Modelo para a formatação dos artigos a serem ... - Bio Cursos
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inferiores hà predomínio absoluto de alterações vasculares seguidas por um número<br />
decrescente devido a trauma, infecções e tumores.<br />
Na amputação de Syme(figura 01), o pé e tornozelo são removi<strong>dos</strong>, mas os maléolos da fíbula<br />
e tíbia são encurtadas. A amputação de Syme tem vantagem, ela é projetada de maneira que o<br />
paciente mantém seu calcanhar, que é muito resistente contra pressão como superfície <strong>para</strong><br />
carregar peso. Ainda mais, as pessoas com amputação do tipo de Syme, podem andar em casa<br />
sem o membro artificial. O seu próprio calcanhar suporta todo o peso ( NAGLER,1976).<br />
Figura 01: Desarticulação de tornozelo bilateral.<br />
Fonte: De Luccia, 2006.<br />
De acordo com Lianza (2001), primeiro nível que implica a perda de todo o pé, realizada logo<br />
acima da articulação do tornozelo, a nível subcondral da tíbia, com a remoção <strong>dos</strong> maléolos<br />
medial e lateral. Este procedimento, foi descrito por Sir James Syme, na tentativa de viabilizar<br />
a amputação neste nível, os cirurgiões primeiro removiam a área infectada por meio de uma<br />
desarticulação do tornozelo.<br />
A desarticulação verdadeira do tornozelo é feita principalmente como uma amputação aberta<br />
e procedimento de drenagem em adultos. O corte supra-articular na amputação de Syme não<br />
deve ser perpendicular ao eixo longo da tíbia, mas <strong>para</strong>lelo ao solo quando o paciente fica em<br />
pé <strong>para</strong> proporcionar uma superfície plana <strong>para</strong> sustentação de peso( KOTTKE E<br />
LEHMANN,1994).<br />
A preservação da cartilagem articular coberta pelo coxim do calcanhar permite sustentação,<br />
direta sobre a extremidade do membro residual. Essa vantagem frequentemente é proposta<br />
como a razão principal <strong>para</strong> escolher esse nível de amputação porque o amputado pode ficar<br />
em pé facilmente e andar sobre a extremidade do membro residual sem usar uma prótese (DE<br />
LISE E GANS,2003).<br />
Segundo De Luccia (2006), na operação como descrita por Syme, a incisão dorsal se inicia no<br />
extremo distal do maléolo externo e cruza a face anterior do tornozelo até a ponta do maléolo<br />
medial. A incisão plantar une os pontos finais da incisão dorsal, sendo realizada com ligeira<br />
convexidade em direção aos de<strong>dos</strong>, e preservando toda a área de apoio do calcâneo.<br />
Dorsalmente, a incisão é aprofundada, seccionado-se os tendões extensores. O feixe<br />
neurovascular tibial anterior é identificado, sendo os vasos liga<strong>dos</strong> e o nervo cortado <strong>para</strong> se<br />
retrair proximalmente. A safena interna é ligada, e o nervo safeno interno, seccionado após<br />
tração ( DE LUCCIA, 2006 ).<br />
Nas amputações ósseas devem ser corta<strong>dos</strong> de forma a permitir a cobertura por partes moles,<br />
mas serras elétricas ou pneumática, quando disponível, podem tornar o manuseio das<br />
estruturas mais delicado. O uso deste equipamento pode facilitar também o arredondamento<br />
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