20F - Telesp 2004 - Português - Telefônica
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C. Capitalização e Endividamento<br />
Não aplicável.<br />
D. Razões para Oferta e uso dos Recursos<br />
Não aplicável.<br />
E. Fatores de Risco<br />
Esta seção pretende ser um sumário detalhado das discussões abordadas neste relatório anual. Os<br />
riscos descritos abaixo não são os únicos que enfrentamos. Riscos adicionais que atualmente não<br />
consideramos relevantes, ou o qual até o momento não estamos cientes, podem nos afetar. Nossos negócios,<br />
resultados das operações ou situação financeira podem ser afetados caso alguns destes riscos se concretizem e,<br />
conseqüentemente, o preço de mercado de nossas ações preferenciais e ADSs podem ser afetados.<br />
Riscos Relacionados ao Desenvolvimento no Brasil e seu impacto em nossos negócios<br />
O governo brasileiro exerceu e continua exercendo influências significativas na economia nacional.<br />
As condições políticas e econômicas possuem impacto direto nos nossos negócios, nas operações e no preço<br />
de mercado das nossas ações preferenciais e ADS.<br />
No passado, o governo brasileiro intervinha na economia brasileira e, ocasionalmente, realizava<br />
drásticas mudanças na política. As ações do governo brasileiro para controlar a inflação e atuar em outras<br />
políticas estavam, geralmente, relacionadas ao controle de preços e salários, desvalorizações da moeda,<br />
controles de capital, limites sobre as importações, entre outras medidas. Nossos negócios, a situação financeira e<br />
o resultado das operações podem ser adversamente afetados pelas mudanças nas políticas governamentais, bem<br />
como por fatores econômicos gerais incluindo:<br />
• flutuações da moeda;<br />
• inflação;<br />
• instabilidade de preços;<br />
• política de energia;<br />
• taxa de juros;<br />
• política tributária;<br />
• outras políticas, desenvolvimentos diplomáticos, sociais e econômicos afetando o Brasil.<br />
A inflação e as medidas do governo para contê-la podem apresentar efeitos adversos na economia<br />
brasileira, no mercado mobiliário e/ou em nossos negócios e operações.<br />
Historicamente, o Brasil teve taxas extremamente altas de inflação. A inflação e determinadas medidas<br />
do governo na tentativa de contê-la tiveram efeitos negativos significativos na economia brasileira. Desde 1994,<br />
as taxas de inflação no Brasil foram substancialmente reduzidas em relação aos períodos passados. O preço ao<br />
consumidor aumentou 7,6% em <strong>2004</strong>, a mais baixa taxa de inflação dos últimos 4 anos. O índice de preços ao<br />
consumidor amplo, ou IPCA, registrou variação de 9,3% em 2003, comparado com 12,5% em 2002 e 7,7% em<br />
2001. O índice geral de preço do Brasil, ou IGP-DI, refletiu taxas de inflação de 12,1% em <strong>2004</strong>, 7,7% em 2003,<br />
26,4% em 2002 e 10,4% em 2001. No entanto, a persistência de pressões inflacionárias aliadas às ações para<br />
conter a inflação e a especulação pública sobre possíveis ações futuras governamentais têm contribuído para a<br />
incerteza econômica no Brasil e aumentado a volatilidade no mercado mobiliário brasileiro. Caso o Brasil<br />
apresente taxa de inflação significativa, poderemos ter dificuldades em aumentar as tarifas e preços cobrados<br />
dos serviços aos clientes em valores suficientes para cobrir nosso aumento dos custos operacionais e,<br />
conseqüentemente, nossos negócios podem ser adversamente afetados.<br />
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