As leis de Kepler sob o ponto de vista de Newton - Departamento de ...
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Preocupando-se com a velocida<strong>de</strong> dos planetas, <strong>Kepler</strong> verificou que eles se movem mais<br />
rapidamente quanto mais próximos do sol e mais lentamente quanto mais afastados <strong>de</strong>le.<br />
Daí formulou a sua 2ª Lei.<br />
“A reta que une um planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais”.<br />
Continuando o estudo das tabelas <strong>de</strong> Tycho Brahe, <strong>Kepler</strong> procurou estabelecer relações<br />
entre os períodos <strong>de</strong> revolução dos planetas e os raios <strong>de</strong> sua órbitas. Após <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong><br />
tentativas, <strong>Kepler</strong> <strong>de</strong>scobriu uma relação que é sintetizada em sua 3ª Lei:<br />
“Os quadrados dos períodos <strong>de</strong> revolução dos planetas são proporcionais aos cubos<br />
dos raios <strong>de</strong> suas órbitas”.<br />
Apesar das observações se encaixarem como uma luva no mo<strong>de</strong>lo das elipses, essas <strong>leis</strong><br />
não foram <strong>de</strong>monstradas.<br />
Trinta e seis anos após sua morte, a harmonia nos céus <strong>de</strong>scoberta por <strong>Kepler</strong> foi finalmente<br />
culminada com um espetacular trabalho <strong>de</strong> Isaac <strong>Newton</strong>. <strong>Newton</strong> nasceu no dia <strong>de</strong> Natal<br />
<strong>de</strong> 1642. Em seu brilhante currículo entre outras importantes <strong>de</strong>scobertas, ele <strong>de</strong>scobriu a<br />
lei da inércia: a tendência <strong>de</strong> um objeto em movimento continuar a mover-se em linha reta a<br />
menos que alguma coisa o influenciasse e o retirasse do caminho. A Lua parecia para<br />
<strong>Newton</strong>, mover-se em linha reta, tangencial à sua órbita, a menos que houvesse alguma<br />
outra força <strong>de</strong>sviando constantemente o caminho para próximo a um círculo, empurrando-a<br />
em direção a Terra. A causa <strong>de</strong>ssa força <strong>Newton</strong> chamou <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>, e acreditou que ela<br />
agia à distância. Não há nada fisicamente unindo a Terra à Lua, embora a primeira esteja<br />
constantemente puxando a segunda em nossa direção. Usando as <strong>leis</strong> <strong>de</strong> <strong>Newton</strong>,nesta<br />
monografia será <strong>de</strong>monstrada matematicamente a grandiosida<strong>de</strong> <strong>de</strong>scoberta empiricamente<br />
por <strong>Kepler</strong>. No 1º capítulo, serão <strong>de</strong>finidas algumas gran<strong>de</strong>zas que serão úteis neste<br />
trabalho e também, procuraremos <strong>de</strong>finir as posições, e <strong>de</strong>monstrar a 1ª Lei. Para enten<strong>de</strong>r<br />
completamente a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong>ssa Lei, faz-se necessário um estudo <strong>sob</strong>re as cônicas. A<br />
equação cartesiana e uma análise das vários valores assumidos pela excentricida<strong>de</strong>. Como a<br />
1ª Lei diz que o Sol ocupa um dos focos da elipse, foi necessário <strong>de</strong>monstrar qual é o outro<br />
foco; esse estudo foi feito no 2º capítulo. No 3º capítulo, <strong>de</strong>monstraremos a 2ª Lei e<br />
finalmente no 3º capítulo a 3ª Lei.<br />
3. A PRIMEIRA LEI DE KEPLER<br />
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