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20F - Telesp 2004 - Português - Telefônica

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Nosso plano de desenvolvimento contempla o estado da arte em tecnologia de comunicações, focando<br />

a integração com a Internet e um aumento no número de serviços de transmissão multimídia.<br />

Concorrência<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, aproximadamente 98,7% de nossa rede era digital.<br />

As companhias que operam no setor de telecomunicações no Brasil precisam solicitar uma autorização<br />

à Anatel para obter uma concessão. As concessões e autorizações são concedidas para serviços de Regime<br />

Público e de Regime Privado, respectivamente. O regime público difere do privado pelas obrigações impostas às<br />

empresas de regime público, e não pelos tipos de serviços oferecidos por aquelas companhias. Nós somos uma<br />

das quatro companhias que operam em regime público de telefonia fixa. Todas as companhias de<br />

telecomunicações, incluindo aquelas que fornecem os mesmos serviços das quatro companhias de regime<br />

público, operam de acordo com o regime privado.<br />

Com o objetivo de estimular o crescimento e elevar a concorrência, o governo brasileiro emitiu novas<br />

autorizações em nossa área de operação à Vésper, Embratel e Intelig. Em abril de 1999, a Vésper venceu o<br />

leilão e obteve licença de operação de serviços de telefonia fixa local e longa-distância intra-regional na região<br />

III, nossa área de concessão. A Vésper somente iniciou suas operações em janeiro de 2000. Em julho de 1999, a<br />

Embratel e a Intelig também foram autorizadas a fornecer serviços de telefonia fixa de longa-distância intraregional<br />

em nossa região de concessão. Adicionalmente, em julho de 1999, a Anatel introduziu o código de<br />

seleção da operadora, de forma que o cliente possa escolher a operadora para cada chamada de longa distância.<br />

Portanto, em 2000 a concorrência no mercado de services de longa-distância aumentou, reduzindo então na<br />

participação de mercado sobre os períodos anteriores.<br />

Atualmente, nós enfrentamos concorrência acirrada nos segmentos corporativo e residencial em<br />

diferentes tipos de serviços. No segmento corporativo enfrentamos concorrência tanto no serviço de voz (local e<br />

longa-distância) como no serviço de transmissão de dados, resultando na perda de clientes e necessidade de<br />

aplicação de maiores descontos para permanecer com os clientes. Nossos principais concorrentes no segmento<br />

corporativo são Teléfonos de México, S.A. de C.V. (“Telmex”), Telemar e Intelig. No segmento residencial de<br />

alto poder aquisitivo, enfrentamos competição nos serviços de longa-distância e Internet banda larga com a<br />

Telmex, Intelig e operadoras de TV a cabo. Para os segmentos de voz local e de alta renda, enfrentamos também<br />

a crescente concorrência dos serviços de telefonia móvel, que possuem tarifas mais reduzidas para determinados<br />

tipos de chamadas, tais como destinadas a telefones móveis. A concorrência também aumentou nossos custos<br />

com propaganda e marketing .<br />

No segmento de telefonia fixa de telecomunicações de baixa renda, nós enfrentamos competição menos<br />

diretamente por causa da baixa rentabilidade deste mercado. Porém, a competição das operadoras de serviços de<br />

telefonia móvel pré-pago são significativos. Tais serviços são relativamente lucrativos por causa das tarifas<br />

cobradas pela interconexão de fixo e móvel. Embora os valores fixados pela tarifa de interconexão móvel<br />

permaneça de acordo com o considerado pela Anatel e sujeito a discussão no setor, nós acreditamos que pode<br />

haver futuras mudanças que resultem possivelmente em um impacto positivo em nossa estrutura de custo.<br />

A Vésper foi formada pela Qualcomm, VeloCom e Bell Canada International em 1999. De acordo com<br />

as regras estabelecidas pela Anatel, a Vésper foi obrigada a desenvolver rapidamente suas operações de serviços<br />

locais.<br />

Em 2002, a Vésper começou a oferecer telefones portáteis, que não necessitavam de instalação física<br />

nas dependências dos clientes e que poderiam ser utilizados remotamente, como os telefones celulares. Porém, a<br />

cobertura do aparelho era de vários quilômetros e a Anatel impediu a comercialização do mesmo, pois violava<br />

as condições da licença que a Vésper possuía para operar em telefonia fixa. A Vésper mo dificou o sistema e<br />

diminuiu seu alcance, podendo assim voltar a vendê-los. Com base na aceitação positiva do produto quando não<br />

possuía limite de alcance, a Vésper tentou estender sua operação para a telefonia móvel, através da compra de<br />

licenças para operar em SMP (Sistema Móvel Pessoal), uma autorização em geral para as operadoras de serviço<br />

móvel, no Estado de São Paulo (mas não na capital). Entretanto, a Anatel não liberou o uso da faixa de<br />

frequência no qual a Vésper atuava com o serviço de telefonia móvel, posteriormente, as operações da Vésper<br />

foram colocadas à venda por seus controladores em abril de 2003. No terceiro trimestre de 2003, a Vésper foi<br />

vendida para Embratel.<br />

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