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d) Cuidados com as dobras na faixa, pois esta pode causar ferimento no coto; e) A faixa deve ser usada durante todo dia se for possível à noite; f) É possível que observemos o coto algumas vezes por dia, removendo a faixa elástica. g) Controlar as medidas do coto desde o primeiro enfaixamento assim teremos uma noção exata com relação á diminuição do edema. Quando notarmos que o coto não diminui mais na sua circunferência chegou à hora de colocarmos uma prótese. Segundo Quintana e Silva, apud Pedrinelli (2004), o paciente amputado deve ter uma participação independente no procedimento de enfaixamento,ou seja ele deve aprender o procedimento para facilitar sua vida diária. Agora em casos de quadro de dor exacerbada,recomenda-se a retirada da faixa por 5 minutos e, persistindo os sinais e sintomas,o paciente deverá ser orientado a retornar o enfaixamento no intervalo de tempo que antecedia ao aparecimento dos sintomas(PEDRINELLI,2004). Torna-se necessário o retorno sistemático à unidade de reabilitação para reavaliação das condições do paciente,para onde deve-se levar os problemas e dificuldades que estão aparecendo na sua vida cotidiana,longe do ambiente protegido em que fez seu treinamento.Ele também precisa ser ensinado a detectar a redução do volume do coto que ocorrerá com o decorrer do tempo,especialmente quando se tratar da adaptação da primeira prótese.Estas alterações precisam ser corrigidas antes que o coto seja ferido. Sob condições normais, o coto de amputação, em qualquer nível cirúrgico, estará preparado para a acomodação protética de oito a dez semanas após o procedimento cirúrgico (LIANZA,2001). 6. Metodologia Esta pesquisa trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo.Os dados foram colhidos nas pesquisas bibliográficas por meio dos livros sobre tema,na BIREME e nas bases de dados da Scielo,na qual, pesquisou-se os artigos. 7.Discussão Há vários conceitos de amputação, alguns a consideram como sendo a retirada cirúrgica, total ou parcial, de um membro. Estes autores afirmam ainda que as amputações possam ter indicações eletivas, como nos casos das doenças e más-formações ou indicações de urgência, como em traumas importantes e infecções graves (BOCCOLINI1 E CARVALHO apud BARAUNA,2001). De acordo Guccione (2002) a perda do potencial de capacidade de deambular ameaça a independência de tal forma que, possivelmente, nenhuma outra limitação funcional o faça. A amplitude dessa ameaça pode ser suposta apenas quando a deambulação é comprometida por uma amputação de membro inferior. Na reabilitação há uma "uma combinação de terapia física, ocupacional e de linguagem; aconselhamento psicológico; e trabalho social com a finalidade de auxiliar os pacientes a manterem ou se recuperarem de incapacidades físicas".É entendida como um processo dinâmico, criativo, progressivo e educativo, com objetivos direcionados à restauração funcional do indivíduo, reintegrando-o à família, à comunidade e à sociedade, através da independência nas atividades cotidianas( BEERS E BERKOW,2000). Nessa pesquisa, observou-se de acordo com os autores que a amputação é uma experiência devastadora e traumática,na qual poderá haver a retirada total ou parcial de um membro.Quando ocorre a amputação de Syme,o tratamento desse paciente amputado consta principalmente do condicionamento físico geral, para que ele possa, melhorado suas condições física, suportar o esforço que se exigirá dele. Lianza (2000), Leitão e Leitão (1995) afirmam que os exercícios visam principalmente o aumento da potência, resistência muscular, a melhora do equilíbrio, da coordenação de movimentos e preparo de coto de amputação para o uso de prótese .E o fisioterapeuta tem 10

estado envolvido no manejo de amputados e na elaboração do programa de exercícios. A reabilitação de um paciente amputado de membros inferiores requer um exame detalhado de cada indivíduo.Os objetivos do programa fisioterapêutico deve ser alcançar o melhor uso das habilidades remanescentes do paciente amputado, no intuito de se obter o melhor nível de função possível,restaurando sua condição de vida social.Por isso, é importante a anamnese e o exame físico cuidado do paciente,com a finalidade de ser elaborado um programa de reabilitação funcional adequado às suas necessidades e possibilidades. Para preparar o membro residual na amputação de Syme, cabe ao fisioterapeuta realizar uma avaliação detalhada do coto, para em seguida escolher os recursos mais adequados. Observouse que para modelar o coto, utiliza-se diversas etapas das quais o enfaixamento,a massoterapia cinesioterapia e a dessensibilização possuem um papel importante.Sendo que através desses recursos o coto será moldado e não apresentará edema. Após a cicatrização do membro residual,é importante moldá-lo e maturá-lo,utilizando-se faixas elásticas para facilitar o encaixe protético.Agora em casos de quadro de dor exacerbada,recomenda-se a retirada da faixa por 5 minutos e, persistindo os sinais e sintomas,o paciente deverá ser orientado a retornar o enfaixamento no intervalo de tempo que antecedia ao aparecimento dos sintomas.Já a massagem por fricção, na qual as camadas de pele, tecido subcutâneo e músculo são movimentados sobre o respectivo tecido subjacente, pode ser usada para evitar ou mobilizar a aderência do tecido cicatricial. É importante segundo as literaturas pesquisadas que o paciente amputado participe de maneira independente em alguns procedimento tal como no enfaixamento,ou seja ele deve aprender o procedimento para facilitar sua vida diária. De acordo com Pagliuca et al.,(2006) é necessário que se compreenda que é possível adaptar a novas experiências e praticar os princípios da bioética que diz sobre o respeito à vontade do paciente, mesma quando não se consegue convencer sobre a importância do cuidado planejado, estando esclarecido, tem o direito de se recusar a receber determinados cuidados. 8.Conclusão A amputação significa retirada geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro, e sua incidência geral se eleva devido principalmente ao aumento da média de vida os acidentes de trânsito e de trabalho. Na cirurgia para a amputação de Syme, o pé e tornozelo são removidos, mas os maléolos da fíbula e tíbia são encurtadas. Diante disso,o fisioterapeuta tem papel fundamental na prevenção das deformidades do membro residual (coto),realizando a avaliação do coto,utilizando os recursos fisioterápicos adequadamente,seguindo as técnicas de enfaixamento e posicionando o paciente,diminuindo assim a possibilidade do mesmo adquirir contraturas ou algum problema no coto que possa prejudicar sua protetização. O trabalho fisioterápico tem função de educar, e incorporar o desenvolvimento do ser humano como um todo, não só no aspecto físico, num projeto de resgate de cidadania, a noção de direitos e deveres, liberdade e igualdade, onde ele receberia seu novo membro residual, e não teriam muitos problemas. Na reabilitação de um paciente amputado de membros inferiores, os fisioterapeutas têm estado envolvidos no manejo de amputados na elaboração do programa de exercícios destinados a preparar o indivíduo para a colocação da prótese. Torna-se necessário o retorno sistemático à unidade de reabilitação para reavaliação das condições do paciente,para onde deve-se levar os problemas e dificuldades que estão aparecendo na sua vida cotidiana,longe do ambiente protegido em que fez seu treinamento. Levando-se em conta todos os aspectos, o tratamento de pessoas amputadas exige por parte dos fisioterapeutas consideração de todos os seus problemas físicos funcionais, educacionais e emocionais. O profissional de reabilitação tem papel importante no tratamento, não só pela 11

estado envolvido no manejo de amputa<strong>dos</strong> e na elaboração do programa de exercícios. A<br />

reabilitação de um paciente amputado de membros inferiores requer um exame detalhado de<br />

cada indivíduo.Os objetivos do programa fisioterapêutico deve ser alcançar o melhor uso das<br />

habilidades remanescentes do paciente amputado, no intuito de se obter o melhor nível de<br />

função possível,restaurando sua condição de vida social.Por isso, é importante a anamnese e o<br />

exame físico cuidado do paciente,com a finalidade de ser elaborado um programa de<br />

reabilitação funcional adequado às suas necessidades e possibilidades.<br />

Para pre<strong>para</strong>r o membro residual na amputação de Syme, cabe ao fisioterapeuta realizar uma<br />

avaliação detalhada do coto, <strong>para</strong> em seguida escolher os recursos mais adequa<strong>dos</strong>. Observouse<br />

que <strong>para</strong> modelar o coto, utiliza-se diversas etapas das quais o enfaixamento,a massoterapia<br />

cinesioterapia e a dessensibilização possuem um papel importante.Sendo que através desses<br />

recursos o coto será moldado e não apresentará edema.<br />

Após a cicatrização do membro residual,é importante moldá-lo e maturá-lo,utilizando-se<br />

faixas elásticas <strong>para</strong> facilitar o encaixe protético.Agora em casos de quadro de dor<br />

exacerbada,recomenda-se a retirada da faixa por 5 minutos e, persistindo os sinais e<br />

sintomas,o paciente deverá ser orientado a retornar o enfaixamento no intervalo de tempo que<br />

antecedia ao aparecimento <strong>dos</strong> sintomas.Já a massagem por fricção, na qual as camadas de<br />

pele, tecido subcutâneo e músculo são movimenta<strong>dos</strong> sobre o respectivo tecido subjacente,<br />

pode ser usada <strong>para</strong> evitar ou mobilizar a aderência do tecido cicatricial.<br />

É importante segundo as literaturas pesquisadas que o paciente amputado participe de maneira<br />

independente em alguns procedimento tal como no enfaixamento,ou seja ele deve aprender o<br />

procedimento <strong>para</strong> facilitar sua vida diária.<br />

De acordo com Pagliuca et al.,(2006) é necessário que se compreenda que é possível adaptar a<br />

novas experiências e praticar os princípios da bioética que diz sobre o respeito à vontade do<br />

paciente, mesma quando não se consegue convencer sobre a importância do cuidado<br />

planejado, estando esclarecido, tem o direito de se recusar a receber determina<strong>dos</strong> cuida<strong>dos</strong>.<br />

8.Conclusão<br />

A amputação significa retirada geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro, e sua<br />

incidência geral se eleva devido principalmente ao aumento da média de vida os acidentes de<br />

trânsito e de trabalho. Na cirurgia <strong>para</strong> a amputação de Syme, o pé e tornozelo são removi<strong>dos</strong>,<br />

mas os maléolos da fíbula e tíbia são encurtadas. Diante disso,o fisioterapeuta tem papel<br />

fundamental na prevenção das deformidades do membro residual (coto),realizando a<br />

avaliação do coto,utilizando os recursos fisioterápicos adequadamente,seguindo as técnicas<br />

de enfaixamento e posicionando o paciente,diminuindo assim a possibilidade do mesmo<br />

adquirir contraturas ou algum problema no coto que possa prejudicar sua protetização.<br />

O trabalho fisioterápico tem função de educar, e incorporar o desenvolvimento do ser humano<br />

como um todo, não só no aspecto físico, num projeto de resgate de cidadania, a noção de<br />

direitos e deveres, liberdade e igualdade, onde ele receberia seu novo membro residual, e não<br />

teriam muitos problemas. Na reabilitação de um paciente amputado de membros inferiores, os<br />

fisioterapeutas têm estado envolvi<strong>dos</strong> no manejo de amputa<strong>dos</strong> na elaboração do programa de<br />

exercícios destina<strong>dos</strong> a pre<strong>para</strong>r o indivíduo <strong>para</strong> a colocação da prótese.<br />

Torna-se necessário o retorno sistemático à unidade de reabilitação <strong>para</strong> reavaliação das<br />

condições do paciente,<strong>para</strong> onde deve-se levar os problemas e dificuldades que estão<br />

aparecendo na sua vida cotidiana,longe do ambiente protegido em que fez seu treinamento.<br />

Levando-se em conta to<strong>dos</strong> os aspectos, o tratamento de pessoas amputadas exige por parte<br />

<strong>dos</strong> fisioterapeutas consideração de to<strong>dos</strong> os seus problemas físicos funcionais, educacionais e<br />

emocionais. O profissional de reabilitação tem papel importante no tratamento, não só pela<br />

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