Jornal 1 - Instituto Mario Penna

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Número 1 / Agosto 2004 (2ª Edição) INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA E DAS UNIDADES DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA: Superintendência Geral, Hospital Mário Penna, Hospital Luxemburgo, Lar Célia Janotti, Lar Januário Carneiro, Central de Doações e Central de Telemarketing Centenas de milhares de pessoas carentes e sem recursos foram, são e continuarão sendo bem atendidas, com carinho e sem pagar nada, pelas unidades da Fundação Mário Penna, principalmente no que diz respeito à oncologia – ou seja, câncer. O Hospital Mário Penna, com instalações modernas, amplas e confortáveis, tem toda a sua capacidade voltada para o tratamento oncológico de pacientes do SUS. O Luxemburgo, referência no tratamento de oncologia, é também um completo e moderno hospital geral, com excepcional qualidade de serviços, 20 leitos de CTI - sendo seis cardiovasculares -, e que, além de dar suporte aos atendimentos do Mário Penna, atende pelo SUS e tem a confiança dos planos e seguros de saúde que objetivam o melhor para os seus clientes. Os dois hospitais contam com equipes médicas experientes e especializadas, que fazem permanentes cursos de atualização e desenvolvem sofisticadas pesquisas científicas. Seus equipamentos são de última geração, inclusive de medicina nuclear. As duas unidades hospitalares da Fundação Mário Penna possuem 246 leitos e realizaram, só no último ano, oito mil cirurgias. Já nos dois lares mantidos pela Fundação, os pacientes em tratamento oncológico recebem confortável abrigo, boa alimentação e assistência médica. Desde o momento em que chegam são acolhidos com atenção e devoção, aumentando a fé, a esperança e a possibilidade de recuperação de todos. Com 36 leitos, o Lar Célia Janotti é destinado a adultos que, apesar dos sérios se sentem confiantes e felizes por estarem num verdadeiro e harmonioso lar. problemas de saúde, Apesar das tristes circunstâncias, outro ambiente saudável e alegre é o Lar Januário Carneiro, que visa a recuperação de crianças e jovens carentes de zero a 17 anos. A casa conta com 36 leitos, 18 deles para acompanhantes. Assim como os abrigados adultos, os menores recebem tratamento especializado nos dois hospitais da Fundação e, quando necessário, em outras instituições parceiras. IMPRESSO ESPECIAL Contrato nº 731757503/2003-DR/MG Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna A pequena Lília, nove anos, sintetizou – na resposta que deu à pergunta sobre se era bom morar no Lar –, o sentimento de todas as crianças que vivem ali: – Não é bom, é ótimo, muito ótimo! Este “ótimo” só é possível graças aos doadores/contribuintes que compreendem o formidável alcance social da Fundação Mário Penna, que reverte todos os recursos obtidos na constante ampliação do tratamento eficiente às pessoas carentes, que tem um carinhoso Por isso, abrigo nos lares e o melhor atendimento médico-hospitalar. ACREDITE: sua solidariedade pode salvar vidas! IMPRESSO FECHADO Pode ser aberto pela ECT.

Número 1 / Agosto 2004 (2ª Edição)<br />

INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA E DAS UNIDADES DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA:<br />

Superintendência Geral, Hospital Mário <strong>Penna</strong>, Hospital Luxemburgo, Lar Célia Janotti, Lar Januário Carneiro, Central de Doações e Central de Telemarketing<br />

Centenas de milhares de pessoas carentes e sem recursos foram, são e continuarão sendo bem atendidas,<br />

com carinho e sem pagar nada, pelas unidades da Fundação Mário <strong>Penna</strong>, principalmente no que diz respeito à<br />

oncologia – ou seja, câncer.<br />

O Hospital Mário <strong>Penna</strong>, com instalações modernas, amplas e confortáveis, tem toda a<br />

sua capacidade voltada para o tratamento oncológico de pacientes do SUS.<br />

O Luxemburgo, referência no tratamento de oncologia,<br />

é também um completo e moderno hospital geral, com excepcional<br />

qualidade de serviços, 20 leitos de CTI - sendo seis cardiovasculares -, e que, além<br />

de dar suporte aos atendimentos do Mário <strong>Penna</strong>, atende pelo SUS e tem a confiança<br />

dos planos e seguros de saúde que objetivam o melhor para os seus clientes.<br />

Os dois hospitais contam com equipes médicas experientes e especializadas, que fazem<br />

permanentes cursos de atualização e desenvolvem sofisticadas pesquisas científicas. Seus<br />

equipamentos são de última geração, inclusive de medicina nuclear. As duas unidades hospitalares<br />

da Fundação Mário <strong>Penna</strong> possuem 246 leitos e realizaram, só no último ano, oito mil cirurgias.<br />

Já nos dois lares mantidos pela Fundação, os pacientes em tratamento oncológico recebem<br />

confortável abrigo, boa alimentação e assistência médica. Desde o momento em que chegam são<br />

acolhidos com atenção e devoção, aumentando a fé, a esperança e a possibilidade de recuperação de todos.<br />

Com 36 leitos, o Lar Célia Janotti é destinado a adultos que, apesar dos sérios<br />

se sentem confiantes e felizes por estarem num verdadeiro e harmonioso lar.<br />

problemas de saúde,<br />

Apesar das tristes circunstâncias, outro ambiente saudável e alegre é o Lar Januário Carneiro,<br />

que visa a recuperação de crianças e jovens carentes de zero a 17 anos. A casa conta com<br />

36 leitos, 18 deles para acompanhantes. Assim como os abrigados adultos, os menores recebem<br />

tratamento especializado nos dois hospitais da Fundação e, quando necessário, em outras<br />

instituições parceiras.<br />

IMPRESSO<br />

ESPECIAL<br />

Contrato nº<br />

731757503/2003-DR/MG<br />

Associação dos Amigos<br />

do Hospital Mário <strong>Penna</strong><br />

A pequena Lília, nove anos, sintetizou – na resposta que deu à pergunta sobre se era bom morar no Lar –, o<br />

sentimento de todas as crianças que vivem ali: – Não é bom, é ótimo, muito ótimo!<br />

Este “ótimo” só é possível graças aos doadores/contribuintes que compreendem o formidável alcance social<br />

da Fundação Mário <strong>Penna</strong>, que reverte todos os recursos obtidos na constante ampliação do tratamento eficiente<br />

às pessoas carentes, que tem um carinhoso<br />

Por isso,<br />

abrigo nos lares e o melhor atendimento médico-hospitalar.<br />

ACREDITE:<br />

sua solidariedade<br />

pode salvar vidas!<br />

IMPRESSO FECHADO<br />

Pode ser aberto pela ECT.


agosto 2004<br />

2<br />

<strong>Jornal</strong> da<br />

PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO CONSELHO CURADOR DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

E DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA<br />

José Miguel Martini<br />

PRESIDENTE LICENCIADO DO CONSELHO CURADOR DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Osmânio Pereira de Oliveira<br />

PRESIDENTE<br />

Cássio Eduardo Rosa Resende<br />

VICE-PRESIDENTE<br />

Padre João de Deus Dantas<br />

SUPERINTENDENTE GERAL E ADMINISTRATIVO<br />

Paulo Afonso de Miranda<br />

SUPERINTENDENTE FINANCEIRA<br />

Simone Maria Libânio Rocha e Silva<br />

DIRETOR-GERAL DO HOSPITAL MÁRIO PENNA – Mário Gissoni Carvalho<br />

DIRETOR-GERAL DO HOSPITAL LUXEMBURGO – João Carlos Teixeira<br />

SUPERVISOR DAS UNIDADES DE APOIO – Hélio Martins de Paula<br />

COORDENADORA DO LAR CÉLIA JANOTTI – Simone <strong>Penna</strong> Neves<br />

COORDENADORA DO LAR JANUÁRIO CARNEIRO – Maria do Carmo Souza Lima<br />

COORDENADORA DA CENTRAL DE DOAÇÕES – Cíntia de Castro Moreira<br />

CONSELHO CURADOR PERMANENTE DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Antônio de Castro Almeida<br />

Carlos Alberto <strong>Penna</strong> Rodrigues de Carvalho<br />

Édison Zenóbio<br />

Élio de Freitas França<br />

Geraldo Magela Pinto Garcia<br />

Hélio Areas<br />

José Ângelo Nogueira<br />

Luiz Alfredo Meyer Pires<br />

Luiz Carlos Costa<br />

Osmânio Pereira de Oliveira<br />

Padre João de Deus Dantas<br />

Romero Teixeira Niquini<br />

Santiago Ballesteros Filho<br />

CONSELHO CURADOR TEMPORÁRIO DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Ary do Nascimento<br />

Cyro Morais da Franca<br />

José Elias Murad<br />

CONSELHO CURADOR FISCAL EFETIVO DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Alberto Luiz Gonçalves Soares<br />

Beatriz Alves Ferraz<br />

José Maurício Silveira Vaz de Melo<br />

CONSELHO CURADOR FISCAL SUPLENTE DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Lair Ayres de Lima<br />

Miguel Aburachid<br />

Ozânio Pimenta Silveira<br />

CONSELHO CURADOR PERMANENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA<br />

Carlos Alberto <strong>Penna</strong> Rodrigues de Carvalho<br />

Carlos Eduardo Ferreira<br />

Cyro Morais da França<br />

José Ângelo Nogueira<br />

José Pedro Guimarães Guerra<br />

Osmânio Pereira de Oliveira<br />

Ozânio Pimenta Silveira<br />

CONSELHO CURADOR TEMPORÁRIO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA<br />

Alberto Luiz Gonçalves Soares<br />

Antônio de Castro Almeida<br />

Ary do Nascimento<br />

Beatriz Alves Ferraz<br />

Carlos Alberto Jardim Baroni de Castro<br />

Darlene Silva Triginelli<br />

Élio de Freitas França<br />

Lúcio Souza Assumpção<br />

Luiz Alfredo Meyer Pires<br />

Ozânio Pimenta Silveira<br />

CONSELHO CURADOR FISCAL EFETIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA<br />

Geraldo Nogueira Duarte<br />

Lair Ayres de Lima<br />

Lúcio Souza Assumpção<br />

Miguel Aburachid<br />

CONSELHO CURADOR FISCAL SUPLENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA<br />

Ana Maria Inácio da Silva Camargo Barros<br />

José Maurício Silveira Vaz de Melo<br />

Waldete Nunes Feitosa<br />

CONSELHO ÉTICO DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Aloísio de Carvalho Novaes<br />

Edjael Marcos Faustino dos Santos<br />

Marcelo Matte<br />

Padre Danilo Mamede Campos Rodrigues<br />

Waldete Nunes Feitosa<br />

CONSELHO DE BENEMÉRITOS<br />

Ana Maria Inácio da Silva Camargo Barros<br />

Antônio de Castro Almeida<br />

Carlos Alberto Jardim Baroni de Castro<br />

Geraldo Nogueira Duarte<br />

Hélio Fraga<br />

Lúcio Souza Assumpção<br />

Maria Flora <strong>Penna</strong><br />

Petrônio Alves Furtado<br />

Tudo começou com um espaço – precário e improvisado –<br />

que o governo do Estado destinava a pacientes em estado<br />

terminal de câncer. O local era chamado de "depósito", porque<br />

ali os internos só esperavam a morte, não tinham esperança. Era<br />

fechado às seis horas da tarde e reaberto ao amanhecer, para a<br />

retirada dos corpos daqueles que haviam morrido durante a<br />

noite, sem nenhuma assistência. Sensibilizadas, algumas pessoas<br />

começaram a visitar os doentes e sair às ruas, com um álbum de<br />

fotos dos pacientes, procurando ajuda para salvar vidas.<br />

33 ANOS PRATICANDO O BEM<br />

1971 – Criada a Associação dos Amigos do Hospital Mário <strong>Penna</strong>, com a<br />

missão de prover a instituição dos recursos necessários a uma<br />

subsistência adequada. Até aquela época, o máximo que se podia<br />

fazer era proporcionar conforto moral aos pacientes em fase terminal.<br />

1974 – O professor catedrático da Faculdade de Medicina, João Baptista<br />

Resende Alves, se coloca à disposição do Mário <strong>Penna</strong> para<br />

prestar serviços e inicia uma ação médica permanente no local.<br />

Um grupo de senhoras funda a Associação de Voluntárias, que<br />

passa a dar mais carinho e atenção aos doentes.<br />

1975 – O Estado doa à Associação dos Amigos do Hospital Mário <strong>Penna</strong><br />

(Lei 6572) o imóvel onde hoje se localiza o Hospital. No mesmo<br />

ano, com o dinheiro arrecadado por um festival de chopp (cinco<br />

mil canecos vendidos) são obtidos recursos para a construção do<br />

primeiro bloco cirúrgico.<br />

1976 – Começam a ser instalados Núcleos Regionais de Voluntários,<br />

que atualmente funcionam em 65 municípios mineiros, como<br />

postos avançados. Casos suspeitos de câncer são encaminhados<br />

para o Hospital Mário <strong>Penna</strong>, em Belo Horizonte.<br />

1980 – Iniciadas as obras de construção do <strong>Instituto</strong> Mineiro de<br />

Oncologia, que depois se transformou no Hospital Luxemburgo.<br />

1986 – A Pastoral da Saúde inicia suas atividades.<br />

Inaugurado o Hospital Luxemburgo, com os mesmos compromissos<br />

de respeito à vida, ética e competência do Mário <strong>Penna</strong>.<br />

1997 – Criado o Lar Célia Janotti, para acolher pacientes carentes vindos<br />

do interior de Minas ou de outros Estados, que precisam se<br />

submeter a tratamento oncológico em Belo Horizonte.<br />

2000 – Surge a Fundação Mário <strong>Penna</strong>, que visa garantir a continuidade<br />

da excelente assistência social prestada pelos amigos e voluntários<br />

do Mário <strong>Penna</strong> e profissionalizar a administração. Como<br />

fundação, abre novos campos para a captação de recursos.<br />

Instalado o Lar Januário Carneiro, com os mesmos objetivos do<br />

Lar Célia Janotti, mas destinado a crianças e jovens de zero a 17<br />

anos, juntamente com seus acompanhantes.<br />

Inaugurado o novo Hospital Mário <strong>Penna</strong>, amplo e funcional,<br />

dotado dos mais avançados equipamentos.<br />

2004 – Com os conselheiros e a alta direção unidos em uma gestão<br />

profissional austera, firme, objetiva e evoluída, todas as unidades<br />

da Fundação Mário <strong>Penna</strong> recebem constantes melhorias<br />

funcionais, estruturais e tecnológicas. Treinamentos e<br />

especializações garantem o aperfeiçoamento e melhor capacitação<br />

do corpo clínico e dos funcionários de todos os níveis. O objetivo<br />

é humanitário: atender e socorrer – de forma cada vez mais ampla,<br />

eficiente e digna.<br />

JORNAL DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

EDITOR GERAL E REDATOR<br />

Sergio Prates<br />

COLABORAÇÃO<br />

Dominique Girardin e Daniel Arthur (AD.C), Christiane Rosenburg e Thiago Xavier<br />

Rua Dias Adorno, 367, 6º andar, Santo Agostinho, CEP 30190-100<br />

Belo Horizonte - Minas Gerais • Fone (31) 3330-9100 • Fax (31) 3330-9145<br />

E-mail: imprensa@mariopenna.org.br • Internet: www.mariopenna.org.br<br />

Impresso na Fumarc Gráfica e Editora


<strong>Jornal</strong> da<br />

Hospital Mário <strong>Penna</strong><br />

Com toda a sua capacidade<br />

voltada exclusivamente para o<br />

tratamento oncológico de pacientes do<br />

SUS, o Hospital Mário <strong>Penna</strong><br />

realizou, no último ano, 2,6 mil<br />

cirurgias e 34 mil atendimentos<br />

ambulatoriais. O Hospital, que<br />

funciona na av. Churchill, 232, no<br />

bairro Santa Efigênia, possui bloco<br />

cirúrgico com três salas e 56 leitos de<br />

enfermaria, dos quais 14 destinados a<br />

pré e pós-operatórios.<br />

Para garantir atendimentos<br />

estritamente oncológicos, o Mário<br />

<strong>Penna</strong> pede indicação prévia de<br />

outros serviços de apoio à saúde, com<br />

diagnóstico ou suspeita de câncer. A<br />

unidade dispõe de todos os recursos<br />

para tratamento com quimioterapia;<br />

completo laboratório para a realização<br />

de mais de 120 tipos de exames nas<br />

áreas de hematologia, bioquímica,<br />

urinálise e parasitologia; além de<br />

equipamentos modernos para<br />

Os equipamentos do Mário <strong>Penna</strong> estão entre os mais modernos e eficazes da América Latina. Na seqüência, o diretorgeral<br />

Mário Gissoni Carvalho, ao lado de aparelhagem para colonoscopias e endoscopias; laboratório e sala de Raio X<br />

endoscopias digestivas e respiratórias,<br />

cistoscopias e colonoscopias.<br />

Os pacientes do Mário <strong>Penna</strong><br />

são atendidos por uma equipe clínica<br />

experiente e especializada e contam,<br />

também, com profissionais<br />

qualificados nas áreas de enfermagem,<br />

psicologia, fisioterapia, terapia<br />

ocupacional, nutrição enteral e<br />

parenteral e serviço social.<br />

O bom atendimento aos usuários do Mário <strong>Penna</strong> já começa na<br />

recepção, onde eles têm um espaço arejado, com cadeiras<br />

confortáveis. Na saída, dez pacientes foram ouvidos e<br />

comentaram:<br />

• Fui tratado como no melhor dos hospitais de quem paga.<br />

• Eles ouvem a gente e ajudam mesmo.<br />

• Que Deus abençoe o povo daqui.<br />

• Olha aqui moço, tudo limpinho, sem um sujinho no chão!<br />

• Queria que na minha cidade tivesse um hospital assim.<br />

• Só aqui voltei a ter esperança!<br />

• O melhor é que é tudo de graça...<br />

• Tenho fé em Deus e no doutor que operou que vou sarar.<br />

• Vim lá do norte, porque este hospital é bom mesmo.<br />

• Graças a Deus que tem o Mário <strong>Penna</strong>!<br />

agosto 2004<br />

3


agosto 2004<br />

4<br />

<strong>Jornal</strong> da<br />

Associação das<br />

Voluntárias<br />

Criada em 16 de março de 1.974, a Associação das<br />

Voluntárias do Hospital Mário <strong>Penna</strong> é um dos suportes da ação<br />

social desenvolvida em favor dos mais necessitados. A Associação,<br />

que funciona às segundas, quartas e sextas-feiras, na avenida<br />

Churchill, 232, Santa Efigênia – ao lado do Hospital -, objetiva um<br />

maior acompanhamento dos pacientes em seus leitos, com amparo<br />

material, moral, espiritual e social.<br />

Através de eventos como o tradicional Café Colonial e o<br />

Bazar da “Pechincha”, a Associação recebe doações como roupas<br />

e calçados, destinados aos doentes ou vendidos na Central de<br />

Doações.<br />

Os pacientes chamam as voluntárias de “anjos de rosa”,<br />

porque usam uniforme cor de rosa - simbolizando o amor -, e um<br />

broche de uma rosa - que significa o voluntariado do câncer.<br />

Foi aqui nesta Instituição que tive as maiores lições da minha vida.<br />

Aprendi com os doentes a ser mais tolerante, mais paciente, enfim, estar mais<br />

ao lado de Deus e do próximo.<br />

Presenciei cenas tristes e comoventes que me tocaram<br />

profundamente.<br />

Durante estes anos que estou aqui, só<br />

tenho que louvar e bendizer ao Senhor pelo bem<br />

que sinto por estar junto aos irmãos enfermos e<br />

carentes, pois no decorrer deste tempo, esta obra<br />

já faz parte da minha vida.<br />

Devo isto a Deus e a um grande homem<br />

e benfeitor humanista chamado Professor João<br />

Resende Alves, que aos 94 anos faleceu, depois<br />

de uma longa vida dedicada aos cancerosos<br />

deste Hospital.<br />

Nesta longa caminhada por aqui, me<br />

sinto profundamente gratificada, pois, como diz<br />

São Tiago, “Fé sem obra é fé morta e sem obra<br />

nunca chegaremos a Deus”.<br />

Depoimento da presidenta da<br />

Associação das Voluntárias do Hospital Mário <strong>Penna</strong>,<br />

sra. Beatriz Ferraz, no cargo há 15 anos, sendo reeleita de três em três anos<br />

Pastoral da<br />

Saúde<br />

Em 1992, o padre de minha paróquia fez um convite à comunidade:<br />

formar um grupo de pessoas com objetivo de visitar os doentes no Hospital<br />

Mário <strong>Penna</strong>. Eu não aceitei o convite de prontidão, pois cogitava não<br />

conseguir realizar tais visitas. Entretanto, minha filha – na época com 16<br />

anos de idade – logo se propôs a participar do grupo, o que me fez<br />

acompanhá-la. No primeiro dia em que fomos ao Mário <strong>Penna</strong>, observei<br />

como era fácil para minha filha aquela visita. Ela abraçava os doentes,<br />

conversava com eles com a maior naturalidade. Daí conclui: eu também<br />

posso!<br />

Até hoje, junho de 2004, faço visitas semanalmente. Durante esse<br />

tempo, o meu carinho por essas visitas só se fez crescer. Tomei<br />

conhecimento de como era mantido o hospital: um grupo de pessoas, que<br />

com muito amor e dedicação mobiliza a sociedade para que os doentes<br />

carentes tenham tratamento médico, carinho, atenção.<br />

Nas antigas instalações, presenciei a precariedade em que esse<br />

trabalho era feito. Vi doentes cambaleando, carregando o soro no suporte,<br />

em busca do banheiro que ficava no corredor e servia a vários doentes. Eram<br />

pessoas sofridas que vinham - a maioria - do interior. E muitas vezes pensei:<br />

Meu Deus, essas pessoas poderiam ter um pouco mais de conforto físico!<br />

Porém, sentia que ali havia muito amor, especialmente quando via um<br />

médico chorando por um paciente que morria, enfermeiras segurando as<br />

mãos de pessoas em agonia, querendo aliviar aquele sofrimento. Muitas e<br />

muitas coisas me fizeram emocionar.<br />

Porém, a minha maior emoção foi o dia da inauguração do novo<br />

Hospital Mário <strong>Penna</strong>. Um prédio moderno em que os doentes carentes<br />

e sofridos são tratados com conforto. Aquele conforto que eu tanto desejava<br />

para eles. O grupo de pessoas que mobilizava a sociedade, “os amigos do<br />

Hospital Mário <strong>Penna</strong>”, fizera um belo trabalho. Mas eu vejo que é<br />

preciso continuar e eles continuam a luta. Que a sociedade continue<br />

mobilizada e outros prédios sejam construídos, e assim mais e mais pessoas<br />

carentes e sofridas possam encontrar onde amenizar o seu sofrimento.<br />

Eu faço parte da Pastoral da Saúde da Paróquia Nossa Senhora<br />

de Nazaré, do bairro Santa Inês. Somos atualmente sete pessoas que,<br />

semanalmente, visitam os doentes do Mário <strong>Penna</strong> num trabalho em que<br />

procuramos levar um pouco de conforto espiritual.<br />

Depoimento da<br />

integrante da<br />

Pastoral da Saúde do<br />

Hospital Mário <strong>Penna</strong>,<br />

sra. Maria do Carmo<br />

Braga Gomes


<strong>Jornal</strong> da<br />

Hospital Luxemburgo<br />

A amplitude do Hospital Luxemburgo – um dos<br />

de maior área física do País – se justifica pela<br />

grande variedade de atendimentos que presta.<br />

A unidade Hospital Luxemburgo da<br />

Fundação Mário <strong>Penna</strong>, referência no<br />

tratamento de oncologia - o mais moderno<br />

centro especializado em Minas Gerais e um<br />

dos mais completos da América Latina -,<br />

permanece em constante evolução. Os<br />

profissionais da área médica são<br />

continuamente atualizados, não apenas<br />

participando de cursos, mas, também,<br />

desenvolvendo pesquisas científicas.<br />

Graças ao apoio de contribuintes/<br />

doadores, o número de atendimentos a<br />

pacientes sem recursos, provenientes do SUS,<br />

é cada vez mais elevado. Atuando também<br />

como hospital geral, o Luxemburgo, apenas<br />

O Acelerador Linear de Partículas é um dos vários equipamentos de última<br />

geração que o Luxemburgo possui para tratamento radiológico do câncer.<br />

A aparelhagem age com fótons de seis e 15 MB, para casos de mama e<br />

próstata; e com elétrons, objetivando a cura de doenças superficiais.<br />

no ano passado realizou 472.860<br />

procedimentos, incluindo 422 de medicina<br />

nuclear, 5.340 cirurgias, 11.947 internações,<br />

18.022 sessões de quimioterapia, 90.498<br />

sessões de radioterapia e 290.018 exames<br />

laboratoriais.<br />

A qualidade de seus serviços leva a um<br />

crescente número de convênios com seguros e<br />

planos de saúde, que objetivam o melhor<br />

atendimento a seus associados em cirurgias<br />

(buco maxilo facial, cabeça e pescoço,<br />

cardiovascular, geral, plástica, torácica e<br />

vascular) e nas mais diversas especialidades<br />

(cardiologia, clínica médica, dermatologia,<br />

endocrinologia, geriatria, ginecologia,<br />

O futuro já chegou no<br />

Luxemburgo:<br />

seu equipamento de<br />

Ultra-som Intracoronário<br />

obtém imagens tomográficas<br />

por dentro das artérias,<br />

com absoluta nitidez.<br />

Arecepção é<br />

moderna e totalmente<br />

informatizada,<br />

garantindo rapidez no<br />

encaminhamento<br />

a qualquer<br />

tipo de atendimento<br />

e/ou especialidade.<br />

hematologia, hemodinâmica, mastologia,<br />

neurologia, oftalmologia, oncologia, ortopedia<br />

e traumatologia, otorrinolaringologia,<br />

pneumologia, psiquiatria, terapias intensiva e<br />

nutricional, etc.).<br />

O Hospital se destaca, ainda, por sua<br />

Clínica de Dor, que atende pacientes que não<br />

respondem adequadamente à terapia<br />

analgésica clássica, podendo se beneficiar de<br />

novos procedimentos para controle da dor.<br />

O Hospital Luxemburgo possui 61<br />

apartamentos, 190 leitos – 20 deles de CTI (seis<br />

cardiovasculares) –, e uma estrutura física<br />

completa e em constante adequação às novas<br />

necessidades de atendimento 24 horas/dia.<br />

Este sofisticado<br />

equipamento, o Hicor da<br />

Siemens, só é encontrado<br />

nos melhores hospitais<br />

do mundo.<br />

Ele realiza minuciosas<br />

angiografias de todo o<br />

corpo, diagnósticos precisos<br />

e tratamento seguro.<br />

agosto 2004<br />

5


agosto 2004<br />

6<br />

<strong>Jornal</strong> da<br />

Convidado pelo Dr. Cássio Eduardo Rosa Resende,<br />

presidente da Fundação, que assumira o cargo em 11 de abril de 2003,<br />

recebi os encargos da Superintendência Geral em 11 de maio de 2003,<br />

acumulando, ainda, as funções de Superintendente Administrativo.<br />

Aceitei porque já conhecia a trajetória do Dr. Cássio, que<br />

marcara, até então, de forma indelével, todos os caminhos por onde<br />

andara. Competência, dedicação, inteligência, coragem, são alguns<br />

dos traços irretocáveis do seu caráter, além da força de seu exemplo<br />

como profissional e como cidadão.<br />

Promotor das Fundações por vários anos, deu nova dimensão<br />

a este importante segmento do Ministério Público e, pelo seu<br />

trabalho, tornou-se uma referencia nacional. Procurador de Justiça,<br />

presidiu a Fundação do Ministério Público. Preside atualmente a<br />

Federação Mineira de Fundações de Direito Privado (Fundamig) e<br />

foi aclamado, recentemente, presidente da Confederação Brasileira<br />

de Fundações, entidade que congrega as Federações de 12 Estados.<br />

O seu nome é citado em qualquer evento ou encontro que diga<br />

respeito às Fundações. No jornal Valor Econômico de 18 de maio<br />

último, o professor Luiz Carlos Merege, da Fundação Getúlio Vargas,<br />

autor do artigo "O novo compromisso do Ministério Público", faz<br />

elogios à sua atuação na promotoria das Fundações em Minas Gerais.<br />

Este era o homem que tinha a missão de restaurar a<br />

normalidade da Instituição, pois a realidade encontrada era<br />

preocupante. Diagnóstico da Consultoria Internacional Gesaworld<br />

indicava o seguinte quadro: "Poder decisório dividido e<br />

indefinido, despreparo técnico gerencial, amadorismo,<br />

clientelismo, prevalência dos interesses individuais sobre os<br />

institucionais, falta de planejamento estratégico,<br />

incompetência administrativa, péssimo clima institucional,<br />

instalação de diversos feudos".<br />

O relatório dos Auditores Independentes (Teixeira &<br />

Associados) sobre auditoria especial com ênfase nos controles<br />

internos revelou 88 não conformidades. Outra empresa de<br />

Auditoria Independente (Trevisan) recusou-se a dar parecer sobre<br />

as contas de 2002.<br />

Conheça as ações da<br />

Compromisso<br />

Na avaliação desses e de outros<br />

consultores não havia salvação.<br />

Temiam, até, pela continuidade da<br />

existência da Fundação.<br />

As dívidas acumuladas se<br />

aproximavam de R$30 milhões. Com o<br />

Banco Nacional de Desenvolvimento<br />

Econômico e Social (BNDES), R$ 14<br />

milhões; com a Siemens, R$ 12<br />

milhões; e o passivo trabalhista<br />

chegava a R$ 4 milhões, relativo aos<br />

dissídios de 2001, 2002, 2003, além de<br />

uma multa remanescente de 1997 em<br />

torno de R$ 1,5 milhão. As relações<br />

com os credores estavam<br />

interrompidas. Havia ainda dívidas<br />

com o sistema financeiro e os<br />

fornecedores não tinham garantias do<br />

recebimento. A negociação do<br />

Artigo do Superi<br />

pagamento era tarefa diária.<br />

e Administrativo da Fu<br />

A primeira providência concreta<br />

Dr. Paulo Afon<br />

adotada foi a liberação imediata da<br />

empresa de consultoria que fazia a chamada co-gestão e<br />

consumia preciosos R$ 50 mil mensais; bem como foi<br />

substituída a empresa que administrava o Hospital<br />

Luxemburgo por um diretor-geral. Foi o início de cortes<br />

profundos que, em pouco tempo, atingiriam a cifra de R$300<br />

mil mensais, permitindo chegar ao final de 2003 com um<br />

superávit, no lugar do resultado negativo projetado.<br />

E as medidas saneadoras foram sendo tomadas<br />

sucessivamente. Os salários mais altos e improdutivos foram<br />

cortados, contratos que causavam prejuízos foram cancelados<br />

ou renegociados, reduziu-se o número de funcionários de 1,1<br />

mil para 920, mantendo-se o corpo clínico e melhorando a<br />

qualidade dos serviços administrativos.<br />

Acesse www.mariopenna.org.br


<strong>Jornal</strong> da<br />

com a verdade<br />

Buscou-se a modernização<br />

administrativa. Foi iniciada a integração<br />

dos sistemas informatizados e, hoje, a<br />

Fundação conta com dois analistas de<br />

sistemas desenvolvendo todas as áreas. Foi<br />

implantado o sistema de custos. Reuniões<br />

de avaliação gerencial são realizadas<br />

rotineiramente na Superintendência Geral.<br />

Nos hospitais incrementaram-se<br />

programas de treinamento de pessoal. O<br />

planejamento estratégico está em curso sob<br />

a coordenação da Fundação Dom Cabral,<br />

que ainda conduz o Programa de<br />

Desenvolvimento de Dirigentes, para<br />

executivos da FMP. A área de<br />

Comunicação está estruturada e<br />

produzindo seus primeiros resultados:<br />

logomarca, folder, banner e outros<br />

rintendente Geral<br />

instrumentos, como o <strong>Jornal</strong> da<br />

Fundação Mário <strong>Penna</strong>,<br />

Fundação Mário <strong>Penna</strong>, o site na<br />

nso de Miranda<br />

internet, adesivos para as ambulâncias, etc.<br />

Quarenta e nove ações<br />

trabalhistas, anteriores a 11 de abril de 2003, estão sendo<br />

enfrentadas. Algumas com altos valores em questão. A maior<br />

delas, que chegava a R$4 milhões, já foi definida pela Justiça de<br />

forma favorável a FMP, assim como outra com valor estimado em<br />

R$250 mil. Ações geradas após 11 de Abril de 2003 foram apenas<br />

três, todas já solucionadas.<br />

Apesar do momento difícil, algumas obras e aquisições foram<br />

feitas como o laboratório do Hospital Mário <strong>Penna</strong>, a reforma do<br />

telhado do Hospital Luxemburgo (evitando-se a interdição de 16<br />

leitos no período de chuva, com prejuízo significativo), vários<br />

equipamentos novos ou peças para reposição foram adquiridos no<br />

mercado nacional ou importados, renovou-se o enxoval dos<br />

hospitais. Enfim, procurou-se manter e melhorar o funcionamento<br />

das unidades com rumos mais promissores para a Instituição.<br />

As medidas tomadas surtiram efeito e no final de<br />

outubro/2003 o Presidente pôde anunciar o pagamento dos<br />

resíduos dos dissídios de 2001 e 2002, mais um abono e o 13º<br />

salário de 2003 integral, após negociações com o sindicato da<br />

categoria. Este débito trabalhista foi praticamente resolvido com<br />

novo anuncio em 28 de maio último, do pagamento de abonos<br />

relativos a 2001, 2002 e 2003, mais o reajuste de 18,54% relativo<br />

a 2003 e novo reajuste de 7,48%, relativo a 2004, no pagamento<br />

do mês de setembro próximo.<br />

Hoje os fornecedores recebem rigorosamente em dia. Não há<br />

mais dívidas com o sistema financeiro. As negociações com o<br />

BNDES foram retomadas e o pagamento das prestações, até que se<br />

formalize o aditivo contratual, está sendo realizado desde janeiro<br />

2004. Para a Siemens, cujo litígio desenvolve-se na Justiça, foi<br />

apresentada uma proposta para pagamento da dívida e o retorno<br />

da normalidade nas relações institucionais.<br />

Assim, foi possível apresentar ao Conselho Curador uma<br />

prestação de contas com resultados favoráveis ao final de 2003 e o<br />

orçamento de 2004 já dentro da nova realidade.<br />

O ano passou depressa. Muito mais foi feito, além do que<br />

foi relatado. Entretanto, isto é apenas o começo. Outras medidas<br />

deverão ser tomadas no sentido de colocar a Fundação Mário<br />

<strong>Penna</strong> como referência nacional.<br />

Erros podem ter sido cometidos, mas não faltaram<br />

responsabilidade, vontade ou coragem para decidir e para agir.<br />

Esse depoimento tem por objetivo relatar acontecimentos<br />

no período, pois há um compromisso com todos os envolvidos com<br />

a Fundação Mário <strong>Penna</strong>: doadores, funcionários, voluntários,<br />

fornecedores, conveniados, Ministério Público, órgãos da<br />

Administração Pública, com a sociedade de forma geral e,<br />

especialmente, com o paciente, alvo principal do esforço da<br />

Instituição.<br />

Há, enfim, um compromisso com a verdade, com a justiça e<br />

a eficiência.<br />

Um abraço.<br />

Tem alguns assuntos que ninguém quer tratar.<br />

Nós tratamos sem medo.<br />

Ajude a salvar vidas.<br />

Fale com a Central de Telemarketing<br />

da Fundação Mário <strong>Penna</strong>:<br />

(31) 3218-4200<br />

agosto 2004<br />

7


agosto 2004<br />

8<br />

<strong>Jornal</strong> da<br />

Lar Célia Janotti<br />

Os pacientes que chegam do<br />

interior, sem as mínimas condições<br />

para receber um tratamento<br />

oncológico, obtêm abrigo – com<br />

carinho e solidariedade humana –, no<br />

Lar Célia Janotti, mais uma das<br />

unidades filantrópicas da Fundação<br />

Mário <strong>Penna</strong>.<br />

Inaugurado em novembro de<br />

1997, o Lar, que funciona na rua<br />

Timbiras, 835, garante aos doentes<br />

No Recanto das Violetas - um dos<br />

dormitórios com nomes poéticos do Lar<br />

Célia Janotti -, da esquerda para a<br />

direita, Maria Aparecida, Maria<br />

Rosalina, Maria Cristina, Maria Luiza e<br />

Luzia, cinco das senhoras em<br />

tratamento, todas felizes com o<br />

atendimento<br />

uma alimentação de qualidade,<br />

medicação e transporte para<br />

tratamento nos hospitais Mário <strong>Penna</strong><br />

e Luxemburgo. Tudo gratuito.<br />

Contando com 36 leitos – 14<br />

masculinos e 22 femininos -, o Lar<br />

Célia Janotti acolheu 838 pessoas no<br />

último ano: 353 homens e 485<br />

mulheres.<br />

A Associação das Voluntárias,<br />

que existe desde março de 1974 e é<br />

responsável por bem-sucedidas<br />

campanhas em prol da Fundação<br />

Mário <strong>Penna</strong>; e a Pastoral da Saúde,<br />

fundada em 1986 pelo padre Danilo<br />

Rodrigues - da Paróquia de São Brás,<br />

no bairro Luxemburgo -, e pela Sra.<br />

Waldete Nunes Feitosa, contando com<br />

170 colaboradores, ajudam a levar<br />

conforto, fé e esperança aos pacientes<br />

carentes acolhidos no Lar Célia<br />

Janotti.<br />

Simone <strong>Penna</strong> Neves, coordenadora do Lar Célia Janotti,<br />

ladeada por dois pacientes. José Vieira de Souza (de quepe),<br />

64 anos, veio de Simonésia, onde deixou mulher e dois<br />

filhos cuidando de uma roça de milho e feijão. Para o Lar,<br />

onde está hospedado e em tratamento há seis meses, só tem<br />

elogios: - Isso aqui é uma beleza! Outro José, de sobrenome<br />

João, 56 anos, veio de Guanhães, onde trabalhava no campo.<br />

Há dois meses no Lar, garante: - Todo mundo que entra<br />

nessa casa é muito bem tratado!


<strong>Jornal</strong> da<br />

Lar Januário Carneiro<br />

Idealizado para crianças, o Lar<br />

Januário Carneiro funciona desde<br />

maio de 2000 e complementa a<br />

assistência prestada pela Fundação<br />

Mário <strong>Penna</strong> aos pacientes carentes,<br />

no que se refere especificamente aos<br />

menores de idade - que necessitam de<br />

um tratamento diferenciado.<br />

Em 2003, o Lar, que conta com<br />

36 leitos - 18 para crianças e 18 para os<br />

seus acompanhantes -, atendeu 218<br />

pacientes com idades variando de<br />

zero a 17 anos.<br />

É mais uma iniciativa de largo<br />

alcance social e humano, que<br />

assegura aos abrigados um<br />

atendimento personalizado, em clima<br />

de carinho familiar, num ambiente<br />

saudável para práticas de recreação,<br />

proporcionando às crianças<br />

assistência médica, incluindo suporte<br />

clínico hospitalar, além de ajuda<br />

psicológica, pedagógica e nutricional.<br />

Aos acompanhantes, é dada<br />

orientação contínua sobre as diversas<br />

fases do tratamento.<br />

O pai de Lília, Milton Ferreira da Silva, trabalhava com carvão vegetal<br />

antes de vir morar no Lar, acompanhando o tratamento de sua filha única.<br />

O vendedor de móveis Francisco Pereira de Souza, pai de Mirele,<br />

deixou no Maranhão, com sua esposa, o filho mais novo, de um ano.<br />

Acompanha feliz a melhora de sua filhinha e não se cansa de dizer: -<br />

O Lar é uma beleza, maravilha!<br />

Um convênio com a<br />

Faculdade de Odontologia da<br />

Pontifícia Universidade Católica de<br />

Minas Gerais (PUC) garante, ainda,<br />

tratamento dentário às crianças,<br />

realizado no consultório do<br />

próprio Lar.<br />

A casa, que fica na rua<br />

Plombagina, 346, Floresta (atrás do<br />

Colégio Batista) está de portas<br />

abertas para receber novos<br />

colaboradores e voluntários.<br />

Mirele, dois anos, veio da cidade de Imperatriz, no<br />

Maranhão. Devido ao seu problema, não consegue falar,<br />

mas sorri muito e já adotou vários dos muitos<br />

bichinhos de pelúcia que alegram a casa.<br />

Lília, nove anos, é de Serra Azul de Minas. Perguntada se<br />

era bom morar no Lar, foi categórica: – Não é bom, é ótimo,<br />

muito ótimo!<br />

Ao centro, Maria do Carmo Souza Lima, coordenadora do Lar<br />

Januário Carneiro, ladeada por algumas das crianças e jovens<br />

que recebem muito carinho e amor no seu tratamento<br />

agosto 2004<br />

9


10<br />

<strong>Jornal</strong> da<br />

No dia-a-dia, práticas para boa saúde<br />

Os profissionais das unidades da<br />

Fundação Mário <strong>Penna</strong> participam de<br />

constantes cursos e práticas de<br />

aperfeiçoamento e especialização, específicos<br />

das suas áreas de atuação. Além disso,<br />

desenvolvem atividades relacionadas ao bemestar<br />

e à saúde em geral, como os exercícios de<br />

alongamento destinados às enfermeiras, sob a<br />

coordenação da supervisora de enfermagem do<br />

Hospital Mário <strong>Penna</strong>, Ana Cristina Brandão.<br />

Os alongamentos<br />

são importantes elos<br />

entre a vida<br />

sedentária e a vida<br />

ativa, especialmente<br />

para quem pratica<br />

a t i v i d a d e s<br />

desgastantes, que<br />

promovem tensões e<br />

inflexibilidade.<br />

É agradável<br />

fazer alongamentos quando se procede de<br />

forma correta, mas não se deve forçar os limites<br />

nem tentar fazer mais no dia seguinte. Ou seja,<br />

não deve ser uma questão de competitividade<br />

particular. Cada pessoa é diferente em termos de<br />

força, resistência, flexibilidade e temperamento;<br />

cada uma tem seu ritmo próprio.<br />

Vários são os “porquês” de fazer<br />

alongamento. Reduz as tensões musculares;<br />

torna os movimentos mais soltos e fáceis;<br />

previne lesões/distensões; auxilia na<br />

liberação de movimentos bloqueados por<br />

tensões emocionais; ativa a circulação, etc.<br />

Muita gente pratica o alongamento de<br />

forma errada, balançando-se para cima e para<br />

baixo (cada movimento de balanceio ativa o<br />

reflexo de alongamento, enrijecendo os<br />

próprios músculos que se pretende alongar) ou<br />

fazendo o exercício até sentir dor.<br />

É preciso aprender a “ouvir” o próprio<br />

corpo. Se a tensão crescer ou sentir dor, o corpo<br />

está avisando que há algo errado.<br />

A maioria dos movimentos de<br />

alongamento dura de meio a um minuto, mas<br />

isso varia muito. Algumas vezes as pessoas<br />

aumentam o tempo porque estão mais tensas,<br />

ou estão curtindo o exercício.<br />

Fazer alongamentos não é competir.<br />

Não há necessidade de comparar-se com os<br />

outros ao seu lado, pois todos são diferentes.<br />

Além do mais, explica a enfermeira Ana<br />

Cristina, a cada dia estamos diferentes em<br />

termos de flexibilidade. Fazer alongamentos<br />

confortavelmente, dentro dos próprios<br />

limites é importante. Mas ninguém deve<br />

fazer alongamentos só para ser mais flexível e<br />

sim para sentir-se bem!<br />

Orçamento da Fundação Mário <strong>Penna</strong><br />

Artigo da Superintendente Financeira da Fundação,<br />

Dra. Simone Maria Libânio Rocha e Silva<br />

Elaborado pelas empresas, o<br />

orçamento anual se apresenta como um<br />

instrumento que busca projetar os<br />

acontecimentos futuros, se antecipando<br />

a eles. Em geral, eles são periódicos,<br />

sendo muito comuns aqueles<br />

planejados para períodos anuais.<br />

O orçamento econômico é<br />

feito por meio das projeções das<br />

principais contas econômicas da<br />

empresa, como a receita, o custo –<br />

direto e indireto –, o resultado<br />

financeiro, o resultado não<br />

operacional dentre outros. Cada<br />

uma dessas contas, para que seja<br />

orçada, requer um detalhamento<br />

das medidas que serão tomadas, via<br />

plano de ações.<br />

Também importante, o orçamento<br />

financeiro reflete as entradas e saídas que devem ocorrer ao longo do tempo.<br />

Ele é uma expressão do econômico, diante das ações tomadas nesse último<br />

Mário <strong>Penna</strong> tem<br />

Campus da Saúde<br />

Um convênio firmado entre a<br />

Fundação Mário <strong>Penna</strong> e a Fundação<br />

Comunitária Tricordiana de Educação –<br />

Instituição Mantenedora da Universidade<br />

Vale do Rio Verde (Unincor), de Três<br />

Corações –, implantou o Campus<br />

Universitário Mário <strong>Penna</strong> da Unincor, que<br />

funciona em instalações do Hospital<br />

Luxemburgo.<br />

As primeiras turmas (manhã, tarde e<br />

noite) dos cursos de enfermagem,<br />

fisioterapia, medicina, nutrição, odontologia<br />

e tecnólogo em radiologia têm 684 alunos. O<br />

cronograma prevê que sejam 2.174 em 2007.<br />

O efeito multiplicador operacional do<br />

Campus potencializará, ainda mais, a obra<br />

social da Fundação Mário <strong>Penna</strong>.<br />

nível. Quanto maior a visibilidade oferecida, com mais certeza a empresa<br />

conseguirá vislumbrar seu futuro. A partir daí, se torna mais apta para<br />

compreender o seu entorno e manter a sua competitividade.<br />

Em 27 de janeiro deste ano, a Fundação Mário <strong>Penna</strong> contratou a<br />

Fundação Dom Cabral para auxiliá-la no desenvolvimento de seu<br />

Planejamento Estratégico. Por meio disso, estão sendo estabelecidas a missão,<br />

visão, objetivos e planos de ação da Instituição, para os anos vindouros.<br />

Como peça do planejamento, destaca-se o orçamento anual, que<br />

estabelece metas para todos os níveis funcionais. Dessa forma, se encaixa na<br />

estrutura da empresa, contribuindo para a sua condução e orientando seus<br />

gestores quanto aos rumos que estão sendo tomados.<br />

A Fundação Mário <strong>Penna</strong> desenvolveu seu primeiro orçamento em<br />

2003. Desde então, vem sendo continuamente aprimorado e submetido ao<br />

Conselho Curador da Instituição. Mensalmente, é feito o acompanhamento<br />

orçamentário, que compara os valores orçados com os realizados, explicando<br />

e evidenciando as diferenças ocorridas. O trabalho é desenvolvido por<br />

unidades, permitindo um acompanhamento mais detalhado.<br />

Como o ambiente macroeconômico é dinâmico, ajustes periódicos são<br />

necessários. Além disso, as premissas de produção também sofrem alterações.<br />

Essas situações são contempladas por meio das revisões orçamentárias,<br />

elaboradas, a partir do ano de 2004, a cada semestre.


<strong>Jornal</strong> da<br />

Central de Doações<br />

Ao lado do Hospital Mário<br />

<strong>Penna</strong> (no prédio onde era o hospital<br />

antigo) funciona a Central de Doações.<br />

Num dos sofás em bom estado<br />

de conservação à venda (no caso,<br />

R$100,00), a supervisora Cíntia<br />

Moreira explicou que ali é recebido de<br />

tudo: móveis, roupas, eletrodomésticos,<br />

livros, máquinas de escrever, colchões,<br />

óculos, alimentos não perecíveis, etc.<br />

Quem quiser doar alguma<br />

coisa e não tiver como levar até a av.<br />

Churchill, 232, deve telefonar para<br />

Quem foi Mário <strong>Penna</strong>?<br />

A história do patrono da<br />

Fundação, cujo nome completo<br />

era Mário Goulart <strong>Penna</strong>, se<br />

destaca por sua atuação na área<br />

médica. Nascido em Juiz de<br />

Fora, em 31 de outubro de 1897,<br />

em 1.914 se matriculou na recém<br />

criada Faculdade de Medicina de<br />

Belo Horizonte. Sete anos depois,<br />

passou a integrar a equipe de<br />

assistentes do <strong>Instituto</strong> de<br />

Radium do Estado.<br />

Foi ele quem trouxe para o<br />

Brasil a técnica de aplicação de<br />

“radium” no tratamento do<br />

câncer, até então inexistente em<br />

toda a América Latina. Após ser<br />

assistente da Clínica Cirúrgica da<br />

Faculdade de Medicina, Mário<br />

<strong>Penna</strong> foi designado, em 1.931,<br />

para organizar o Serviço de<br />

Medicina Preventiva da então<br />

toda poderosa Rede Mineira de<br />

Viação.<br />

Um ano após, como<br />

médico e cirurgião do Serviço de<br />

Saúde da Polícia Militar, passou<br />

a chefiar os serviços médicos<br />

militares no sul do Estado.<br />

Prosseguiu sua carreira<br />

como cancerologista da Secretaria<br />

de Estado da Saúde, chefe da<br />

Clínica Cirúrgica do Hospital de<br />

Neuropsiquiatria Infantil do<br />

Estado e cirurgião voluntário do<br />

Hospital Raul Soares.<br />

Foi casado com a saudosa<br />

Sra. Helena Cabral e teve apenas<br />

uma filha, a Sra. Maria Flora,<br />

esposa do professor Jayme<br />

Neves, que, ainda hoje, é uma<br />

atuante apoiadora das atividades<br />

da Fundação, integrando o seu<br />

Conselho de Beneméritos.<br />

Simone, única neta de Mário<br />

<strong>Penna</strong>, (há outros quatro netos<br />

homens) é a coordenadora de<br />

uma das unidades da Fundação,<br />

o Lar Célia Janotti.<br />

Mário Goulart <strong>Penna</strong><br />

faleceu em 24 de julho de 1960,<br />

aos 62 anos de idade. Por<br />

indicação dos médicos da<br />

Secretaria de Estado da Saúde, o<br />

seu nome foi escolhido para o<br />

Hospital do Câncer. Hoje é o<br />

patrono da Fundação Mário<br />

<strong>Penna</strong>.<br />

(31) 3466-7956 que a Central busca. A<br />

prioridade é repassar as doações<br />

diretamente para uma das unidades<br />

da Fundação Mário <strong>Penna</strong>. O que não<br />

tiver utilidade para os hospitais ou<br />

lares, é colocado à venda. Há objetos<br />

de R$0,05 (réguas escolares) a<br />

R$1.000,00 (geladeira duplex em<br />

estado de nova). Todo o dinheiro<br />

arrecadado é transferido para o caixa<br />

da Fundação e aplicado no<br />

atendimento aos pacientes sem<br />

recursos.<br />

agosto 2004<br />

11


agosto 2004<br />

12<br />

<strong>Jornal</strong> da<br />

Mensagem do Presidente<br />

Artigo do Presidente da<br />

Fundação Mário <strong>Penna</strong>,<br />

Dr. Cássio Eduardo Rosa Resende<br />

Através deste artigo, tenho o<br />

propósito de inaugurar um espaço de<br />

comunicação com a sociedade em geral sobre<br />

a Fundação Mário <strong>Penna</strong>.<br />

Trata-se de entidade filantrópica e<br />

comunitária destinada a manter o Hospital<br />

Luxemburgo, o Hospital Mário <strong>Penna</strong> e os<br />

Lares Célia Janotti e Januário Carneiro.<br />

As unidades médico-hospitalares<br />

prestam atendimento geral, porém com<br />

ênfase em oncologia, tendo a classificação de<br />

CACON II ou Centro de Cancerologia em<br />

Minas Gerais n.º 2, a mais elevada categoria<br />

no Estado. Estão aptas a prestar todo<br />

atendimento, seja preventivo ou<br />

interventivo, a todos que necessitem. Por sua<br />

qualidade e tradição, as unidades da<br />

Fundação Mário <strong>Penna</strong> são referência no<br />

tratamento de câncer.<br />

Os Lares Célia Janotti e Januário<br />

Carneiro, aquele para adultos e este para<br />

crianças, acolhem pessoas carentes de Minas<br />

Gerais e até de outros Estados, durante o<br />

tratamento nesta Capital, oferecendo-lhes<br />

assistência e apoio material, espiritual e<br />

emocional, como se estivessem em suas<br />

próprias casas.<br />

As unidades da Fundação Mário<br />

<strong>Penna</strong>, sejam as médico-hospitalares ou as<br />

de apoio (os lares), com mais de 300 leitos,<br />

sobrevivem com receita operacional -<br />

prestação de serviços – advinda de<br />

atendimentos particulares e dos convênios,<br />

principalmente com o SUS, Ipsemg e<br />

Unimed.<br />

Há uma fonte de receita importante e<br />

significativa, a ser realçada nesta<br />

oportunidade. Refiro-me às doações e<br />

colaborações, em dinheiro, objetos, utensílios<br />

e trabalho inestimável dos voluntários.<br />

São dezenas de milhares de pessoas<br />

que, generosamente, destinam doações ou<br />

prestam serviço voluntário para subsidiar as<br />

atividades da Obra Mário <strong>Penna</strong>.<br />

Graças à ajuda desses homens e<br />

mulheres de boa vontade, apóstolos<br />

anônimos e abnegados - mesmo que<br />

pequena aparentemente -, tem se<br />

transformado numa corrente poderosíssima<br />

de recursos e fonte de energias balsâmicas<br />

para milhares de pessoas vítimas do<br />

insidioso inimigo: o câncer.<br />

Felizmente, muitos se curam;<br />

outros, sem a melhor sorte, são assistidos e<br />

confortados durante sua travessia penosa e<br />

implacável.<br />

Em sua missão salvadora,<br />

curativa, preventiva, acolhedora e<br />

consoladora, a Fundação serve, dia-adia,<br />

como instrumento de Cristo, em São<br />

Mateus, 11-28: "Vinde a mim todos<br />

vós, fatigados e sobrecarregados, e eu<br />

vos aliviarei."<br />

Quero registrar, de público, que os<br />

recursos destinados à Fundação Mário<br />

<strong>Penna</strong> são aplicados de forma adequada,<br />

com austeridade e transparência, segundo<br />

suas finalidades.<br />

Ao finalizar minha mensagem,<br />

agradeço a todos quantos têm colaborado<br />

para minorar o sofrimento dos<br />

necessitados através da plena solidariedade<br />

e alta responsabilidade social.<br />

Por derradeiro, coloco todas as<br />

instâncias da Fundação ao dispor de todos<br />

para prestar contas dos recursos recebidos.<br />

Conclamo todos, Poder Público,<br />

empresários, lideranças e todas as forças<br />

da sociedade, a adotarem a Fundação<br />

Mário <strong>Penna</strong>, participando da construção<br />

de um projeto exitoso e de excelência na<br />

área da saúde em Minas Gerais, para o bem<br />

estar de nosso povo.<br />

Uma obra de<br />

solidariedade<br />

e amor<br />

A obra do Mário <strong>Penna</strong>, sem dúvida<br />

nenhuma, é uma obra de Deus. Porém,<br />

administrada por homens que ao longo de 33<br />

anos com erros e acertos puderam servir à<br />

sociedade mineira de modo crescente,<br />

contribuindo assim para aliviar a dor de muitos<br />

irmãos.<br />

Acreditamos que se formos fiéis, se<br />

continuarmos destemidamente buscando novos<br />

objetivos, continuaremos crescendo, expandindo<br />

nossas ações e alcançando cada vez mais a<br />

excelência no serviço prestado, contribuindo<br />

assim para diminuir o passivo oncológico do<br />

Estado de Minas Gerais.<br />

O antigo Hospital Mário <strong>Penna</strong>, onde<br />

tudo iniciou, transformou-se hoje em dois<br />

grandes hospitais, duas casas de apoio e uma<br />

universidade. Acreditamos poder potencializar o<br />

que existe hoje, duplicando o próprio Hospital<br />

Mário <strong>Penna</strong>, ampliando os serviços oferecidos<br />

pelo Hospital Luxemburgo, criando novas<br />

vagas no Campus Mário <strong>Penna</strong> e ampliando os<br />

serviços nos lares Célia Janotti e Januário<br />

Carneiro.<br />

Para alcançarmos tudo isso, será<br />

necessário mobilizarmos todas as forças que agem<br />

nessa obra. Médicos, enfermeiros, servidores,<br />

diretoria administrativa, Conselho Curador e<br />

acima de tudo os milhares de Amigos do<br />

Hospital Mário <strong>Penna</strong>, que acreditam nessa<br />

obra e têm, sistematicamente, apoiado com<br />

doações e orações.<br />

De nossa parte temos dado o melhor,<br />

apoiando a atual administração numa saudável e<br />

profícua harmonia, agindo politicamente e<br />

orando para que o espírito de solidariedade, de<br />

fraternidade e de amor que motivou essa obra<br />

continue presente dentro de cada agente<br />

envolvido nela, para alcançarmos assim nosso<br />

maior objetivo: SERVIR AO POVO MINEIRO!<br />

Que Deus os abençoe!<br />

Artigo do Presidente do<br />

Conselho Curador da<br />

Fundação Mário <strong>Penna</strong><br />

e da Associação dos<br />

Amigos do Mário <strong>Penna</strong>,<br />

Deputado Estadual Miguel Martini

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