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Apostila de Eletrotc..

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2.3.3 Relação entre a área da secção reta transversal do resistor e a resistência.<br />

Num fio grosso os elétrons encontram mais facilida<strong>de</strong> para circular que num fio fino,<br />

ainda que o comprimento dos dois seja igual.<br />

Assim, dois fios do mesmo material, homogêneos, <strong>de</strong> mesmo comprimento L, cujas<br />

áreas das secções retas seja S e 2 S, apresentarão resistências respectivamente iguais<br />

a R e R/2.<br />

Concluímos, então, que:<br />

SENAI/SC<br />

Eletrotécnica<br />

S - Resistência R<br />

S - Resistência R/2 Fig. 68<br />

A resistência <strong>de</strong> um resistor ôhmico é inversamente proporcional à área da secção<br />

reta do condutor: R ∝ 1/A<br />

2.3.4 Variação da Resistivida<strong>de</strong> com a Temperatura.<br />

A resistivida<strong>de</strong> elétrica <strong>de</strong> um material ou, em particular, a resistência <strong>de</strong> um condutor,<br />

varia com a temperatura. O gráfico abaixo nos dá o valor da resistivida<strong>de</strong> do cobre em<br />

função da temperatura.<br />

Esse gráfico nos mostra, antes <strong>de</strong> tudo, que a resistivida<strong>de</strong> do cobre aumenta, quando<br />

a temperatura aumenta. A zero grau centesimal, por exemplo, a resistivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse<br />

metal é <strong>de</strong> 0,016Ω mm²/m. A 100°C, a resistivida<strong>de</strong> é <strong>de</strong> 0,023Ω mm²/m; a 500°C, é<br />

<strong>de</strong> 0,051Ω mm²/m; a 1 083°C a resistivida<strong>de</strong> atinge valor <strong>de</strong> 0,102Ω mm²/m. Esta é a<br />

temperatura <strong>de</strong> fusão do cobre e o valor indicado da resistivida<strong>de</strong> é para o cobre ainda<br />

sólido. Durante a fusão, a temperatura do metal mantém-se constante até que toda a<br />

massa tenha passado para o estado líquido.<br />

Nesse estado, e ainda à temperatura <strong>de</strong> 1083°C, a resistivida<strong>de</strong> do cobre aumenta<br />

para 0,213Ω mm²/m. Continuando a aumentar a temperatura, a resistivida<strong>de</strong> do cobre<br />

fundido também aumenta, como se vê no gráfico.<br />

Estudos feitos sobre a variação da resistivida<strong>de</strong> dos metais, em função da temperatura,<br />

mostram que para variações <strong>de</strong> temperatura não muito gran<strong>de</strong>s, isto é, para variações<br />

<strong>de</strong> até poucas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> graus centesimais, a variação da resistivida<strong>de</strong> é proporcional<br />

à variação da temperatura.<br />

Chamemos ∆T a variação <strong>de</strong> temperatura e ∆ρ, a correspon<strong>de</strong>nte variação da<br />

resistivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um metal. Po<strong>de</strong>mos então escrever:<br />

∆ρ = K∆T<br />

on<strong>de</strong> K é uma constante <strong>de</strong> proporcionalida<strong>de</strong> que só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da natureza do material<br />

consi<strong>de</strong>rado.<br />

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