong> Amarante, Fregim não passou ilesa aos sobressaltos provoca<strong>do</strong>s<br />

pelas Invasões Napoleónicas, nos inícios <strong>do</strong> século XIX.<br />

No que se refere ao património construí<strong>do</strong>, esta freguesia conta a nível religioso com<br />

quatros capelas <strong>de</strong>votas a São Pedro, São Sebastião, Senhora da Ajuda e São Miguel e<br />

com a Igreja Paroquial <strong>de</strong>dicada a Santa Maria, Senhora da Assunção. A sua fundação<br />

remonta ao séc. XII / XIII, uma vez que, segun<strong>do</strong> as inquirições <strong>de</strong> D. Afonso II, já tinha<br />

capelão em 1220. Em 1918/19, construiu-se a sua torre sineira. Em 1941, foi<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

substancialmente <strong>de</strong>moli<strong>do</strong> o que restava <strong>do</strong> antigo edifício e iniciadas obras <strong>de</strong><br />

remo<strong>de</strong>lação, concluídas em 1946.<br />

A narrar a sua gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> outrora, ficaram várias habitações senhoriais, entre as<br />

quais se <strong>de</strong>stacam a Casa da Capela, a Quinta da Lage, a Quinta da Mó, a Casa da Obra,<br />

a casa Cidreira e a Casa <strong>de</strong> Pousada.<br />

Devi<strong>do</strong> à sua proximida<strong>de</strong> ao centro da cida<strong>de</strong>, as paisagens rurais vão dan<strong>do</strong> lugar a<br />

áreas cada vez mais urbanizadas, <strong>de</strong>riva<strong>do</strong> da expansão <strong>do</strong> centro urbano. Fregim<br />

ocupa uma área <strong>de</strong> 900 ha. Esta localida<strong>de</strong> é servida pela EN 312 e várias estradas<br />

municipais, estan<strong>do</strong> a circulação ro<strong>do</strong>viária assegurada por uma carreira <strong>de</strong> transporte<br />

público, uma estação <strong>de</strong> caminho <strong>de</strong> ferro e <strong>do</strong>is apea<strong>de</strong>iros (fig. 6).<br />

Loure<strong>do</strong><br />

Figura 6. Localização <strong>de</strong> Fregim no concelho <strong>de</strong> Amarante<br />

Típica al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>, a sete quilómetros da se<strong>de</strong> <strong>do</strong> concelho, Loure<strong>do</strong> está situada<br />

na margem direita <strong>do</strong> rio Tâmega e ocupa uma área <strong>de</strong> 323ha. É uma freguesia<br />

essencialmente rural - o ver<strong>de</strong> é a cor <strong>do</strong>minante. Ligam Loure<strong>do</strong> a Amarante, vários<br />

autocarros diários e é servida pela EN 312 (fig. 7).<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Figura 7. Localização <strong>de</strong> Loure<strong>do</strong> no concelho <strong>de</strong> Amarante<br />

Delimitada por Fregim, Real, <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>, Banho e Carvalhosa, freguesias pertencentes ao<br />

concelho <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> Canaveses, São João Baptista <strong>de</strong> Loure<strong>do</strong> é uma pequena<br />

freguesia cujo topónimo está relaciona<strong>do</strong> com as características fitológicas existentes<br />

no espaço da freguesia, uma vez que Loure<strong>do</strong> significa lugar planta<strong>do</strong> <strong>de</strong> loureiros-<br />

loureiral.<br />

São João Baptista <strong>de</strong> Loure<strong>do</strong> foi <strong>de</strong>s<strong>de</strong> ce<strong>do</strong> uma freguesia importante no contexto<br />

nacional. Prova-o o Foral que D. Afonso II lhe conce<strong>de</strong>u em Setembro <strong>de</strong> 1213, quan<strong>do</strong><br />

ainda se <strong>de</strong>nominava por Loure<strong>do</strong> <strong>de</strong> Terras <strong>de</strong> Gouveia. Designava-se assim por<br />

pertencer à terra e julga<strong>do</strong> Medieval <strong>de</strong> Gouveia, concelho extinto no século XIX.<br />

Aparece referenciada nas Inquirições <strong>de</strong> 1220 e 1258. Beneficiou <strong>do</strong> Foral manuelino a<br />

Gouveia, em 1513. Posteriormente, pertenceu ao antigo Concelho <strong>de</strong> Santa Cruz <strong>de</strong><br />

Ribatâmega, que teve como se<strong>de</strong> <strong>Vila</strong> Meã e, a certa altura, <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>.<br />

Atesta ainda a sua antiguida<strong>de</strong>, e segun<strong>do</strong> a lenda, os vestígios <strong>de</strong> um antigo Castelo<br />

ou Fortaleza no alto da freguesia, receben<strong>do</strong> o templo aí ergui<strong>do</strong> o nome <strong>de</strong> capela <strong>de</strong><br />

Santa Cruz, em honra <strong>de</strong> Santa Cruz <strong>de</strong> Ribatâmega.<br />

Entre o património construí<strong>do</strong> nesta freguesia contam-se: a Casa <strong>de</strong> Souto Vedro, a<br />

Igreja Velha <strong>de</strong> Loure<strong>do</strong> e a Igreja Nova.<br />

A Casa <strong>do</strong> Souto Vedro, proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> D. Maria José <strong>de</strong> Souto Vedro, sobrinha <strong>de</strong><br />

Teixeira <strong>de</strong> Pascoaes, é um solar rural <strong>do</strong> século XVIII, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em torno <strong>de</strong> um<br />

pátio mura<strong>do</strong>, com uma torre quadrada integrada na construção e uns belos<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

alpendres. No interior, os tectos são em ma<strong>de</strong>ira, em forma convexa. O seu espólio é<br />

riquíssimo, constituí<strong>do</strong> por peças <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor histórico e artístico.<br />

A Igreja Nova <strong>de</strong> Loure<strong>do</strong>, fundada em 1977, é <strong>de</strong> estilo mo<strong>de</strong>rno e <strong>de</strong>dicada a São<br />

João Baptista.<br />

Custeada por um benemérito, a Igreja Velha <strong>de</strong> Loure<strong>do</strong>, <strong>de</strong> estilo “chão” , foi<br />

construída em 1872. É provável que lhe tenha antecedi<strong>do</strong> um templo mais antigo, <strong>do</strong><br />

qual subsiste o velho campanário, cren<strong>do</strong>-se que a actual sacristia corresponda à<br />

antiga capela-mor. Existem também vestígios <strong>do</strong> que se julga ter si<strong>do</strong> a antiga<br />

residência paroquial.<br />

Caracterização <strong>de</strong>mográfica<br />

Evolução e distribuição da população<br />

A população tem realiza<strong>do</strong> um significativo crescimento nos <strong>do</strong>is últimos séculos,<br />

passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1 416 habitantes em 1801 para 61 471 em 2006. No entanto, nas últimas<br />

décadas, a taxa <strong>de</strong> crescimento tem <strong>de</strong>cresci<strong>do</strong>. Entre 1960 e 2006, verificou-se um<br />

aumento <strong>de</strong> somente 27,6%. Tal, justifica-se principalmente pelo eleva<strong>do</strong> surto <strong>de</strong><br />

emigração verifica<strong>do</strong> nas décadas <strong>de</strong> 60 e 70, das freguesias periféricas <strong>do</strong>s centros<br />

urbanos <strong>de</strong> Amarante e <strong>Vila</strong> Meã para países europeus, como, Alemanha, França ou<br />

Suíça (Quadro 1).<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Quadro 1- Evolução da população <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Amarante<br />

Evolução da população <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Amarante (1801 – 2006)<br />

1801 1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2004 2006<br />

1416 15918 32931 37796 47823 54159 56092 59638 61029 61471<br />

Fonte: INE<br />

De acor<strong>do</strong> com os Censos <strong>de</strong> 2001, a maior parte da população resi<strong>de</strong>nte concentra-se<br />

nas freguesias pertencentes à margem direita, sobressain<strong>do</strong> a freguesia <strong>de</strong> S. Gonçalo<br />

que possui mais <strong>de</strong> seis mil habitantes. Observa-se, neste último perío<strong>do</strong> censitário,<br />

um aumento <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes nas freguesias mais urbanizadas e uma diminuição da<br />

população nas freguesias mais rurais, acompanhan<strong>do</strong> as tendências verificadas a nível<br />

nacional (fig. 8).<br />

Figura 8. População resi<strong>de</strong>nte, por freguesia, no concelho <strong>de</strong> Amarante, em 2001<br />

Relativamente à <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional, em primeiro lugar, é importante referir que a<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional média <strong>do</strong> concelho é <strong>de</strong> 197,7 hab/Km2. Em segun<strong>do</strong> lugar,<br />

constata-se que nem sempre as freguesias mais povoadas correspon<strong>de</strong>m às mais<br />

<strong>de</strong>nsificadas. As freguesias <strong>do</strong> Agrupamento Fregim e <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> têm uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

p. 24


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

populacional entre 200 e 500 Hab/Km2 e Loure<strong>do</strong> tem uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional<br />

entre 130 e 200 Hab/Km2 (fig. 9).<br />

Figura 9. Densida<strong>de</strong> populacional, por freguesia, no concelho <strong>de</strong> Amarante, em 2001<br />

Estrutura etária da população<br />

Da análise da população resi<strong>de</strong>nte, segun<strong>do</strong> a faixa etária, verifica-se um Concelho<br />

menos envelheci<strong>do</strong> que a média regional. Segun<strong>do</strong> o INE, Amarante apresenta um<br />

baixo índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> i<strong>do</strong>sos (22,1%) e, em contrapartida, um eleva<strong>do</strong> índice<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> jovens (27,3%), sen<strong>do</strong> este superior aos índices apresenta<strong>do</strong>s pelo<br />

país (23,6%) e pelo Distrito <strong>do</strong> Porto (25,7%).<br />

Ao analisarmos a variação da população resi<strong>de</strong>nte, por grupos etários, entre 1991 e<br />

2001, verificamos que nas freguesias <strong>do</strong> Agrupamento, há um <strong>de</strong>créscimo das faixas<br />

etárias mais jovens e um aumento significativo <strong>do</strong>s escalões etários mais eleva<strong>do</strong>s.<br />

Afiguran<strong>do</strong>-se cada vez mais como “freguesias envelhecidas”, estan<strong>do</strong><br />

ten<strong>de</strong>ncialmente a reduzir a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renovação geracional, salienta-se<br />

Loure<strong>do</strong> que registou uma variação negativa entre 0 e -15% (Quadro 2 e fig. 10).<br />

p. 25


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Quadro 2 – População Resi<strong>de</strong>nte, por freguesia, segun<strong>do</strong> os Gran<strong>de</strong>s Grupos<br />

Concelho/<br />

Freguesias<br />

Amarante 56 092 14<br />

Etários e a sua Evolução entre 1991 e 2001<br />

1991 2001<br />

Total Grupos Etários Total Grupos Etários<br />

HM 0-14 15-24 25-64 65 ou + HM 0-14 15-24 25-64 65<br />

058<br />

10 786 25 382 5 866 59 638 11<br />

900<br />

9 655 30<br />

Fregim 2 124 533 474 929 188 2 507 523 396 1 319 269<br />

Loure<strong>do</strong> 657 188 130 278 61 655 138 116 330 71<br />

<strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> 3 071 793 724 1 340 214 3 398 752 558 1 735 353<br />

Fonte: Censos (1991, 2001) INE<br />

Figura 10. Variação da população, por freguesia, no concelho <strong>de</strong> Amarante<br />

A taxa <strong>de</strong> Crescimento Natural <strong>do</strong> nosso Concelho (5,5%) encontra-se abaixo <strong>do</strong> NUT III<br />

(região <strong>do</strong> Tâmega), com 6.5%, contu<strong>do</strong> superior aos valores apresenta<strong>do</strong>s pela região<br />

Norte (3.6%) e para a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> país (1.4%) que parece ten<strong>de</strong>r para valores nulos. A<br />

taxa <strong>de</strong> Nupcialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 7.4%, na região Amarantina, continua a ser inferior à da região<br />

<strong>do</strong> Tâmega (7.8%), uma vez que se celebram mais casamentos nesta última. Valores<br />

abaixo <strong>de</strong>stes são regista<strong>do</strong>s, como seria <strong>de</strong> esperar, pela região Norte e pelo país.<br />

p. 26<br />

599<br />

ou<br />

+<br />

7<br />

484


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

A taxa <strong>de</strong> Divórcio apresenta um valor na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1.1%, inferior aos apresenta<strong>do</strong>s<br />

pelo Norte (1.4%) e Portugal, mas, mesmo assim, superior ao <strong>do</strong> Tâmega (0.9%).<br />

Os casamentos católicos totalizavam 81.8%, sen<strong>do</strong> que a este nível, o valor é bastante<br />

superior ao da Região Norte que conta com 76.2% e <strong>do</strong> país com 64.8%.,não obstante,<br />

inferior à região <strong>do</strong> Tâmega que apresenta mais 5.8 % <strong>de</strong> casamentos católicos <strong>do</strong> que<br />

o Concelho <strong>de</strong> Amarante.<br />

A taxa <strong>de</strong> fecundida<strong>de</strong>, por seu turno, embora apresente um valor ligeiramente<br />

superior a 50%, permanecen<strong>do</strong> uma vez mais à frente <strong>do</strong> país (46%) e da região Norte<br />

(cerca <strong>de</strong> 46%), é <strong>de</strong> conhecimento que tem ti<strong>do</strong> há uns anos, tendência para diminuir<br />

em consequência <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> factores: entrada cada vez mais tardia <strong>do</strong>s jovens<br />

no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, permanecen<strong>do</strong> mais tempo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong>s familiares, o<br />

que implica casamentos mais tardios e um planeamento familiar mais estrutura<strong>do</strong>,<br />

uma vez que os casais, optam por ter filhos muito mais tar<strong>de</strong>; crescente emancipação<br />

da mulher/ participação no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho e liberalização <strong>do</strong>s comportamentos<br />

sexuais que <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> estar afectos à i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> procriação. Em suma, os jovens casam<br />

cada vez mais tar<strong>de</strong>, têm filhos cada vez mais tar<strong>de</strong> e em ida<strong>de</strong>s mais avançadas,<br />

contribuin<strong>do</strong> para o <strong>de</strong>clínio da nupcialida<strong>de</strong> e fecundida<strong>de</strong> e para a emergência <strong>do</strong><br />

fenómeno <strong>de</strong> “duplo envelhecimento”.<br />

Caracterização sócio-económica<br />

A principal activida<strong>de</strong> económica <strong>do</strong> concelho é a agricultura, presente em todas as<br />

freguesias, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se a produção <strong>de</strong> vinho ver<strong>de</strong>. Outros sectores importantes são<br />

a construção civil, a transformação <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras, o pequeno comércio e a indústria.<br />

O Concelho <strong>de</strong> Amarante tem infra-estruturas ao nível <strong>do</strong> comércio, serviços e algumas<br />

unida<strong>de</strong>s na área <strong>do</strong> turismo (restaurantes, hotéis, entre outras). Na periferia,<br />

encontram-se, essencialmente, indústrias <strong>de</strong> metalomecânica e <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras e, no<br />

perímetro urbano, a construção civil assume especial importância.<br />

A pecuária, a silvicultura, a hotelaria e a metalomecânica, juntamente com os serviços,<br />

completam o teci<strong>do</strong> económico das várias freguesias que compõem o concelho. O<br />

p. 27


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

turismo é um sector com fortes potencialida<strong>de</strong>s, dadas as características ambientais e<br />

patrimoniais <strong>do</strong> concelho.<br />

No passa<strong>do</strong>, o sector secundário foi uma das principais marcas <strong>de</strong> progresso <strong>do</strong><br />

concelho. No entanto, tal como noutras regiões <strong>do</strong> país, nos últimos anos, assistiu-se<br />

ao encerramento <strong>de</strong> importantes fábricas <strong>de</strong> mobiliário e metalomecânica que<br />

afectaram a economia local.<br />

O Baixo Tâmega encontra-se marca<strong>do</strong> pelo envelhecimento da população resi<strong>de</strong>nte.<br />

Este envelhecimento resulta não só <strong>do</strong> aumento da esperança <strong>de</strong> vida, mas também<br />

da dificulda<strong>de</strong> na renovação geracional e, principalmente, da enorme dificulda<strong>de</strong> na<br />

fixação da população jovem.<br />

Em termos económicos, apesar <strong>de</strong> uma secundarização e terciarização bastante<br />

acentuada <strong>do</strong> emprego, o sector primário, com particular <strong>de</strong>staque para as florestas e<br />

viticultura, continua a ter importância no Baixo Tâmega. O teci<strong>do</strong> económico primário<br />

é débil, envelheci<strong>do</strong> e pouco qualifica<strong>do</strong>, resultan<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong> um muito baixo<br />

nível <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo.<br />

Relativamente à evolução da população activa na última década, esta tem-se manti<strong>do</strong><br />

praticamente constante, apresentan<strong>do</strong>, em 2001, um valor médio <strong>de</strong> 75264<br />

habitantes, representan<strong>do</strong> 42% da população total resi<strong>de</strong>nte. A população activa<br />

empregada encontra-se distribuída <strong>de</strong> forma algo heterogénea pelos diferentes<br />

sectores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> (Fig. 11). O sector primário tem vin<strong>do</strong> a sofrer uma queda<br />

bastante acentuada nas últimas décadas, ten<strong>do</strong> <strong>de</strong>sci<strong>do</strong> <strong>de</strong> 20% em 1991 para 7% em<br />

2001. Esta perda percentual reverteu a favor <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is restantes sectores – secundário<br />

e terciário -registan<strong>do</strong>-se um aumento <strong>de</strong> 4%, no primeiro, e 9%, no segun<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong>,<br />

actualmente, o sector secundário a activida<strong>de</strong> económica com mais importância no<br />

Baixo Tâmega.<br />

p. 28


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Figura 11. População empregada no Baixo Tâmega por sector <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> (1991 e 2001)<br />

A taxa <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> da população <strong>do</strong> Baixo Tâmega, em 2001, é inferior à <strong>do</strong> contexto<br />

da NUTS III <strong>do</strong> Tâmega em que está inserida. Esta diferença é substancialmente maior<br />

quan<strong>do</strong> se compara o mesmo valor com o apresenta<strong>do</strong> pela Região Norte (39,8% para<br />

o Baixo Tâmega contra 48,1% para a Região Norte e 46,0% para a NUTS III Tâmega).<br />

O <strong>de</strong>semprego não assume valores muito diferentes <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s para o resto <strong>do</strong> país.<br />

No entanto, no Baixo Tâmega (7,0%), é ligeiramente superior ao verifica<strong>do</strong> na Região<br />

Norte (6,7%).<br />

Salienta-se, contu<strong>do</strong>, que na última década, no território em estu<strong>do</strong>, o <strong>de</strong>semprego<br />

aumentou 1,5%.<br />

Os indivíduos à procura <strong>do</strong> primeiro emprego têm pouquíssima expressão na região,<br />

representan<strong>do</strong> apenas 0,8% <strong>do</strong> total da população resi<strong>de</strong>nte. O acentua<strong>do</strong><br />

envelhecimento da população e a consequente não existência <strong>de</strong> muitos jovens a<br />

iniciar a activida<strong>de</strong> laboral, justificam em gran<strong>de</strong> parte este valor. No grupo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s à procura <strong>de</strong> novo emprego, os valores regista<strong>do</strong>s revelam uma<br />

realida<strong>de</strong> semelhante, haven<strong>do</strong> apenas 1,9% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes nessa situação <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprego. O que à partida po<strong>de</strong>ria revelar-se como factor positivo, não o é, uma vez<br />

que a população resi<strong>de</strong>nte sem activida<strong>de</strong> económica é da or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 60% na AMBT, o<br />

que revela uma gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> da região em termos <strong>de</strong> estrutura laboral.<br />

Segun<strong>do</strong> o IEFP, o <strong>de</strong>semprego regista<strong>do</strong> no início <strong>do</strong> ano <strong>de</strong>monstra que a população<br />

<strong>de</strong>sempregada na AMBT é constituída principalmente por mulheres (73%),<br />

evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong>-se a faixa da população com ida<strong>de</strong> compreendida entre os 35 e os 54<br />

anos (44%). Por outro la<strong>do</strong>, e segun<strong>do</strong> o INE (2006), cerca <strong>de</strong> 80% <strong>do</strong>s <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s<br />

p. 29


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

tem habilitações escolares ao nível <strong>do</strong> ensino básico e cerca <strong>de</strong> 3% ao nível <strong>do</strong> ensino<br />

superior.<br />

Em síntese, estamos perante um território bastante envelheci<strong>do</strong>, genericamente a<br />

per<strong>de</strong>r população, com empregos em sectores <strong>de</strong> baixa competitivida<strong>de</strong>.<br />

Agricultura e pecuária<br />

Nos concelhos da AMBT, permanecem fortes traços <strong>de</strong> ruralida<strong>de</strong> e um conjunto <strong>de</strong><br />

produtos agrícolas, pecuários ou transforma<strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s a uma imagem <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>. A agricultura e a pecuária são activida<strong>de</strong>s que se encontram globalmente<br />

em regressão na área da AMBT com um acentua<strong>do</strong> envelhecimento <strong>do</strong>s seus activos.<br />

As razões são conhecidas e pren<strong>de</strong>m-se principalmente com o reduzi<strong>do</strong> rendimento<br />

que estas activida<strong>de</strong>s têm proporciona<strong>do</strong> aos agricultores, associa<strong>do</strong> ao<br />

envelhecimento da população.<br />

Há, contu<strong>do</strong>, fileiras com tendência <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização, on<strong>de</strong> os<br />

agentes nela envolvi<strong>do</strong>s têm realiza<strong>do</strong> um esforço significativo <strong>de</strong> reconversão das<br />

suas estruturas produtivas e <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> comercialização mais<br />

a<strong>de</strong>quadas, apostan<strong>do</strong> na qualida<strong>de</strong> e na diferenciação <strong>do</strong>s produtos que são<br />

coloca<strong>do</strong>s nos merca<strong>do</strong>s. O exemplo mais significativo, quer em termos <strong>de</strong> produtores<br />

envolvi<strong>do</strong>s, quer <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> produção, quer <strong>de</strong> impacto económico visível na região,<br />

é o da produção vitivinícola (vinho ver<strong>de</strong>).<br />

Existem ainda outros sectores que, integra<strong>do</strong>s em estratégias <strong>de</strong> qualificação e<br />

tipificação, po<strong>de</strong>m, ainda que em escala reduzida, contribuir para atenuar a<br />

<strong>de</strong>gradação crescente da estrutura produtiva agrícola, crian<strong>do</strong> alternativas com<br />

potencial competitivo.<br />

A estrutura produtiva agrícola da AMBT era constituída, segun<strong>do</strong> o RGA <strong>de</strong> 1999, por<br />

9.742 explorações e por 28.819 ha <strong>de</strong> SAU. Além da área agrícola, a superfície das<br />

explorações locais incluía 26.880 ha <strong>de</strong> matas e florestas, 1.877 ha <strong>de</strong> SANU e 3.138 ha<br />

<strong>de</strong> outras superfícies. Da superfície total das explorações agrícolas existentes na AMBT,<br />

cerca <strong>de</strong> 48% estava afecta à SAU e 44% à superfície florestal (Fig. 12) que integrava<br />

p. 30


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

unida<strong>de</strong>s produtivas que eram dirigidas e exploradas na sua gran<strong>de</strong> maioria por<br />

pequenos produtores e suas famílias.<br />

Figura 12.Distribuição da superfície das explorações pela SAU, SF e SANU na AMBT, em 1999<br />

As explorações/empresas – empresários individuais e socieda<strong>de</strong>s - representavam uma<br />

parte bastante reduzida <strong>do</strong> universo produtivo local.<br />

A estrutura fundiária era <strong>do</strong>minada por explorações <strong>de</strong> pequena dimensão. Em 1999, a<br />

área média <strong>de</strong> SAU das explorações agrárias não ultrapassava 3,0 ha, valor que era<br />

bastante inferior à média nacional <strong>de</strong> 9,3 ha. O pre<strong>do</strong>mínio níti<strong>do</strong> das explorações <strong>de</strong><br />

muito pequena dimensão não obsta a que não exista na região um conjunto <strong>de</strong><br />

empresas <strong>de</strong> razoável dimensão física que, no entanto, não altera o carácter<br />

minifundiário da paisagem <strong>de</strong>stes concelhos.<br />

A SAU <strong>do</strong>s concelhos que integram a AMBT era utilizada, em 1999, no cultivo <strong>de</strong><br />

culturas temporárias, culturas permanentes e <strong>de</strong> pastagens permanentes, com<br />

pre<strong>do</strong>mínio da primeira utilização <strong>do</strong> solo. A área <strong>de</strong>stinada às culturas temporárias,<br />

ao pousio e às horas familiares (terra arável limpa) correspondia a cerca <strong>de</strong> 40% da<br />

SAU, enquanto que a área <strong>de</strong>stinada às culturas permanentes e às pastagens<br />

permanentes não ultrapassava, em cada caso, cerca <strong>de</strong> 30% da SAU.<br />

p. 31


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Figura 13.Culturas e pastagens permanentes<br />

A reconversão da vinha e a produção <strong>de</strong> vinho ver<strong>de</strong> por produtores engarrafa<strong>do</strong>res<br />

foi seguramente uma das gran<strong>de</strong>s mudanças operadas na agricultura nos concelhos<br />

que estamos a analisar. Um indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong>sta evolução é representa<strong>do</strong> pelo número<br />

significativo <strong>de</strong> produtores engarrafa<strong>do</strong>res em activida<strong>de</strong> nestes concelhos.<br />

Os olivais estão presentes <strong>de</strong> uma forma muito menos marcante na paisagem local,<br />

ocupan<strong>do</strong>, em 1999, cerca <strong>de</strong> 7% da SAU. A produção <strong>de</strong> azeite nesta região, teve uma<br />

gran<strong>de</strong> importância no passa<strong>do</strong>, haven<strong>do</strong> então inúmeros lagares dispersos. A<br />

produção era realizada a partir <strong>de</strong> oliveiras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte dispersas nas bordaduras<br />

das parcelas. Presentemente, esta cultura está em franco <strong>de</strong>clínio. Para este<br />

<strong>de</strong>créscimo, contribui a elevada aci<strong>de</strong>z <strong>do</strong> azeite produzi<strong>do</strong>. Os lagares em<br />

funcionamento são, hoje em dia, muito poucos.<br />

p. 32


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Do trabalho <strong>de</strong> campo realiza<strong>do</strong>, ressalta um conjunto <strong>de</strong> cinco fileiras “agro-<br />

industriais” potenciais: 1) vinho ver<strong>de</strong> e <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s; 2) panificação; 3) mel, compotas,<br />

licores e ervas aromáticas e medicinais; 4) fumeiro e 5) queijo. Com excepção da fileira<br />

<strong>do</strong> Vinho Ver<strong>de</strong>, po<strong>de</strong> afirmar-se que a activida<strong>de</strong> agro-industrial associada à<br />

transformação <strong>do</strong>s produtos tradicionais na área <strong>de</strong> influência da AMBT tem uma<br />

expressão muito reduzida.<br />

Vinho Ver<strong>de</strong> e <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s<br />

A reconversão da vinha e a produção <strong>de</strong> vinho ver<strong>de</strong> por produtores engarrafa<strong>do</strong>res<br />

foi seguramente uma das gran<strong>de</strong>s mudanças operadas na agricultura nos concelhos<br />

que estamos a analisar. Um indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong>sta evolução é o eleva<strong>do</strong> número <strong>de</strong><br />

produtores engarrafa<strong>do</strong>res em activida<strong>de</strong> nestes concelhos. A produção tradicional <strong>de</strong><br />

vinho ver<strong>de</strong> (tinto, vendi<strong>do</strong> a granel) foi substituída parcialmente por produtos mais<br />

elabora<strong>do</strong>s e mais adapta<strong>do</strong>s à realida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s.<br />

Panificação<br />

A fileira “agro-industrial” relacionada com a padaria e <strong>do</strong>çaria regional po<strong>de</strong> dizer-se<br />

que se situa a meio caminho entre a fileira <strong>do</strong> vinho e as restantes, no que respeita ao<br />

seu <strong>de</strong>senvolvimento e importância económica local. O fabrico <strong>de</strong> pão é uma<br />

activida<strong>de</strong> tradicional em toda a sub-região <strong>do</strong> Baixo Tâmega, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar<br />

produtos como o “Pão <strong>de</strong> Padronelo”.<br />

Artesanato<br />

Actualmente, no concelho <strong>de</strong> Amarante, os produtos artesanais com maior visibilida<strong>de</strong><br />

são a olaria <strong>de</strong> barro negro em Gondar e os borda<strong>do</strong>s das Terras <strong>de</strong> Sousa. A cestaria<br />

<strong>de</strong> São Simão (freguesia <strong>de</strong> Gouveia), arte tradicional associada ao trabalho agrícola,<br />

p. 33


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

ainda mantém alguma representativida<strong>de</strong>, bem como as mantas <strong>de</strong> lã, associadas à<br />

activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pastorícia.<br />

Gastronomia<br />

Ainda que com diferenças entre concelhos, o Baixo Tâmega é um território rico em<br />

<strong>do</strong>çaria regional. A <strong>do</strong>çaria inventariada é muita e diversa, <strong>de</strong>signadamente, lérias,<br />

papos <strong>de</strong> anjo, foguetes, brisas <strong>do</strong> Tâmega, bolos <strong>de</strong> S. Gonçalo, ovos-moles, cavacas<br />

re<strong>do</strong>ndas, rosquilhos, pão-<strong>de</strong>-ló, pão podre - <strong>do</strong>ce tradicional da Páscoa -, <strong>do</strong>ces e<br />

cavacas <strong>do</strong> Freixo.<br />

2. Estrutura organizacional da escola - Organigrama<br />

Em anexo<br />

3. O Agrupamento – caracterização <strong>de</strong>mográfica e organizacional<br />

Caracterização <strong>do</strong>s Alunos e suas Famílias<br />

No presente Ano Lectivo, 2008/2009, o Agrupamento é frequenta<strong>do</strong> por um total <strong>de</strong><br />

887 alunos.<br />

p. 34


Ida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Quadro 3: Ida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos em cada nível <strong>de</strong> ensino<br />

Ciclo <strong>de</strong><br />

ensino<br />

Ida<strong>de</strong> das crianças em cada grupo<br />

Ida<strong>de</strong><br />

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17<br />

Média<br />

Pré-escolar 47 57 79 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4,21 187<br />

1º CEB 0 0 0 76 70 84 78 10 6 0 0 0 0 0 0 7,67 324<br />

2ºCEB 0 0 0 0 0 0 0 59 78 16 8 1 0 0 0 10,85 162<br />

3ºCEB 0 0 0 0 0 0 0 0 10 48 58 47 18 32 1 13,54 214<br />

Nº<br />

Total<br />

TOTAL 887<br />

A ida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos que estudam no Agrupamento está compreendida entre 3 e os 17<br />

anos. Como se po<strong>de</strong> verificar, a média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s no Ensino Pré-<strong>Escola</strong>r é <strong>de</strong> 4,21,<br />

sen<strong>do</strong> a <strong>do</strong> 1º Ciclo <strong>de</strong> 7, 67, a <strong>do</strong> 2º Ciclo <strong>de</strong> 10, 85 e <strong>do</strong> 3º Ciclo <strong>de</strong> 13, 54. A ida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />

nossos alunos, foi calculada ten<strong>do</strong> como referência o dia 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2008.<br />

Sexo<br />

Quadro 4: Distribuição <strong>do</strong>s alunos em função <strong>do</strong> sexo<br />

Ciclo <strong>de</strong> ensino<br />

SEXO<br />

Masculino Feminino<br />

Nº % Nº %<br />

Nº Total<br />

Pré-escolar 95 50,80 92 49,20 187<br />

1º CEB 142 43,83 182 56,17 324<br />

2º CEB 84 51,85 78 48,15 162<br />

3ºCEB 98 45,79 116 54,21 214<br />

TOTAL 419 47,24 468 52,76 887<br />

No que concerne ao sexo <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> Agrupamento, 47,24% <strong>do</strong>s alunos são <strong>do</strong> sexo<br />

masculino e 52,76% <strong>do</strong> sexo feminino. À excepção <strong>do</strong> 2º Ciclo, em to<strong>do</strong>s os níveis <strong>de</strong><br />

ensino, o número <strong>de</strong> aluno <strong>do</strong> sexo feminino é sempre superior ao número <strong>de</strong> alunos<br />

<strong>do</strong> sexo masculino.<br />

p. 35


Ciclo <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Dimensão <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> familiar<br />

Ciclo<br />

<strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Préescolar<br />

Quadro 5: Distribuição das famílias em função da dimensão <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> familiar<br />

AGREGADO FAMILIAR<br />

2 3 4 5 6 7 8 9 Nº<br />

TOTAL<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

2 1,27 47 29,94 78 49,68 21 13,38 7 4,46 2 1,27 0 0,00 0 0,00 157<br />

1º CEB 3 0,93 73 22,67 185 57,45 48 14,91 8 2,48 4 1,24 0 0,00 1 0,31 322<br />

2º CEB 1 0,62 32 19,88 80 49,69 24 14,91 16 9,94 5 3,11 2 1,24 1 0,62 161<br />

3ºCEB 5 2,36 42 19,81 121 57,08 28 13,21 12 5,66 3 1,42 1 0,47 0 0,00 212<br />

As famílias <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> nosso Agrupamento são <strong>de</strong> tipo nuclear (progenitores e<br />

filhos), bem como agrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tipo alarga<strong>do</strong> (progenitores, filhos e avós) ou<br />

monoparentais (mãe/pai e filhos), esta última situação por morte <strong>do</strong> pai/mãe ou por<br />

divórcio. Após a análise <strong>do</strong> quadro, verificamos que a família tipo nuclear (pais e<br />

um/<strong>do</strong>is filhos) é aquela que maior expressão assume no enquadramento da das<br />

outras famílias. No entanto, salienta-se também um número consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> um<br />

agrega<strong>do</strong> familiar com cinco elementos.<br />

Ida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s pais<br />

Quadro 6: Distribuição das ida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Pais<br />

IDADE (ANOS) - PAI<br />

20-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 51-55 55+<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Pré-escolar 4 2,31 28 16,18 74 42,77 42 24,28 19 10,98 5 2,89 1 0,58 0 0,00 173<br />

1º CEB 0 0,00 21 6,46 100 30,77 105 32,31 75 23,08 16 4,92 7 2,15 1 0,31 325<br />

2º CEB 0 0,00 0 0,00 32 19,28 46 27,71 65 39,16 14 8,43 8 4,82 1 0,60 166<br />

p. 36<br />

Nº<br />

TOTAL<br />

3ºCEB 0 0,00 0 0,00 22 10,38 35 16,51 109 51,42 23 10,85 21 9,91 2 0,94 212


Ciclo <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Quadro 7: Distribuição das ida<strong>de</strong>s das mães<br />

IDADE (ANOS) - MÃE<br />

20-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 51-55 55+ Nº<br />

TOTAL<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Pré-escolar 16 9,64 35 21,08 68 40,96 33 19,88 13 7,83 1 0,60 0 0,00 0 0,00 166<br />

1º CEB 4 1,24 47 14,60 123 38,20 88 27,33 51 15,84 7 2,17 2 0,62 0 0,00 322<br />

2º CEB 0 0,00 9 5,59 48 29,81 50 31,06 41 25,47 7 4,35 6 3,73 0 0,00 161<br />

3ºCEB 0 0,00 9 4,25 37 17,45 64 30,19 71 33,49 24 11,32 6 2,83 0 0,00 212<br />

As ida<strong>de</strong>s, quer <strong>do</strong>s pais, quer das mães, ten<strong>de</strong> em aumentar na medida em que<br />

avançamos também no nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s filhos, não sen<strong>do</strong> nada <strong>de</strong> invulgar,<br />

no entanto, as ida<strong>de</strong>s mais convergidas situam-se entre os 31 e os 45 anos.<br />

Nível <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>rida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Pai e da Mãe<br />

Ciclo <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Quadro 8: Distribuição <strong>do</strong>s pais em função <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong><br />

Analfabeto 1ºCEB 2ºCEB 3ºCEB Secundário Bacharelato Licenciatura Nº<br />

TOTAL<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Pré-escolar 1 0,58 58 33,53 68 39,31 30 17,34 10 5,78 1 0,58 5 2,89 173<br />

1º CEB 1 0,31 142 43,69 123 37,85 34 10,46 13 4,00 1 0,31 11 3,38 325<br />

2º CEB 1 0,60 107 64,46 46 27,71 6 3,61 5 3,01 0 0,00 1 0,60 166<br />

3ºCEB 2 0,94 137 64,62 54 25,47 15 7,08 2 0,94 1 0,47 1 0,47 212<br />

Ciclo <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Quadro 9: Distribuição das mães em função <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong><br />

Analfabeto 1º CEB 2º CEB 3º CEB Secundário Bacharelato Licenciatura Nº<br />

TOTAL<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Pré-escolar 2 1,20 45 27,11 57 34,34 31 18,67 14 8,43 3 1,81 14 8,43 166<br />

1º CEB 3 0,93 116 36,02 118 36,65 50 15,53 4 1,24 4 1,24 12 3,73 322<br />

2º CEB 1 0,62 94 58,39 46 28,57 8 4,97 8 4,97 0 0,00 4 2,48 161<br />

3ºCEB 1 0,47 135 63,68 56 26,42 12 5,66 5 2,36 2 0,94 1 0,47 212<br />

p. 37


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

O nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s pais foi apura<strong>do</strong> ten<strong>do</strong> por base as sete categorias que<br />

passamos a referenciar: Analfabeto, 1º Ciclo, 2º Ciclo, 3º Ciclo, Secundário,<br />

Bacharelato (Ensino Politécnico) e Licenciatura (Ensino Superior). Como se po<strong>de</strong><br />

constatar, através <strong>do</strong>s quadros 8 e 9, a maior parte da escolarida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s progenitores<br />

<strong>do</strong>s nossos alunos encontra-se ao nível <strong>do</strong> 1º e 2º Ciclo, atingin<strong>do</strong> mesmo as gran<strong>de</strong>s<br />

maiorias.<br />

Situação Profissional <strong>do</strong> Pai e da Mãe<br />

Quadro 10: Distribuição <strong>do</strong>s pais em função da situação profissional<br />

Ciclo <strong>de</strong> Ensino<br />

SITUAÇÃO PROFISSIONAL - PAI<br />

Emprega<strong>do</strong> Desemprega<strong>do</strong> Reforma<strong>do</strong><br />

Trab. conta<br />

própria Nº Total<br />

Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Pré-escolar 160 92,49 0 0,00 2 1,16 11 6,36 173<br />

1º CEB 296 91,08 8 2,46 2 0,62 19 5,85 325<br />

2º CEB 150 90,36 5 3,01 1 0,60 10 6,02 166<br />

3ºCEB 193 91,04 2 0,94 2 0,94 15 7,08 212<br />

Ciclo <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Quadro 11: Distribuição das mães em função da situação profissional<br />

SITUAÇÃO PROFISSIONAL - MÃE<br />

Empregada Desempregada Reformada Doméstica<br />

Trab.<br />

conta<br />

própria<br />

Doméstica<br />

c/act.<br />

Profissional<br />

Nº<br />

Total<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Préescolar<br />

70 42,17 12 7,23 0 0,00 73 43,98 3 1,81 8 4,82 166<br />

1º CEB 114 35,40 28 8,70 0 0,00 161 50,00 8 2,48 11 3,42 322<br />

2º CEB 50 31,06 3 1,86 0 0,00 90 55,90 1 0,62 17 10,56 161<br />

3ºCEB 57 26,89 6 2,83 2 0,94 127 59,91 4 1,89 16 7,55 212<br />

p. 38


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Activida<strong>de</strong> Profissional <strong>do</strong> Pai e da Mãe<br />

Ciclo <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Quadro 12: Distribuição <strong>do</strong>s pais em função da activida<strong>de</strong> profissional<br />

Doméstica Doméstica<br />

c/act. Pr.<br />

ACTIVIDADE PROFISSIONAL - PAI<br />

Trab n/qual Trab. Qual.<br />

Serv.<br />

Comercio e<br />

Administr.<br />

Téc. Esp.<br />

Peq.<br />

Prop.<br />

Quadros<br />

med e<br />

Sup.<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Nº<br />

TOTAL<br />

Pré-escolar 0 0,00 0 0,00 65 37,57 87 50,29 4 2,31 11 6,36 6 3,47 173<br />

1º CEB 0 0,00 1 0,31 116 35,69 137 42,15 37 11,38 23 7,08 11 3,38 325<br />

2º CEB 0 0,00 0 0,00 82 49,40 75 45,18 4 2,41 4 2,41 1 0,60 166<br />

3ºCEB 0 0,00 0 0,00 123 58,02 73 34,43 3 1,42 11 5,19 2 0,94 212<br />

Ciclo <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Quadro 13: Distribuição das mães em função da activida<strong>de</strong> profissional<br />

Doméstica Doméstica<br />

c/act. Pr.<br />

ACTIVIDADE PROFISSIONAL - MÃE<br />

Trab<br />

n/qual<br />

Trab. Qual.<br />

Serv.<br />

Comercio e<br />

Administr.<br />

Téc. Esp.<br />

Peq.<br />

Prop.<br />

Quadros<br />

med e<br />

Sup.<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Nº<br />

TOTAL<br />

Pré-escolar 73 43,98 8 4,82 30 18,07 35 21,08 6 3,61 5 3,01 9 5,42 166<br />

1º CEB 161 50,00 11 3,42 64 19,88 36 11,18 29 9,01 7 2,17 14 4,35 322<br />

2º CEB 90 55,90 17 10,56 26 16,15 20 12,42 3 1,86 2 1,24 3 1,86 161<br />

3ºCEB 127 59,91 16 7,55 37 17,45 15 7,08 7 3,30 8 3,77 2 0,94 212<br />

Os da<strong>do</strong>s recolhi<strong>do</strong>s respeitantes às profissões <strong>do</strong>s progenitores foram categoriza<strong>do</strong>s<br />

ten<strong>do</strong> por base o sistema <strong>de</strong> classificação por Grupos Ocupacionais da Marktest, ao<br />

qual foi adicionada uma nova categoria <strong>de</strong>signada por Doméstica com activida<strong>de</strong><br />

profissional no <strong>do</strong>micílio. Para além <strong>de</strong>stas alterações, consi<strong>de</strong>ramos que os <strong>do</strong>centes<br />

com licenciatura seriam incluí<strong>do</strong>s na categoria Quadros Médios e Superiores e não na<br />

categoria Técnicos Especializa<strong>do</strong>s e Pequenos Proprietários como era proposto pela<br />

classificação da Marktest.<br />

A análise <strong>de</strong>stes quadros revelam diferenças relativas ao <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> uma<br />

activida<strong>de</strong> profissional por parte <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s progenitores verifican<strong>do</strong>-se, contu<strong>do</strong>,<br />

que uma gran<strong>de</strong> totalida<strong>de</strong> (≤ 90%) <strong>do</strong>s pais e uma consi<strong>de</strong>rada percentagem das mães<br />

exercem uma activida<strong>de</strong> profissional, no momento da recolha <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. Assim, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com os da<strong>do</strong>s recolhi<strong>do</strong>s, verificamos que a activida<strong>de</strong> profissional <strong>do</strong>s pais<br />

p. 39


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

está caracterizada como sen<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s, e trabalha<strong>do</strong>res<br />

qualifica<strong>do</strong>s, uma vez que a percentagem elevada <strong>do</strong>s pais <strong>do</strong>s nossos alunos trabalha<br />

nos varia<strong>do</strong>s ramos da construção civil, bem como activida<strong>de</strong>s ligadas à carpintaria,<br />

pichelaria, pintura, etc,. Na sua maioria, são trabalha<strong>do</strong>res por conta <strong>de</strong> outrem.<br />

Quanto à profissão das mães, esta centra-se na sua maioria como activida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>méstica, seguida da categoria <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>ras qualificadas, que surge com alguma<br />

expressivida<strong>de</strong>, nomeadamente, através <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s como cozinheira, costureira,<br />

etc.<br />

Local <strong>de</strong> trabalho <strong>do</strong> Pai<br />

Nível <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Quadro 14: Distribuição <strong>do</strong>s Pais em função <strong>do</strong> local <strong>de</strong> trabalho<br />

Concelho<br />

LOCAL DE TRABALHO DO PAI<br />

Distrito<br />

Porto<br />

Fora distrito<br />

Porto<br />

Estrangeiro -<br />

Europa<br />

Estrangeiro -<br />

resto <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong><br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Nº<br />

TOTAL<br />

Pré-escolar 64 58,72 53 48,62 12 11,01 40 36,70 4 3,67 109<br />

1º CEB 162 49,85 57 17,54 30 9,23 67 20,62 9 2,77 325<br />

2º CEB 82 49,40 24 14,46 22 13,25 32 19,28 6 3,61 166<br />

3ºCEB 87 41,04 38 17,92 32 15,09 43 20,28 12 5,66 212<br />

Apesar da gran<strong>de</strong> parte <strong>do</strong>s pais terem as suas activida<strong>de</strong>s profissionais no concelho <strong>de</strong><br />

Amarante, bem como nas suas proximida<strong>de</strong>s, no interior <strong>do</strong> distrito <strong>do</strong> Porto,<br />

realçamos um valor significativo <strong>de</strong> pais que trabalham no estrangeiro,<br />

nomeadamente na Europa, em países como Espanha, França e Suíça.<br />

p. 40


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Periodicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Pai no contacto <strong>do</strong>s filhos<br />

Nível <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Quadro 15: Distribuição <strong>do</strong>s Pais em função <strong>do</strong> contacto com os filhos<br />

Ten<strong>do</strong> em atenção os valores <strong>do</strong> quadro anterior, quadro 14, po<strong>de</strong>mos constatar que,<br />

<strong>de</strong> facto, ainda existe uma mancha expressiva <strong>de</strong> pais que apenas estão em contacto<br />

com os seus filhos num perío<strong>do</strong> nunca inferior a uma semana, distribuí<strong>do</strong>s pela visita<br />

quinzenal, mensal e mesmo anual e bi-anual. Denota esta conjectura uma ausência <strong>do</strong>s<br />

mesmos no acompanhamento escolar <strong>do</strong>s filhos, o que, à partida, po<strong>de</strong>rá resultar num<br />

esforço centra<strong>do</strong> somente nas mães, na assumpção da relação escola/família.<br />

Escalão <strong>do</strong> Abono <strong>de</strong> Família<br />

Nível <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

PERIODICIDADE DE CONTACTO COM OS FILHOS - PAI<br />

Diária Semanal Quinzenal Mensal Anual Bi-anual Nº<br />

TOTAL<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Pré-escolar 110 63,58 43 24,86 10 5,78 3 1,73 2 1,16 5 2,89 173<br />

1º CEB 206 63,38 49 15,08 31 9,54 8 2,46 11 3,38 20 6,15 325<br />

2º CEB 125 75,30 21 12,65 6 3,61 3 1,81 0 0,00 11 6,63 166<br />

3ºCEB 154 72,64 25 11,79 10 4,72 3 1,42 1 0,47 19 8,96 212<br />

Quadro 16: Distribuição <strong>do</strong>s escalões <strong>do</strong> Abono <strong>de</strong> Família<br />

ESCALÃO DO ABONO DE FAMÍLIA<br />

1 2 3 4 5 e 6 Nº<br />

TOTAL<br />

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Pré-escolar 39 20,86 39 20,86 18 9,63 8 4,28 83 44,39 187<br />

1º CEB 134 41,36 97 29,94 44 13,58 2 0,62 47 14,51 324<br />

2º CEB 83 51,23 54 33,33 22 13,58 3 1,85 0 0,00 162<br />

3ºCEB 107 52,97 52 25,74 37 18,32 3 1,49 3 1,49 202<br />

Como se po<strong>de</strong> verificar pelos da<strong>do</strong>s constantes no quadro, quer no 2º Ciclo, quer no 3º<br />

Ciclo, mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos, 51, 23 % e 52, 97 %, respectivamente, usufruem <strong>do</strong><br />

p. 41


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

mais alto nível <strong>do</strong> escalão <strong>do</strong> Abono <strong>de</strong> Família. É <strong>de</strong> realçar, também, que no 1º Ciclo,<br />

o valor apresenta<strong>do</strong> para este escalão (41,46 %) é muito aproxima<strong>do</strong> <strong>do</strong> valor indica<strong>do</strong><br />

nos outros <strong>do</strong>is níveis <strong>de</strong> ensino. Posto isto, po<strong>de</strong>remos concluir que as famílias <strong>do</strong>s<br />

nossos alunos <strong>de</strong>notam muita fragilida<strong>de</strong> a nível económico, sen<strong>do</strong> reforça<strong>do</strong>,<br />

também, com os índices <strong>de</strong> emigração apresenta<strong>do</strong>s.<br />

Número <strong>de</strong> retenções em cada ciclo<br />

Quadro 17: Distribuição da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> acesso à<br />

internet em casa<br />

Nível <strong>de</strong> Ensino<br />

Pré-escolar<br />

1º CEB<br />

2º CEB<br />

3º CEB<br />

DISPONIBILIDADE DE COMPUTADOR E INTERNET NO DOMICÍLIO<br />

Disponibilida<strong>de</strong> em casa<br />

<strong>de</strong>:<br />

Número <strong>de</strong> retenções em cada ciclo<br />

Ciclo <strong>de</strong> Ensino<br />

SIM NÃO Nº<br />

TOTAL<br />

Nº % Nº %<br />

Computa<strong>do</strong>r 89 47,59 98 52,41 187<br />

Internet 58 31,02 129 68,98 187<br />

Computa<strong>do</strong>r 177 94,65 147 78,61 324<br />

Internet 106 56,68 218 116,58 324<br />

Computa<strong>do</strong>r 113 60,43 49 26,20 162<br />

Internet 73 39,04 89 47,59 162<br />

Computa<strong>do</strong>r 161 86,10 53 28,34 214<br />

Internet 109 58,29 105 56,15 214<br />

Quadro 18: Distribuição <strong>do</strong> número <strong>de</strong> retenções em cada ciclo<br />

NÚMERO DE RETENÇÕES em cada ciclo<br />

1 2 3 4 Nº<br />

TOTAL<br />

Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Pré-escolar 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 887<br />

1º CEB 95 10,46 32 3,52 1 0,11 1 0,11 887<br />

2º CEB 19 2,09 0 0,00 0 0,00 0 0,00 887<br />

3ºCEB 12 1,32 4 0,44 0 0,00 0 0,00 887<br />

p. 42


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

O Agrupamento – Estabelecimentos <strong>de</strong> Educação e Ensino<br />

O Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> (código 344503) integra uma<br />

comunida<strong>de</strong> educativa que abrange a Educação Pré-escolar, os 1º, 2º e 3º Ciclos <strong>do</strong><br />

Ensino Básico. É constituí<strong>do</strong> pelos seguintes estabelecimentos:<br />

<strong>Escola</strong> E.B. 2,3 <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> (<strong>Escola</strong> Se<strong>de</strong>)<br />

<strong>Escola</strong> E.B. 1 <strong>de</strong> Igreja<br />

<strong>Escola</strong> E.B. 1 <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>rinho<br />

<strong>Escola</strong> E.B. 1 <strong>de</strong> Estrema<strong>do</strong>uro<br />

<strong>Escola</strong> E.B. 1 <strong>de</strong> Torreira<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Igreja<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>rinho<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Estrema<strong>do</strong>uro<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Torreira<br />

De seguida, passamos a caracterizar <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> sumário cada um <strong>do</strong>s estabelecimentos<br />

<strong>de</strong> educação e ensino que integram o Agrupamento e que dão corpo a cinco pólos<br />

educativos distintos. Des<strong>de</strong> já se salienta a gran<strong>de</strong> heterogeneida<strong>de</strong> das infra-<br />

estruturas <strong>do</strong>s diversos edifícios/equipamentos escolares.<br />

<strong>Escola</strong> E.B. 2,3 <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> (Se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Agrupamento)<br />

A <strong>Escola</strong> E.B. 2,3 <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> situa-se no Lugar <strong>de</strong> Coura, Freguesia <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>,<br />

Concelho <strong>de</strong> Amarante, Distrito <strong>do</strong> Porto. Sen<strong>do</strong> a distância para a se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Concelho<br />

<strong>de</strong> 7 Km e para a capital <strong>de</strong> Distrito <strong>de</strong> aproximadamente a 55 Km.<br />

Especificamente, localiza-se a Norte da Se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Amarante; a Sul <strong>do</strong><br />

Concelho <strong>do</strong> Marco <strong>de</strong> Canaveses (Freguesia <strong>de</strong> Santo Isi<strong>do</strong>ro); a Este <strong>do</strong> Rio Tâmega; e<br />

a Oeste da Freguesia <strong>de</strong> Banho e Carvalhosa. Encontra-se integrada na margem direita<br />

<strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Amarante.<br />

p. 43


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Para ace<strong>de</strong>r à <strong>Escola</strong> po<strong>de</strong> utilizar: Auto-estra0da A4 e seguir pela saída 14 em direcção<br />

a Guimarães/ Felgueiras/Marco <strong>de</strong> Canaveses, convergir com a A11 e seguir pela saída<br />

16 em direcção a <strong>Vila</strong> Meã/Marco <strong>de</strong> Canaveses, na rotunda, seguir pela 2ª saída para<br />

a Variante à EN211 em direcção a EN211/Marco <strong>de</strong> Canaveses, <strong>de</strong>pois virar à esquerda<br />

na saída <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> (seguir as placas sinaliza<strong>do</strong>ras até à <strong>Escola</strong> E.B. 2,3 <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>); auto-<br />

estrada A42 e seguir as indicações para Paços <strong>de</strong> Ferreira e seguir até à portagem <strong>de</strong><br />

Lousada, posteriormente, seguir pela saída em direcção <strong>Vila</strong> Real/Porto/Amarante,<br />

convergir com a A11 e seguir pela saída 16 em direcção a Marco <strong>de</strong> Canaveses, <strong>de</strong>pois<br />

virar à esquerda na saída <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> (seguir as placas sinaliza<strong>do</strong>ras até à <strong>Escola</strong> E.B. 2,3<br />

<strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>); IP4 seguin<strong>do</strong> Sul em frente em direcção à saída 25, continuar na A4 e<br />

seguir a saída 15 em direcção a Celorico <strong>de</strong> Bastos/Amarante Oeste/N312/N210,<br />

continuar em frente seguin<strong>do</strong> a estrada N312 até <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>; EN312/N312 (Amarante –<br />

<strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>).<br />

A construção <strong>de</strong>correu entre os anos <strong>de</strong> 1994 e 1995, tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> um edifício <strong>do</strong><br />

tipo monobloco em betão arma<strong>do</strong>. Apresenta no primeiro piso cerca <strong>de</strong> 1388,38m 2 e<br />

no segun<strong>do</strong> piso 1433,18m 2 .<br />

p. 44


Salas <strong>de</strong> aula<br />

comuns<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

específicas<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Biblioteca/Cen<br />

tro <strong>de</strong><br />

recursos<br />

Características físicas <strong>do</strong>s edifícios e <strong>do</strong> contexto envolvente<br />

Sala <strong>de</strong><br />

informática<br />

Pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sporti<br />

vo<br />

Sala <strong>de</strong><br />

professores<br />

Polivalente<br />

Recreio<br />

Equipamento<br />

Recreio<br />

(parque jogos,<br />

parque<br />

infantil)<br />

10 9 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 4 2<br />

Outros recursos físicos: Utilização <strong>do</strong> Kit <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>res portáteis; Cinco salas <strong>de</strong> aula com quadros interactivos; Sala <strong>de</strong> pessoal<br />

não <strong>do</strong>cente.<br />

Computa<strong>do</strong>res<br />

Desktop<br />

Portáteis<br />

Quadros interactivos<br />

Projector ví<strong>de</strong>o<br />

Logra<strong>do</strong>uro<br />

Coberto<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

Impressoras<br />

Impressora<br />

Multifunções<br />

Digitaliza<strong>do</strong>res<br />

Máquina Fotográfica<br />

digital<br />

Câmara <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

digital<br />

Acesso à Internet<br />

Cozinha<br />

Ethernet<br />

Cantina/<br />

Refeitório<br />

Bar<br />

Re<strong>de</strong> Informática<br />

Interna<br />

Wireless<br />

WC alunos<br />

p. 45<br />

WC<br />

Professores<br />

To<strong>do</strong>s os<br />

computa<strong>do</strong>res<br />

estão<br />

liga<strong>do</strong>s à<br />

Internet?<br />

40 28 5 10 8 2 1 3 2 Sim Não Sim Sim<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong><br />

intrusão<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong><br />

incêndio<br />

Segurança <strong>do</strong>s edifícios escolares<br />

Extintores<br />

Saídas <strong>de</strong><br />

emergência<br />

Plano <strong>de</strong> evacuação<br />

Iluminação<br />

exterior<br />

Sim (sala 1) Não Sim (12) Sim (2) Sim Sim<br />

Aquecimento<br />

Protecção solar<br />

(estores, persianas, …)<br />

Conforto <strong>do</strong>s edifícios<br />

Ar condiciona<strong>do</strong> Vidros duplos Insonorização<br />

Sim Sim Sim Não Sim<br />

<strong>Escola</strong> EB 1 <strong>de</strong> Igreja – <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

A <strong>Escola</strong> Básica <strong>do</strong> 1º Ciclo <strong>de</strong> Igreja, fica localizada na freguesia <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>, concelho<br />

<strong>de</strong> Amarante, distrito <strong>do</strong> Porto. A EB1 fica situada na rua da Igreja nº 1026,<br />

confrontan<strong>do</strong> a Sul com o arruamento municipal <strong>de</strong> seu nome Igreja, a Norte com as<br />

instalações <strong>do</strong> Jardim-<strong>de</strong>-infância, a Nascente com um pequeno arruamento público, e<br />

o poente com loteamento particular. À EB1 está associada uma sala <strong>do</strong> jardim-<strong>de</strong>-


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

infância a qual funciona provisoriamente (até à construção <strong>do</strong>s novos centros<br />

escolares) numa divisão construída no segun<strong>do</strong> piso da se<strong>de</strong> da Associação Desportiva<br />

<strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>. A área <strong>de</strong> construção é <strong>de</strong> 210,95m 2 , correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> 57m 2 à sala <strong>de</strong> aula.<br />

Fica localiza<strong>do</strong> nas proximida<strong>de</strong>s da EB1 (Nascente). Está a funcionar nestas instalações<br />

há cerca <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos.<br />

A EB1 é um edifício tipo P3 construí<strong>do</strong> em 1978. Possui uma área <strong>de</strong> construção <strong>de</strong><br />

718,825m 2 e <strong>de</strong> área total 4699,465m 2 . Para chegar à escola da Igreja, vin<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Amarante ou Marco <strong>de</strong> Canaveses pela estrada municipal nº 312, encontra-se uma<br />

rotunda, aí toma -se a direcção da Rua da Igreja distan<strong>do</strong> a escola daqui<br />

aproximadamente 1026m. A escola encontra – se à direita da mesma rua no senti<strong>do</strong><br />

ascen<strong>de</strong>nte no nº 1026.<br />

Todas as obras <strong>de</strong> manutenção, bem como os bens <strong>de</strong> consumo <strong>do</strong> edifício são da<br />

responsabilida<strong>de</strong> da Câmara Municipal <strong>de</strong> Amarante.<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

comuns<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

específicas<br />

Biblioteca/Centro<br />

<strong>de</strong> recursos<br />

Características físicas <strong>do</strong>s edifícios e <strong>do</strong> contexto envolvente<br />

Sala <strong>de</strong><br />

informática<br />

Pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sportivo<br />

Sala <strong>de</strong><br />

professores<br />

Polivalente<br />

Recreio<br />

Equipamento<br />

Recreio (parque<br />

jogos, parque<br />

infantil)<br />

8 0 1 0 0 1 1 1 1 2 1 1 0 8 1<br />

Computa<strong>do</strong>res<br />

Desktop<br />

Portáteis<br />

Quadros interactivos<br />

Projector ví<strong>de</strong>o<br />

Logra<strong>do</strong>uro<br />

Coberto<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

Impressoras<br />

Impressora<br />

Multifunções<br />

Digitaliza<strong>do</strong>res<br />

Máquina Fotográfica<br />

digital<br />

Câmara <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

digital<br />

9 0 1 1 8 7 7 1 0 Sim<br />

Acesso à Internet<br />

Cozinha<br />

Ethernet<br />

Nã<br />

o<br />

Cantina/<br />

Refeitório<br />

Wireless<br />

Bar<br />

Re<strong>de</strong> Informática<br />

Interna<br />

Nã<br />

o<br />

WC alunos<br />

To<strong>do</strong>s os<br />

computa<strong>do</strong>res<br />

estão<br />

liga<strong>do</strong>s à<br />

Internet?<br />

p. 46<br />

sim<br />

WC Professores


Sistema <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong><br />

intrusão<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Sistema <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong><br />

incêndio<br />

Segurança <strong>do</strong>s edifícios escolares<br />

Extintores<br />

Saídas <strong>de</strong><br />

emergência<br />

Plano <strong>de</strong> evacuação<br />

Iluminação<br />

exterior<br />

Não Não 1 Não Não Insuficiente<br />

Aquecimento<br />

Protecção solar<br />

(estores, persianas, …)<br />

Conforto <strong>do</strong>s edifícios<br />

Ar condiciona<strong>do</strong> Vidros duplos Insonorização<br />

Sim Sim Não Não Não<br />

<strong>Escola</strong> EB 1/JI <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>rinho – <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

A escola EB1/JI <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>rinho, situa-se na Freguesia <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>, Concelho <strong>de</strong> Amarante,<br />

servin<strong>do</strong> os lugares <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>rinho, Passinhos e Coura. É servida pela linha <strong>do</strong>s Caminhos<br />

<strong>de</strong> Ferro que liga Amarante à Livração (linha <strong>do</strong> Douro que dá acesso à se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distrito<br />

<strong>do</strong> Porto) e por caminhos camarários e vicinais que ligam aos restantes lugares da<br />

Freguesia e à se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Concelho.<br />

A escola foi construída no ano lectivo 1973/74, sen<strong>do</strong> o edifício <strong>do</strong> tipo Urbano 3, com<br />

4 salas e 2 blocos sanitários. Possui uma área coberta <strong>de</strong> 296m 2 e área <strong>de</strong> recreio <strong>de</strong><br />

1404m 2 , o que perfaz uma área total <strong>de</strong> 1700m 2 . Actualmente funcionam duas salas<br />

para o 1º Ciclo, uma para a Unida<strong>de</strong> Especializada <strong>de</strong> Apoio à Multi<strong>de</strong>ficiência e outra<br />

para o Pré-escolar. Posteriormente e <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> às necessida<strong>de</strong>s da população alvo,<br />

foram-lhe acrescentadas uma cozinha/cantina e uma sala <strong>de</strong> arquivo, biblioteca e <strong>de</strong><br />

reuniões.<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

comuns<br />

4<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

específicas<br />

0/<br />

Não<br />

Biblioteca/Cen<br />

tro <strong>de</strong><br />

recursos<br />

Características físicas <strong>do</strong>s edifícios e <strong>do</strong> contexto envolvente<br />

Sala <strong>de</strong><br />

informática<br />

Pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sporti<br />

vo<br />

Sala <strong>de</strong><br />

professores<br />

Polivalente<br />

Recreio<br />

Equipamento<br />

Recreio<br />

(parque jogos,<br />

parque<br />

infantil)<br />

Logra<strong>do</strong>uro<br />

Coberto<br />

Cozinha<br />

Cantina/<br />

Refeitório<br />

Bar<br />

WC alunos<br />

WC<br />

Professores<br />

1 0 0 1 - 1 - - 1 1 Não 2 2<br />

p. 47


Computa<strong>do</strong>re<br />

s<br />

Desktop<br />

Portáteis<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Quadros interactivos<br />

Projector ví<strong>de</strong>o<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

Impressoras<br />

Impressora<br />

Multifunções<br />

Digitaliza<strong>do</strong>res<br />

Máquina Fotográfica<br />

digital<br />

Câmara <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

digital<br />

Acesso à Internet<br />

Ethernet<br />

Re<strong>de</strong> Informática<br />

Interna<br />

Wireless<br />

To<strong>do</strong>s os<br />

computa<strong>do</strong>r<br />

es<br />

estão<br />

liga<strong>do</strong>s à<br />

Internet?<br />

6 1 0 1 1 3 3 1 0 Sim Sim Não sim<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> intrusão<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> incêndio<br />

Segurança <strong>do</strong>s edifícios escolares<br />

Extintores<br />

Saídas <strong>de</strong><br />

emergência<br />

Plano <strong>de</strong><br />

evacuação<br />

Iluminação<br />

exterior<br />

Não Não 2 Não Não Sim<br />

Aquecimento<br />

Protecção solar<br />

(estores, persianas, …)<br />

Conforto <strong>do</strong>s edifícios<br />

Ar condiciona<strong>do</strong> Vidros duplos Insonorização<br />

Sim (2 salamandras) Estores Não Não Não<br />

<strong>Escola</strong> EB 1 <strong>de</strong> Estrema<strong>do</strong>uro – Loure<strong>do</strong><br />

<strong>Escola</strong> situada no lugar <strong>de</strong> Estrema<strong>do</strong>uro, freguesia <strong>de</strong> Loure<strong>do</strong>. Construída no ano <strong>de</strong><br />

1968, apresenta-se como sen<strong>do</strong> um edifício tipo Plano Centenário com a área coberta<br />

<strong>de</strong> 903m 2 e com bom acesso viário, através da estrada municipal nº 312.<br />

Possui duas salas <strong>de</strong> aula, instalações sanitárias e encontra-se em bom esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

conservação, é ilumina<strong>do</strong> e possui aquecimento a lenha. Possui uma boa área <strong>de</strong><br />

recreio, on<strong>de</strong> também há espaço para jardim e árvores plantadas pelos alunos e on<strong>de</strong><br />

brincam também as crianças <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Infância. Há também uma Auxiliar <strong>de</strong> Acção<br />

Educativa que cumpre a tarefa <strong>de</strong> limpeza da escola e vigilância <strong>do</strong>s alunos.<br />

p. 48


Salas <strong>de</strong> aula<br />

comuns<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

específicas<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Biblioteca/Centr<br />

o <strong>de</strong> recursos<br />

Características físicas <strong>do</strong>s edifícios e <strong>do</strong> contexto envolvente<br />

Sala <strong>de</strong><br />

informática<br />

Pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sportivo<br />

Sala <strong>de</strong><br />

professores<br />

2 0 Não Não Não 1<br />

Computa<strong>do</strong>res<br />

Desktop<br />

Portáteis<br />

Quadros interactivos<br />

Projector ví<strong>de</strong>o<br />

Polivalente<br />

Nã<br />

o<br />

Recreio<br />

Equipamento<br />

Recreio (parque<br />

jogos, parque<br />

infantil)<br />

1 0<br />

Logra<strong>do</strong>uro<br />

Coberto<br />

0/<br />

Não<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

Impressoras<br />

Impressora<br />

Multifunções<br />

Digitaliza<strong>do</strong>res<br />

Máquina Fotográfica<br />

digital<br />

Câmara <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

digital<br />

Acesso à Internet<br />

Cozinha<br />

Cantina/<br />

Refeitório<br />

1 1<br />

Ethernet<br />

Bar<br />

Nã<br />

o<br />

Re<strong>de</strong> Informática<br />

Interna<br />

Wireless<br />

WC alunos<br />

2 2<br />

To<strong>do</strong>s os<br />

computa<strong>do</strong>res<br />

estão<br />

liga<strong>do</strong>s à<br />

Internet?<br />

3 0 0 0 1 1 0 0 0 Sim Sim Não sim<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong><br />

intrusão<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> incêndio<br />

Segurança <strong>do</strong>s edifícios escolares<br />

Extintores<br />

Saídas <strong>de</strong><br />

emergência<br />

Plano <strong>de</strong><br />

evacuação<br />

Iluminação<br />

exterior<br />

Não Não 2 Não Não Não<br />

Aquecimento<br />

Protecção solar<br />

(estores, persianas, …)<br />

Conforto <strong>do</strong>s edifícios<br />

Ar condiciona<strong>do</strong> Vidros duplos Insonorização<br />

2 salamandras Sim Não Não Não<br />

<strong>Escola</strong> EB 1 <strong>de</strong> Torreira – Fregim<br />

A EB1 da Torreira fica situada no centro da freguesia <strong>de</strong> Fregim, dista 5 km da cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Amarante, Concelho a que pertence e a 1000 m da Igreja Paroquial <strong>de</strong> Fregim. É<br />

servida pela Estrada Municipal nº 720 que liga a Amarante a <strong>Vila</strong> Meã.<br />

É um Edifício <strong>do</strong> Plano Centenário ten<strong>do</strong> sofri<strong>do</strong> uma alteração, na qual foi<br />

aumenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> duas para oito salas em 1978. Salienta-se que edifício está em mau<br />

esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação. A área total da escola é <strong>de</strong> 1700m 2 , sen<strong>do</strong> a área <strong>de</strong><br />

p. 49<br />

WC Professores


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

construção <strong>de</strong> 296m 2 e <strong>de</strong> recreio com 1404m 2 . A <strong>Escola</strong> é constituída por: R/C com 4<br />

salas <strong>de</strong> aula; 2 hall; 6 wc; 1 recreio; 1 jardim; 2 pátios cobertos; 1andar com 4 salas <strong>de</strong><br />

aula e 2 gabinetes.<br />

A nível <strong>do</strong> envolvimento e participação <strong>do</strong>s Encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Educação, existe uma<br />

Associação <strong>de</strong> Pais com alguma activida<strong>de</strong> em alguns eventos festivos. Verifica-se<br />

também o envolvimento em alguns projectos a nível <strong>de</strong> turma, nomeadamente, “A<br />

mãe vem à escola”.<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

comuns<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

específicas<br />

Biblioteca/Centro<br />

<strong>de</strong> recursos<br />

Características físicas <strong>do</strong>s edifícios e <strong>do</strong> contexto envolvente<br />

Sala <strong>de</strong><br />

informática<br />

Pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sportivo<br />

Sala <strong>de</strong><br />

professores<br />

Polivalente<br />

Recreio<br />

Equipamento<br />

Recreio (parque<br />

jogos, parque<br />

infantil)<br />

8 0 Não Não Não 1 1 1 Sim 2 1 1 Não 3 2<br />

Computa<strong>do</strong>re<br />

s<br />

Desktop<br />

Portáteis<br />

Quadros interactivos<br />

Projector ví<strong>de</strong>o<br />

Impressoras<br />

Logra<strong>do</strong>uro<br />

Coberto<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

Impressora<br />

Multifunções<br />

Digitaliza<strong>do</strong>res<br />

Máquina Fotográfica<br />

digital<br />

Câmara <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

digital<br />

Acesso à Internet<br />

Ethernet<br />

Cozinha<br />

Wireless<br />

Cantina/<br />

Refeitório<br />

Re<strong>de</strong> Informática<br />

Interna<br />

Bar<br />

WC alunos<br />

To<strong>do</strong>s os<br />

computa<strong>do</strong>res<br />

estão<br />

liga<strong>do</strong>s à<br />

Internet?<br />

9 0 1 0 7 1 8 1 0 Sim Sim Não Sim<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> intrusão<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> incêndio<br />

Segurança <strong>do</strong>s edifícios escolares<br />

Extintores<br />

Saídas <strong>de</strong><br />

emergência<br />

Plano <strong>de</strong><br />

evacuação<br />

Iluminação<br />

exterior<br />

Não Não 4 Não Não Holofote<br />

Aquecimento<br />

Protecção solar<br />

(estores, persianas, …)<br />

Conforto <strong>do</strong>s edifícios<br />

Ar condiciona<strong>do</strong> Vidros duplos Insonorização<br />

Salamandras Estores - Sim Não Não Não<br />

WC Professores<br />

p. 50


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Igreja – <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

O Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Igreja localiza-se na freguesia <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>, no lugar <strong>de</strong><br />

Igreja, na Rua Padre António Monteiro, n.º 167. Encontra-se instala<strong>do</strong> num edifício<br />

construí<strong>do</strong> <strong>de</strong> raiz, no ano 2000, sob o projecto da Câmara Municipal <strong>de</strong> Amarante.<br />

Este Jardim, inaugura<strong>do</strong> no início <strong>do</strong> ano lectivo <strong>de</strong> 2001/2002, veio substituir o Jardim<br />

<strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Coura, que funcionava numa sala da Junta <strong>de</strong> Freguesia. O acesso a este<br />

estabelecimento <strong>de</strong> educação é feito por uma série <strong>de</strong> estradas municipais. É um<br />

edifício rés-<strong>do</strong>-chão, constituí<strong>do</strong> por 3 salas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> idênticas entre si, um espaço<br />

polivalente que serve <strong>de</strong> hall, refeitório, ginásio e recreio, uma pequena cozinha com<br />

<strong>de</strong>spensa, um gabinete, uma arrecadação <strong>de</strong> apoio às activida<strong>de</strong>s, uma casa <strong>de</strong> banho<br />

para crianças e duas para adultos.<br />

O Jardim <strong>de</strong> Infância apresenta como área total 1570m 2 , <strong>do</strong>s quais 555.4m 2<br />

correspon<strong>de</strong> à área coberta e 1015.60m 2 correspon<strong>de</strong>m a logra<strong>do</strong>uros.<br />

A manutenção <strong>do</strong> edifício é feita pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Amarante em<br />

cooperação com a Junta <strong>de</strong> Freguesia.<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

comuns<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

específicas<br />

Biblioteca/Centro<br />

<strong>de</strong> recursos<br />

Características físicas <strong>do</strong>s edifícios e <strong>do</strong> contexto envolvente<br />

Sala <strong>de</strong><br />

informática<br />

Pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sportivo<br />

Sala <strong>de</strong><br />

professores<br />

Polivalente<br />

Recreio<br />

Equipamento<br />

Recreio (parque<br />

jogos, parque<br />

infantil)<br />

3 0 0 0 0 1 1 1 Sim 1 1 1 Não 1 2<br />

Outros recursos físicos: Arrecadação e <strong>de</strong>spensa.<br />

Computa<strong>do</strong>res<br />

Desktop<br />

Portáteis<br />

Quadros interactivos<br />

Projector ví<strong>de</strong>o<br />

Logra<strong>do</strong>uro<br />

Coberto<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

Impressoras<br />

Impressora<br />

Multifunções<br />

Digitaliza<strong>do</strong>res<br />

Máquina Fotográfica<br />

digital<br />

Câmara <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

digital<br />

Acesso à Internet<br />

Cozinha<br />

Ethernet<br />

Cantina/<br />

Refeitório<br />

Bar<br />

Re<strong>de</strong> Informática<br />

Interna<br />

Wireless<br />

WC alunos<br />

To<strong>do</strong>s os<br />

computa<strong>do</strong>res<br />

estão<br />

liga<strong>do</strong>s à<br />

Internet?<br />

4 0 0 0 0 4 0 1 0 Não Não Não Não<br />

p. 51<br />

WC Professores


Sistema <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong><br />

intrusão<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> incêndio<br />

Segurança <strong>do</strong>s edifícios escolares<br />

Extintores<br />

Saídas <strong>de</strong><br />

emergência<br />

Plano <strong>de</strong><br />

evacuação<br />

Iluminação<br />

exterior<br />

Não Sim 4 Não Não Sim<br />

Aquecimento<br />

Protecção solar<br />

(estores, persianas, …)<br />

Conforto <strong>do</strong>s edifícios<br />

Ar condiciona<strong>do</strong> Vidros duplos Insonorização<br />

Sim Sim Não Sim Não<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>rinho – <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

O Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> <strong>Vila</strong>rinho situa-se a 400 metros da Estação <strong>do</strong>s Caminhos <strong>de</strong><br />

Ferro. Encontra-se isola<strong>do</strong> da maior parte das habitações, mas junto da escola <strong>do</strong> 1º<br />

Ciclo. A construção da escola não é <strong>de</strong> raiz, é pois, uma adaptação <strong>de</strong> uma sala da<br />

escola <strong>do</strong> 1º Ciclo, com mais <strong>de</strong> trinta anos <strong>de</strong> existência que é constituída por quatro<br />

salas, uma on<strong>de</strong> funciona o Jardim <strong>de</strong> Infância, duas on<strong>de</strong> funciona o 1º Ciclo e a outra<br />

é utilizada como sala <strong>de</strong> jogos, festas e convívios, reuniões e, em tempo <strong>de</strong> chuva,<br />

como recreio.<br />

O Jardim <strong>de</strong> Infância tem entrada in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, existe um átrio que funciona como<br />

vestiário. A sala <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, é uma sala adaptada, bem iluminada e arejada. Há<br />

também uma cantina que serve as crianças que necessitam <strong>de</strong> almoço, quer as <strong>do</strong><br />

Jardim <strong>de</strong> Infância, quer as <strong>do</strong> 1º Ciclo, ou porque moram longe, ou porque não têm<br />

família em casa.<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

comuns<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

específicas<br />

Biblioteca/Centro<br />

<strong>de</strong> recursos<br />

Características físicas <strong>do</strong>s edifícios e <strong>do</strong> contexto envolvente<br />

Sala <strong>de</strong><br />

informática<br />

Pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sportivo<br />

Sala <strong>de</strong><br />

professores<br />

Polivalente<br />

Recreio<br />

Equipamento<br />

Recreio (parque<br />

jogos, parque<br />

infantil)<br />

1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1<br />

Logra<strong>do</strong>uro<br />

Coberto<br />

Cozinha<br />

Cantina/<br />

Refeitório<br />

Bar<br />

WC alunos<br />

WC Professores<br />

p. 52


Computa<strong>do</strong>re<br />

s<br />

Desktop<br />

Portáteis<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Quadros interactivos<br />

Projector ví<strong>de</strong>o<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

Impressoras<br />

Impressora<br />

Multifunções<br />

Digitaliza<strong>do</strong>res<br />

Máquina Fotográfica<br />

digital<br />

Câmara <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

digital<br />

1 0 0 0 0 1 1 1 0 Sim<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> intrusão<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> incêndio<br />

Segurança <strong>do</strong>s edifícios escolares<br />

Extintores<br />

Saídas <strong>de</strong><br />

emergência<br />

Acesso à Internet<br />

Ethernet<br />

Nã<br />

o<br />

Plano <strong>de</strong><br />

evacuação<br />

Re<strong>de</strong> Informática<br />

Interna<br />

Wireless<br />

Nã<br />

o<br />

To<strong>do</strong>s os<br />

computa<strong>do</strong>res<br />

estão<br />

liga<strong>do</strong>s à<br />

Internet?<br />

Sim<br />

Iluminação<br />

exterior<br />

Não Não 1 Não Não Lâmpadas<br />

Aquecimento<br />

Protecção solar<br />

(estores, persianas, …)<br />

Conforto <strong>do</strong>s edifícios<br />

Ar condiciona<strong>do</strong> Vidros duplos Insonorização<br />

Salamandra Estores Não Não Não<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Estrema<strong>do</strong>uro – Loure<strong>do</strong><br />

O Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Estrema<strong>do</strong>uro está localiza<strong>do</strong> na Rua <strong>do</strong> Outeiro, nº 156, Lugar<br />

<strong>de</strong> Estrema<strong>do</strong>uro, na Freguesia <strong>de</strong> Loure<strong>do</strong>. Foi construí<strong>do</strong> no ano <strong>de</strong> 1984 e não tem<br />

tipologia <strong>de</strong> projecto específico. Tem bom acesso viário através da Estrada Municipal<br />

nº 312 e pela Rua <strong>de</strong> S. João. A área <strong>de</strong> construção é <strong>de</strong> 80m 2 , manten<strong>do</strong>-se o edifício<br />

em bom esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação. Possui apenas uma sala, casas <strong>de</strong> banho para as<br />

crianças e para os adultos, um hall, uma arrecadação pequena e uma cozinha equipada<br />

e muito pequena. A sala está apetrechada com o indispensável, sen<strong>do</strong> bem iluminada<br />

artificialmente e possuin<strong>do</strong> aquecimento. Não tem recreio interior, mas possui um<br />

pequeno coberto à entrada <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Infância que é utiliza<strong>do</strong> em dias <strong>de</strong> chuva.<br />

p. 53


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Possui recreio exterior que é igualmente utiliza<strong>do</strong> pelas crianças <strong>do</strong> 1º Ciclo <strong>do</strong> Ensino<br />

Básico.<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

comuns<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

específicas<br />

Biblioteca/Centro<br />

<strong>de</strong> recursos<br />

Características físicas <strong>do</strong>s edifícios e <strong>do</strong> contexto envolvente<br />

Sala <strong>de</strong><br />

informática<br />

Pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sportivo<br />

Sala <strong>de</strong><br />

professores<br />

Polivalente<br />

Recreio<br />

Equipamento<br />

Recreio (parque<br />

jogos, parque<br />

infantil)<br />

1 0 0 0 0 1 a) 0 1 0 0 1 1 a) 0 2 1<br />

Outros recursos físicos: Uma <strong>de</strong>spensa<br />

a) Em comum com a <strong>Escola</strong> EB 1 <strong>de</strong> Estrema<strong>do</strong>uro<br />

Computa<strong>do</strong>re<br />

s<br />

Desktop<br />

Portáteis<br />

Quadros interactivos<br />

Projector ví<strong>de</strong>o<br />

Impressoras<br />

Logra<strong>do</strong>uro<br />

Coberto<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

Impressora<br />

Multifunções<br />

Digitaliza<strong>do</strong>res<br />

Máquina Fotográfica<br />

digital<br />

Câmara <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

digital<br />

1 0 0 0 1 0 0 0 0 Não Não<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong><br />

intrusão<br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> incêndio<br />

Segurança <strong>do</strong>s edifícios escolares<br />

Extintores<br />

Saídas <strong>de</strong><br />

emergência<br />

Acesso à Internet<br />

Cozinha<br />

Ethernet<br />

Cantina/<br />

Refeitório<br />

Plano <strong>de</strong><br />

evacuação<br />

Bar<br />

Re<strong>de</strong> Informática<br />

Interna<br />

Wireless<br />

Nã<br />

o<br />

WC alunos<br />

To<strong>do</strong>s os<br />

computa<strong>do</strong>res<br />

estão<br />

liga<strong>do</strong>s à<br />

Internet?<br />

Não<br />

Iluminação<br />

exterior<br />

Não Não 1 Não Não 1<br />

Aquecimento<br />

Protecção solar<br />

(estores, persianas, …)<br />

Conforto <strong>do</strong>s edifícios<br />

Ar condiciona<strong>do</strong> Vidros duplos Insonorização<br />

Sim Não Não Não Não<br />

i) Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Torreira – Fregim<br />

O Jardim-<strong>de</strong>-infância <strong>de</strong> Torreira situa-se na freguesia <strong>de</strong> Fregim, ao la<strong>do</strong> <strong>Escola</strong> <strong>do</strong> 1º<br />

Ciclo, no lugar e Rua <strong>de</strong> Torreira. Dista cerca <strong>de</strong> 10 Km da escola se<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

p. 54<br />

WC Professores


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Agrupamento, em <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>. Quanto a acessos viários, fazem-se pela Rua da Boavista,<br />

que segue pela Rua <strong>do</strong> Rio até à Rua <strong>de</strong> Torreira. O acesso po<strong>de</strong> ainda ser feito pela<br />

Rua da Mó, que faz ligação à Rua <strong>do</strong> Rio até à Rua <strong>de</strong> Torreira. A freguesia é servida<br />

pela EN 211-1/EN312 e pela EM 567, ligan<strong>do</strong>-a ao concelho <strong>do</strong> Marco <strong>de</strong> Canavezes e<br />

Penafiel.<br />

O edifício foi construí<strong>do</strong> no ano <strong>de</strong> 1993. O recreio é um espaço pequeno, <strong>de</strong>scoberto,<br />

veda<strong>do</strong> e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> presente Ano Lectivo tem sofri<strong>do</strong> pequenas obras <strong>de</strong><br />

reparação. A área é <strong>de</strong> 130 m 2 . A manutenção <strong>do</strong> edifício está a cargo da Junta <strong>de</strong><br />

Freguesia <strong>de</strong> Fregim. O espaço interior é constituí<strong>do</strong> por três salas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s bem<br />

arejadas e iluminadas com luz natural e artificial, um polivalente, cozinha, instalações<br />

sanitárias para crianças e adultos, arrecadação e um gabinete <strong>de</strong> apoio ao pessoal<br />

<strong>do</strong>cente. Esta área coberta <strong>do</strong> Jardim-<strong>de</strong>-infância é <strong>de</strong> 344 m 2 .<br />

Salas <strong>de</strong> aula<br />

comuns<br />

Salas <strong>de</strong> aula específicas<br />

Biblioteca/Centro <strong>de</strong> recursos<br />

Características físicas <strong>do</strong>s edifícios e <strong>do</strong> contexto envolvente<br />

Sala <strong>de</strong> informática<br />

Pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo<br />

Sala <strong>de</strong> professores<br />

Polivalente<br />

Recreio<br />

3 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 0 3 1<br />

Computa<strong>do</strong>re<br />

s<br />

Desktop<br />

Portáteis<br />

Quadros interactivos<br />

Projector ví<strong>de</strong>o<br />

Impressoras<br />

Equipamento<br />

Recreio (parque jogos, parque<br />

infantil)<br />

Logra<strong>do</strong>uro<br />

Coberto<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

Impressora<br />

Multifunções<br />

Digitaliza<strong>do</strong>res<br />

Máquina Fotográfica<br />

digital<br />

Câmara <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

digital<br />

Acesso à Internet<br />

Cozinha<br />

Ethernet<br />

Cantina/<br />

Refeitório<br />

Wireless<br />

Bar<br />

Re<strong>de</strong> Informática<br />

Interna<br />

WC alunos<br />

To<strong>do</strong>s os<br />

computa<strong>do</strong>res<br />

estão<br />

liga<strong>do</strong>s à<br />

Internet?<br />

4 0 0 0 0 6 0 1 0 Não Não Não Não<br />

p. 55<br />

WC Professores


Sistema <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong><br />

intrusão<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Sistema <strong>de</strong> alarme<br />

<strong>de</strong> incêndio<br />

Segurança <strong>do</strong>s edifícios escolares<br />

Extintores<br />

Saídas <strong>de</strong><br />

emergência<br />

Plano <strong>de</strong><br />

evacuação<br />

Iluminação<br />

exterior<br />

Não Não 1 Não Não Não<br />

Aquecimento<br />

Protecção solar<br />

(estores, persianas, …)<br />

Conforto <strong>do</strong>s edifícios<br />

Ar condiciona<strong>do</strong> Vidros duplos Insonorização<br />

Sim Sim Sim Não Não<br />

Em conclusão, da análise até agora efectuada salienta-se que a existência <strong>de</strong> quatro<br />

pólos educativos, que associa a localização próxima ou até mesmo contigua <strong>do</strong>s<br />

edifícios pré-escolares e <strong>de</strong> 1º CEB nas freguesias que constituem a área <strong>de</strong> influência<br />

<strong>do</strong> agrupamento <strong>de</strong> escolas, cria condições <strong>de</strong> base para uma melhor integração<br />

socioeducativa <strong>do</strong>s alunos, articulação entre ciclos e sequencialida<strong>de</strong> educativa.<br />

Salienta-se que, no que toca ao número <strong>de</strong> alunos inscritos/ grupos turma, os<br />

diferentes pólos apresentam alguma assimetria que se traduz, nuns casos, numa<br />

sobrelotação <strong>do</strong> espaço escolar e, noutros, numa relativa <strong>de</strong>sertificação. Esta situação<br />

traduz-se, no primeiro caso, numa sobrecarga <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s espaços escolares,<br />

crian<strong>do</strong> dificulda<strong>de</strong>s acrescidas na gestão <strong>do</strong>s recursos físicos disponíveis, no segun<strong>do</strong><br />

caso, o reduzi<strong>do</strong> número <strong>de</strong> alunos possibilita a criação <strong>de</strong> uma dinâmica educativa<br />

diferenciada e uma utilização sustentável <strong>do</strong>s recursos físicos. Estas contingências<br />

condicionam, mas não inviabilizam, à partida, a implementação <strong>de</strong> processos <strong>de</strong><br />

ensino-aprendizagem <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Relativamente à escola se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Agrupamento,<br />

verifica-se a existência <strong>de</strong> um ratio insuficiente na relação número <strong>de</strong> turmas/ espaços<br />

disponíveis e um ratio equilibra<strong>do</strong> na relação número <strong>de</strong> alunos/turma. Esta realida<strong>de</strong><br />

configura, <strong>de</strong>signadamente, dificulda<strong>de</strong>s na gestão e utilização <strong>de</strong> espaços específicos<br />

(laboratórios, oficinas, salas temáticas), <strong>elaboração</strong> <strong>de</strong> horários e rentabilização <strong>do</strong>s<br />

espaços escolares pela comunida<strong>de</strong>.<br />

No que concerne à qualida<strong>de</strong> e segurança das instalações das escolas, verifica-se,<br />

igualmente, uma discrepância relativamente a alguns <strong>do</strong>s aspectos que as caracteriza.<br />

p. 56


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Desta forma, no Agrupamento, especialmente no 1º CEB, existem instalações que<br />

revelam sérias lacunas estruturais ao nível da concepção <strong>do</strong>s espaços físicos e<br />

equipamentos que garantam a segurança (extintores, saídas <strong>de</strong> emergência, bocas <strong>de</strong><br />

incêndio, sistemas <strong>de</strong> alarme, entre outros) <strong>do</strong>s agentes e actores educativos. Esta<br />

situação é consequência <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> factores que confluíram ao longo <strong>do</strong>s anos<br />

para uma <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>quação e <strong>de</strong>gradação <strong>do</strong> parque escolar, nomeadamente, o tempo <strong>de</strong><br />

vida das instalações, a falta <strong>de</strong> manutenção sistemática <strong>do</strong>s espaços físicos e a falta <strong>de</strong><br />

investimento da autarquia na remo<strong>de</strong>lação das infra-estruturas. Cumpre ainda<br />

salientar no que se refere à segurança das instalações, que está em fase <strong>de</strong><br />

<strong>elaboração</strong>, em parceria com a Câmara Municipal <strong>de</strong> Amarante a quem cabe a tutela<br />

das infra-estruturas <strong>de</strong>stes níveis <strong>de</strong> educação e ensino, um Plano <strong>de</strong> Prevenção e<br />

Emergência das <strong>Escola</strong>s <strong>do</strong> 1º CEB e Pré-escolar. Esclarece-se também no que<br />

concerne à qualida<strong>de</strong> das instalações que a Carta Educativa <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Amarante,<br />

aprovada em Setembro <strong>de</strong> 2007 e que <strong>de</strong>ve estar concretizada até 2013, prevê o<br />

investimento ao nível da criação / reconversão <strong>de</strong> algumas infra-estruturas <strong>do</strong> pré-<br />

escolar e 1º CEB, <strong>de</strong>ste agrupamento <strong>de</strong> escolas, salvaguardan<strong>do</strong> <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong> a<br />

qualida<strong>de</strong> e a segurança que se exigem a estes contextos <strong>de</strong> ensino-aprendizagem.<br />

Ao contrário <strong>do</strong> que se constata principalmente no 1º CEB, a realida<strong>de</strong> da escola se<strong>de</strong><br />

prefigura um contexto ajusta<strong>do</strong> em termos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e segurança, da<strong>do</strong> que ao<br />

longo <strong>do</strong> tempo foi leva<strong>do</strong> a efeito um plano sustenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> manutenção e<br />

investimento nestes vectores estruturantes, conquanto subsistam algumas lacunas<br />

estruturais, a que até hoje não foi possível dar resposta, <strong>de</strong> que é exemplo o acesso ao<br />

piso superior. Face a estas contingências <strong>de</strong> carácter estrutural, foram feitos ao longo<br />

<strong>do</strong>s anos numerosos investimentos e implementadas diversas estratégias no senti<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> minorar os seus efeitos negativos, <strong>de</strong>signadamente mediante a <strong>elaboração</strong> <strong>de</strong><br />

Planos <strong>de</strong> Prevenção, Emergência e Evacuação, implementação <strong>de</strong> simulacros <strong>de</strong><br />

evacuação, dinamização <strong>de</strong> Clube <strong>de</strong> Protecção Civil, construção <strong>de</strong> rampas <strong>de</strong> acesso<br />

para pessoas com mobilida<strong>de</strong> reduzida e também colocação <strong>de</strong> um eleva<strong>do</strong>r adapta<strong>do</strong><br />

para pessoas com mobilida<strong>de</strong> reduzida.<br />

Por fim, salienta-se que o agrupamento <strong>de</strong> escolas em parceria com o município vai<br />

concretizar durante o corrente ano um pacote formativo, no âmbito da segurança e<br />

p. 57


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

intervenção em situações <strong>de</strong> perigo, que integra acções relativas aos procedimentos<br />

<strong>de</strong> actuação em situações <strong>de</strong> evacuação, manuseamento <strong>de</strong> extintores, suporte básico<br />

<strong>de</strong> vida. Esta oferta formativa tem como público-alvo o pessoal <strong>do</strong>cente, não <strong>do</strong>cente<br />

e discente.<br />

p. 58


Caracterização <strong>do</strong> pessoal <strong>do</strong>cente e não <strong>do</strong>cente<br />

Quadro 19 - Distribuição <strong>do</strong> pessoal <strong>do</strong>cente<br />

Nível <strong>de</strong><br />

Ensino<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Caracterização <strong>do</strong> pessoal <strong>do</strong>cente e não <strong>do</strong>cente<br />

Género Ida<strong>de</strong> (anos) Habilitações académicas<br />

Vínculo<br />

contratual<br />

Tempo serviço (anos)<br />

Total no Agrupamento<br />

Fem Masc 26-35 36-45 46-50 ≥51 Bach Lic Mest Dout Cont QZP QE ≤10 11-20 21-30 ≥31 ≤3 4-10 ≥11<br />

Pré-escolar 10 0 0 4 3 0 1 9 0 0 0 3 7 0 4 5 1 2 6 2<br />

1.º CEB 23 5 6 11 6 5 3 25 0 0 1 17 10 7 9 11 1 15 13 0<br />

2.º/3.º CEB 32 17 25 16 2 6 4 39 5 1 16 13 20 20 24 3 2 29 12 8<br />

Ed. Especial 2 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 2 0 0 0 2 0<br />

Quadro 20 - Distribuição <strong>do</strong> pessoal não <strong>do</strong>cente<br />

Nível <strong>de</strong> Ensino<br />

Género Ida<strong>de</strong> (anos) Habilitações académicas Vínculo contratual<br />

Fem Masc 26-35 36-45 46-50 ≥51 4.º ano 6.º ano 9.º ano 12.º ano Bach Lic Cont. Ind. Termo Quadro<br />

Pré-escolar 10 0 5 4 1 3 0 4 1 1 1 8 0 2<br />

1.º CEB 9 0 5 3 1 3 3 2 1 0 0 4 0 5<br />

2.º/3.º CEB<br />

A.A.E.<br />

Adm<br />

10<br />

4<br />

4<br />

2<br />

6<br />

1<br />

4<br />

1<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

5<br />

0<br />

7<br />

5<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

7<br />

0<br />

3<br />

2<br />

4<br />

4<br />

Notas:<br />

Fem – Feminino; Masc – Masculino; Bach – Bacharelato; Lic – Licenciatura; Mest. – Mestra<strong>do</strong>; Dout. – Doutoramento; Cont. – Contrato; QZP – Quadro <strong>de</strong> Zona Pedagógica;<br />

QE – Quadro <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>; Cont. Ind. – Contrato Individual <strong>de</strong> trabalho; Termo – Contrato <strong>de</strong> trabalho a termo; Adm. – Serviços Administrativos; A.A.E. – Auxiliar <strong>de</strong> Acção<br />

Educativa; 1.º CEB - 1.º Ciclo <strong>do</strong> Ensino Básico; 2.º/3.º CEB – 2.º e 3.º Ciclos <strong>do</strong> Ensino Básico<br />

p. 59


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Do quadro, apresenta<strong>do</strong> anteriormente, referente à caracterização <strong>do</strong> pessoal<br />

<strong>do</strong>cente, importa referir que a maioria <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes <strong>do</strong> Agrupamento, a exercer<br />

funções nos diferentes níveis <strong>de</strong> educação e ensino, pertence ao género feminino. No<br />

que toca à ida<strong>de</strong>, a generalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes apresenta ida<strong>de</strong>s compreendidas entre<br />

os 26 e os 45 anos. Esta realida<strong>de</strong> reflecte-se no tempo total <strong>de</strong> serviço da<strong>do</strong> que uma<br />

parte significativa <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes (74%) apresenta entre 11 e 20 anos <strong>de</strong> serviço. No que<br />

respeita às habilitações académicas, a maior percentagem <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes apresenta<br />

licenciatura (83%) e uma franja consi<strong>de</strong>rável o grau <strong>de</strong> mestre ou <strong>do</strong>utor (8%) e os<br />

restantes <strong>do</strong>centes apresentam como habilitação o bacharelato. No que toca ao<br />

vínculo contratual, a maior parte apresenta um vínculo estável com o Ministério da<br />

Educação, ou seja, pertence ao quadro <strong>de</strong> Zona Pedagógica ou Quadro <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>.<br />

Destaca-se que 44% <strong>do</strong>s professores em exercício no Agrupamento pertence ao<br />

Quadro <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>. Esta situação <strong>de</strong> vínculo à escola confere uma consi<strong>de</strong>rável<br />

estabilida<strong>de</strong> ao corpo <strong>do</strong>cente, permitin<strong>do</strong> um conhecimento mais profun<strong>do</strong> da<br />

realida<strong>de</strong> socioeducativa e organizacional <strong>do</strong> Agrupamento. Este facto reflecte-se no<br />

tempo <strong>de</strong> serviço efectivo presta<strong>do</strong> no Agrupamento. Esta realida<strong>de</strong> talvez possa ser<br />

explicada <strong>de</strong> duas formas, um processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente com a dinâmica da<br />

escola e a a<strong>do</strong>pção da modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concurso plurianual.<br />

No que concerne ao pessoal <strong>do</strong>cente, importa ainda referenciar que, no presente ano<br />

lectivo, estão atribuí<strong>do</strong>s aos <strong>do</strong>centes, <strong>do</strong>s diferentes grupos disciplinares, os seguintes<br />

cargos:<br />

Direcção <strong>de</strong> Turma – 18 professores;<br />

Delega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Grupo Disciplinar – 26 professores;<br />

Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res com assento no Conselho Pedagógico:<br />

4 Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Departamento Curricular, 2º e 3º ciclos<br />

(Departamento <strong>de</strong> Línguas, Departamento <strong>de</strong> Expressões,<br />

Departamento <strong>de</strong> Ciências Sociais e Humanas; Departamento <strong>de</strong><br />

Matemática e Ciências Experimentais e); 2 coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res<br />

(Educação Pré-escolar e 1º CEB);<br />

2 Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s Directores <strong>de</strong> Turma;<br />

1 Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r da equipa TIC;<br />

p. 60


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

1 Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r da BE/CRE;<br />

4 Representantes da Direcção Executiva.<br />

Do quadro referente à caracterização <strong>do</strong> pessoal não <strong>do</strong>cente, importa referir que a<br />

maioria pertence ao género feminino, sen<strong>do</strong> que a generalida<strong>de</strong> apresenta ida<strong>de</strong>s<br />

compreendidas entre o 26 e os 45 anos. No que toca às habilitações académicas, a<br />

gran<strong>de</strong> maioria apresenta como habilitações académicas entre o 9º e 12º ano. No que<br />

toca ao vínculo contratual, a gran<strong>de</strong> maioria apresenta um vínculo precário com o<br />

Agrupamento, apresentan<strong>do</strong> <strong>de</strong>signadamente contratos individuais ou a termo.<br />

Salienta-se ainda que, para além <strong>do</strong> pessoal não <strong>do</strong>cente indica<strong>do</strong> na grelha anterior, o<br />

Agrupamento usufrui <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> funcionários ao abrigo <strong>do</strong>s programas<br />

ocupacionais para <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> longa duração (POC), distribuí<strong>do</strong>s pelas<br />

diferentes escolas <strong>do</strong> Agrupamento.<br />

p. 61


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

4. Respostas educativas e organizacionais específicas<br />

4.1. Tecnologias <strong>de</strong> informação e comunicação<br />

Nós, enquanto escola, salientamos que as TIC constituem na socieda<strong>de</strong> actual um<br />

precioso instrumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento pessoal e <strong>de</strong> aprendizagem ao longo da<br />

vida. Sen<strong>do</strong> o Plano Tecnológico uma das gran<strong>de</strong>s priorida<strong>de</strong>s das políticas actuais, o<br />

Agrupamento <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s não po<strong>de</strong> ficar à margem <strong>de</strong>sta orientação estratégica. Assim,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> alguns anos a esta parte, este Agrupamento tem procedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma<br />

sistemática ao investimento e apetrechamento das escolas com as diversas tecnologias<br />

<strong>de</strong> informação e comunicação. Esta iniciativa alicerça-se na necessida<strong>de</strong> da escola<br />

respon<strong>de</strong>r <strong>de</strong> forma transversal e eficaz às dificulda<strong>de</strong>s das famílias <strong>do</strong>s alunos <strong>de</strong>ste<br />

Agrupamento em disponibilizarem os recursos tecnológicos necessários e a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s a<br />

um processo educativo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Esta estratégia <strong>de</strong> investimento visa promover o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e reforçar a qualida<strong>de</strong> da resposta educativa <strong>de</strong>ste Agrupamento e<br />

organiza-se, ten<strong>do</strong> como referência três vectores fundamentais: o conhecimento, a<br />

tecnologia e a inovação. No que diz respeito ao vector conhecimento, preten<strong>de</strong>mos<br />

qualificar os diferentes intervenientes <strong>do</strong> processo educativo (pessoal <strong>do</strong>cente e não<br />

<strong>do</strong>cente, alunos, encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação), fomentan<strong>do</strong> medidas <strong>de</strong> utilização<br />

contínua das TIC como forma <strong>de</strong> diversificar a aprendizagem ao longo da vida e<br />

mobilizar a comunida<strong>de</strong> educativa para a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação. No que concerne<br />

ao segun<strong>do</strong> vector tecnologia, o Agrupamento <strong>de</strong> escolas, preten<strong>de</strong> conjugar esforços<br />

para ultrapassar o atraso científico e tecnológico que afecta o país e as estruturas<br />

escolares através <strong>de</strong> uma aposta clara no reforço <strong>do</strong>s recursos tecnológicos e no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das competências específicas <strong>do</strong>s agentes e actores educativos. O<br />

vector inovação preten<strong>de</strong> incrementar a utilização generalizada <strong>de</strong> novos processos e<br />

serviços no âmbito das TIC.<br />

Dento das opções estratégicas <strong>do</strong> Agrupamento a aposta na formação e utilização da<br />

TIC, o programa E-<strong>Escola</strong> e o programa E-Escolinha constituem valiosos instrumentos<br />

<strong>de</strong> clarificação e gestão das opções e priorida<strong>de</strong>s educativas assumidas num<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> momento, para <strong>do</strong>centes, alunos <strong>do</strong>s diferentes níveis <strong>de</strong> ensino bem<br />

como para os Encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Educação. Este “Projecto” não po<strong>de</strong> nunca ser<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

encara<strong>do</strong> como uma activida<strong>de</strong> estática porque inci<strong>de</strong> sobre a realida<strong>de</strong> e o uso da<br />

Novas Tecnologias <strong>de</strong> Educação e Comunicação, tornan<strong>do</strong>-se num «instrumento» que<br />

nunca po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finitivo e <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ter continuida<strong>de</strong> durante o processo educativo <strong>do</strong><br />

aluno e ao longo <strong>do</strong> seu perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>.<br />

Os programas E-<strong>Escola</strong> e E-Escolinha têm por base objectivos que visam dar resposta<br />

às necessida<strong>de</strong>s/problemas <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong>, ainda, <strong>de</strong>linea<strong>do</strong>s objectivos para<br />

outras dimensões que a <strong>Escola</strong> julga importante valorizar. Estes projectos são uma<br />

estratégia <strong>de</strong> intervenção concertada entre a escola e a família <strong>de</strong> forma a facilitar a<br />

aprendizagem, a comunicação, a colaboração interdisciplinar, o envolvimento<br />

intergeracional e tornar a escola mais atractiva para o aluno.<br />

4.2. Alunos com Necessida<strong>de</strong>s Educativas Especiais<br />

Nos tempos que correm não basta ter uma escola pública cuja frequência é<br />

formalmente obrigatória. Exige-se hoje que a escola seja uma estrutura dinâmica,<br />

pautada pela qualida<strong>de</strong> que responda eficazmente às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos,<br />

na prática e não apenas na lei. Não basta, assim, à escola acolher os alunos que<br />

apresentam dificulda<strong>de</strong>s no seu processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem, tem<br />

obrigatoriamente <strong>de</strong> estar preparada para encontrar as respostas educativas que<br />

promovam o sucesso educativo <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos, sem excepção, e que melhor se lhe<br />

a<strong>de</strong>qúem à promoção <strong>do</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento biopsicossocial (DGIDIC, 2008).<br />

Neste contexto, constituem objectivos prioritários <strong>de</strong>ste agrupamento <strong>de</strong> escolas<br />

promover da igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s, valorizar a educação e incrementar a<br />

melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem.<br />

A construção <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong>mocrática e inclusiva, orientada para o sucesso<br />

educativo <strong>de</strong> todas as crianças e jovens constitui uma vertente fundamental da<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> processo educativo. É, assim, absolutamente necessário planear e<br />

implementar estruturas e dinâmicas que permitam respon<strong>de</strong>r à diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

características e necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos, incluin<strong>do</strong> os alunos com necessida<strong>de</strong>s<br />

educativas especiais.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Quan<strong>do</strong> se fala <strong>de</strong> alunos com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais (NEE) e se <strong>de</strong>finem as<br />

respostas educativas a disponibilizar pelo agrupamento <strong>de</strong> escolas, ten<strong>do</strong> em vista o<br />

sucesso educativo <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos, é fundamental, antes <strong>de</strong> mais, <strong>de</strong>finir, no<br />

âmbito <strong>de</strong>ste <strong>do</strong>cumento, este conceito.<br />

O termo NEE começou a ser difundi<strong>do</strong> em 1978 a partir da sua utilização no Relatório<br />

Warnock, apresenta<strong>do</strong> ao parlamento <strong>do</strong> Reino Uni<strong>do</strong>. No entanto, só em 1994 com<br />

Declaração <strong>de</strong> Salamanca (UNESCO, 1994), é que o conceito NEE foi a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

mo<strong>do</strong> mais generaliza<strong>do</strong> por <strong>do</strong>centes, técnicos e políticos. De um mo<strong>do</strong> geral, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> Brennan (1988), há uma NEE quan<strong>do</strong> um problema (físico, sensorial,…) afecta a<br />

aprendizagem ao ponto <strong>de</strong> serem necessários acessos especiais ao currículo, ou a<br />

condições especiais <strong>de</strong> aprendizagem especialmente adaptadas para que o aluno<br />

possa receber uma educação apropriada.<br />

A Declaração <strong>de</strong> Salamanca sustenta que as escolas regulares com uma orientação<br />

inclusiva são o meio mais eficaz <strong>de</strong> combater atitu<strong>de</strong>s discriminatórias, <strong>de</strong> criar<br />

comunida<strong>de</strong>s acolhe<strong>do</strong>ras, <strong>de</strong> edificar uma socieda<strong>de</strong> inclusiva e <strong>de</strong> conseguir<br />

educação para to<strong>do</strong>s (Ainscow, 1999). Pressupõe-se, <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong>, a inserção <strong>do</strong> aluno<br />

com NEE, mesmo as mais severas, na classe regular, on<strong>de</strong>, sempre que possível, <strong>de</strong>ve<br />

receber to<strong>do</strong>s os serviços educativos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s às suas características e necessida<strong>de</strong>s<br />

(Correia, 1997).<br />

A Educação Inclusiva implica um processo contínuo <strong>de</strong> melhoria da escola, com o fim<br />

<strong>de</strong> utilizar to<strong>do</strong>s os recursos disponíveis, especialmente os recursos humanos para<br />

promover a participação e a aprendizagem <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos no seio <strong>de</strong> uma<br />

comunida<strong>de</strong> local (Ainscow, 1999). Este princípio preconiza serviços educacionais na<br />

classe regular, apropria<strong>do</strong>s a to<strong>do</strong>s os alunos com NEE, incluin<strong>do</strong> os alunos com NEE <strong>de</strong><br />

carácter prolonga<strong>do</strong> e profun<strong>do</strong>. Sem dúvida que a Declaração <strong>de</strong> Salamanca (1994)<br />

sobre os Princípios, a Política e as Práticas na área das NEE teve como inspiração o<br />

reconhecimento da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conseguir uma escola para to<strong>do</strong>s, isto é, uma<br />

escola que inclua to<strong>do</strong>s os alunos, que aceite as diferenças, que apoie a aprendizagem<br />

e responda às necessida<strong>de</strong>s individuais. O conceito <strong>de</strong> escola inclusiva vem reforçar o<br />

direito <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos a frequentarem o mesmo tipo <strong>de</strong> educação e ensino, na<br />

medida em que preconiza que as gran<strong>de</strong>s metas educacionais são as mesmas para<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

to<strong>do</strong>s, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente, das diferenças individuais <strong>de</strong> natureza física, psicológica,<br />

cognitiva e social que possam surgir. A educação inclusiva, atenta à diversida<strong>de</strong><br />

inerente à espécie humana, busca perceber e aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s educativas<br />

especiais <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os sujeitos-alunos, presentes em cada sala <strong>de</strong> aula comum, <strong>de</strong><br />

forma a promover a aprendizagem e o <strong>de</strong>senvolvimento pessoal <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s. A educação<br />

inclusiva é, assim, um processo em que se amplia a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos nos seus contextos <strong>de</strong> vida.<br />

A inclusão <strong>de</strong> alunos com NEE no sistema <strong>de</strong> ensino constituiu uma inovação educativa<br />

que actualmente é aceite <strong>de</strong> forma consensual. No entanto, a implementação prática<br />

<strong>do</strong>s princípios preconiza<strong>do</strong>s para uma escola inclusiva constitui ainda um processo<br />

difícil e lento, uma vez que os estabelecimentos <strong>de</strong> educação e os agentes educativos<br />

não estão suficientemente prepara<strong>do</strong>s para as exigências que uma escola inclusiva<br />

supõe.<br />

A construção <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> cariz verda<strong>de</strong>iramente inclusivo, em que apostamos,<br />

pressupõe que se <strong>de</strong>senvolva uma cultura e uma dinâmica organizacionais baseadas na<br />

colaboração entre profissionais e entre estes e outros agentes educativos,<br />

<strong>de</strong>signadamente os pais. Exige ainda mudanças significativas em termos <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s,<br />

capacida<strong>de</strong>s e conhecimentos, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolverem práticas que<br />

respeitem, reconheçam e valorizem as diferenças individuais. Trata-se <strong>de</strong> uma<br />

reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a<br />

que estas respondam à diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alunos. É uma abordagem humanística,<br />

<strong>de</strong>mocrática, que percebe o sujeito e suas singularida<strong>de</strong>s, ten<strong>do</strong> como objectivos o<br />

crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s. O processo <strong>de</strong> ensino-<br />

aprendizagem é, pre<strong>do</strong>minantemente, orienta<strong>do</strong> pelos princípios <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

oportunida<strong>de</strong>s educativas e sociais a que to<strong>do</strong>s os alunos, sem excepção, têm direito.<br />

A educação <strong>do</strong>s alunos com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais implica, assim, para<br />

além da colocação das crianças e jovens em escolas <strong>de</strong> ensino regular, alterações<br />

estruturais no plano da cultura pedagógica. A prática pedagógica inclusiva é<br />

multifacetada, dinâmica, flexível e requer mudanças significativas na estrutura e no<br />

funcionamento das escolas, na formação humana <strong>do</strong>s professores e nas relações<br />

família-escola. A atenção às diferenças individuais e o atendimento escolar implicam<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

uma flexibilização da organização escolar, das estratégias <strong>de</strong> ensino, da gestão <strong>do</strong>s<br />

recursos e <strong>do</strong> currículo, <strong>de</strong> forma a proporcionar o <strong>de</strong>senvolvimento maximiza<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as suas características pessoais, as necessida<strong>de</strong>s individuais <strong>de</strong><br />

cada um e o seu contexto sócio cultural <strong>de</strong> origem.<br />

Com uma força transforma<strong>do</strong>ra, a educação inclusiva aponta para uma socieda<strong>de</strong><br />

inclusiva.<br />

No âmbito <strong>de</strong> uma escola inclusiva, os apoios educativos e a educação especial surgem<br />

como uma aposta que visa promover a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s que permita o<br />

sucesso <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das suas diferenças individuais.<br />

Quan<strong>do</strong> se fala <strong>de</strong> NEE há que distinguir as problemáticas que conduzem a NEE <strong>de</strong><br />

carácter prolonga<strong>do</strong> (as que têm habitualmente uma baixa frequência na população<br />

escolar, requeren<strong>do</strong>, no entanto, respostas educativas particulares) e problemáticas<br />

que po<strong>de</strong>m configurar outras necessida<strong>de</strong>s educativas, as quais se manifestam num<br />

eleva<strong>do</strong> número <strong>de</strong> crianças em risco <strong>de</strong> insucesso – situações que requerem antes <strong>de</strong><br />

mais, a mobilização <strong>de</strong> respostas educativas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> existentes no sistema<br />

regular <strong>de</strong> ensino (DGIDIC, 2006).<br />

Segun<strong>do</strong> Simeonsson (1994) há que distinguir entre problemas <strong>de</strong> baixa-frequência e<br />

alta intensida<strong>de</strong> e problemas <strong>de</strong> alta-frequência e <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong>. Os primeiros,<br />

ou seja, problemas <strong>de</strong> baixa-frequência e alta intensida<strong>de</strong>, são aqueles que<br />

apresentam uma gran<strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terem uma etiologia biológica, inata ou<br />

congénita e que foram ou <strong>de</strong>viam ter si<strong>do</strong> <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s precocemente, exigin<strong>do</strong> um<br />

tratamento significativo e serviços <strong>de</strong> reabilitação. A nível escolar, são os alunos que<br />

apresentam problemáticas <strong>de</strong> baixa-frequência e alta intensida<strong>de</strong> aqueles alunos que<br />

requerem mais recursos humanos e materiais e meios adicionais específicos para<br />

respon<strong>de</strong>r às suas necessida<strong>de</strong>s educativas (Bairrão, 1998). Os casos <strong>de</strong> alta-frequência<br />

e <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong> são geralmente casos <strong>de</strong> crianças e jovens que apresentam<br />

problemas <strong>de</strong> aprendizagem, <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> variável, alunos que não apresentam<br />

familiarida<strong>de</strong> com o conjunto <strong>de</strong> requisitos e competências associa<strong>do</strong>s aos padrões <strong>de</strong><br />

aprendizagem e culturais exigi<strong>do</strong>s pela escola por uma série <strong>de</strong> factores (meio familiar<br />

<strong>de</strong>sfavoreci<strong>do</strong>, problemas sociais, processo <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong>sajusta<strong>do</strong>,...). Este último<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

grupo <strong>de</strong> alunos que a escola vinha respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> com medidas <strong>de</strong> educação especial<br />

necessita sobretu<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma educação diversificada e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> (Bairrão,1998).<br />

A distinção/avaliação <strong>de</strong>stes <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> problemáticas (baixa-frequência e alta-<br />

intensida<strong>de</strong> e alta-frequência e baixa-intensida<strong>de</strong>), que conduz a necessida<strong>de</strong>s<br />

educativas especiais, permite ao Agrupamento <strong>de</strong> escolas tomar <strong>de</strong>cisões quanto ao<br />

tipo <strong>de</strong> resposta educativa a organizar.<br />

O Decreto-lei 3/2008, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong>fine como grupo-alvo da educação especial, o<br />

grupo que Simeonsson (1994) <strong>de</strong>nomina <strong>de</strong> baixa-frequência e alta-intensida<strong>de</strong>.<br />

A educação especial, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o artigo 1º, nº 2 <strong>do</strong> Decreto-lei n.º 3/2008 <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong><br />

Janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei 21/2008, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Maio, neste<br />

Agrupamento <strong>de</strong> escolas, “tem por objectivo a inclusão educativa e social, o acesso e o<br />

sucesso educativo, a autonomia, a estabilida<strong>de</strong> emocional, bem como a promoção da<br />

igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s, a preparação para o prosseguimento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s ou para<br />

uma a<strong>de</strong>quada preparação para a vida pós-escolar ou profissional”. A educação<br />

especial visa, assim, respon<strong>de</strong>r às NEE <strong>do</strong>s “ alunos com limitações significativas ao<br />

nível da activida<strong>de</strong> e da participação num ou vários <strong>do</strong>mínios <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong><br />

alterações funcionais e estruturais, <strong>de</strong> carácter permanente, resultan<strong>do</strong> em<br />

dificulda<strong>de</strong>s continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilida<strong>de</strong>,<br />

da autonomia, <strong>do</strong> relacionamento interpessoal e da participação social” (Artigo 1º, n.º<br />

1 <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 3/2008 <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei<br />

21/2008, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Maio) dan<strong>do</strong> lugar à mobilização <strong>de</strong> serviços especializa<strong>do</strong>s para<br />

promover o seu potencial <strong>de</strong> funcionamento biopsicossocial. Os apoios especializa<strong>do</strong>s<br />

po<strong>de</strong>m implicar a adaptação <strong>de</strong> estratégias, recursos, conteú<strong>do</strong>s, processos,<br />

procedimentos, instrumentos e tecnologias <strong>de</strong> apoio. Logo, não se trata<br />

exclusivamente <strong>de</strong> medidas que visam os alunos, mas também <strong>de</strong> iniciativas que visam<br />

o contexto educativo (Decreto-Lei n.º 3/2008 <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Janeiro, com as alterações<br />

introduzidas pela Lei 21/2008, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Maio).<br />

A maioria <strong>do</strong>s alunos com NEE <strong>de</strong> carácter permanente <strong>do</strong> Agrupamento <strong>de</strong> escolas é<br />

apoiada ao nível da educação especial no contexto <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a<br />

assegurar a sua maior participação nas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada grupo ou turma e na<br />

comunida<strong>de</strong> educativa em geral. Uma pequena percentagem <strong>de</strong> alunos -os alunos com<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

multi<strong>de</strong>ficiência – usufrui <strong>de</strong> uma modalida<strong>de</strong> específica <strong>de</strong> educação consubstanciada<br />

na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio especializa<strong>do</strong> para educação <strong>de</strong> alunos com multi<strong>de</strong>ficiência e<br />

sur<strong>do</strong>cegueira congénita, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o previsto na legislação em vigor (artigo 26º<br />

<strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 3 /2008, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei<br />

21/2008, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Maio).<br />

No âmbito da educação especial, está assegurada a articulação com serviços da<br />

comunida<strong>de</strong>, nomeadamente, com o Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Amarante, numa perspectiva<br />

<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação da resposta sócio educativa às necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos com NEE <strong>de</strong><br />

carácter permanente e suas famílias, e também numa óptica <strong>de</strong> rentabilização <strong>do</strong>s<br />

recursos. Neste senti<strong>do</strong>, encontra-se igualmente celebra<strong>do</strong> um protocolo <strong>de</strong><br />

cooperação com a CERCIMARANTE, ao abrigo <strong>do</strong> n.º 1 da portaria 1120/97, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong><br />

Novembro e artigo 30º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 3/2008, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Janeiro, com as alterações<br />

introduzidas pela Lei 21/2008, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Maio, que visa a prestação <strong>de</strong> apoio<br />

terapêutico (terapia da fala, terapia ocupacional e fisioterapia) aos alunos da unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> apoio especializa<strong>do</strong> para educação <strong>de</strong> alunos com multi<strong>de</strong>ficiência.<br />

Estas iniciativas <strong>de</strong> cooperação e parceria com instituições da comunida<strong>de</strong> local são<br />

encaradas por este agrupamento <strong>de</strong> escolas como uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assegurar uma<br />

maior qualida<strong>de</strong> e eficiência no que respeita às respostas educativas a <strong>de</strong>senvolver<br />

para os alunos com NEE <strong>de</strong> carácter permanente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento da sua<br />

sinalização/referenciação até à conclusão da escolarida<strong>de</strong> obrigatória ou à sua<br />

integração no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho ou em activida<strong>de</strong>s ocupacionais. Estes projectos <strong>de</strong><br />

parceria visam também apoiar e capacitar as famílias <strong>do</strong>s alunos com NEE <strong>de</strong> carácter<br />

permanente.<br />

Os alunos que apresentam necessida<strong>de</strong>s educativas especiais mas cujo perfil não se<br />

enquadra no grupo-alvo da educação especial po<strong>de</strong>m usufruir <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />

respostas, que visam a promoção <strong>do</strong> seu sucesso escolar, nomeadamente a<br />

criação/frequência <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> educação e formação (Despacho conjunto n.º<br />

453/2004), a constituição/frequência <strong>de</strong> turmas <strong>de</strong> percursos curriculares alternativos<br />

(Despacho normativo n.º 1/2006), a <strong>elaboração</strong> <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> recuperação, <strong>de</strong><br />

acompanhamento e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento (Despacho normativo n.º 50/2005), entre<br />

outras.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

4.3. Outras respostas educativas e organizacionais<br />

4.3.1. Parcerias com instituições da comunida<strong>de</strong> em geral<br />

A escola tem hoje meios técnicos e recursos humanos que <strong>de</strong>vem ser potencializa<strong>do</strong>s<br />

numa perspectiva <strong>de</strong> autonomia, construída em parceria com outras estruturas,<br />

instituições e empresas.<br />

A construção <strong>de</strong> parcerias é um procedimento estratégico para uma autonomia<br />

sustentável <strong>do</strong> Agrupamento. O estabelecimento <strong>de</strong> parcerias e <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong><br />

cooperação com instituições, estruturas e empresas locais, preten<strong>de</strong> dar resposta,<br />

simultaneamente, às necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Agrupamento e <strong>do</strong> seu teci<strong>do</strong> sociocultural e<br />

empresarial <strong>de</strong> inserção. Assim, preten<strong>de</strong>-se respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s e aspirações<br />

<strong>do</strong>s diferentes intervenientes no processo educativo, ten<strong>do</strong> como referência e suporte<br />

os referenciais e recursos internos e externos ao agrupamento. Deste mo<strong>do</strong>, o<br />

Agrupamento <strong>de</strong>senvolve a sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> através da implementação <strong>de</strong> respostas<br />

criativas e concertadas aos <strong>de</strong>safios que lhe são coloca<strong>do</strong>s, no âmbito da construção<br />

<strong>de</strong> uma resposta educativa diferenciada e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. A aposta neste tipo <strong>de</strong><br />

dinâmica configura o agrupamento enquanto contexto ecológico que permite e<br />

estimula a relação transaccional entre a escola e outros contextos <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> social em<br />

que se insere. A perspectiva <strong>de</strong> co-responsabilização entre a escola e a comunida<strong>de</strong><br />

resulta numa melhoria da qualida<strong>de</strong> da resposta educativa.Neste contexto, é<br />

necessário investir no fortalecimento e monitorização da política <strong>de</strong> parcerias<br />

a<strong>do</strong>ptada pelo Agrupamento, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> potencializar os efeitos positivos das<br />

mesmas. É estratégicamente pertinente e benéfico para a implementação <strong>de</strong><br />

respostas a<strong>de</strong>quadas, complementares e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, o estabelecimento <strong>de</strong><br />

parcerias entre os diferentes Agrupamentos <strong>de</strong> escolas <strong>do</strong> concelho.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> parcerias é um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>mínios que importa aprofundar, na<br />

medida em que estas constituem mecanismos que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> consolida<strong>do</strong>s, Neste<br />

senti<strong>do</strong>, é importante referir o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> algumas parcerias a saber:<br />

Câmara Municipal <strong>de</strong> Amarante;<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Amarante (PES - Promoção para a Saú<strong>de</strong> em meio <strong>Escola</strong>r);<br />

Centro <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Professores <strong>de</strong> Amarante;<br />

<strong>Comissão</strong> <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Jovens em Risco;<br />

Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bibliotecas <strong>Escola</strong>res;<br />

Programa Escolhas;<br />

Cercimarante – CAFAP (Centro <strong>de</strong> Acompanhamento Familiar Apoio Parental)<br />

4.4. Oferta formativa diversificada – Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação<br />

O analfabetismo é um fenómeno genérico no país a que o concelho <strong>de</strong> Amarante não<br />

escapa. Como é sabi<strong>do</strong>, isto resulta da <strong>de</strong>svalorização a que o Esta<strong>do</strong> Novo votou a<br />

escola. O concelho <strong>de</strong> Amarante, como concelho <strong>do</strong> interior, durante muito tempo<br />

sofreu as consequências da sua interiorida<strong>de</strong>. Mais recentemente passou a ser<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um concelho <strong>de</strong> transição entre o litoral e o interior, não benefician<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

apoios ao <strong>de</strong>senvolvimento da interiorida<strong>de</strong>, nem ao <strong>do</strong> litoral. Aliás, os estu<strong>do</strong>s<br />

leva<strong>do</strong>s a cabo pelo professor Daniel Bessa i<strong>de</strong>ntificaram a zona <strong>do</strong> Baixo Tâmega<br />

como uma zona <strong>de</strong>primida.<br />

Os maiores índices <strong>de</strong> analfabetismo, conforme o mapa apresenta<strong>do</strong>, situam-se, no<br />

concelho <strong>de</strong> Amarante, na zona periférica nascente, simultaneamente montanhosa,<br />

com pouca <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> urbana e <strong>de</strong>mográfica.<br />

O extremo nascente <strong>do</strong> concelho, a zona compreendida pelas freguesias <strong>de</strong> Rebor<strong>de</strong>lo,<br />

Cana<strong>de</strong>lo, Aboa<strong>de</strong>la, Ansiães, Can<strong>de</strong>mil e Carneiro, com índice na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 25%,<br />

contrasta com o extremo poente, marca<strong>do</strong> pelo núcleo urbano <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> Meã que se<br />

situa na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 13,5%, comparável ao outro núcleo urbano <strong>de</strong> Amarante - a<br />

cida<strong>de</strong>. Salienta-se, aliás, a curiosida<strong>de</strong> das freguesias <strong>de</strong> Ataí<strong>de</strong> - <strong>do</strong> núcleo urbano <strong>de</strong><br />

<strong>Vila</strong> Meã - e da Madalena - <strong>do</strong> núcleo urbano <strong>de</strong> Amarante - terem os valores mais<br />

baixos <strong>de</strong> analfabetismo. Obviamente que este facto se <strong>de</strong>ve ao gran<strong>de</strong> crescimento<br />

urbano recente e à consequente transferência <strong>de</strong> população jovem para essas<br />

freguesias.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

As <strong>Escola</strong>s E.B.2,3 <strong>do</strong> concelho, com o objectivo <strong>de</strong> evitarem que alunos e<br />

encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação se <strong>de</strong>cidam pelo aban<strong>do</strong>no escolar, procuram proporcionar<br />

opções <strong>de</strong> currículos mais motiva<strong>do</strong>res para alguns alunos, adapta<strong>do</strong>s às suas<br />

necessida<strong>de</strong>s e características, e facilitan<strong>do</strong>-lhes a sua entrada na vida activa.<br />

Por seu la<strong>do</strong>, as escolas com o nível secundário procuram oferecer cursos<br />

vocaciona<strong>do</strong>s para a vida activa, os <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s cursos tecnológicos e os cursos<br />

profissionais.<br />

Na <strong>Escola</strong> Profissional António <strong>do</strong> Lago Cerqueira existem os seguintes cursos<br />

profissionais: Curso Técnico <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Ambiente; Curso Técnico <strong>do</strong>s Serviços<br />

Comerciais/Vendas; Curso Técnico <strong>de</strong> Viticultura e Enologia; Curso Técnico <strong>de</strong> Higiene<br />

e Segurança no Trabalho e Ambiente; Curso Técnico <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong><br />

Alimentar.<br />

No Colégio <strong>de</strong> S. Gonçalo existem os seguintes cursos tecnológicos: Curso Tecnológico<br />

<strong>de</strong> Animação Social, Curso Tecnológico <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e Gestão; Curso Tecnológico<br />

<strong>de</strong> Design; Curso Tecnológico <strong>de</strong> Informática <strong>de</strong> Gestão; Curso Tecnológico <strong>de</strong><br />

Mecânica e Curso Tecnológico <strong>de</strong> Química.<br />

No Externato <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> Meã existe o Curso Tecnológico <strong>de</strong> Informática.<br />

Como complemento à formação <strong>do</strong>s jovens existem, no nosso concelho, infra-<br />

estruturas que proporcionam uma ocupação extra-escolar, tais como: Piscina<br />

Municipal, um parque Aquático, on<strong>de</strong> funcionam escolas <strong>de</strong> Natação e Campos <strong>de</strong><br />

Golfe; Associações Desportivas que apoiam os nossos jovens na prática <strong>de</strong> várias<br />

modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas, nomeadamente, futebol, atletismo, an<strong>de</strong>bol, montanhismo,<br />

pesca e canoagem.<br />

Existe também um Centro Cultural on<strong>de</strong> são leccionadas aulas <strong>de</strong> música, canto e<br />

ballet.<br />

4.5.1. Oferta Educativa<br />

Não po<strong>de</strong> nem <strong>de</strong>ve a escola <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter como âncora a sua função mais clássica – a<br />

aprendizagem <strong>de</strong> saberes, através da sua organização curricular, baseada em<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

disciplinas, áreas curriculares disciplinares e não disciplinares e <strong>de</strong>partamentos<br />

curriculares.<br />

Quer isto dizer que, se é verda<strong>de</strong> que os saberes se apreen<strong>de</strong>m hoje <strong>de</strong> uma forma<br />

muito diversificada e transversal e que novos valores e conceitos se tornam<br />

fundamentais na socieda<strong>de</strong> actual como cidadania, educação sexual, educação<br />

ambiental ou emprego e formação profissional, não é menos verda<strong>de</strong> que os saberes<br />

organiza<strong>do</strong>s em torno da sua estruturação curricular têm um papel cada vez mais<br />

importante.<br />

É neste cenário que a escola tem que encontrar os seus equilíbrios, não abdican<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

ensino programático, mas não inviabilizan<strong>do</strong> as alternativas <strong>de</strong> aprendizagem<br />

realizadas por outras vias. Nomeadamente as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> enriquecimento<br />

curricular, activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio à família, activida<strong>de</strong> extra-curriculares e projectos.<br />

Sen<strong>do</strong> uma escola que preten<strong>de</strong> ter espaço para to<strong>do</strong>s, e partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong><br />

escolarida<strong>de</strong> obrigatória, impõe-se a vivência <strong>de</strong> uma filosofia <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

oportunida<strong>de</strong>s. Saben<strong>do</strong> ainda que as condições, apetências, motivações e<br />

capacida<strong>de</strong>s são tão diferenciadas, que torna cada aluno uma individualida<strong>de</strong>, é<br />

necessário que a escola encontre soluções, também elas, diferenciadas em termos<br />

curriculares. Num contexto mais amplo, há ainda a possibilida<strong>de</strong> da criação <strong>de</strong><br />

protocolos conjuntos com entida<strong>de</strong>s e instituições numa perspectiva <strong>de</strong> criar em<br />

paralelo ou em complementarida<strong>de</strong>, a formação profissional virada para as<br />

necessida<strong>de</strong>s específicas, e que permitam reais saídas profissionais para os alunos.<br />

Não po<strong>de</strong> nem <strong>de</strong>ve inferir-se <strong>de</strong>sta concepção um conceito <strong>de</strong> facilitismo. O futuro<br />

perspectiva o aumento <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> exigência diferenciada, conforme as capacida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> cada um e on<strong>de</strong> as soluções possíveis sejam aplicadas criteriosamente em função<br />

da análise alargada, concreta e objectiva <strong>de</strong> cada caso.<br />

É primordial que a <strong>Escola</strong> <strong>de</strong> hoje e <strong>de</strong> amanhã promova várias ofertas educativas que<br />

proporcionam o saber e que visam <strong>de</strong>senvolver capacida<strong>de</strong>s nos alunos através <strong>de</strong><br />

diferentes meto<strong>do</strong>logias. Neste contexto, é priorida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Agrupamento ir <strong>de</strong> encontro<br />

às expectativas <strong>do</strong>s alunos e encontrar e <strong>de</strong>senvolver várias vias para atingir os seus<br />

propósitos; nesse âmbito, a oferta educativa passa pela implementação <strong>de</strong>: Cursos <strong>de</strong><br />

Educação e Formação (CEF) Nível 2 – via profissionalizante <strong>de</strong>stinada a alunos fora da<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

escolarida<strong>de</strong> obrigatória que não concluíram o Ensino Básico – Cursos <strong>de</strong> Electricista <strong>de</strong><br />

Instalações (Tipo2); Práticas Técnico Comerciais (Tipo 2 e 3) e Serralharia Civil (Tipo2).<br />

Deverá constituir ainda uma oferta educativa extra-curricular: as Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Prolongamento <strong>de</strong> Horário para a Educação Pré-escolar; as Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Enriquecimento Curricular para o 1º Ciclo; e Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Complemento Curricular<br />

para os 2º e 3º Ciclos.<br />

4.6. Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Comunida<strong>de</strong> Educativa<br />

A escola constitui-se como uma organização dinâmica <strong>de</strong> importância fundamental<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento integral da pessoa humana. A multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> objectivos a<br />

concretizar, a diversida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s seus intervenientes e a complexida<strong>de</strong> das relações que<br />

nela figuram, justificam a estruturação <strong>de</strong> áreas mais ou menos formais que<br />

potencializam e preservam o seu papel não só na educação, instrução e socialização<br />

<strong>do</strong>s alunos, como também na <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> bem-estar físico e psicológico <strong>de</strong>stes e <strong>de</strong> toda<br />

a comunida<strong>de</strong> educativa.<br />

O Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Comunida<strong>de</strong> Educativa (GACE) justifica-se pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

um espaço orienta<strong>do</strong> ao acompanhamento e optimização <strong>do</strong> percurso escolar <strong>do</strong>s<br />

alunos, fomentan<strong>do</strong> oportunida<strong>de</strong>s paralelas <strong>de</strong> enriquecimento e melhoria da sua<br />

performance enquanto educan<strong>do</strong>. Este Gabinete, enquanto, espaço dinâmico e<br />

multidisciplinar, traduz-se numa parceria entre diferentes profissionais<br />

<strong>de</strong>signadamente <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Educação Especial e <strong>do</strong> Serviço <strong>de</strong> Psicologia.<br />

O GACE, <strong>de</strong>ste agrupamento, caracteriza-se como espaço <strong>de</strong> acolhimento/ acção/<br />

intervenção, que auxilia o aluno na resolução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> natureza diversa. A sua<br />

estrutura esten<strong>de</strong>-se, igualmente, espaço <strong>de</strong> atendimento a pais e <strong>de</strong>mais membros da<br />

comunida<strong>de</strong> educativa que incorporam o sistema alarga<strong>do</strong> <strong>de</strong> relações <strong>do</strong> aluno, com<br />

influência no seu processo educativo e ajustamento à escola.<br />

O GACE preten<strong>de</strong>, assim:<br />

Colaborar com os diversos intervenientes na dinâmica educativa - pessoal <strong>do</strong>cente<br />

e não <strong>do</strong>cente em geral, Directores <strong>de</strong> Turma ou <strong>do</strong>centes titulares <strong>de</strong> turma, em<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

particular, e também com as famílias - na avaliação/ acompanhamento/<br />

encaminhamento <strong>de</strong> alunos em situação <strong>de</strong> insucesso grave e/ou com problemas<br />

comportamentais <strong>de</strong> difícil gestão em contexto educativo ou familiar.<br />

Envolver to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>do</strong> sistema educativo que participam no processo<br />

ensino-aprendizagem e facilitar a integração família-comunida<strong>de</strong>-escola;<br />

Oferecer aos alunos um espaço <strong>de</strong> diálogo e reflexão, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rão colocar<br />

diversas dúvidas, partilhar problemas e <strong>de</strong>senvolver competências através <strong>de</strong><br />

programas elabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as necessida<strong>de</strong>s levantadas; Acolher em<br />

espaço apropria<strong>do</strong> os alunos em situações limite <strong>de</strong> incumprimento <strong>do</strong>s seus<br />

<strong>de</strong>veres <strong>de</strong>ntro e fora da sala <strong>de</strong> aula, permitin<strong>do</strong> uma abordagem ao problema<br />

que transite <strong>do</strong> aspecto punitivo para a reflexão, comunicação, <strong>de</strong>finição e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> alternativas numa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprometimento com o seu<br />

crescimento e mudança no aqui-e-agora;<br />

Escutar as necessida<strong>de</strong>s da escola e pensar maneiras <strong>de</strong> lidar com situações que<br />

são quotidianas. Ouvir alunos, professores, técnicos e outros agentes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento, que solicitem a intervenção <strong>do</strong> Gabinete, crian<strong>do</strong> um espaço <strong>de</strong><br />

diálogo e reflexão que reúna as diferentes perspectivas da organização escolar,<br />

orientan<strong>do</strong> soluções justas e a<strong>de</strong>quadas para os problemas.<br />

Planear formas <strong>de</strong> intervenção suportadas num mo<strong>de</strong>lo flexível que situa o aluno<br />

no seu contexto educativo. Observar, analisar, avaliar e <strong>de</strong>senvolver novas<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> actuação, aspiran<strong>do</strong> ao melhoramento da eficiência e eficácia das<br />

tácticas e estratégias educacionais;<br />

Envolver o aluno activamente no próprio processo educativo, colaboran<strong>do</strong> na<br />

concepção, organização e dinamização <strong>de</strong> vários projectos <strong>de</strong> interesse. Análise<br />

geral <strong>de</strong> problemas escolares como (<strong>de</strong>smotivação, absentismo e indisciplina) e<br />

prevenção <strong>do</strong> risco;<br />

Desenvolver formas <strong>de</strong> gestão e prevenção <strong>de</strong> conflitos <strong>de</strong>ntro da comunida<strong>de</strong><br />

educativa, promoven<strong>do</strong> a inter-relação entre funcionários, alunos e professores.<br />

Desenvolver acções <strong>de</strong> formação, sensibilização e informação dirigidas à<br />

comunida<strong>de</strong> educativa, suportadas pelo interesse e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> práticas<br />

fundamentadas em ganhos reais para e educação.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Contactar e articular com outras entida<strong>de</strong>s envolvidas no processo <strong>de</strong><br />

acompanhamento <strong>do</strong>s alunos (Instituições <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, <strong>Comissão</strong> <strong>de</strong> Crianças e<br />

<strong>Comissão</strong> <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Crianças e Jovens…).<br />

5. Princípios gerais e organizativos <strong>do</strong> Agrupamento<br />

Os princípios gerais e organizativos <strong>do</strong> Agrupamento <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> têm como<br />

referência principal os princípios consigna<strong>do</strong>s na Lei <strong>de</strong> Bases <strong>do</strong> Sistema Educativo<br />

Português.<br />

5.5. Princípios gerais<br />

1. Todas as crianças e jovens, que frequentam os estabelecimentos <strong>de</strong> educação e<br />

ensino <strong>do</strong> Agrupamento, têm direito à educação e à cultura, nos termos da<br />

Constituição da República;<br />

2. É da especial responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Agrupamento promover e garantir a todas as<br />

crianças e jovens, que frequentam os diferentes estabelecimentos <strong>de</strong> educação<br />

ensino, o direito a uma justa e efectiva igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s no acesso e<br />

sucesso escolares;<br />

3. No acesso à educação e na sua prática quotidiana é garanti<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s os o respeito<br />

pelo princípio da liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e <strong>de</strong> ensinar, com tolerância para com a<br />

multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolhas possíveis;<br />

4. O Agrupamento respon<strong>de</strong> às necessida<strong>de</strong>s resultantes da realida<strong>de</strong> social,<br />

contribuin<strong>do</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento pleno e harmonioso da personalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />

indivíduos, incentivan<strong>do</strong> a formação <strong>de</strong> cidadãos livres, responsáveis, autónomos e<br />

solidários e valorizan<strong>do</strong> a dimensão humana <strong>do</strong> trabalho.<br />

5. Os processos educativos implementa<strong>do</strong>s, no Agrupamento, promovem o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> espírito <strong>de</strong>mocrático e pluralista, respeita<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s outros e das<br />

suas i<strong>de</strong>ias, aberto ao diálogo e à livre troca <strong>de</strong> opiniões, forman<strong>do</strong> cidadãos<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

capazes <strong>de</strong> julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se<br />

integram e <strong>de</strong> se empenharem na sua transformação progressiva.<br />

5.6. Princípios organizativos<br />

O agrupamento organiza-se <strong>de</strong> forma a:<br />

a) Contribuir para a <strong>de</strong>fesa da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> nacional e para o reforço da fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> à<br />

matriz histórica <strong>de</strong> Portugal, através da consciencialização relativamente ao<br />

património cultural <strong>do</strong> povo português, no quadro da tradição universalista europeia e<br />

da crescente inter<strong>de</strong>pendência e necessária solidarieda<strong>de</strong> entre to<strong>do</strong>s os povos <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>;<br />

b) Contribuir para a realização das crianças e jovens, através <strong>do</strong> pleno<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da personalida<strong>de</strong>, da formação <strong>do</strong> carácter e da cidadania,<br />

preparan<strong>do</strong>-o para uma reflexão consciente sobre os valores espirituais, estéticos,<br />

morais e cívicos e proporcionan<strong>do</strong>-lhe um equilibra<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento físico;<br />

c) Assegurar a formação cívica e moral <strong>do</strong>s jovens;<br />

d) Assegurar o direito à diferença, mercê <strong>do</strong> respeito pelas personalida<strong>de</strong>s e pelos<br />

projectos individuais da existência, bem como da consi<strong>de</strong>ração e valorização <strong>do</strong>s<br />

diferentes saberes e culturas;<br />

e) Desenvolver a capacida<strong>de</strong> para o trabalho e proporcionar, com base numa sólida<br />

formação geral, uma formação específica para a ocupação <strong>de</strong> um justo lugar na vida<br />

activa que permita ao indivíduo prestar o seu contributo ao progresso da socieda<strong>de</strong><br />

em consonância com os seus interesses, capacida<strong>de</strong>s e vocação;<br />

f) Contribuir para a realização pessoal e comunitária <strong>do</strong>s indivíduos, não só pela<br />

formação para o sistema <strong>de</strong> ocupações socialmente úteis mas ainda pela prática e<br />

aprendizagem da utilização criativa <strong>do</strong>s tempos livres;<br />

j) Assegurar a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> para ambos os sexos, nomeadamente<br />

através das práticas <strong>de</strong> co-educação e da orientação escolar e profissional, e<br />

sensibilizar, para o efeito, o conjunto <strong>do</strong>s intervenientes no processo educativo;<br />

l) Contribuir para <strong>de</strong>senvolver o espírito e a prática <strong>de</strong>mocráticos, através da a<strong>do</strong>pção<br />

processos participativos que integram to<strong>do</strong>s os intervenientes no processo educativo -<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

em especial os alunos, o pessoal <strong>do</strong>cente e não <strong>do</strong>cente, as famílias - na <strong>de</strong>finição das<br />

linhas <strong>de</strong> rumo para a dinâmica <strong>do</strong> agrupamento <strong>de</strong> escolas.<br />

6. I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s problemas que afectam a dinâmica <strong>do</strong> agrupamento<br />

<strong>de</strong> escolas<br />

O levantamento das opiniões <strong>do</strong>s diferentes intervenientes no processo educativo <strong>de</strong>ste<br />

Agrupamento <strong>de</strong> escolas processou-se mediante a implementação <strong>de</strong> uma análise SWOT. O<br />

termo SWOT correspon<strong>de</strong> a uma sigla inglesa que traduz os seguintes termos: S- Strengths<br />

(Pontos Fortes), W- Weaknesses (Pontos Fracos), O- Opportunities (Oportunida<strong>de</strong>s), T-<br />

Threats ( Ameaças). Esta análise é efectuada através <strong>do</strong> recurso a uma matriz <strong>de</strong> <strong>do</strong>is eixos<br />

(o eixo das variáveis internas e o eixo das variáveis externas), cada um <strong>do</strong>s quais é composto<br />

por duas variáveis: pontos fortes e pontos fracos da organização, bem como oportunida<strong>de</strong>s<br />

e ameaças <strong>do</strong> contexto envolvente.<br />

Ao construir a matriz, as variáveis são sobrepostas, facilitan<strong>do</strong> a análise e a procura <strong>de</strong><br />

sugestões para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, sen<strong>do</strong> uma ferramenta imprescindível para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento estratégico <strong>do</strong> Agrupamento <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>. Qualquer uma <strong>de</strong>stas<br />

análises foi efectuada não apenas numa perspectiva estática, mas também numa<br />

perspectiva dinâmica e evolutiva.<br />

Antes <strong>de</strong> abordarmos os aspectos mais referencia<strong>do</strong>s pelos diferentes actores e agentes<br />

educativos, convém salientar que a sua aparente heterogeneida<strong>de</strong> e pretensa incoerência<br />

reflecte <strong>de</strong>signadamente a pluralida<strong>de</strong> <strong>do</strong> percurso pessoal e ocupacional <strong>do</strong>s inquiri<strong>do</strong>s<br />

bem como a diversida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s cenários específicos on<strong>de</strong> a sua acção se <strong>de</strong>senrola.<br />

No quadro que se segue, apresenta-se os resulta<strong>do</strong>s com maior expressão nos diferentes<br />

grupos que foram alvo <strong>de</strong> inquérito.<br />

Salienta-se ainda que não foram incluí<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s relativos às infra-estruturas, uma vez<br />

que traduzem a especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguns <strong>do</strong>s cenários educativos para os quais se<br />

encontram já calendarizadas intervenções por parte das entida<strong>de</strong>s competentes.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

- Corpo <strong>do</strong>cente motiva<strong>do</strong>/estável/qualifica<strong>do</strong><br />

- Dinâmica organizacional<br />

- Recursos educativos<br />

- Direcção/gestão da <strong>Escola</strong>/Agrupamento<br />

- Educação inclusiva (oferta educativa)<br />

- Parcerias (autarquia, empresas, organismos<br />

públicos e priva<strong>do</strong>s)<br />

- Património (natural, histórico-cultural)<br />

Organização<br />

Pontos Fortes Pontos Fracos<br />

Oportunida<strong>de</strong>s Ameaças<br />

Envolvente Externa<br />

- Número insuficiente <strong>de</strong> auxiliares da acção<br />

educativa<br />

- Desa<strong>de</strong>quação das instalações às necessida<strong>de</strong>s<br />

- Desa<strong>de</strong>quação da carga horária <strong>do</strong>s alunos<br />

(excessiva carga horária)<br />

- Dificulda<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos na comunicação oral e<br />

escrita<br />

- Dificulda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos na interpretação e<br />

resolução <strong>de</strong> situações problemáticas<br />

-Baixo envolvimento <strong>do</strong>s encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

educação na dinâmica escolar – por iniciativa<br />

própria<br />

- Dinâmica educativa (articulação entre ciclos)<br />

- Comportamento <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>do</strong>s alunos<br />

- Segurança <strong>do</strong>s transportes escolares (Préescolar)<br />

- Factores <strong>de</strong> risco <strong>do</strong> contexto social<br />

- Características sócio-<strong>de</strong>mográficas das famílias<br />

- Dinâmica/estabilida<strong>de</strong> familiar (emigração e<br />

<strong>de</strong>semprego)<br />

- Baixas expectativas <strong>do</strong>s encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

educação relativamente ao percurso escolar <strong>do</strong>s<br />

filhos<br />

- Concepções <strong>do</strong>s encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação<br />

relativamente ao seu papel <strong>de</strong> educa<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s<br />

filhos (<strong>de</strong>sresponsabilização <strong>do</strong>s pais enquanto<br />

educa<strong>do</strong>res)<br />

7. Definição das priorida<strong>de</strong>s e áreas <strong>de</strong> actuação <strong>do</strong> Agrupamento<br />

De acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s da análise SWOT, o Agrupamento <strong>de</strong> escolas <strong>de</strong>finiu as<br />

seguintes priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> actuação:<br />

1. Envolvimento <strong>do</strong>s encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação no processo <strong>de</strong> ensino-<br />

aprendizagem <strong>do</strong>s educan<strong>do</strong>s<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Sensibilizar os alunos e encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação para a importância da<br />

escolarização e das vantagens <strong>de</strong> realizarem uma escolarida<strong>de</strong> bem-feita;<br />

Reforçar o papel <strong>do</strong> Director <strong>de</strong> Turma como elo <strong>de</strong> ligação entre a escola e a<br />

família;<br />

Promover uma participação mais activa <strong>do</strong>s encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação no<br />

processo <strong>de</strong> ensino/aprendizagem <strong>do</strong>s alunos;<br />

Promover acções <strong>de</strong> sensibilização que envolvam os encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação<br />

e a comunida<strong>de</strong> local que visem capacitar os diversos agentes educativos para<br />

o papel que cada um <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>sempenhar na promoção <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

educativo <strong>do</strong>s alunos.<br />

2. Investimento sistemático nos recursos TIC e na capacitação <strong>do</strong>s diferentes<br />

intervenientes no processo educativo<br />

Promover percursos <strong>de</strong> educação e ensino diversifica<strong>do</strong>s, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> elevar<br />

os níveis <strong>de</strong> qualificação <strong>do</strong>s alunos, professores e encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação<br />

no âmbito das TIC;<br />

Promover uma fácil aprendizagem <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s didácticos <strong>de</strong> várias áreas<br />

disciplinares e não disciplinares com mobilização das TIC;<br />

Melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino-aprendizagem com recurso às TIC;<br />

Promover a articulação entre as várias disciplinas e áreas disciplinares<br />

utilizan<strong>do</strong> como estratégia <strong>de</strong> articulação as TIC (Moodle, …);<br />

Criar hábitos <strong>de</strong> pesquisa utilizan<strong>do</strong> a internet;<br />

Proporcionar um envolvimento precoce com as TIC;<br />

Facilitar a comunicação/intercâmbio entre professores e alunos.<br />

3. Promoções da capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos assumirem atitu<strong>de</strong>s e comportamentos<br />

contextualmente a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s;<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Responsabilizar os alunos pelas suas atitu<strong>de</strong>s e comportamentos;<br />

Monitorizar os casos <strong>de</strong> indisciplina e <strong>de</strong> outros comportamentos<br />

problemáticos, actuan<strong>do</strong> em conformida<strong>de</strong>, prevenin<strong>do</strong> a sua repetição e<br />

proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao seu registo como ponto <strong>de</strong> partida para <strong>de</strong>linear o processo <strong>de</strong><br />

intervenção;<br />

Educar para questões ambientais e patrimoniais;<br />

Educar para a cidadania, estabelecen<strong>do</strong> mecanismos que valorizem<br />

comportamentos solidários e cívicos, nomeadamente com recurso ao contrato<br />

pedagógico, enaltecimento <strong>do</strong> mérito e divulgação <strong>de</strong> boas práticas e atitu<strong>de</strong>s;<br />

Divulgar e fazer aplicar, junto <strong>do</strong>s alunos, o Regulamento Interno;<br />

Dinamizar o Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Comunida<strong>de</strong> Educativa;<br />

Incentivar a realização <strong>de</strong> Reuniões Gerais <strong>de</strong> Alunos.<br />

4. Desenvolvimento <strong>de</strong> respostas educativas diferenciadas<br />

Valorizar a formação tecnológica com vista a uma maior especialização, in<strong>do</strong> ao<br />

encontro das motivações, interesses e capacida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos;<br />

Promover o <strong>de</strong>senvolvimento biopsicossocial <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos (incluin<strong>do</strong> os<br />

alunos com NEE <strong>de</strong> carácter permanente);<br />

Criar mecanismos que combatam o insucesso escolar;<br />

Implementar e <strong>de</strong>senvolver um conjunto <strong>de</strong> respostas que visam a promoção<br />

<strong>do</strong> sucesso escolar <strong>do</strong>s alunos, nomeadamente, a criação <strong>de</strong> Cursos <strong>de</strong><br />

Educação e Formação (Despacho Conjunto n.º 459/2004), a constituição <strong>de</strong><br />

turmas com Percursos Curriculares Alternativos (Despacho Normativo n.º<br />

1/2006), a <strong>elaboração</strong> <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Recuperação, Acompanhamento e<br />

Desenvolvimento (Despacho Normativo n.º 50/2005), entre outras.<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

5. Criação <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> articulação efectiva com a comunida<strong>de</strong> envolvente<br />

Estabelecer parcerias com instituições culturais, <strong>de</strong>sportivas e recreativas,<br />

autarquias, organizações não governamentais e outras;<br />

Estabelecer parcerias com instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> nomeadamente, no âmbito <strong>do</strong><br />

Projecto <strong>de</strong> Promoção e Educação para a Saú<strong>de</strong> (dan<strong>do</strong> primazia às seguintes<br />

áreas temáticas: alimentação e activida<strong>de</strong> física, consumo <strong>de</strong> substâncias psico-<br />

activas, sexualida<strong>de</strong>, infecções sexualmente transmissíveis, <strong>de</strong>signadamente<br />

VIH-SIDA e violência em meio escolar), <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os Despachos n. os<br />

19737/2005, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Junho e 25994/2005, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Novembro;<br />

Criar parcerias com entida<strong>de</strong>s empresariais e outras, preferencialmente as que<br />

se localizam na área <strong>de</strong> influência da escola, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> proporcionar aos<br />

alunos vivências sociais e laborais que favoreçam e harmonizem a transição<br />

para a vida pós escolar.<br />

6. Implementação <strong>de</strong> dinâmicas educativas pautadas pela qualida<strong>de</strong> e inovação<br />

Valorizar o papel <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente, <strong>de</strong>ntro e fora da sala <strong>de</strong> aula, bem como <strong>do</strong>s<br />

restantes elementos da comunida<strong>de</strong> educativa;<br />

Assegurar a efectiva articulação intra, inter e transdisciplinar;<br />

Assegurar mecanismos <strong>de</strong> articulação e sequencialida<strong>de</strong> educativa;<br />

Assegurar o <strong>de</strong>senvolvimento das competências necessárias <strong>do</strong>s alunos para a<br />

realização da escolarida<strong>de</strong> básica, para o prosseguimento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s ou<br />

transição para a vida pós escolar;<br />

Sensibilizar os alunos para a importância <strong>do</strong> sucesso educativo no seu percurso<br />

<strong>de</strong> vida;<br />

Conjugar esforços, entre os diferentes intervenientes no processo educativo,<br />

para garantir a efectiva aquisição e <strong>do</strong>mínio das competências inerentes a cada<br />

área curricular, nomeadamente, na Língua Portuguesa, Inglês, Matemática e<br />

Ciências Físico-Químicas;<br />

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Desenvolver activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino-aprendizagem, no âmbito das Ciências<br />

Experimentais, que valorizem a componente prática <strong>de</strong>ssas disciplinas;<br />

Envolver os alunos em projectos multidisciplinares versan<strong>do</strong> questões <strong>de</strong> ín<strong>do</strong>le<br />

ambiental, patrimonial e <strong>de</strong> História local, nomeadamente através <strong>de</strong> clubes<br />

escolares e/ou parcerias com instituições oficiais e organismos não<br />

governamentais;<br />

Desenvolver, <strong>de</strong> forma sistemática, as activida<strong>de</strong>s previstas no âmbito <strong>do</strong> Plano<br />

Nacional <strong>de</strong> Leitura e no Plano da Matemática;<br />

Criar e dinamizar oficinas <strong>de</strong> leitura, escrita e teatro;<br />

Assegurar que a aprendizagem da segunda língua assuma uma forma<br />

eminentemente lúdica.<br />

Como forma <strong>de</strong> contextualizar e dar o mote às acções a <strong>de</strong>senvolver no âmbito<br />

<strong>do</strong> Projecto Educativo, <strong>de</strong>finimos como tema geral “Desafios da Cidadania no Século<br />

XXI” Nos anos lectivos subsequentes, os subtemas referi<strong>do</strong>s, seguidamente,<br />

constituem a referência das dinâmicas educativas a implementar: “À Descoberta da<br />

nossa I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>”;“O Uso Sustentável <strong>do</strong>s Recursos Energéticos” e “Preservação <strong>do</strong><br />

Meio Ambiente: Pensar Globalmente, Agir Localmente”.<br />

p. 82


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

8. Perfil geral <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>cente para a consecução <strong>do</strong> projecto a<br />

implementar<br />

Antes <strong>de</strong> nos <strong>de</strong>termos com o Perfil <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho profissional <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente, convém<br />

clarificar alguns conceitos que com ela estão correlaciona<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>signadamente,<br />

competência, <strong>de</strong>sempenho e eficácia. Neste contexto, concebemos competência como<br />

um conjunto <strong>de</strong> conhecimentos, atitu<strong>de</strong>s, habilida<strong>de</strong>s que o <strong>do</strong>cente constrói num<br />

processo <strong>de</strong> formação ao longo da vida e que se traduz num saber ser, saber estar,<br />

saber fazer, querer fazer e po<strong>de</strong>r fazer numa dada situação. Neste processo, a<br />

formação pessoal e social, bem como a formação inicial e contínua <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes,<br />

assumem um papel <strong>de</strong> relevo. Cada <strong>do</strong>cente possui um conjunto <strong>de</strong> saberes<br />

(conhecimentos, habilida<strong>de</strong>s e capacida<strong>de</strong>s, atitu<strong>de</strong>s, valores e interesses) que alia<strong>do</strong>s<br />

à sua motivação intrínseca para a acção num <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> contexto - influencia<strong>do</strong> por<br />

factores, como, clima sócio-relacional, cultura organizacional, meios e recursos<br />

disponíveis - lhe permitem assumir um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho. O conceito<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho é encara<strong>do</strong> como a capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente colocar em prática um<br />

conjunto <strong>de</strong> competências <strong>de</strong> ensino-aprendizagem adquiridas num processo contínuo<br />

ao longo da vida. Esta capacida<strong>de</strong> está relacionada com factores <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pessoal,<br />

contextual, relacional e técnico-pedagógico. Entre estes factores salienta-se a cultura<br />

organizada da escola, o clima relacional, os recursos disponíveis, a auto-percepção <strong>de</strong><br />

competência e aceitação social. Por fim, o conceito <strong>de</strong> eficácia é entendi<strong>do</strong> como o<br />

efeito <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente no processo <strong>de</strong> ensino aprendizagem <strong>do</strong>s alunos. A<br />

eficácia <strong>do</strong> professor <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> factores, <strong>de</strong> natureza intrínseca e<br />

extrínseca, nomeadamente a sua competência, o seu <strong>de</strong>sempenho e também as suas<br />

potencialida<strong>de</strong>s, comportamentos e respostas <strong>do</strong>s alunos, o contexto sócio cultural em<br />

que a escola se insere.<br />

Cada <strong>do</strong>cente <strong>de</strong>verá procurar articular <strong>de</strong> forma equilibrada a competência, o<br />

<strong>de</strong>sempenho e a eficácia, ou seja, utilizar os conhecimentos técnicos específicos<br />

adquiri<strong>do</strong>s na sua área disciplinar e mobilizar as competências pedagógicas - didácticas<br />

p. 83


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que o aluno progrida no seu processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem e no seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento multidimensional.<br />

Neste contexto, o <strong>do</strong>cente é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como um interveniente com um papel<br />

<strong>de</strong>terminante na resposta educativa e o seu <strong>de</strong>sempenho tem como referencial, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a legislação em vigor, as quatro seguintes dimensões: profissional, social e<br />

ética, <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> ensino e da aprendizagem, participação na escola e <strong>de</strong><br />

relação com a comunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>senvolvimento profissional ao longo da vida. No âmbito<br />

da dimensão profissional, social e ética, o <strong>do</strong>cente <strong>de</strong>senvolve dinâmicas <strong>de</strong> ensino<br />

aprendizagem, fundamentadas num conjunto <strong>de</strong> saberes - estar, ser e fazer – e que<br />

resulta <strong>de</strong>signadamente na produção e uso <strong>de</strong> diversos saberes, fundamenta<strong>do</strong>s<br />

cientifica, social e eticamente.<br />

No âmbito da dimensão <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> ensino e da aprendizagem, o <strong>do</strong>cente<br />

<strong>de</strong>senvolve a sua acção ten<strong>do</strong> com referência o currículo, numa perspectiva<br />

pedagógica <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, obe<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> a critérios <strong>de</strong> rigor científico e meto<strong>do</strong>lógico.<br />

O professor exerce a sua acção no âmbito das diferentes dimensões da escola, como<br />

instituição educativa e no contexto da comunida<strong>de</strong> em que esta se insere. Daí que a<br />

dimensão <strong>de</strong> participação na escola e <strong>de</strong> relação com a comunida<strong>de</strong> assuma uma<br />

particular relevância para uma acção consertada e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Na última dimensão<br />

em análise, <strong>de</strong>senvolvimento profissional ao longo da vida, o <strong>do</strong>cente incorpora a sua<br />

formação inicial e continua como um elemento <strong>de</strong> referência estruturante da sua<br />

acção em contexto educativo, mediante uma reflexão - acção <strong>de</strong>senvolvida em<br />

contexto, fundamentada cientificamente e estruturada num trabalho cooperativo<br />

entre pares. Assim, o perfil <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>cente, no âmbito <strong>de</strong>ste agrupamento, é<br />

o <strong>de</strong> um profissional, motiva<strong>do</strong> e empenha<strong>do</strong> na construção <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> (Rodrigues & Peralta, 2008).<br />

p. 84


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

9. Formação ao longo da vida<br />

De acor<strong>do</strong> com a visão <strong>de</strong> escola, perfilhada por este Agrupamento, que se preten<strong>de</strong><br />

que seja a espinha <strong>do</strong>rsal <strong>de</strong>ste projecto, a formação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente ao longo da vida<br />

afigura-se como a referência-chave <strong>de</strong> toda a dinâmica educativa.<br />

Para seja possível qualificar a formação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente e implementar o pressuposto <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências ao longo da vida, é preciso esclarecer as urgências<br />

e as incertezas da acção a <strong>de</strong>senvolver, é necessário clarificar as parcelas <strong>de</strong><br />

criativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> solidão, <strong>de</strong> improvisação, <strong>de</strong> <strong>de</strong>sânimo, <strong>de</strong> negociação que o <strong>do</strong>cente<br />

terá necessariamente que assumir no <strong>de</strong>senrolar <strong>do</strong> processo (Perrenoud, 2001).<br />

Actualmente, é consensual que os saberes racionais não são suficientes para enfrentar<br />

a complexida<strong>de</strong> e a diversida<strong>de</strong> das situações laborais e procura-se, em todas as áreas<br />

<strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, reflectir sobre novas formas <strong>de</strong> exercício das profissões. Neste cenário<br />

as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> autores como Donald Schõn (1992,2000) a respeito <strong>do</strong> profissional<br />

reflexivo impõem-se, na medida em que propõem a reabilitação da razão prática, a<br />

aprendizagem por meio da experiência, a utilização da intuição e da reflexão na acção<br />

e sobre a acção. A utilização criteriosa da margem <strong>de</strong> autonomia da escola, no que<br />

toca à formação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes, possibilita a concretização <strong>de</strong> soluções<br />

contextualmente adaptadas, credíveis, <strong>de</strong>batidas e aceites pela maioria <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes,<br />

e po<strong>de</strong> também consubstanciar processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento - pessoal, profissional e<br />

organizacional - partilha<strong>do</strong>s, coerentes, dinâmicos e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

Assim, no âmbito <strong>de</strong>ste projecto a formação contínua <strong>de</strong>stinada a to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>centes<br />

<strong>de</strong>ve versar áreas estruturantes que permitam superar os “problemas educativos”<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s, nomeadamente:<br />

Educação para a saú<strong>de</strong>, educação ambiental;<br />

TIC;<br />

Necessida<strong>de</strong>s educativas especiais;<br />

Relação pedagógica na sala <strong>de</strong> aula;<br />

Relações interpessoais;<br />

Dinâmica <strong>de</strong> grupos;<br />

p. 85


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Outras a estabelecer no Plano <strong>de</strong> Formação <strong>do</strong> Agrupamento, a <strong>de</strong>finir,<br />

anualmente, em Conselho Pedagógico, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a<strong>de</strong>quada ao cumprimento<br />

<strong>de</strong> um plano individual <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento profissional <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente.<br />

p. 86


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Capitulo II<br />

Metas, objectivos, estratégias e indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> medida<br />

Meta 1. Melhoria <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s escolares <strong>do</strong>s alunos, promoven<strong>do</strong> o sucesso educativo.<br />

Objectivos Estratégias<br />

1. Proporcionar a toda a comunida<strong>de</strong> escolar,<br />

condições materiais e humanas que permitam um<br />

clima <strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong> lazer propício ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das relações humanas gera<strong>do</strong>ras<br />

<strong>de</strong> bem-estar;<br />

2. Desenvolver estratégias <strong>de</strong> intervenção<br />

pedagógico-didácticas que permitam uma maior<br />

rentabilização <strong>do</strong>s recursos disponíveis.<br />

3. Canalizar os recursos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, quer<br />

materiais, quer humanos, para a obtenção <strong>de</strong> um<br />

grau superior <strong>de</strong> eficácia ao nível das<br />

aprendizagens.<br />

4. Assegurar a formação escolar prevista para os<br />

diferentes ciclos e anos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, ten<strong>do</strong> em<br />

conta os interesses e características <strong>do</strong>s alunos, o<br />

seu contexto cultural e social;<br />

5. Desenvolver o processo <strong>de</strong> ensinoaprendizagem<br />

com critérios <strong>de</strong> exigência, rigor e<br />

qualida<strong>de</strong>.<br />

6. Melhorar os <strong>de</strong>sempenhos, promoven<strong>do</strong> o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das aprendizagens.<br />

6.1. Garantir em todas as áreas curriculares o<br />

cumprimento <strong>do</strong>s valores relativos às taxas <strong>de</strong><br />

sucesso estabelecidas nos Indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

Medida firma<strong>do</strong>s em Departamento.<br />

Criar condições organizacionais que permitam um<br />

trabalho cooperativo entre os <strong>do</strong>centes;<br />

Promover a realização pessoal e profissional <strong>do</strong>s<br />

diferentes intervenientes no processo educativo;<br />

Melhorar a comunicação entre os professores <strong>do</strong>s<br />

vários ciclos e entre os professores que compõem<br />

cada Conselho <strong>de</strong> Turma e Departamentos<br />

Curriculares;<br />

Reforçar a gestão curricular <strong>do</strong>s grupos<br />

disciplinares, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> criar uma maior<br />

interdisciplinarida<strong>de</strong>;<br />

A<strong>do</strong>ptar meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> ensino/aprendizagem<br />

eficazes, conducentes ao real sucesso educativo<br />

<strong>do</strong>s alunos, a<strong>do</strong>ptan<strong>do</strong> níveis <strong>de</strong> exigência<br />

concordantes com as necessida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong>;<br />

Melhorar e promover o uso <strong>de</strong> recursos educativos<br />

que apoiem um ensino mo<strong>de</strong>rno, inova<strong>do</strong>r e<br />

centra<strong>do</strong> no aluno;<br />

Proporcionar um contexto educativo que privilegie<br />

a utilização das áreas curriculares não disciplinares<br />

<strong>de</strong> Área <strong>de</strong> Projecto e Estu<strong>do</strong> Acompanha<strong>do</strong> para<br />

<strong>de</strong>senvolver hábitos e méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> trabalho e<br />

complementar a construção <strong>do</strong>s saberes<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s ao nível das áreas curriculares<br />

disciplinares;<br />

Apostar na existência <strong>de</strong> salas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>,<br />

fomentan<strong>do</strong> a articulação entre os grupos<br />

disciplinares <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a disponibilizar e organizar<br />

instrumentos <strong>de</strong> trabalho a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s à sua<br />

viabilida<strong>de</strong>;<br />

Promover a oferta <strong>de</strong> oficinas/ateliês <strong>de</strong> leitura e<br />

escrita;<br />

Premiar os alunos que se distingam nos estu<strong>do</strong>s.<br />

Aumentar a co-responsabilização <strong>do</strong>s pais/E.E.<br />

p. 87


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Avaliação<br />

pelas aprendizagens <strong>do</strong>s seus educan<strong>do</strong>s;<br />

Recolha e tratamento estatístico <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que permitam aferir a consecução <strong>do</strong>s objectivos<br />

supracita<strong>do</strong>s.<br />

Meta 2. Reforçar o papel educativo da escola junto <strong>do</strong>s alunos em risco <strong>de</strong> aban<strong>do</strong>no escolar.<br />

Objectivos Estratégias<br />

1. Promover a igualda<strong>de</strong> social<br />

proporcionan<strong>do</strong>, a to<strong>do</strong>s, iguais oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> sucesso educativo através <strong>de</strong> medidas que<br />

contribuam para uma integração plena.<br />

2. Proporcionar a to<strong>do</strong>s a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

acesso a ofertas educativas que proporcionem<br />

a formação pela diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolhas.<br />

3. Fortalecer parcerias com entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

interesse público e cultural da comunida<strong>de</strong>,<br />

bem como instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, humanitárias<br />

e <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> social.<br />

4. Desenvolver estratégias conducentes à<br />

manutenção e/ou redução da taxa <strong>de</strong><br />

aban<strong>do</strong>no escolar <strong>de</strong>finida pelo Agrupamento:<br />

≤ 2% para o biénio 2007/2009.<br />

Garantir uma oferta formativa capaz <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r às<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> meio envolvente e correspon<strong>de</strong>nte às<br />

reais expectativas <strong>de</strong> alunos e famílias;<br />

Aumentar as parcerias com instituições locais e<br />

regionais, <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a ajustar a oferta formativa às<br />

reais necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> meio envolvente.<br />

Promover, através <strong>do</strong>s Serviços <strong>de</strong> Psicologia e<br />

Orientação, sessões <strong>de</strong> orientação vocacional, com<br />

vista à realização <strong>de</strong> opções mais ajustadas à<br />

realida<strong>de</strong>;<br />

A<strong>do</strong>ptar medidas que favoreçam a integração <strong>do</strong>s<br />

alunos na escola, proporcionan<strong>do</strong> as condições<br />

objectivas <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> apoio sócio-afectivo<br />

conducentes à sua realização plena;<br />

Promover e dinamizar os Clubes e Projectos,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a sua varieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> interesse e da<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oferta da escola;<br />

Fomentar activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> tempos livres,<br />

ten<strong>do</strong> em vista o reforço da componente formativa,<br />

<strong>de</strong>signadamente através da criação <strong>de</strong> clubes, sala <strong>de</strong><br />

recursos temáticos e da prática <strong>de</strong>sportiva;<br />

Aumentar a co-responsabilização <strong>do</strong>s pais/E.E. no<br />

percurso escolar <strong>do</strong>s seus educan<strong>do</strong>s.<br />

Responsabilizar os pais pela educação <strong>do</strong>s seus filhos,<br />

promoven<strong>do</strong> um acompanhamento mais próximo e<br />

permanente <strong>do</strong> percurso escolar <strong>de</strong>stes, bem como, a<br />

participação daqueles nas activida<strong>de</strong>s<br />

extracurriculares <strong>do</strong> Agrupamento;<br />

Avaliação<br />

Recolha e tratamento estatístico <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que permitam aferir a consecução <strong>do</strong>s objectivos<br />

supracita<strong>do</strong>s.<br />

p. 88


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Meta 3. Prestação <strong>de</strong> apoio à aprendizagem <strong>do</strong>s alunos, incluin<strong>do</strong> aqueles com dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

aprendizagem<br />

Objectivos Estratégias<br />

1. Promover a igualda<strong>de</strong> social<br />

proporcionan<strong>do</strong>, a to<strong>do</strong>s, iguais oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> sucesso educativo através <strong>de</strong> medidas que<br />

contribuam para compensar <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s e<br />

resolver dificulda<strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong><br />

aprendizagem (recorren<strong>do</strong>, entre outros, a<br />

aulas <strong>de</strong> apoio pedagógico acresci<strong>do</strong>, clubes<br />

temáticos, núcleo <strong>de</strong> apoio educativo);<br />

2. Promover o respeito pelas diferenças,<br />

valorizan<strong>do</strong>-as;<br />

3. Formar alunos que sejam cidadãos<br />

civicamente responsáveis, tolerantes, justos,<br />

organiza<strong>do</strong>s e autónomos.<br />

Contribuir para a melhoria futura <strong>do</strong> nível sócioeconómico<br />

e cultural <strong>de</strong> cada um;<br />

Dedicar maior atenção aos alunos carencia<strong>do</strong>s, a nível<br />

económico, afectivo ou outro, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que estas<br />

carências não condicionem o seu sucesso escolar;<br />

Envolver, capacitar e co-responsabilizar pais/E.E. na<br />

tomada <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s e pelas aprendizagens <strong>do</strong>s seus<br />

educan<strong>do</strong>s;<br />

Facultar a to<strong>do</strong>s os alunos que revelem necessida<strong>de</strong>,<br />

apoio pedagógico diferencia<strong>do</strong>;<br />

Proporcionar aos alunos com necessida<strong>de</strong>s educativas<br />

especiais <strong>de</strong> carácter permanente o apoio a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> à<br />

promoção <strong>do</strong> seu potencial <strong>de</strong> funcionamento<br />

biopsicossocial.<br />

Implementar uma “<strong>Escola</strong> <strong>de</strong> pais”, <strong>de</strong>stinada a pais e<br />

encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação <strong>de</strong> crianças e jovens com<br />

dificulda<strong>de</strong>s em termos <strong>de</strong> percurso escolar.<br />

Avaliação<br />

Recolha e tratamento estatístico <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que permitam aferir a consecução <strong>do</strong>s objectivos<br />

supracita<strong>do</strong>s.<br />

Meta 4. Participação nas estruturas <strong>de</strong> orientação educativa e nos Órgãos <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong><br />

Agrupamento<br />

Objectivos Estratégias<br />

1. Recrutar os recursos humanos necessários<br />

ao funcionamento eficaz <strong>do</strong> Agrupamento;<br />

2. Assegura a uma colaboração dinâmica,<br />

crítica e colaborante entre as estruturas <strong>de</strong><br />

orientação educativa e órgão <strong>de</strong> gestão e<br />

<strong>de</strong>mais elementos da comunida<strong>de</strong> escolar.<br />

3. Facilitar o acesso, aos alunos, <strong>do</strong>centes e<br />

<strong>de</strong>mais comunida<strong>de</strong> escolar, <strong>de</strong> toda uma série<br />

<strong>de</strong> informações e estratégias, tornan<strong>do</strong>-os<br />

elementos responsáveis e participativos na<br />

construção <strong>de</strong> projectos orienta<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

<strong>Escola</strong>.<br />

Dotar as estruturas <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os recursos humanos<br />

necessários e competentes para o seu funcionamento;<br />

Assegurar a participação activa <strong>do</strong>s elementos que<br />

integram as estruturas pedagógicas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que<br />

cumpram as suas finalida<strong>de</strong>s;<br />

Promover regularmente activida<strong>de</strong>s e reuniões <strong>de</strong><br />

trabalho que assegurem a articulação entre os<br />

diferentes níveis <strong>de</strong> educação e ensino;<br />

Envolver mais activamente as Associações <strong>de</strong> Pais na<br />

tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões pedagógicas e na vida da<br />

comunida<strong>de</strong> escolar;<br />

Avaliação<br />

p. 89


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Recolha e tratamento estatístico <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que permitam aferir a consecução <strong>do</strong>s objectivos<br />

supracita<strong>do</strong>s.<br />

Meta 5. Relação com a comunida<strong>de</strong><br />

Objectivos Estratégias<br />

1. Partilhar experiências com organizações<br />

empresariais na área da formação profissional;<br />

2. Fortalecer os vínculos entre os elementos da<br />

comunida<strong>de</strong> educativa, assim como entre a<br />

<strong>Escola</strong> e as várias entida<strong>de</strong>s/organismos com<br />

os quais a <strong>Escola</strong> mantém parcerias.<br />

Envolver mais activamente as Associações <strong>de</strong> Pais na<br />

tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões e na vida da comunida<strong>de</strong> escolar;<br />

Dinamizar a cooperação com as instituições culturais,<br />

recreativas e <strong>de</strong>sportivas da área <strong>do</strong> Agrupamento;<br />

Assegurar, por via das parcerias estabelecidas, a<br />

optimização <strong>do</strong>s recursos humanos e financeiros com<br />

vista à implementação <strong>de</strong> projectos com carácter<br />

inova<strong>do</strong>r.<br />

Estimular a participação construtiva da Comunida<strong>de</strong><br />

Educativa em projectos <strong>de</strong> carácter estruturante;<br />

Fomentar, no âmbito <strong>do</strong> Plano Anual <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s,<br />

activida<strong>de</strong>s mobiliza<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>s e<br />

compromissos que fomentem uma dinâmica <strong>de</strong><br />

participação cívica.<br />

Avaliação<br />

Recolha e tratamento estatístico <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que permitam aferir a consecução <strong>do</strong>s objectivos<br />

supracita<strong>do</strong>s.<br />

Meta 6. Formação contínua a<strong>de</strong>quada ao cumprimento <strong>de</strong> um plano individual <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento profissional <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente<br />

Objectivos Estratégias<br />

1. Promover a formação contínua a to<strong>do</strong>s os<br />

<strong>do</strong>centes em áreas estruturantes que<br />

permitam superar os “problemas educativos”<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no presente <strong>do</strong>cumento,<br />

nomeadamente: educação para a saú<strong>de</strong>,<br />

educação ambiental, TIC, necessida<strong>de</strong>s<br />

educativas especiais, relação pedagógica na<br />

sala <strong>de</strong> aula, relações interpessoais, a dinâmica<br />

<strong>de</strong> grupos e outras a estabelecer no Plano <strong>de</strong><br />

Formação a <strong>de</strong>finir, anualmente, em Conselho<br />

Pedagógico, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a<strong>de</strong>quada ao<br />

cumprimento <strong>de</strong> um plano individual <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento profissional <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente.<br />

Desenvolver acções <strong>de</strong> formação profissional <strong>do</strong> corpo<br />

<strong>do</strong>cente e não <strong>do</strong>cente, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />

necessida<strong>de</strong>s e interesses específicos, com vista a uma<br />

maior eficácia <strong>de</strong> intervenção na acção educativa;<br />

Promover anualmente Jornadas Pedagógicas<br />

<strong>de</strong>stinadas à reflexão e partilha <strong>de</strong> saberes e<br />

experiências nas diversas áreas pedagógicas;<br />

Garantir a realização pessoal e profissional <strong>do</strong>s<br />

diferentes intervenientes no processo educativo;<br />

Seleccionar os meios apropria<strong>do</strong>s à implementação <strong>de</strong><br />

programas e projectos <strong>de</strong> formação que vão <strong>de</strong><br />

encontro às necessida<strong>de</strong>s e dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>tectadas<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento profissional da activida<strong>de</strong><br />

p. 90


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

<strong>do</strong>cente e não <strong>do</strong>cente.<br />

Avaliação<br />

Recolha e tratamento estatístico <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que permitam aferir a consecução <strong>do</strong>s objectivos<br />

supracita<strong>do</strong>s.<br />

Meta 7. Participação e dinamização: projectos e activida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> PAA e PCT e outros projectos e<br />

activida<strong>de</strong>s extracurriculares.<br />

Objectivos Estratégias<br />

1. Desenvolver/estimular princípios e práticas<br />

para a construção <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong>mocrática,<br />

humanista e participativa;<br />

2. Promover processos favoráveis à construção<br />

<strong>de</strong> uma escola eficaz e autónoma, com<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção na comunida<strong>de</strong>;<br />

3. Contribuir, ao nível da comunida<strong>de</strong><br />

educativa, para um sentimento individual <strong>de</strong><br />

pertença à <strong>Escola</strong>/Agrupamento;<br />

4. Estabelecer com a comunida<strong>de</strong> interrelações<br />

<strong>de</strong> que possam resultar benefícios<br />

mútuos;<br />

Incentivar a participação em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> carácter<br />

extracurriculares;<br />

Promover, preferencialmente, activida<strong>de</strong>s orientadas<br />

para o to<strong>do</strong> comunitário;<br />

Desenvolver activida<strong>de</strong>s que promovam a formação<br />

multidimensional <strong>do</strong>s alunos;<br />

Co-responsabilizar os alunos na preservação <strong>do</strong>s<br />

espaços e equipamentos escolares;<br />

Fomentar a participação colaborante <strong>do</strong>s alunos no<br />

funcionamento da escola, nomeadamente no que se<br />

refere à limpeza, manutenção e conservação <strong>de</strong><br />

espaços e equipamentos, incutin<strong>do</strong>-lhes o senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

respeito pelo ambiente e pelos bens comuns;<br />

Criar e introduzir hábitos que conduzam a estilos <strong>de</strong><br />

vida saudáveis;<br />

Desenvolver regularmente activida<strong>de</strong>s<br />

multidisciplinares <strong>de</strong> carácter formativo, social e<br />

ambiental.<br />

Avaliação<br />

Recolha e tratamento estatístico <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que permitam aferir a consecução <strong>do</strong>s objectivos<br />

supracita<strong>do</strong>s.<br />

p. 91


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> medida<br />

A avaliação, enquanto processo contínuo e continua<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve ser alvo <strong>de</strong> reflexão pon<strong>de</strong>rada<br />

por parte <strong>do</strong>s diferentes intervenientes, em especial <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong>cente. Definin<strong>do</strong> e<br />

antecipan<strong>do</strong> metas educativas, procura-se optimizar o processo ensino/aprendizagem com<br />

vista ao sucesso escolar <strong>do</strong>s alunos nas suas várias vertentes e <strong>do</strong>mínios: saber, saber fazer e<br />

saber ser/estar.<br />

Os indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> medida <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pelo Agrupamento foram estabeleci<strong>do</strong>s nos<br />

<strong>de</strong>partamentos, ten<strong>do</strong> em conta duas premissas: progresso <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s escolares<br />

espera<strong>do</strong>s para os alunos e redução das taxas <strong>de</strong> aban<strong>do</strong>no escolar consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as<br />

características <strong>do</strong> contexto socioeducativo (<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a alínea b <strong>do</strong> artigo 8.º <strong>do</strong> Decreto<br />

Regulamentar 2/2008 <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Janeiro).<br />

Departamento <strong>de</strong> Matemática e Ciências Experimentais<br />

Disciplina Ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> medida (Taxa <strong>de</strong> sucesso)<br />

5.º ≥ 90%<br />

6.º ≥ 80%<br />

C. N.<br />

7.º ≥ 60%<br />

8.º ≥ 65%<br />

9.º ≥ 70%<br />

5.º ≥ 75%<br />

6.º ≥ 67%<br />

Matemática<br />

7.º ≥ 55%<br />

8.º ≥ 60%<br />

9.º ≥ 55%<br />

7.º ≥ 60%<br />

C. F. Q.<br />

8.º ≥ 60%<br />

9.º ≥ 65%<br />

T. I. C.<br />

8.º<br />

9.º<br />

≥ 90%<br />

≥ 92%<br />

I. T. E. D. 8.º ≥ 80%<br />

I. E. F. M. 8.º ≥ 80%<br />

F. M. C. A. 7.º ≥ 80%<br />

M. R. T. C. 7.º ≥ 80%<br />

M. R. E. M. P. 7.º ≥ 80%<br />

T. B. S. C. 7.º ≥ 80%<br />

p. 92


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Departamento <strong>de</strong> Ciências Humanas e Sociais<br />

Disciplina Ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> medida (Taxa <strong>de</strong> sucesso)<br />

H. G. P.<br />

5.º<br />

6.º<br />

≥ 80%<br />

≥ 75%<br />

5.º 100%, <strong>do</strong>s quais, 40% -55% nível 5<br />

6.º 100%, <strong>do</strong>s quais, 40% - 50% nível 5<br />

E. M. R. C.<br />

7.º 100%, <strong>do</strong>s quais, 35% -45% nível 5<br />

8.º 100%, <strong>do</strong>s quais, 30% - 40% nível 5<br />

9.º 100%, <strong>do</strong>s quais, 35% nível 5<br />

7.º ≥ 80%<br />

Geografia<br />

8.º ≥ 80%<br />

9.º ≥ 83%<br />

7.º ≥ 80%<br />

História<br />

8.º ≥ 80%<br />

9.º ≥ 83%<br />

Departamento <strong>de</strong> Línguas<br />

Disciplina Ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> medida (Taxa <strong>de</strong> sucesso)<br />

5º ≥ 70%<br />

6º ≥ 65%<br />

Língua Portuguesa 7º ≥ 70%<br />

8º ≥ 70%<br />

9º ≥ 61%<br />

5º ≥ 70%<br />

6º ≥ 65%<br />

Inglês<br />

7º ≥ 65%<br />

8º ≥ 64%<br />

9º ≥ 62%<br />

7º ≥ 70%<br />

Francês<br />

8º ≥ 70%<br />

9º ≥ 65%<br />

p. 93


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Departamento <strong>de</strong> Expressões<br />

Disciplina Ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> medida (Taxa <strong>de</strong> sucesso)<br />

Nível 3 ≥ 67%<br />

5.º<br />

Nível 4 ≥ 24%<br />

Nível 5 ≥ 6%<br />

Nível 3 ≥ 57%<br />

6.º<br />

Nível 4 ≥ 30%<br />

Nível 5 ≥ 8%<br />

Nível 3 ≥ 54%<br />

Educação Musical 7.º<br />

Nível 4 ≥ 16%<br />

Nível 5 ≥ 26%<br />

Nível 3 ≥ 60%<br />

8.º<br />

Nível 4 ≥ 26%<br />

Nível 5 ≥ 8%<br />

Nível 3 ≥ 66%<br />

9.º<br />

Nível 4 ≥ 20%<br />

Nível 5 ≥ 12%<br />

Nível 3 ≥ 52%<br />

5.º<br />

Nível 4 ≥ 43%<br />

E. V. T.<br />

Nível 5<br />

Nível 3<br />

≥ 2%<br />

≥ 52%<br />

6.º<br />

Nível 4 ≥ 43%<br />

Nível 5 ≥ 3%<br />

Nível 3 ≥ 60%<br />

5.º<br />

Nível 4 ≥ 31%<br />

Nível 5 ≥ 6%<br />

Nível 3 ≥ 71%<br />

6.º<br />

Nível 4 ≥ 20%<br />

Nível 5 ≥ 5%<br />

Nível 3 ≥ 41%<br />

Educação Física 7.º<br />

Nível 4 ≥ 51%<br />

Nível 5 ≥ 6%<br />

Nível 3 ≥ 37%<br />

8.º<br />

Nível 4 ≥ 50%<br />

Nível 5 ≥ 7%<br />

Nível 3 ≥ 46%<br />

9.º<br />

Nível 4 ≥ 47%<br />

Nível 5 ≥ 5%<br />

Nível 3 ≥ 78%<br />

7.º<br />

Nível 4 ≥ 17%<br />

Educação Visual<br />

Nível 5<br />

Nível 3<br />

≥ 2%<br />

≥ 68%<br />

8.º<br />

Nível 4 ≥ 26%<br />

Nível 5 ≥ 3%<br />

7.º ≥ 91%<br />

Educação Tecnológica 8.º ≥ 90%<br />

9.º ≥ 91%<br />

p. 94


Activida<strong>de</strong>s para o triénio<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Capitulo III<br />

O projecto natureza e organização<br />

Enfoque Activida<strong>de</strong>s Recursos Público-alvo<br />

Promover a literacia e a “eliteracia”<br />

através <strong>do</strong> conhecimento<br />

da dinâmica educativa <strong>do</strong><br />

agrupamento<br />

Respon<strong>de</strong>r aos interesses<br />

particulares <strong>de</strong> crianças e jovens<br />

asseguran<strong>do</strong> respostas<br />

diferenciadas<br />

Promover a capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos<br />

assumirem atitu<strong>de</strong>s e<br />

comportamentos<br />

contextualmente a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s<br />

Educação inclusiva<br />

Jornal <strong>Escola</strong>r<br />

Página Web<br />

Outras ferramentas Web 2.0<br />

Clubes e projectos<br />

Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Comunida<strong>de</strong><br />

Educativa<br />

Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Comunida<strong>de</strong><br />

Educativa<br />

Fóruns <strong>de</strong> cidadania activa e pró-activa<br />

Acções <strong>de</strong> formação contínua <strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>centes;<br />

Peddypaper “ A inclusão à conquista <strong>de</strong><br />

Amarante”<br />

Conversas <strong>de</strong> mãe<br />

Jornal <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> “ Minutos especiais”<br />

Newsletter – “ Inclusão em acção ”<br />

Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Comunida<strong>de</strong><br />

Educativa<br />

Acções <strong>de</strong> Dinâmica <strong>de</strong> Grupo<br />

recorren<strong>do</strong> a técnicas activas e<br />

expressivas<br />

Histórias para to<strong>do</strong>s – Literacia e<br />

inclusão educativa e social<br />

Transição para a vida pós-escolar Parcerias com o teci<strong>do</strong> empresarial local<br />

Formação ao longo da vida <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong>s os intervenientes no<br />

processo educativo<br />

Promover a literacia das crianças,<br />

jovens e respectivas famílias.<br />

Projectos para capacitar,<br />

fortalecer e co-responsabilizar os<br />

Encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Educação no<br />

processo <strong>de</strong> educação das crianças<br />

e jovens<br />

Formação contínua no âmbito <strong>do</strong> PAA<br />

BE/CRE: Livros sobre Rodas<br />

Hora <strong>do</strong> conto<br />

Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Comunida<strong>de</strong><br />

Educativa<br />

<strong>Escola</strong> <strong>de</strong> pais<br />

A brincar em casa também se apren<strong>de</strong><br />

Parcerias com Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Hospital<br />

Recursos humanos e materiais existentes no Agrupamento e da comunida<strong>de</strong><br />

Comunida<strong>de</strong> Educativa<br />

p. 95


Dinamizar/incrementar o sucesso<br />

em áreas <strong>de</strong> intervenção<br />

prioritária <strong>de</strong>finidas a nível<br />

nacional e com contextualização<br />

no agrupamento<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

<strong>de</strong> Amarante, Centro <strong>de</strong> Formação,<br />

Associação <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s, Universida<strong>de</strong>s.<br />

Projecto TIC<br />

Programas E-<strong>Escola</strong>, E-Escolinha<br />

Plano da Matemática<br />

Plano Nacional <strong>de</strong> Leitura<br />

Projecto Educação para a Saú<strong>de</strong><br />

Desporto <strong>Escola</strong>r<br />

p. 96


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Outras activida<strong>de</strong>s para o triénio – Tipologia <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s previstas<br />

Tipologia <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s Público-alvo<br />

Celebração <strong>de</strong> efeméri<strong>de</strong>s<br />

Visitas <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong><br />

Activida<strong>de</strong>s culturais (teatros, <strong>de</strong>sfiles, coros,<br />

festas, activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas, festivais, etc.)<br />

Concursos<br />

Feiras<br />

Exposições<br />

Palestra/Jornadas<br />

Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sensibilização<br />

Workshops<br />

Exposições<br />

Feiras<br />

Desfiles<br />

Celebração <strong>de</strong> efeméri<strong>de</strong>s<br />

Concursos<br />

Edições (Jornal <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>, Jornal <strong>Escola</strong>r)<br />

Reuniões gerais<br />

Acções <strong>de</strong> Formação<br />

Acções <strong>de</strong> Formação<br />

Acções <strong>de</strong> Formação<br />

Alunos <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os níveis <strong>de</strong> ensino<br />

Comunida<strong>de</strong> Educativa<br />

Encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Educação e famílias<br />

Docentes<br />

Não <strong>do</strong>centes<br />

Tabela 1. Síntese da relação Tipologia <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s/Grupo-alvo no PAA <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong><br />

<strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> Caíz, 2008-2009.<br />

p. 97


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Capitulo IV<br />

Divulgação<br />

De forma a assegurar mecanismos que optimizem a margem <strong>de</strong> eficácia <strong>do</strong> Projecto<br />

Educativo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua concepção, o Agrupamento <strong>de</strong> escolas garante a sua divulgação<br />

eficiente, no âmbito da comunida<strong>de</strong> educativa. Assim, estão previstas uma série <strong>de</strong><br />

iniciativas que <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> articula<strong>do</strong> preten<strong>de</strong>m divulgar <strong>de</strong> diferentes formas,<br />

porque têm como alvo públicos diferencia<strong>do</strong>s, as linhas orienta<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> Projecto<br />

Educativo.<br />

Estão previstas as seguintes iniciativas <strong>de</strong> divulgação:<br />

Apresentação pública <strong>do</strong> Projecto Educativo à comunida<strong>de</strong>;<br />

Divulgação <strong>de</strong>talhada <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s fundamentais <strong>do</strong> Projecto Educativo aos<br />

alunos, nas áreas curriculares não disciplinares;<br />

Divulgação <strong>do</strong> Projecto Educativo no site da escola.<br />

Capitulo V<br />

Dispositivos <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> projecto<br />

Qualquer projecto, e este não foge à regra, <strong>de</strong>ve conter mecanismos <strong>de</strong> avaliação e<br />

correcção <strong>do</strong> rumo segui<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> em vista os objectivos que presidiram à sua criação<br />

e que o sustentam.<br />

Para que o Projecto Educativo seja cumpri<strong>do</strong>, nomeadamente, no que respeita aos<br />

objectivos nele consigna<strong>do</strong>s, é necessário ter em atenção a forma como o Plano Anual<br />

<strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s é estrutura<strong>do</strong> e implementa<strong>do</strong>. A avaliação da viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Plano<br />

Anual <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s, a sua articulação com o Projecto Educativo e a sua respectiva<br />

monitorização é efectuada, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação em vigor, pelo Conselho Geral,<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a informação disponibilizada pelas diferentes estruturas escolares e<br />

com o parecer informa<strong>do</strong> <strong>do</strong> Conselho Pedagógico. Assim, o acompanhamento e<br />

avaliação final da execução <strong>do</strong> Projecto Educativo ficam sob a alçada <strong>do</strong> Conselho<br />

Geral e <strong>de</strong>vem permitir <strong>de</strong>signadamente: revelar a qualida<strong>de</strong> das propostas <strong>de</strong><br />

p. 98


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

intervenção face aos problemas elenca<strong>do</strong>s na sua formulação, aferir <strong>do</strong> seu nível <strong>de</strong><br />

execução e envolvimento da comunida<strong>de</strong> educativa.<br />

Desta forma, são assegura<strong>do</strong>s pelo Agrupamento <strong>de</strong> escolas os mecanismos <strong>de</strong><br />

avaliação <strong>do</strong> Projecto Educativo. Estes mecanismos consistem numa acção<br />

contextualizada que questiona a organização e as dinâmicas implementadas e assume<br />

os sucessos e insucessos <strong>do</strong> Projecto Educativo (Alves, 2003).<br />

Anualmente será implementada a avaliação <strong>do</strong> projecto educativo através <strong>de</strong> diversos<br />

instrumentos <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, como seja, a análise SWOT, questionários <strong>de</strong><br />

resposta fechada, etc. Esta dinâmica <strong>de</strong> avaliação é <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ada por uma comissão<br />

<strong>de</strong>signada pelo Conselho Pedagógico. Esta comissão será igualmente responsável pela<br />

promoção <strong>de</strong> trabalho cooperativo, entre os diferentes intervenientes <strong>do</strong> processo<br />

educativo, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a tornar este procedimento participa<strong>do</strong>, reflecti<strong>do</strong> e<br />

contextualiza<strong>do</strong>. No final <strong>do</strong> quadriénio, <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong> Projecto Educativo, compete à<br />

referida comissão a <strong>elaboração</strong> <strong>de</strong> um relatório-sintese, apresenta<strong>do</strong> aos Órgãos <strong>de</strong><br />

Administração e Gestão <strong>do</strong> Agrupamento, relativo à avaliação parcelar <strong>de</strong>ste<br />

<strong>do</strong>cumento, salientan<strong>do</strong> os pontos fortes e fracos <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s e apontan<strong>do</strong> soluções<br />

alternativas.<br />

p. 99


Bibliografia<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Publicações<br />

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Alarcão, I. (2003): Professores reflexivos em uma escola reflexiva. Porto: Porto Editora<br />

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<strong>de</strong>senvolvimento e aprendizagem. Coimbra: Almedina<br />

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XXI <strong>de</strong> España Editores S. A.<br />

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DGDIC (2006). Reorientação das escolas especiais em centros <strong>de</strong> recursos – Documento<br />

estratégico. Lisboa: DGDIC.<br />

DGIDIC (2008). Educação especial – manual <strong>de</strong> apoio à prática. Lisboa: DGIDIC<br />

Fernan<strong>de</strong>s, Domingos (2008). Avaliação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>cente: <strong>de</strong>safios problemas e<br />

oportunida<strong>de</strong>s. Lisboa: Texto Editores<br />

Gomes, P. ( s/d). Freguesias - Autarcas <strong>do</strong> século XXI (Vol. II). Porto: Minha Terra.<br />

Porto: Edições ASA.<br />

Hargreaves, A., Flink, D. (2003) Li<strong>de</strong>rança Sustentável in Alarcão, Isabel (2003):<br />

Professores reflexivos em uma escola reflexiva. Porto: Porto Editora<br />

Hargreaves, A., Flink, D. (2007) Li<strong>de</strong>rança Sustentável. Porto Editora<br />

INE (2001). Censos 2001 - XIV Recenseamento Geral da População, IV Recenseamento<br />

Geral da Habitação (Resulta<strong>do</strong>s Preliminares). Lisboa: INE<br />

INE (2001), Recenseamento Geral da Agricultura - 1999 Portugal. Lisboa, INE<br />

INE (2002). Censos 2001 – Resulta<strong>do</strong>s Definitivos da Região Norte. Lisboa: INE.<br />

LEADER (2005). Bergholz: construir uma plataforma <strong>de</strong> cooperação comum. Magazine<br />

valorizar os produtos locais. Vol.3.2005<br />

LEADER. (2005). Destaque: valorizar os produtos locais. Magazine valorizar os produtos<br />

locais. Vol.3.2005<br />

NECLAS (2004). Diagnóstico social <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Amarante. Amarante: Conselho<br />

Local <strong>de</strong> Acção Social <strong>de</strong> Amarante.<br />

Pinho, J. (1979) – Sobre as sobrevivências <strong>do</strong> culto fálico nas festas em honra <strong>de</strong> São<br />

Gonçalo <strong>de</strong> Amarante, António Car<strong>do</strong>so ( Org.). Marânus: Antologia <strong>de</strong> textos<br />

sobre Amarante: a terra e as gentes. Amarante: Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

Amarante<br />

Pinto, E. (1998). <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong>: Monografia. Porto: Humbertipo<br />

Pires, A. & Ramos, G. (2006). Tempos <strong>de</strong> certificação. Revista <strong>de</strong> Artes e Ofícios Mãos,<br />

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Sarmento, M.J. (1996). Instituições educativas: organização e acção. Lisboa: E.L.<br />

Simeonsson, R. (1994) Towards an epi<strong>de</strong>miology of <strong>de</strong>velopmental, educational, and<br />

p. 101


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

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Promoting the well–being of all children. Baltimore: P H. Brookes.<br />

Ribeiro, N. (2000). Artesãos e Artesanato no Douro Tâmega. Amarante: Dólmen –<br />

Cooperativa para a Formação e o Desenvolvimento<br />

Rodrigues, A. & Peralta, H.(2008). Algumas consi<strong>de</strong>rações a propósito da avaliação <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s professores. Lisboa: DGDIC<br />

UNESCO (1994). Declaração <strong>de</strong> Salamanca sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área<br />

das Necessida<strong>de</strong>s Educativas Especiais. Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Salamanca.<br />

<strong>Vila</strong>r, A.(1993). Inovação e mudança na reforma educativa. Porto: Edições Asa<br />

Legislação<br />

▪ Decreto-Lei n.º 105/97, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Abril<br />

▪ Decreto-Lei n.º 75/2008, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Abril<br />

▪ Decreto-Lei n.º 3/2008, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Janeiro<br />

▪ Lei n.º 21/2008, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Maio<br />

▪ Decreto-Lei n.º 43/89, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

▪ Decreto-Lei n.º 6/2001, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Janeiro<br />

▪ Decreto-Lei n.º 95/91, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

▪ Decreto-Lei n.º 95/97, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Abril<br />

▪ Despacho Conjunto n.º 453/2004, <strong>de</strong> 27 Julho<br />

▪ Despacho n.º 147-B/ME/96, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Julho<br />

▪ Despacho n. º 19737/2005, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Junho<br />

▪ Despacho n.º 2506/2007, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Janeiro<br />

▪ Despacho n.º 25994/2005, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Novembro<br />

▪ Despacho n.º 7465/2008, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Março<br />

▪ Despacho Normativo n.º 1/2006, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Janeiro<br />

▪ Despacho Normativo n.º 50/2005, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Novembro<br />

▪ Lei n.º 46/86, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Outubro<br />

p. 102


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

ANEXOS<br />

p. 103


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

PROPOSTAS PARA O PLANO DE FORMAÇÃO<br />

2008/2009<br />

p. 104


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Propostas para o Plano <strong>de</strong> Formação 2008/2009<br />

Departamento <strong>de</strong> Educação Pré-escolar<br />

- “O estu<strong>do</strong> das Ciências na Educação pré-escolar”<br />

- “Problemas <strong>de</strong> linguagem/introdução à linguagem escrita”<br />

Departamento <strong>de</strong> 1º Ciclo<br />

- “Meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> ensino”<br />

- “Matemática <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo pedagógico – Ensinar é investigar”<br />

- “Elaboração <strong>de</strong> portefólios”<br />

- “Ensino Experimental das ciências no 1º Ciclo”<br />

- “Programa <strong>de</strong> Formação contínua em Matemática”<br />

- “Estratégias para a produção <strong>de</strong> texto”<br />

Departamento <strong>de</strong> Educação Especial<br />

- “Estratégias <strong>de</strong> ensino-aprendizagem no âmbito da leitura – escrita para alunos com NEE <strong>de</strong> carácter<br />

permanente”<br />

- “Meto<strong>do</strong>logia Teacche (tratamento e educação <strong>de</strong> crianças autistas e com perturbações <strong>de</strong><br />

comunicação)”<br />

- “Educação/formação parental (<strong>do</strong>s pais <strong>do</strong>s alunos com NEE <strong>de</strong> carácter permanente e <strong>de</strong> alunos com<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem)”<br />

- “As unida<strong>de</strong>s especializadas <strong>de</strong> apoio à multi<strong>de</strong>ficiência e os <strong>de</strong>safios da inclusão educativa”<br />

- “Trabalho cooperativo e os <strong>de</strong>safios da educação inclusiva”<br />

- “Software Educativo específico para a Educação Especial”<br />

Matemática e Ciências da<br />

Natureza – 2º Ciclo (230)<br />

Matemática – 3º Ciclo (500)<br />

Matemática e Ciências da<br />

Natureza – 2º Ciclo (230)<br />

Ciências Naturais – 3º Ciclo<br />

(520)<br />

Ciências Físico-Químicas (510)<br />

Educação Tecnológica - 3º Ciclo<br />

(530)<br />

Electrotecnia (540)<br />

TIC (550)<br />

Departamento <strong>de</strong> Matemática e Ciências Experimentais<br />

- “A utilização <strong>de</strong> calcula<strong>do</strong>ras gráficas e sensores na aula <strong>de</strong><br />

Matemática”<br />

- “As potencialida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> quadro interactivo na aula <strong>de</strong> Matemática”<br />

- “Utilização das Novas Tecnologias no Ensino da Matemática -<br />

Programas <strong>de</strong> geometria dinâmica (Geometer’s Sketchpad,<br />

Mo<strong>de</strong>llus e Mathematica Geogebra)”<br />

- “Educação Sexual”<br />

- “Primeiros socorros”<br />

- “Activida<strong>de</strong>s experimentais no ensino das Ciências da Natureza”<br />

- “O Ensino Experimental das Ciências Físico-Químicas”<br />

- “Didáctica da Física para o 3º Ciclo”<br />

- “Didáctica da Química para o 3º Ciclo”<br />

- “Higiene, Saú<strong>de</strong> e Segurança no trabalho”<br />

- “Biocombustíveis e Energias Renováveis”<br />

- “Utilização <strong>de</strong> aparelhos <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>zas físicas”<br />

- “Formação em AUTODESK AUTOCAD”<br />

- “Win<strong>do</strong>ws Server 2008”<br />

- “Formação nível II – Excel – XML”<br />

p. 105


Educação Física – 2º Ciclo (260)<br />

Educação Física – 3º Ciclo (620)<br />

Educação Visual e Tecnológica -<br />

2º Ciclo (240)<br />

Educação Visual – 3º Ciclo (600)<br />

Educação Musical – 2º Ciclo<br />

(250)<br />

Português/Francês – 2º Ciclo<br />

(210)<br />

Português/Inglês – 2º Ciclo (220)<br />

Português – 3 º Ciclo (300)<br />

Francês – 3º Ciclo (320)<br />

Inglês – 3º Ciclo (330)<br />

História e Geografia <strong>de</strong> Portugal<br />

– 2º Ciclo (200)<br />

História – 3º Ciclo (400)<br />

Geografia (420)<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Departamento <strong>de</strong> Expressões<br />

- “An<strong>de</strong>bol – Uma renovada abordagem na escola”<br />

- “Ginástica acrobática: como abordar na escola?”<br />

- “Primeiros socorros nas aulas <strong>de</strong> Educação Física”<br />

- “Desenho assisti<strong>do</strong> por computa<strong>do</strong>r (Cad, Corel, Paintshop)”<br />

- “Leitura e interpretação <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho infantil”<br />

- “Técnicas <strong>de</strong> enca<strong>de</strong>rnação”<br />

- “Técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> rosto/corpo humano”<br />

- “Técnicas <strong>de</strong> pintura (óleo, aguarela, pastel, acrílico)”<br />

- “Técnicas <strong>de</strong> varia<strong>do</strong>s suportes para pintura (azulejo e vidro)”<br />

- “Técnicas/processos têxteis”<br />

- “Técnicas/processos <strong>de</strong> impressão (serigrafia, litografia, etc.)”<br />

- “Laboratório <strong>de</strong> informática musical”<br />

- “A utilização das TIC nos processos <strong>de</strong> ensino/aprendizagem da<br />

Educação Musical”<br />

Departamento <strong>de</strong> Línguas<br />

- “TLEBS”<br />

- “Motivação na aula <strong>de</strong> Inglês: envolver os alunos na sua<br />

aprendizagem”<br />

- “Sou Professor <strong>de</strong> Inglês <strong>de</strong> CEF”<br />

- “A Literatura e os Afectos”<br />

- “Didáctica da língua portuguesa”<br />

- “Didáctica da língua francesa”<br />

- “Didáctica da língua inglesa – <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências<br />

orais”<br />

- “A voz, instrumento fundamental na <strong>do</strong>cência das línguas”<br />

- “A biblioteca escolar: centro audiovisual e multimédia”<br />

Departamento <strong>de</strong> Ciências Sociais e Humanas<br />

- “Aplicação das Novas Tecnologias <strong>de</strong> Informação no ensino da<br />

História”<br />

- “Po<strong>de</strong>r temporal e po<strong>de</strong>r religioso na Ida<strong>de</strong> Média”<br />

- “História <strong>do</strong>s Descobrimentos e da Expansão”<br />

- “Po<strong>de</strong>r temporal e po<strong>de</strong>r religioso na Ida<strong>de</strong> Média”<br />

- “História <strong>do</strong>s Descobrimentos e da Expansão”<br />

- “Aplicação das Novas Tecnologias <strong>de</strong> Informação no ensino da<br />

Geografia”<br />

- “Didáctica da Geografia”<br />

EMRC – 2º e 3º Ciclos (290) A formação é proporcionada pela Diocese<br />

p. 106


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Serviços administrativos<br />

- “Contabilida<strong>de</strong> para o sector da Educação - CONTAB”<br />

- “Regime Jurídico da Função Pública com a aplicação <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Trabalho”<br />

- “A nova Avaliação <strong>de</strong> Desempenho”<br />

- “Serviço <strong>de</strong> Acção Social <strong>Escola</strong>r”<br />

- “Alunos <strong>do</strong> Ensino Básico e Secundário”<br />

- “Atendimento ao Público”<br />

- “ Primeiros Socorros”<br />

- “Higiene e Segurança no Trabalho”<br />

- “Introdução à Informática”<br />

- “Organização <strong>de</strong> Biblioteca”<br />

- “Como lidar com alunos com <strong>de</strong>ficiência”<br />

- “Avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho”<br />

- “Segurança na <strong>Escola</strong>”<br />

Pessoal Auxiliar <strong>de</strong> Acção Educativa<br />

p. 107


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

DESENHO CURRICULAR DOS DIFERENTES NÍVEIS DE<br />

EDUCAÇÃO E ENSINO BÁSICO<br />

p. 108


PRÉ-ESCOLAR<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Área <strong>de</strong> Formação Pessoal e Social<br />

Área <strong>de</strong> Conhecimento <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong><br />

Área da Expressão<br />

e Comunicação<br />

Domínios<br />

ÁREAS DE FORMAÇÃO<br />

Expressão motora<br />

Expressão Dramática<br />

Expressão Musical<br />

Expressão Plástica<br />

Linguagem oral e abordagem à escrita<br />

Matemática<br />

CARGA<br />

HORÁRIA<br />

SEMANAL<br />

25 HORAS<br />

p. 109


1º CICLO<br />

Educação para a cidadania<br />

Formação Pessoal e Social<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES<br />

Língua Portuguesa<br />

Matemática<br />

Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Meio<br />

Expressões:<br />

- Expressão e Educação Musical<br />

- Expressão e Educação Plástica<br />

- Expressão e Educação Físico-motora<br />

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES<br />

Área <strong>de</strong> Projecto<br />

Estu<strong>do</strong> Acompanha<strong>do</strong><br />

Formação Cívica<br />

Tecnologias <strong>de</strong> Informação e Comunicação<br />

Educação Moral e Religiosa a)<br />

Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> enriquecimento curricular:<br />

- Música<br />

- Activida<strong>de</strong>s Plásticas<br />

- Activida<strong>de</strong>s Física e Desportiva<br />

- Inglês<br />

CARGA HORÁRIA<br />

SEMANAL<br />

25 HORAS<br />

10 HORAS<br />

a) Área curricular disciplinar <strong>de</strong> frequência facultativa, nos termos <strong>do</strong> n.º 5 <strong>do</strong> artigo 5.º.<br />

FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES TOMADAS NA CARGA HORÁRIA<br />

Por <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Docentes e o mesmo dan<strong>do</strong> ênfase à especificida<strong>de</strong><br />

das turmas, foi <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong> à responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada <strong>do</strong>cente a distribuição da carga<br />

p. 110


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

horária pelas diferentes áreas, consoante as necessida<strong>de</strong>s e ritmos <strong>de</strong> aprendizagem<br />

<strong>do</strong>s alunos das diferentes turmas.<br />

Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> enriquecimento Curricular no 1º Ciclo<br />

As Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Enriquecimento Curricular (AEC) a funcionar no Agrupamento<br />

são as <strong>de</strong>finidas no PE, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> mesmo e posteriormente<br />

comunicadas à Entida<strong>de</strong> Promotora, neste caso específico, a Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

Amarante. Neste agrupamento os alunos usufruem <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Apoio ao Estu<strong>do</strong>,<br />

o Ensino <strong>do</strong> Inglês, Activida<strong>de</strong> Física e Desportiva, Ensino da Música e Outras<br />

Activida<strong>de</strong>s Artísticas.<br />

No que concerne ao Apoio ao Estu<strong>do</strong>, este é assumi<strong>do</strong> pelo Professor Titular da<br />

Turma, com uma carga horária <strong>de</strong> noventa minutos semanais, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> este<br />

espaço para a realização <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> casa e consolidação das aprendizagens, on<strong>de</strong><br />

os alunos beneficiam ainda <strong>do</strong> acesso a recursos escolares e educativos existentes na<br />

escola, como livros, computa<strong>do</strong>res e outros instrumentos <strong>de</strong> ensino.<br />

Quanto ao Ensino <strong>do</strong> Inglês, no Primeiro e Segun<strong>do</strong>s anos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> a<br />

carga horária é <strong>de</strong> noventa minutos e para o Terceiro e Quartos anos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> é<br />

<strong>de</strong> cento e trinta e cinco minutos.<br />

No Ensino da Música a carga horária é <strong>de</strong> cento e trinta e cinco minutos, com a<br />

duração <strong>de</strong> quarenta e cinco minutos cada aula. Na Activida<strong>de</strong> Física e Desportiva a<br />

duração semanal é <strong>de</strong> noventa minutos com a duração <strong>de</strong> noventa minutos cada aula.<br />

No que respeita a Outras Activida<strong>de</strong>s, foi sugeri<strong>do</strong> pelo Agrupamento as Activida<strong>de</strong>s<br />

Artísticas, com a duração <strong>de</strong> quarenta e cinco minutos semanais a cada turma <strong>do</strong><br />

Primeiro e Segun<strong>do</strong>s anos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>.<br />

Foram previstos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Despacho 14460/2008, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />

2008, as situações relativas à constituição <strong>de</strong> turmas, bem como os espaços a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s<br />

ao funcionamento das mesmas.<br />

Os professores que leccionam as Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Enriquecimento Curricular<br />

reúnem sempre em Conselho <strong>de</strong> Docentes com os professores <strong>do</strong> 1º Ciclo e pelo<br />

menos duas vezes por Perío<strong>do</strong>, reunin<strong>do</strong> os Professores <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> Física e<br />

p. 111


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Desportiva, Ensino da Música e Activida<strong>de</strong>s Artísticas com o Supervisor <strong>do</strong><br />

Departamento <strong>de</strong> Expressões e os Professores <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Inglês com os Grupos<br />

Disciplinares <strong>de</strong> Inglês <strong>de</strong> Segun<strong>do</strong> e Terceiro Ciclos.<br />

2º CICLO<br />

Educação para a cidadania<br />

Áreas Curriculares Disciplinares<br />

Formação Pessoal e Social<br />

COMPONENTES DO CURRÍCULO<br />

LÍNGUAS E ESTUDOS<br />

SOCIAIS<br />

MATEMÁTICA E<br />

CIÊNCIAS<br />

EDUCAÇÃO<br />

ARTÍSTICA E<br />

TECNOLÓGICA<br />

CARGA HORÁRIA SEMANAL<br />

5º ANO 6º ANO<br />

TOTAL DE<br />

CICLO<br />

(X 90’)<br />

Língua Portuguesa 90’ + 90’ 90’ + 90’ 4<br />

Língua Estrangeira 90’ + 90’ 90’ + 45’ 3,5<br />

História e Geografia <strong>de</strong> Portugal 90’ + 45’ 90’ + 45’ 3<br />

Matemática 90’ + 90’ 90’ + 90’ 4<br />

Ciências da Natureza 90’ + 45’ 90’ + 45’ 3<br />

Educação Visual e Tecnológica 90’ + 90’ 90’ + 90’ 4<br />

Educação Musical 90’ 90’ + 45’ 2,5<br />

Educação Física 90’ 90’ + 90’ 3<br />

Educação Moral e Religiosa Católica a) 45’ 45’ 1<br />

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES<br />

Área <strong>de</strong> Projecto<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

90’+45´ 90’ 2,5<br />

Estu<strong>do</strong> Acompanha<strong>do</strong> 90’ 90’ 2<br />

Formação Cívica 45’ 45’ 1<br />

A DECIDIR PELA ESCOLA<br />

Oficina <strong>de</strong> Leitura 45’ - 0,5<br />

TOTAIS (x 90’) 17 17 34<br />

a) Disciplina <strong>de</strong> frequência facultativa, nos termos <strong>do</strong> n.º 5 <strong>do</strong> artigo 5.º.<br />

p. 112


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES TOMADAS NA CARGA HORÁRIA<br />

À disciplina <strong>de</strong> Educação Musical, no 5º Ano, foi atribuí<strong>do</strong> um bloco <strong>de</strong> 90<br />

minutos e, no 6º, bloco e meio. A escola optou por associar as Tecnologias <strong>de</strong><br />

Informação e Comunicação à Área <strong>de</strong> Projecto, no 5.º ano, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> dar<br />

continuida<strong>de</strong> à utilização <strong>do</strong>s recursos informáticos disponíveis e fortalecer as<br />

capacida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos na “e-literacia”. Esta organização curricular compreen<strong>de</strong><br />

também a disciplina <strong>de</strong> “Oficina <strong>de</strong> Leitura”, com o propósito <strong>de</strong> incutir nos alunos o<br />

hábito e o gosto pela leitura.<br />

p. 113


3º CICLO<br />

Educação para a cidadania<br />

Áreas Curriculares Disciplinares<br />

Formação Pessoal e Social<br />

Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

COMPONENTES DO CURRÍCULO<br />

CARGA HORÁRIA SEMANAL<br />

7º ANO 8º ANO 9º ANO<br />

TOTAL DE<br />

Língua Portuguesa 90’ + 90’ 90’ + 90’ 90’ + 90’ 6<br />

LÍNGUAS<br />

ESTRANGEIRAS<br />

CIÊNCIAS<br />

HUMANAS E<br />

SOCIAIS<br />

CICLO (X<br />

Língua Estrangeira 1 90’ + 45’ 90’ + 45’ 90’ + 45’ 4,5<br />

Língua Estrangeira 2 90’ + 45’ 90’ 90’ 3,5<br />

História 90 90’ + 45’ 90’ + 45’ 4<br />

Geografia 90’ 90’ 90’ 3<br />

Matemática 90’ + 90’ 90’ + 90’ 90’ + 90’ 6<br />

CIÊNCIAS FÍSICAS<br />

E NATURAIS<br />

EDUCAÇÃO<br />

ARTÍSTICA<br />

Educação Tecnológica<br />

Ciências Naturais 90’ 90’+45’ 90’ 3,5<br />

Ciências Físico-Químicas 90’+45 90’ 90’ + 45’ 4<br />

Educação Visual 90’ 90’<br />

Educação Musical a)<br />

90’ b)<br />

90’ b)<br />

90’ + 45’<br />

Educação Física 90’ + 45’ 90’ + 45’ 90’ + 45’ 4,5<br />

Educação Moral e Religiosa Católica d)<br />

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES<br />

c)<br />

90’)<br />

5,5<br />

45’ 45’ 45’ 1,5<br />

Área <strong>de</strong> Projecto 90’ 90’ 90’ 3<br />

Estu<strong>do</strong> Acompanha<strong>do</strong> 90’ 90’ 45’ 2,5<br />

Formação Cívica 45’ 45’ 45’ 1,5<br />

Tecnologias da Informação - - 90’ 1<br />

TOTAIS (x 90’) 18 18 18 54<br />

p. 114


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

a) A <strong>Escola</strong> proporciona aos alunos a disciplina <strong>de</strong> Educação Musical como sen<strong>do</strong> uma<br />

disciplina da área da Educação Artística, conforme o previsto no Decreto-Lei nº 6/2001<br />

<strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2001.<br />

b) De acor<strong>do</strong> com o circular nº 5 <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Educação Básica sobre a<br />

aplicabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Decreto-Lei 6/2001, nos 7º e 8º Anos <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>rida<strong>de</strong> a carga horária<br />

das disciplinas <strong>de</strong> Educação Musical e Educação Tecnológica correspon<strong>de</strong> a uma<br />

partilha equitativa ao longo <strong>do</strong> Ano Lectivo <strong>do</strong> equivalente a um bloco semanal <strong>de</strong> 90<br />

minutos. Estas disciplinas têm uma organização “semestral”, conjugada com o<br />

<strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento da turma em <strong>do</strong>is grupos, <strong>de</strong>stinan<strong>do</strong>-se a cada disciplina meta<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

número <strong>de</strong> semanas <strong>do</strong> Ano Lectivo.<br />

c) No 9.º Ano <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>rida<strong>de</strong>, <strong>do</strong> conjunto das disciplinas que integram os <strong>do</strong>mínios<br />

artístico e tecnológico, os alunos escolhem uma única disciplina das que frequentaram<br />

nos 7º e 8º Anos.<br />

d) Disciplina <strong>de</strong> frequência facultativa, nos termos <strong>do</strong> n.º 5 <strong>do</strong> artigo 5º.<br />

p. 115


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS E<br />

METODOLOGIA<br />

p. 116


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

Instrumentos <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

Para a recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s no âmbito da formulação <strong>do</strong> Projecto Educativo, foram cria<strong>do</strong>s<br />

uma série <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a informação a recolher. Entre estes,<br />

<strong>de</strong>stacam-se os seguintes:<br />

- Inquéritos<br />

- Grelhas <strong>de</strong> caracterização <strong>do</strong>s estabelecimentos <strong>de</strong> educação e ensino<br />

- Grelhas <strong>de</strong> caracterização <strong>do</strong> pessoal <strong>do</strong>cente e não <strong>do</strong>cente <strong>do</strong> Agrupamento<br />

- Grelhas <strong>de</strong> caracterização da população escolar e suas famílias<br />

- Grelhas síntese <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

- Análise SWOT <strong>do</strong> Agrupamento e <strong>do</strong> contexto <strong>de</strong> inserção<br />

Meto<strong>do</strong>logias a<strong>do</strong>ptadas<br />

A meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s assentou no seguinte procedimento:<br />

- Criação <strong>do</strong>s instrumentos<br />

- Definição <strong>do</strong> cronograma <strong>de</strong> recolha e análise <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

- Criação <strong>de</strong> equipas <strong>de</strong> recolha e análise <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

-Tratamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s recolhi<strong>do</strong>s<br />

Procedimento <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

Foram a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>s três procedimentos distintos. O primeiro consistiu numa revisão<br />

bibliográfica sobre o contexto sociocultural <strong>do</strong> Agrupamento, o segun<strong>do</strong> assentou na<br />

análise quantitativa <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s recolhi<strong>do</strong>s e o último traduziu-se numa análise <strong>de</strong><br />

conteú<strong>do</strong>.<br />

p. 117


Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

ORGANIGRAMA<br />

p. 118


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