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Modelo para a formatação dos artigos a serem ... - Bio Cursos

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eabilitação deve ser a mais precoce e nas melhores condições possíveis<br />

(PEDRINELLI,2004).<br />

O fisioterapeuta acompanha o amputado de membros inferiores em todas as fases desde o pré<br />

e pós-operatório até o pré e pós – protetização, onde vários profissionais estão envolvi<strong>dos</strong> na<br />

ua reabilitação à sua imagem corporal e social.Dentre os tratamentos diversifica<strong>dos</strong> <strong>para</strong> o<br />

amputado, daremos um enfoque maior <strong>para</strong> a pre<strong>para</strong>ção do coto, neste momento, o coto é de<br />

estrema importância na reabilitação desse paciente.<br />

A amputação apesar de ser o procedimento cirúrgico mais antigo, descrito na história da<br />

medicina continua sendo muito utilizado até os dias de hoje. Na reabilitação de um paciente<br />

amputado de membros inferiores, o fisioterapeuta têm estado envolvido no tratamento<br />

elaborando um programa de exercícios <strong>para</strong> cada caso de acordo com sua avaliação. Logo, o<br />

crescente interesse pelo assunto surgiu após experiência em unidades hospitalares, no qual foi<br />

possível observar que o coto é importante <strong>para</strong> o ortostatismo e deambulação na amputação de<br />

Syme.Vale ressaltar que o fisioterapeuta acompanha o amputado de membros inferiores em<br />

todas as fases desde o pré e pós-operatório até o pré e pós – protetização. Além desse, vários<br />

profissionais estão envolvi<strong>dos</strong> na reabilitação da imagem corporal e social do paciente.<br />

2. Anatomia<br />

A perna é aquela parte do membro inferior que se estende do joelho até o tornozelo pela tíbia<br />

e pela fíbula (LIPPERT,2008).A tíbia ou osso da canela é o osso longo e medial da perna que<br />

transmite o peso do corpo do fêmur <strong>para</strong> os ossos distais do membro inferior(DI DIO, 2002).<br />

Já a fíbula é um osso delgado longo expandido em suas extremidades superior e inferior sua<br />

principal função é proporcionar a fixação <strong>dos</strong> músculos. Também atua como ancoragem<br />

assegurando suporte <strong>para</strong> a tíbia( MOORE,1994).<br />

O pé e o tornozelo são forma<strong>dos</strong> por 26 ossos que estão interliga<strong>dos</strong> por ligamentos e<br />

músculos. As inter-relações estáticas e dinâmicas das estruturas ósseas e <strong>dos</strong> teci<strong>dos</strong> moles<br />

permitem ao pé funcionar como uma base de apoio <strong>para</strong> a extremidade inferior, absorvente<br />

<strong>dos</strong> choques, conversor do torque e adaptador móvel <strong>para</strong> as alterações de reação ao solo<br />

(HALL & BRODY,2007).<br />

Os ossos do pé incluem os tarsais, os metatarsais e as falanges. Os sete ossos tarsais e seu<br />

pontos de referências são: calcâneo,tuberosidade do calcâneo,sustentáculo do<br />

tálus,navicular,tuberosidade do navicular,cubóide,cuneiformes.Os metatarsais são numera<strong>dos</strong><br />

de 1 a 5,começando medialmente e as falanges do pé têm a mesma composição daquelas da<br />

mão (LIPPERT,2008).<br />

Segundo Hall & Brody(2007) são três articulações no complexo formado pelo pé e o<br />

tornozelo talocrural, articulação subtalar e a articulação mediotársica.<br />

Para Palastanga et al (2000) a articulação do tornozelo é crucial na transmissão de força do<br />

corpo e <strong>para</strong> o corpo durante a sustentação de peso e outras cargas.Essa articulação possui o<br />

aspecto de uma junta de macho e fêmea, com encaixe semelhante a uma caixa sendo<br />

construído pelas extremidades distais da tíbia e da fíbula e o corpo do tálus formando o<br />

macho.<br />

Para Smith et al(1997), a tíbia e fíbula são firmemente conectadas nas articulações<br />

tibiofibulares superior e inferior pela membrana interóssea, que é classificada como<br />

sindesmose ( do grego syndemos, faixa ou ligamento ).<br />

Articulação tibiofibular superior é uma articulação entre a cabeça da fíbula e a face lateral<br />

posterior da parte proximal tíbia. É uma articulação plana uniaxial. Sendo uma articulação<br />

sinovial, tem uma cápsula ( LIPPERT,2008).<br />

De acordo com Lippert (2008), a articulação talocalcânea ou subtalar, considerada na face<br />

anterior do tálus articula-se com a face superior do calcâneo. Esta articulação tem um<br />

movimento chamado de deslizamento. O movimento do pé através da articulação subtalar<br />

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