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20F - Telesp 2004 - Português - Telefônica

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Nós fornecemos serviços de telefonia fixa no estado de São Paulo sob concessões concedidas em 1998<br />

pelo governo federal do Brasil, após a reestruturação e privatização do Sistema Telebrás, como descrito abaixo.<br />

Esta concessão nos autoriza fornecer serviços de telefonia fixa em uma região específica, que inclui todo o<br />

estado de São Paulo, com exceção de uma pequena área onde anteriormente um provedor de serviço de linha<br />

fixa que não fazia parte do Sistema Telebrás continuava a operar independentemente.<br />

Em 31 de Dezembro de <strong>2004</strong>, nossa rede de telefonia regional contava com aproximadamente 14,2<br />

milhões de linhas instaladas, incluindo linhas de telefonia pública, onde 12,5 milhões de linhas estavam em<br />

serviço. Naquela data, as linhas de acesso que estavam em serviço, aproximadamente 74,8% eram linhas<br />

residenciais, 20,1% eram linhas comerciais, 2,6% eram linhas de telefones públicos e 2,4% eram para nosso uso<br />

próprio e para teste.<br />

Panorama Histórico<br />

Reestruturação e Privatização<br />

Antes da fundação da Telecomunicações Brasileiras S.A. - Telebrás em 1972, existiam mais de 900<br />

empresas de telecomunicações operando no Brasil. Entre 1972 e 1975, a Telebrás, através de suas subsidiárias<br />

(coletivamente, o “Sistema Telebrás”), adquiriu quase todas as outras empresas telefônicas do Brasil, tornandose<br />

monopólio na prestação de serviços públicos de telecomunicações em quase todas as áreas do país.<br />

Em 12 de Abril de 1973, nossa companhia predecessora, que levava o mesmo nome que nós,<br />

Telecomunicações de São Paulo S.A. - <strong>Telesp</strong>, começou a fornecer serviços de telefonia pública como uma<br />

operadora do sistema Telebrás no Estado de São Paulo. Em 1973, nossa companhia predecessora adquiriu a<br />

Companhia <strong>Telefônica</strong> da Borda do Campo, ou CTBC, a qual atuava na região metropolitana de São Paulo<br />

como concessionária de serviços públicos de telefonia fixa. Com esta aquisição, nossa companhia predecessora<br />

tornou-se a maior provedora de serviços de telefonia fixa do Estado de São Paulo e continuaria então até a onda<br />

de desregulamentações nos anos 90’.<br />

Em 1995, o governo federal começou uma ampla reforma do sistema regulatório das telecomunicações<br />

no Brasil. Em julho de 1997, o Congresso Nacional do Brasil aprovou a Lei Geral de Telecomunicações, que<br />

preparava para o estabelecimento do novo quadro regulatório, a introdução da competição e da privatização do<br />

Sistema Telebrás.<br />

Em maio de 1998, o Sistema Telebrás foi reestruturado para formar, além da Telebrás, doze novas<br />

companhias holding. Virtualmente todos os ativos e passivos da Telebrás foram alocados às novas companhias<br />

holding. As novas companhias holdings resultantes, juntas com suas respectivas subsidiárias, consistiram em:<br />

(i) oito companhias holdings de celular, cada uma das oito regiões celulares, uma holding ou mais companhias<br />

operando fornecendo serviços celulares; (ii) três companhias holding de telefonia fixa, cada uma das três regiões<br />

de telefonia fixa, uma holding ou mais companhias operadoras fornecendo serviço local e longa-distância<br />

intraregional; e (iii) Embratel Participações S.A., uma companhia holding da Empresa Brasileira de<br />

Telecomunicações S.A. – Embratel, a qual fornece serviço de longa-distância internacional em todo o Brasil.<br />

A <strong>Telesp</strong> Participações S.A., ou <strong>Telesp</strong>Par foi uma das novas companhias holding formadas na<br />

reestruturação da Telebrás. Por ocasião da cisão da Telebrás, foi alocada na <strong>Telesp</strong>Par todo o capital social<br />

detido pela Telebrás nas operadoras subsidiárias do Sistema Telebrás, incluindo nossa companhia predecessora,<br />

que fornecia serviços de telefonia fixa no estado de São Paulo. Em julho de 1998, o governo federal vendeu<br />

substancialmente todas as ações das novas companhias holding, incluindo a <strong>Telesp</strong>Par, ao setor privado.<br />

Em 31 de dezembro de 1998, a <strong>Telesp</strong>Par detinha 67,77% do capital acionário da <strong>Telesp</strong> e 29,01% do<br />

capital da CTBC. As ações da <strong>Telesp</strong>Par pertencentes ao Governo Federal foram compradas pela SP<br />

Telecomunicações Holding S.A., ou SP Telecomunicações, conhecida antigamente como Tele Brasil Sul<br />

Participações S.A., um consórcio formado pela Telefónica Internacional, Portelcom Fixa S.A., Banco Bilbao<br />

Vizcaya S.A., Iberdrola Investimentos S.U.L., CTC Internacional S.A. e Telefónica de Argentina S.A. Em<br />

decorrência de uma reestruturação subseqüente da SP Telecomunicações, uma de suas subsidiárias, a SPT<br />

Participações S.A., ou SPT, tornou-se acionista controlador da <strong>Telesp</strong>Par.<br />

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