14.04.2013 Views

Modelo para a formatação dos artigos a serem ... - Bio Cursos

Modelo para a formatação dos artigos a serem ... - Bio Cursos

Modelo para a formatação dos artigos a serem ... - Bio Cursos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

torna mais necessário principalmente nos pacientes que não tiveram pronta<br />

intervenção;<br />

j) Quando qualquer procedimento resulta em alívio da dor fantasma, o paciente deve<br />

começar a manusear e movimentar normalmente o coto, fazer exercícios, massagear e<br />

usar a prótese a fim de diminuir a probabilidade de recorrência da dor fantasma.<br />

5.3.Tratamento do Coto<br />

Conforme De Luccia (2006), a restauração da locomoção através da deambulação é o objetivo<br />

final da reabilitação no paciente amputado. A utilização <strong>dos</strong> diversos recursos disponíveis<br />

deve resultar numa melhor qualidade de vida <strong>para</strong> o paciente.<br />

Exercícios do coto terão início sob a supervisão de um fisioterapeuta no dia subsequente à<br />

cirurgia, ou depois, tão logo seja tolerável. Seria então a cinesioterapia no coto,visando<br />

fortalecer e combater as retrações musculares.Os exercícios devem ser do tipo que utilizam<br />

contrações isométricas <strong>dos</strong> músculos, seguindo-se exercícios de mobilização das articulações.<br />

Pacientes com amputações da extremidade inferior terão permissão de andar com muletas<br />

assim que possam controlar o membro, e quando estiverem suficientemente confortáveis<br />

(CRENSHAW ET AL, 1996).<br />

O tratamento do paciente amputado consta principalmente do condicionamento físico geral,<br />

<strong>para</strong> que ele possa, melhorado suas condições física, suportar o esforço que se exigirá dele. Os<br />

exercícios visam principalmente o aumento da potência, resistência muscular, a melhora do<br />

equilíbrio, da coordenação de movimentos e preparo de coto de amputação <strong>para</strong> o uso de<br />

prótese (LEITÃO E LEITÃO,1995).<br />

Inicialmente, o controle do edema é promovida pela elevação do membro afetado,sempre que<br />

possível.Assim que for liberado pelo cirurgião,será iniciado o enfaixamento do coto com<br />

atadura elástica ou,mais facilmente,come meias elásticas compressivas (LIANZA,2002).<br />

De acordo com Kuhn (1997) o procedimento da higienização é, lavar o coto todas as noites<br />

com sabonete anti-séptico; aplicar algum tipo de pomada anti-séptica, localizada, caso<br />

aparecer pequenas irritações ou feridas; procurar um médico caso persistam as lesões.<br />

Para Kottke e Lehmann (1994), a higiene do coto é ensinada, uma vez que este é o fator mais<br />

importante na prevenção <strong>dos</strong> problemas cutâneos, o paciente é ensinado a lavar a pele e os<br />

componentes protéticos com sabão suave e água à noite de modo que eles terão tempo de<br />

secar antes de <strong>serem</strong> coloca<strong>dos</strong> no dia seguinte pela manhã. O coto deve ser bem enxugado e<br />

secado com palpação ao invés de esfregação vigorosa.<br />

Ressalta-se que a higiene e cuida<strong>dos</strong> apropria<strong>dos</strong> com a pele são importantes. Assim que a<br />

incisão cicatriza e as suturas são removidas, a pessoa pode tomar banho normalmente.O<br />

membro residual é tratado como qualquer parte do corpo e deve ser mantido limpo e seco.Os<br />

indivíduos com pele seca podem usar uma boa loção <strong>para</strong> pele,deve-se ter o cuidado de evitar<br />

abrasões,cortes e outros problemas cutâneos (O’SULLIVAN E SCHMITZ 2004).<br />

Segundo Brito et al (2005), relata que a dessensibilização é estímulo sensitivo realizado na<br />

extremidade distal do coto que levarão ao saturamento <strong>dos</strong> receptores das vias aferentes<br />

sensitivas, tendo em vista uma normalização da sensibilidade local. Devido a isso, há uma<br />

diminuição da hipersensibilidade local, <strong>para</strong> que seja suportável a adaptação à prótese,<br />

mediante movimentos lentos e graduais, iniciando do estímulo mais fino <strong>para</strong> o mais áspero,<br />

sendo passado de uma fase <strong>para</strong> outra à medida que o paciente relata não ser mais um<br />

incômodo o estímulo realizado pelo fisioterapeuta.<br />

Ainda segundo o autor acima as etapas de dessensibilização são<br />

respecitvamente:algodão;esponja de face fina;esponja de face grossa;lixa fina;lixa<br />

grossa;calor superficial pode ser utilizado como o objetivo pré-cinético;ultra-som pulsátil com<br />

<strong>dos</strong>e de 0.5 podendo ser utilizado até 1.5 w/cm² ,utilizando de 3 a 5 minutos com frequência<br />

8

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!