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20F - Telesp 2004 - Português - Telefônica

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A Embratel foi adquirida pela MCI WorldCom, na privatização do Sistema Telebrás em 1998. Em<br />

julho de 2001, a MCI entrou em concordata de acordo com o Capítulo 11 da regulamentação dos Estados<br />

Unidos. De acordo com a administração da Embratel, apesar dos problemas com o seu acionista controlador, a<br />

Embratel manteve totalmente sua independência administrativa e financeira em relação ao seu acionista<br />

controlador. Entendemos que a reorganização da MCI WorldCom’s não acarretou nenhum impacto nas<br />

operações da Embratel. Desde 2002 a Embratel passou a sofrer uma concorrência em longa distância devido às<br />

operações iniciadas pela Telemar e por nós. Durante o segundo trimestre de <strong>2004</strong>, a Embratel foi vendida para a<br />

Telmex, a líder dos serviços de telefonia fixa no México.<br />

A Intelig obteve uma licença para fornecer serviços de longa-distância no Brasil, e iniciou o serviço<br />

intra-regional de longa distância em nossa região em julho de 1999. Os sócios que compõem a Intelig são:<br />

National Grid, proprietária e operadora de rede de transmissão de eletricidade no Reino Unido, France Telecom,<br />

uma das maiores empresas de telecomunicações de longa-distância no mundo e a Sprint, uma empresa global de<br />

telecomunicações sediada nos Estados Unidos. A estratégia da Intelig tem sido caracterizada por esforços de<br />

marketing intensivos, incluindo descontos significativos e planos para atrair o cliente. Entretanto, a Intelig não<br />

conseguiu alcançar a mesma penetração de mercado que a Embratel. Em 2002, os sócios da Intelig divulgaram a<br />

intenção de vendê-la.<br />

Em 2002, nós e a Telemar recebemos da Anatel a certificação de cumprimento das metas estabelecidas<br />

para 2003 e obtivemos a permissão para operar em longa distância inter-regional e internacional, iniciando uma<br />

competição direta com a Embratel e a Intelig. A Embratel e a Intelig também atingiram suas metas e receberam<br />

permissões para operar em telefonia local nas três regiões de concessão do Brasil. A Embratel iniciou suas<br />

operações de serviços locais em Janeiro de 2003, e a Intelig tem oferecido serviços locais para os clientes desde<br />

2003. A Brasil Telecom anunciou que atingiu suas metas em fevereiro de 2003. A Anatel certificou este<br />

cumprimento em janeiro de <strong>2004</strong> e a Brasil Telecom iniciou suas operações com serviços de longa-distância no<br />

segundo trimestre de <strong>2004</strong>.<br />

Com relação às operações de telefonia celular, nossa região de concessão está dividida em duas subáreas.<br />

Em cada área há atualmente três operadoras de serviços de telefonia celular.<br />

Paulo:<br />

Nós enfrentamos concorrência com três operadoras de serviços de telefonia móvel no Estado de São<br />

• Vivo (anteriormente <strong>Telesp</strong> Celular), o qual foi cindida em janeiro de 1998 e atualmente é<br />

controlada por uma joint venture entre Portugal Telecom e Telefónica, nosso acionista controlador;<br />

• “Claro”, um nome de marca unificado utilizado desde o final de 2003 por várias operadoras de<br />

telefonia móvel controlada pela America Móvil, S.A. de C.V., líder nos serviços de telefonia<br />

celular no México (o qual foi cindida da Telmex em setembro de 2000). A America Móvil é<br />

controlada pela Carso Telecom Group S.A. de C.V., uma companhia de capital fechado<br />

incorporada no México que é controlada pela Carlos Slim Helú e família. A Carso Telecom Group<br />

também controla indiretamente a Embratel através de seu controle pela Telmex; e<br />

• TIM, controlada pela Telecom Italia, o qual iniciaram suas operações em outubro de 2002.<br />

Em 2002, o governo brasileiro leiloou uma licença adicional para operar em sistemas celulares PCS<br />

(Personal Communications Systems) sob frequência de banda E. Na cidade de São Paulo, a Claro venceu o<br />

leilão, ao passo no restante do Estado de São Paulo a Vésper prevaleceu na Banda E. Apesar do sucesso de cada<br />

companhia no leilão da Banda E, cada uma delas anunciou o retorno para sua respectiva licença por diferentes<br />

razões. A Claro já havia iniciado as operações em telefonia móvel no estado de São Paulo como resultado da<br />

aquisição da BCP. A Vésper anunciou que teria novamente a licença porque a teria adquirido através da<br />

Embratel, a principal operadora de longa-distância e que não teria nenhum interesse no mercado de telefonia<br />

móvel. Em setembro de <strong>2004</strong>, a Anatel tentou leiloar a licença da Banda E para a cidade de São Paulo e para o<br />

restante do estado de São Paulo. Apesar da Telemar ter solicitado o adiamento do leilão, este foi adiante e ela<br />

apresentou um lance. O governo brasileiro pretende leiloar a licença da banda E no futuro em resposta aos<br />

interesses de duas outras companhias de telecomunicações.<br />

No Segundo trimestre de 2003, o número de telefones celulares ultrapassou o número de telefones<br />

fixos no Brasil e, no primeiro trimestre de <strong>2004</strong>, o mesmo fenômeno ocorreu no estado de São Paulo. No final<br />

de <strong>2004</strong>, haviam aproximadamente 17 milhões de telefones celulares no Estado de São Paulo. Apesar desta<br />

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