20F - Telesp 2004 - Português - Telefônica

a) Risco de Taxa de Câmbio
Este risco decorre da possibilidade de nós virmos a incorrer em perdas por conta de flutuações nas
taxas de câmbio, que aumentem os saldos de passivo de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira
captados no mercado e as despesas financeiras. Para reduzir esse tipo de risco, nós celebramos contratos de
"hedge" (“swap”) junto a instituições financeiras.
O endividamento e o resultado das operações da Sociedade são afetados significativamente pelo fator
de risco de mercado de taxa de câmbio. Em 31 de dezembro de 2004, 44,60% da dívida financeira era
denominada em moeda estrangeira (dólar norte-americano, dólar canadense e iene), sendo que quase todo o
endividamento era coberto por posições ativas de operações de "hedge" cambial ("swap" para CDI); CDI é um
índice baseado na média das taxas dos empréstimos negociadas entre os bancos no Brasil. Os ganhos ou perdas
dessas operações estão registrados na demonstração de resultado. Em 2004, essas transações geraram um
resultado negativo líquido consolidado de R$298.862, tendo sido registrado um passivo em 31 de dezembro de
2004 de R$235.918 para reconhecer a perda temporária existente.
O excesso/(exposição) líquido (a) pelo valor contábil e de mercado da Sociedade ao risco de taxa de
câmbio 31 de dezembro de 2004 e de 2003, é demonstrada a seguir:
2004
Consolidado
2003
Valor Valor de Valor Valor de
Contábil Mercado Contábil Mercado
Passivo (em milhares de reais)
Empréstimos e financiamentos 1.228.566 1.237.400 2.945.795 2.975.048
Compromissos de compra 42.986 42.986 40.846 40.846
Posição ativa em swaps 1.253.415 1.270.788 2.983.462 3.020.168
Exesso líquido (exposição) (18.137) (9.598) (3.179) 4.274
O método de valoração utilizado para o cálculo do valor de mercado dos empréstimos, financiamentos
e instrumentos de “hedge” (“swap” cambial) foi o fluxo de caixa descontado considerando expectativas de
liquidação ou realização de passivos e ativos à taxas de mercado vigentes na data do balanço.
Além disso, no quadro acima, os valores dos empréstimos junto com o financiamento da DEG –
Deutsche Investitions (DEG, um membro do KfW banking group, é uma Instituição de Desevolvimento
Financeiro Europeu para projetos de longo prazo e financiamento de companhias) captado pela nossa controlada
Santo Genovese Participaçõoes Ltda. (Atrium Telecomunicações Ltda.) está com sua posição contábil em
novembro de 2004 em decorrência da consolidação. Em 30 de novembro de 2004, a Santo Genovese (Atrium)
não tinha operações de derivativos para proteção das flutuações nas taxas de câmbio. Conforme política do
Grupo Telefônica, em dezembro de 2004, a Santo Genovese (Atrium) captou operações de derivativos para
cobertura 100% de sua dívida financeira em moeda estrangeira.
b) Risco de Taxa de Câmbio
Este risco é oriundo da possibilidade de nós virmos a incorrer em perdas por conta de flutuações nas
taxas de juros, internas e externas, que afetem nosso resultado financeiro.
Em 31 de dezembro de 2004, nós tínhamos R$1.228.566 (R$2.945.795 em 31 de dezembro de 2003)
em empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira, dos quais R$562.980 (R$1.950.577 em 31 de
dezembro de 2003) captados a taxas de juros fixas e R$665.586 (R$995.218 em 31 de dezembro de 2003)
captados a taxas de juros variáveis (Libor). Para cobrir o risco cambial dessas dívidas em moeda estrangeira, nós
contratamos operações de “hedge” de modo a atrelar essas dívidas à moeda local, com taxas de juros flutuantes
indexadas ao CDI, fazendo com que o resultado financeiro da Sociedade seja afetado por oscilações nessa taxa.
Por outro lado, para cobrir parte desse risco, nós contratamos “swap’s” de CDI para prefixado, que em 31 de
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