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20F - Telesp 2004 - Português - Telefônica

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Utilizamos instrumentos de derivativos que limitam nossa exposição ao risco de taxa de câmbio. Desde<br />

setembro de 1999, a Companhia tem “hedgeado” quase todas as dívidas expressas em moeda estrangeira,<br />

usando contratos de swap e estrutura de opções. Porém, nós permanecemos expostos ao risco de mercado<br />

decorrente de mudanças nas taxas de juros locais (principalmente a do Certificado de Depósito Interbancário) ou<br />

CDI, que é um índice baseado) na taxa média por custo dos empréstimos negociados entre os banco no Brasil.<br />

Substancialmente toda nossa dívida está exposta ao risco da taxa de juros. Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong><br />

tínhamos um endividamento de R$2,8 bilhões em empréstimos e financiamentos. Desse total, R$563,0 milhões<br />

estava sujeito a juros fixos e o restante a juros variáveis (LIBOR e CDI). Contudo, quase todo nosso<br />

endividamento está protegido por contratos de swap, onde ficamos expostos ao risco de variação na taxa de<br />

juros pelo CDI . Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> nós possuíamos transações de swap – CDI a juros fixos no<br />

montante de R$665,5 milhões para nos proteger parcialmente contra flutuações das taxas de juros locais. Nós<br />

investimos nosso caixa e equivalentes a caixa principalmente em instrumentos de curto prazo, que rendem juros<br />

baseados no CDI. Veja a Nota 30 das Demonstrações Financeiras Consolidadas e “Item 11 - Informações<br />

Quantitativas e Qualitativas sobre Risco de Mercado”.<br />

Desde que “hedgeamos” todos nossos riscos cambiais referentes a nossos empréstimos em moeda<br />

estrangeira, não apresentamos exposição significativa a taxa cambial relativa a tais contratos. Contudo, nós<br />

podemos continuar a ter exposição à variação cambial com relação a nossos gastos de capital planejados,<br />

aproximadamente 30% dos quais são em moeda estrangeira (a maior parte em dólares americanos). Todavia, de<br />

acordo com nossa política corporativa, nós temos “hedgeado” consistentemente estes contratos específicos de<br />

forma a minimizar nossa exposição, tão logo são contratados.<br />

Discussões das Políticas Contábeis Críticas<br />

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com a Legislação Societária incluídas neste<br />

relatório anual envolve necessariamente determinadas suposições derivadas da experiência histórica e de<br />

diversos outros fatores que julgamos razoáveis e revelantes. Apesar de revisarmos tais estimativas e suposições<br />

no curso normal dos negócios, a representação de nossa condição financeira e dos resultados das operações<br />

frequentemente requer que a administração faça julgamentos com relação aos efeitos de assuntos incertos sobre<br />

nossa condição financeira e resultados das operações. Os resultados efetivos podem diferenciar-se daquelas<br />

estimativas segundo as diferentes premissas e condições. A Notà 3 de nossas Demonstrações Financeiras<br />

Consolidadas incluem um resumo das políticas e práticas contábeis utilizadas na elaboração daquelas<br />

demonstrações. A fim de fornecer um esclarecimento de como julgamos e estimamos, nós resumimos algumas<br />

políticas críticas de contabilidade logo abaixo.<br />

Vida útil estimada do imobilizado e ativos intangíveis<br />

A vida útil do imobilizado é calculada de forma a determinar o valor das despesas de depreciação e<br />

amortização a serem registradas durante o período reportado. A vida útil é calculada a partir do momento em<br />

que o bem é adquirido e se baseia na experiência histórica com bens similares, bem como levando em<br />

consideração mudanças tecnológicas introduzidas ou outras. Caso mudanças tecnológicas forem introduzidas<br />

mais rapidamente, a vida útil assumida a tais ativos podem necessitar de redução, resultando no reconhecimento<br />

do aumento das despesas de depreciação e amortização nos períodos futuros. Alternativamente, tais tipos de<br />

mudanças tecnológicas podem resultar no reconhecimento de uma desvalorização para refletir a baixa no valor<br />

dos ativos. Tais ativos são revistos anualmente de forma a avaliar sua capacidade, ou quando eventos ou<br />

circunstâncias indicar que tais montantes podem não ser recuperáveis durante a vida útil remanescente do ativo.<br />

Na avaliação da desvalorização, nós utilizamos o método do fluxo de caixa, o qual leva em consideração a<br />

estimativa da Administração no que se refere às operações futuras.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, nós tínhamos registrado o valor de R$13,4 bilhões no ativo imobilizado<br />

em conformidade com a legislação societária, compreendendo aproximadamente 71% dos nossos ativos totais.<br />

Reconhecimento de receita e contas a receber<br />

De acordo com o critério da legislação societária brasileira e os U.S. GAAP, receitas originadas pelas<br />

tarifas de interconexão são calculdadas baseada na duração de cada chamada, conforme determina a legislação<br />

brasileira, e reconhecidas quando o serviço de interconexão é prestado. De acordo com o critério da legislação<br />

societária, as receitas pelas vendas de cartões telefônicos pré-pagos para serem usados em telefones públicos são<br />

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