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De modo geral, as medições do membro residual são tomadas e relatadas em centímetros. As medidas circunferências do membro residual são tomadas assim que o curativo permitir e,depois disso,são tomadas assim que o curativo permitir e,depois disso,mede-se regularmente durante todo o período pós-cirúrgico.As medidas são feitas em intervalos regulares ao longo de todo o comprimento do membro residual.As medições circunferenciais do membro de uma amputação de Symes se iniciam na porção medial do platô tibial,sendo tomada a cada 5 ou 8 centímetros,dependendo do comprimento do membro.Mede-se o comprimento do membro residual desde o platô medial até a extremidade do osso.Outros informações acerca do membro residual que devem ser coletados são os seguintes:forma,condição da pele,sensibilidade e propriocepção (O’SULLIVAN E SCHMITZ , 2004). As condições de um coto em relação a problemas de níveis de amputação, má posição, problemas de ordem muscular, vascular, cutânea e óssea, estão diretamente ligados à correta indicação da prótese e só existirá se tirarmos conclusões precisas sobre o estado geral do coto (KUHN, 1997). Para Carvalho (2003), o exame do membro residual, ou seja, do coto de amputação, será um exame mais detalhado e complexo em virtude de ser resultado de um ato cirúrgico. Sempre que possível, devemos ter em mãos as radiografias do membro amputado para observar as condições em que se encontra o tecido ósseo. De acordo com Adams et al, (1985), é igualmente importante que qualquer alteração na pele do coto receba tratamento imediato, pois apesar de parecer uma lesão pequena, ela rapidamente torna-se incapacitante, e o amputado deve procurar um médico para o tratamento.Já a forma do coto pode ser globosa, cônica ou irregular.Deve-se verificar se há presença de edema ou não (PEDRINELLI, 2004 ). O edema está presente em todos os pacientes amputados nunca protetizados. Em determinados níveis, observamos maior ou menor aumento de volume. Os que recebem enfaixamento gessado ou curativo rígido imediatamente após a amputação, apresentam cotos menos edemaciados.Ainda segundo, há cicatrizações fechadas ou abertas, com deiscência de suturas, aderidas, invaginadas, livres ou retraídas, inflamadas ou infectadas, com presença ou não de secreções, ou mesmo em locais não-clássicos, como em algumas amputações traumáticas(CARVALHO,2003) Para esse tipo de cicatrização deverão ser realizados tratamentos específicos.A cicatrização pode ser normal, inadequada ou aderida: normal apresenta a incisão cirúrgica cicatrizada;Inadequada: com saída de secreção, deiscência da sutura, o coto não apresenta cicatrização;Aderida: mostra cicatriz aderida.Também verificar se o coto apresenta ou não espícula óssea (PEDRINELLI,2004). De acordo com Carvalho (2003), as proeminências ósseas podem ser responsáveis por dores localizadas durante a palpação ao uso de prótese. Dependendo da região, podem comprometer a protetização. Em crianças é comum o crescimento ósseo com a formação de grandes espículas, deixando o coxim bastante escasso. Em casos, há indicação cirúrgica de ressecção. A mioplástia é a inserção do músculo agonista com o antagonista, para verificar se a mioplástia é funcional ou inadequada, é preciso que o paciente faça o movimento de flexão e extensão imaginando o membro fantasma e assim realize a contração desses músculos. Se ele conseguir realizar a contração, o movimento mioplástico é funcional. Quando não consegue realizar a contração dizemos que a mioplástia é inadequada.Já a sensação fantasma é a sensação do membro que não está presente. Ela ocorre geralmente depois da cirurgia e é frequente descrita como um formigamento, sensação de pressão, ou algumas vezes, como um anestesiamento, a extremidade geralmente é a mais sentida. Para Kottke e Lehmann (1994), “sensação fantasma” é uma ocorrência normal após a amputação de um membro. É a sensação da presença da parte amputada. O paciente 6

experimenta as sensações como de um membro intacto, que agora está ausente. No início a sensação fantasma pode ser tão enganosa que o paciente tenta andar sem uma perna. Segundo Porter(2005 ), a dor fantasma pode ser descrita como uma sensação de dor distressante sentida por pacientes no membro que não existe mais. Ela é bem documentada e é uma característica que pode ter um impacto significativo sobre a vida do paciente. A dor fantasma, por sua vez, caracteriza-se por uma sensação de câimbra ou aperto ou uma dor em pontada ou queimação. Algumas pessoas referem as três características. A dor pode ser localizada ou difusa, contínua ou intermitente e desencadeada por algum estímulo externo. Pode diminuir com o passar do tempo ou de se tornar uma condição permanente e, com frequência, incapacitante (O’SULLIVAN E SCHMITZ, 2004). Ainda na avaliação, a palpação deve ser feita nas estruturas que estão sendo incriminadas como fonte dos problemas. Geralmente, as palpações são mais bem executadas após os testes funcionais, de modo não aumentar a irritabilidade das estruturas antes do teste. Deve-se palpar a pele, tecido subcutâneo, e notar a temperatura e se há presença de dor ( PEDRINELLI,2004). Deve-se ensinar o paciente a inspecionar o membro residual todas as noites com um espelho, a fim de certificar-se de que não há feridas ou problemas visíveis. A inspeção é particularmente importante quando a pessoa tem comprometimento de sensibilidade (O’SULLIVAN E SCHMITZ , 2004). 5.2 Dor Fantasma Em relação ao tratamento da dor fantasma deve partir das medidas simples e não-invasivas para as mais complexas ou invasivas e basear-se nos princípios gerais do bom tratamento. Os 10 pontos seguintes resumem um programa prático de tratamento da dor,descritos abaixo ( KOTTKE E LEHMANN, 1994). a) No pré-operatório, preparar o paciente informando-o que após a amputação ele pode esperar a dor fantasma, a qual é normal e não prejudicial; b) No pós-operatório, examinar o coto regularmente, checando sua aparência, sensibilidade e função; c) Os cuidados pós-operatórios são tão importantes quanto a técnica cirúrgica para a cicatrização da incisão; qualquer evidência de infecção deve ser tratada vigorosamente; d) Quando a incisão estiver suficientemente cicatrizada, o terapeuta deve instruir o paciente a massagear o coto com uma loção emoliente e posteriormente aplicar tintura de benzoína para enrijecer a pele; e) O paciente deve exercitar os músculos do coto com movimentos imaginários do membro fantasma ( por exemplo, pedalar uma bicicleta imaginária usando o coto e o membro inferior remanescente de maneira recíproca; f) Fornecer uma prótese funcional e cosmética assim que possível, uma vez que isso pode evitar ou aliviar a dor fantasma; g) Pode-se tomar diversas medidas para tentar bloquear a condução neural e aliviar a dor fantasma: spray de cloreto de etila; injeção local de procaína em áreas sensíveis do coto; h) Diversos procedimentos não-cirúrgicos têm sido defendidos; nenhum é permanente. Provavelmente os melhores resultados relatados ântero-lateral. Tem sido usada eletroestimulação da coluna dorsal na medula espinhal com eletrodos subdurais implantados e ativados por um controle estimulador de radiofreqüência subcutânea; i) Alguns casos podem exigir tratamento psiquiátrico. Têm sido utilizados hipnose, condicionamento de distração, imaginação e psicoterapia. O tratamento psicológico se 7

experimenta as sensações como de um membro intacto, que agora está ausente. No início a<br />

sensação fantasma pode ser tão enganosa que o paciente tenta andar sem uma perna.<br />

Segundo Porter(2005 ), a dor fantasma pode ser descrita como uma sensação de dor<br />

distressante sentida por pacientes no membro que não existe mais. Ela é bem documentada e é<br />

uma característica que pode ter um impacto significativo sobre a vida do paciente.<br />

A dor fantasma, por sua vez, caracteriza-se por uma sensação de câimbra ou aperto ou uma<br />

dor em pontada ou queimação. Algumas pessoas referem as três características. A dor pode<br />

ser localizada ou difusa, contínua ou intermitente e desencadeada por algum estímulo externo.<br />

Pode diminuir com o passar do tempo ou de se tornar uma condição permanente e, com<br />

frequência, incapacitante (O’SULLIVAN E SCHMITZ, 2004).<br />

Ainda na avaliação, a palpação deve ser feita nas estruturas que estão sendo incriminadas<br />

como fonte <strong>dos</strong> problemas. Geralmente, as palpações são mais bem executadas após os testes<br />

funcionais, de modo não aumentar a irritabilidade das estruturas antes do teste. Deve-se<br />

palpar a pele, tecido subcutâneo, e notar a temperatura e se há presença de dor (<br />

PEDRINELLI,2004).<br />

Deve-se ensinar o paciente a inspecionar o membro residual todas as noites com um espelho,<br />

a fim de certificar-se de que não há feridas ou problemas visíveis. A inspeção é<br />

particularmente importante quando a pessoa tem comprometimento de sensibilidade<br />

(O’SULLIVAN E SCHMITZ , 2004).<br />

5.2 Dor Fantasma<br />

Em relação ao tratamento da dor fantasma deve partir das medidas simples e não-invasivas<br />

<strong>para</strong> as mais complexas ou invasivas e basear-se nos princípios gerais do bom tratamento. Os<br />

10 pontos seguintes resumem um programa prático de tratamento da dor,descritos abaixo (<br />

KOTTKE E LEHMANN, 1994).<br />

a) No pré-operatório, pre<strong>para</strong>r o paciente informando-o que após a amputação ele pode<br />

esperar a dor fantasma, a qual é normal e não prejudicial;<br />

b) No pós-operatório, examinar o coto regularmente, checando sua aparência,<br />

sensibilidade e função;<br />

c) Os cuida<strong>dos</strong> pós-operatórios são tão importantes quanto a técnica cirúrgica <strong>para</strong> a<br />

cicatrização da incisão; qualquer evidência de infecção deve ser tratada<br />

vigorosamente;<br />

d) Quando a incisão estiver suficientemente cicatrizada, o terapeuta deve instruir o<br />

paciente a massagear o coto com uma loção emoliente e posteriormente aplicar tintura<br />

de benzoína <strong>para</strong> enrijecer a pele;<br />

e) O paciente deve exercitar os músculos do coto com movimentos imaginários do<br />

membro fantasma ( por exemplo, pedalar uma bicicleta imaginária usando o coto e o<br />

membro inferior remanescente de maneira recíproca;<br />

f) Fornecer uma prótese funcional e cosmética assim que possível, uma vez que isso<br />

pode evitar ou aliviar a dor fantasma;<br />

g) Pode-se tomar diversas medidas <strong>para</strong> tentar bloquear a condução neural e aliviar a dor<br />

fantasma: spray de cloreto de etila; injeção local de procaína em áreas sensíveis do<br />

coto;<br />

h) Diversos procedimentos não-cirúrgicos têm sido defendi<strong>dos</strong>; nenhum é permanente.<br />

Provavelmente os melhores resulta<strong>dos</strong> relata<strong>dos</strong> ântero-lateral. Tem sido usada<br />

eletroestimulação da coluna dorsal na medula espinhal com eletro<strong>dos</strong> subdurais<br />

implanta<strong>dos</strong> e ativa<strong>dos</strong> por um controle estimulador de radiofreqüência subcutânea;<br />

i) Alguns casos podem exigir tratamento psiquiátrico. Têm sido utiliza<strong>dos</strong> hipnose,<br />

condicionamento de distração, imaginação e psicoterapia. O tratamento psicológico se<br />

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