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EOIN COLFER Artemis FOWL O MENINO PRODÍGIO DO ... - CloudMe

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Raiz estava sozinho. Para dizer a verdade, era assim que<br />

ele gostava. Nada de ciência. Nada daquele centauro metido<br />

relinchando em sua orelha. Só um policial do Povo das Fadas,<br />

sua inteligência e talvez um pouquinho de magia.<br />

Inclinou suas asas de polímero, ficando logo abaixo de<br />

um banco de névoa. Não precisava ter cuidado. Com o escudo<br />

ativado ele era invisível aos olhos humanos. Mesmo num radar<br />

ultra-sensível não passaria de uma distorção fraquíssima. O co-<br />

mandante baixou até a amurada. Era uma embarcação feia.<br />

O cheiro de morte e dor pairava no convés que já estivera<br />

encharcado de sangue. Muitas criaturas nobres tinham morrido<br />

ali, morrido e sido dissecadas para virar barras de sabão e óleo de<br />

aquecimento. Raiz balançou a cabeça. Os humanos eram seres<br />

bárbaros.<br />

Agora o localizador de Holly piscava ansiosamente. Ela<br />

estava perto. Muito perto. Em algum lugar num raio de 200<br />

metros estava a capitã Holly, ainda respirando, era a esperança<br />

dele. Mas sem as plantas teria de percorrer as entranhas desse<br />

navio sem ajuda.<br />

Raiz pousou suavemente no convés, com as botas se<br />

grudando ligeiramente na mistura de sabão seco e bolhas que<br />

cobria a superfície de aço. A embarcação parecia deserta.

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