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20F - Telesp 2004 - Português - Telefônica

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alterarem no futuro, nós poderemos ser obrigados a registrar uma provisão adicional para desvalorização dos<br />

ativos de impostos diferidos, resultando em uma despesa adicional de imposto de renda nas Demonstrações<br />

Financeiras. A Administração avalia a razoabilidade dos ativos fiscais diferidos e a necessidade de provisões<br />

adicionais ao final de cada ano. Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, não constituímos nenhuma provisão para<br />

desvalorização de ativos fiscais diferidos, por entendermos que nenhuma provisão seria necessária.<br />

Instrumentos financeiros e outras atividades de financiamento<br />

Para administrar as transações em moeda estrangeira, nós investimos em instrumentos de derivativos<br />

financeiros. De acordo com o método da legislação societária, os contratos de swap em moeda estrangeira são<br />

registrados pelo valor nominal de acordo com os prazos contratuais, mais juros e variação cambial ocorridos até<br />

a data do balanço. Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, nós reconhecemos uma perda líquida de R$298,9 milhões<br />

(perda líquida de 1,2 bilhões em 31 de dezembro de 2003) em nossas transações de hedge e um passivo de<br />

R$235,9 milhões (ativo de R$359,5 em 31 de dezembro de 2003) para reconhecer as perdas temporárias<br />

existentes. Os ganhos ou perdas nas transações de hedge foram calculados baseados no valor nominal mais juros<br />

e variação cambial ocorridos até a data do balanço, líquido da variação da taxa do CDI sobre o valor nominal.<br />

De acordo com os U.S. GAAP, a Companhia adotou o SFAS 133, "Contabilização de Instrumentos<br />

Derivativos e Atividades de Cobertura, em 1º de janeiro de 2001". A contabilização exigida pelo SFAS 133 é<br />

mais ampla que a exigida pela legislação societária brasileira, em especial no tratamento e definição de um<br />

derivativo, quando registrar um derivativo, classificação de derivativos e quando definir um derivativo como<br />

hedge. Todos derivativos, estejam ou não relacionados a uma transação de cobertura, devem ser registrados no<br />

balanço pelo valor de mercado (fair value). Se o derivativo é definido como um “hedge de valor justo”, as<br />

mudanças em seu valor de mercado e no item coberto são registradas nos resultados. Se o derivativo é definido<br />

como uma cobertura de fluxo de caixa, as mudanças no preço de mercado dos derivativos são registradas em<br />

outros resultados abrangentes como componente do patrimônio líquido em U.S. GAAP, e reconhecidas na<br />

demonstração de resultados quando o item coberto for lançado no resultado. As mudanças no valor de mercado<br />

dos derivativos contabilizados como hedge de fluxo de caixa que não passam pelo teste de efetividade são<br />

reconhecidas no resultado do exercício.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> possuíamos US$117,0 milhões e JPY27,9 bilhões de valor nocional de<br />

contratos de swap designados como hedges a valor justo (“fair value hedge”) para parte de nossa dívida<br />

denominada em moeda estrangeira.<br />

Em 31 de dezembro de 2002, nós registramos de acordo com o SFAS133, um ajuste nos derivativos<br />

que não foram designados como “hedge accounting”, pela diferença entre o valor contábil e o valor de mercado<br />

de tais derivativos. O valor de mercado dos derivativos em 31 de dezembro de 2002 foi influenciado pelas altas<br />

taxas de juros praticadas no mercado de swap cambial (base para cálculo de Fair Value dos derivativos) em<br />

virtude das incertezas quanto ao futuro político e econômico do Brasil e incertezas no cenário externo. O ajuste<br />

negativo no resultado em U.S. GAAP em 31 de dezembro de 2002 foi de R$454 milhões.<br />

Apesar do período de instabilidade observado em 2002, a situação política econômica brasileira<br />

melhorou ao longo do ano de 2003. Conseqüentemente, foi possível a reversão dos ajustes negativos registrados<br />

em 2002 no montante de R$454 milhões e do reconhecimento de um ganho no montante de R$60,5 milhões em<br />

31 de dezembro de 2003, em U.S. GAAP. Além disso, as operações de derivativos contratadas ao longo de<br />

2003, propiciaram um ajuste positivo adicional ao resultado em U.S. GAAP de R$147,5 milhões, em 31 de<br />

dezembro de 2003. Portanto, os ajustes de acordo com o SFAS 133 totalizaram R$662,0 milhões em 2003. Em<br />

31 de dezembro de <strong>2004</strong>, nós reconhecemos uma perda de R$109,0 devido as transações para fins de U.S.<br />

GAAP.<br />

Na aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos para estes instrumentos derivativos a<br />

Administração considerou na sua avaliação as taxas de juros, taxas de desconto, taxas de câmbio, fluxo de caixa<br />

futuro e a efetividade das coberturas. Estes julgamentos afetam diretamente o valor dos instrumentos derivativos<br />

informados no balanço patrimonial, no montante dos ganhos ou perdas registradas, e no montante dos ganhos e<br />

perdas incluídos no cálculo do lucro global. As atuais taxas de juros, taxas de desconto, taxas de câmbio, fluxo<br />

de caixa futuro e a conclusão da efetividade das coberturas poderão divergir das nossas estimativas, e revisões<br />

serão feitas para os montantes registrados no período de sua realização.<br />

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