Coca-Cola: a marca da alegria Introdução - Uniesp
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<strong>Coca</strong>-<strong>Cola</strong>: a <strong>marca</strong> <strong>da</strong> <strong>alegria</strong><br />
A r ia n e Ca l e g a r i<br />
<strong>Introdução</strong><br />
Quem diria qu e a in vençã o de um l íqu ido que oco r reu por<br />
a caso numa tarde de ve rão de 1886, se tornaria m a is de um<br />
s écu lo depois a maio r <strong>marca</strong> do mundo?<br />
Quem nunca ouviu f ala r <strong>da</strong> <strong>Coca</strong> c ola ! Ho je a lém de ser a<br />
m a io r m a r ca do m undo e o refrigerante m a is conhecido,<br />
i n ve ste em p ro gramas s ocia is e publicitários em todo o<br />
m undo.<br />
C oca Co la não é s omente uma m arc a, f a z p arte <strong>da</strong> história de<br />
c a<strong>da</strong> um. A in venção que u lt rapassou f ro nteiras hoje atende<br />
m a is de 200 país es em todo o m undo com m a is de 400<br />
m a rca s.<br />
Atualmente a <strong>Coca</strong> co la se gue como a m a r ca de m a io r va lo r<br />
no mundo, est imado em apro xima<strong>da</strong>mente US$ 72,00 bilhões.<br />
Em 1886 um f armacêutico de Atlanta Jo hn Pemperton que<br />
adora va m anipular f ó rmulas m edic inais , ao pesqu isa r a c ura<br />
para dore s d e c abeça f a z uma m i stura l íqu i<strong>da</strong> de co r<br />
c aramelo . Leva a m ist ura para uma f armácia, a J acob's<br />
Pharmacy, onde o xa rope, m i sturado à á gua ca rbonata<strong>da</strong><br />
( gasosa ), é oferecido aos c l ientes, que consid e ram a bebi<strong>da</strong><br />
m u ito e specia l. A f armácia co lo ca o copo d o p roduto à ven<strong>da</strong><br />
por US$ 0,05. F rank Robinson, contador de Pembert on, batiza<br />
a bebi<strong>da</strong> de Co ca - <strong>Cola</strong>, e scre vendo o n ome em sua p rópria<br />
c aligrafia . De sde então, o n ome C oca - Co la é escrito <strong>da</strong>
m esma m aneira. E a <strong>da</strong>ta oficia l de nascimento <strong>da</strong> C oca - <strong>Cola</strong><br />
f i ca sendo 8 de maio de 1886<br />
N o s p rimeiro s anos, nove copos ( 237 m l ) de C oca - <strong>Cola</strong><br />
apro xima<strong>da</strong>mente s ão ve ndidos p or d ia. Um sé cu lo depois, a<br />
empresa T he Co ca - <strong>Cola</strong> Company j á havia produzido m a i s de<br />
38 bilhões de l i t ros apenas do xa rope. Infelizm e nte,<br />
Pembert on era m a is um i n ventor do que homem de negó c ios.<br />
Sem ter idéia de que in ventara um produto que viria a ser um<br />
s uce sso m undial, em 1891, ele vende a empre sa p ara Asa<br />
G r i ggs Candle r, por apro ximad amente US$ 2.300,00. C andler<br />
torna - se o p rimeiro p re s idente <strong>da</strong> c ompanhia e o p r imeiro a<br />
<strong>da</strong>r re al visib i l i<strong>da</strong>de ao negó cio e à <strong>marca</strong>. Naquela época não<br />
havia m u itos m e ios de comunic ação e o s c onsumid ores<br />
m o ra vam em lugare s i solados, c i<strong>da</strong>des do interior. Para<br />
e xpandir os n e gócio s Candle r r esolve contra tar pessoas p ara<br />
d is tribuir cupons que <strong>da</strong>vam o endere ço e um b rinde, para<br />
e xperimentar de graça a Co ca -<strong>Cola</strong>, f a zendo com que os<br />
e stabele cimentos f o ssem p ro cu rados; m a is t arde<br />
d isp onibilizou m a is b r indes como, ca l endários e posters . T odo<br />
e sse t rabalho d e C andle r d eu ce rto, no dia 3 1 d e j aneiro de<br />
1893 a <strong>marca</strong> <strong>Coca</strong> - <strong>Cola</strong> foi re gist ra<strong>da</strong>. No dia 12 de março de<br />
1984 a Co ca - C ola f o i ve ndi<strong>da</strong> pela primeira ve z em ga r rafas<br />
de vid ro. A partir <strong>da</strong>í a <strong>Coca</strong> – Co la começou a se<br />
i nternacionaliza r chegando ao Canadá e no México .<br />
Em 1918 Robert W oodruff, pai de C andle r compra a em pre sa,<br />
e c onclu i o t rabalho que começo u c om seu f i lho que e xpandiu<br />
a m a rca no m e rcado americano, c onso l i<strong>da</strong>ndo a m a rca e a<br />
l i derança <strong>da</strong> <strong>Coca</strong> - <strong>Cola</strong> em todo o mundo durante os 60 anos<br />
em qu e fico u no comando <strong>da</strong> empresa.<br />
O s E stados Un idos entram na Segun<strong>da</strong> guerra m undia l em<br />
1941. A Co ca – C o la a companha e sse s c ombates, W oodruff<br />
determ ina que a C oca - Co la se ja ve ndi<strong>da</strong> a todo combatente
norte - americano onde qu er qu e e steja , em qualquer parte do<br />
m undo, não s e importando se i ria custar ca ro à empresa.<br />
Quando a paz v o lta a re inar a C oca – Co la já tem m uitos<br />
negó c ios fora de seu território.<br />
E não é d if ere nte nos d ias de hoje, onde a Co ca – <strong>Cola</strong><br />
tornou-se parte <strong>da</strong> vi <strong>da</strong> de bilhões de pessoas em todo o<br />
p laneta, tendo a m is são de le va r magia ao mundo todo.<br />
Para começar o trabalho de TGI, escolhi em primeiro lugar o tema a ser<br />
descrito e o título:<br />
“<strong>Coca</strong>-<strong>Cola</strong>: a melhor fórmula, a maior <strong>marca</strong>”.<br />
Após escolher o tema e o título, entrei no site original <strong>da</strong> <strong>Coca</strong> – <strong>Cola</strong>, e no<br />
Wikipédia, para comparar a história que ca<strong>da</strong> site tinha para ter a base para a<br />
introdução e o resultado final.<br />
Ao ler a história <strong>da</strong> <strong>Coca</strong> – <strong>Cola</strong> que começou em 1886, me interessou em<br />
pesquisar sobre o sistema econômico <strong>da</strong> época, foi quando entrei no Google e<br />
iniciei a pesquisa. Encontrei informações interessantes no Wikipédia e no site<br />
Cultura Brasil, como a manifestação dos trabalhadores nas ruas de Chicago<br />
em 1° de maio, para reivindicar a redução <strong>da</strong> jorna<strong>da</strong> de trabalho para 8 horas<br />
diárias, manifestação está que causou mortes, mas é lembra<strong>da</strong> e comemora<strong>da</strong><br />
na atuali<strong>da</strong>de, pois trouxe melhorias para os trabalhadores.<br />
Esse fato histórico, que também foi citado no trabalho, ocorreu no mesmo ano<br />
em que a fórmula que mais tarde se tornaria a maior <strong>marca</strong> do mundo, foi<br />
vendi<strong>da</strong> pela primeira vez em Atlanta, após exatos sete dias <strong>da</strong> manifestação<br />
dos trabalhadores em Chicago.<br />
Enfim, pesquisei também sobre o “santo puritanismo”, que em 1886 invadiu<br />
Atlanta, nem homens nem mulheres, poderiam ser vistos em lugares onde<br />
vendiam bebi<strong>da</strong>s alcoólicas, sendo assim John Pemberton , se viu<br />
praticamente obrigado a alterar a fórmula <strong>da</strong> bebi<strong>da</strong>, tirando o álcool e<br />
mu<strong>da</strong>ndo alguns componentes para não ter prejuízo, foi assim que a <strong>Coca</strong>-
<strong>Cola</strong> foi cria<strong>da</strong>, invenção está que traz lucros e investimentos para todo o<br />
mundo até hoje.<br />
Fiz o resumo <strong>da</strong> história <strong>da</strong> empresa que mais cresce em todo o mundo, lendo<br />
artigos, pesquisas, e resumi, expondo os pontos principais.<br />
A h is tória <strong>da</strong> <strong>Coca</strong> - <strong>Cola</strong> in ic ia c om a chega<strong>da</strong> do f a rmacêutico<br />
J ohn Pemberton na ci<strong>da</strong>de de Atlanta nos Est ados U nid os,<br />
l o go após a Guerra C i vil americ ana . E le havia a cabado de<br />
part i cip ar <strong>da</strong> guerra e est a va d is posto a m u<strong>da</strong>r de vi<strong>da</strong>, em<br />
busca de uma nova c lientela que compra sse suas i déias e<br />
m edicamentos. Por não ter n enhuma habili<strong>da</strong>de em ven<strong>da</strong>s,<br />
s empre f ra ca ssou em suas c riações, até co nhece r o contador<br />
F r ank Robin son, que aca ba tornando - se sócio.<br />
Em 1884 foi lança<strong>da</strong> a bebi<strong>da</strong> a l coólica chama<strong>da</strong> “Pemberton's<br />
F r ench W ine <strong>Coca</strong> ”, anuncia<strong>da</strong> como uma bebi<strong>da</strong> intele ctual,<br />
vigora nte do cé rebro e tônica p ara os nervo s, sendo,<br />
i n ic ia lmente uma m istura de f o lhas d e coca , grãos de noz -de-<br />
c ola e álcool.<br />
Em 1886, enquanto a Estátua <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong>d e é ergui<strong>da</strong> em No va<br />
Iorqu e, e qu ando o s t rabalhadore s de todo o m undo, se<br />
m anif estam a f a vo r <strong>da</strong> redução <strong>da</strong> Jorna<strong>da</strong> de Trabalho para 8<br />
hora s, p or a umento de sa lá rio e m e lhores<br />
c ondições de trabalho, e o puritanismo religio so e stava em<br />
a lta, havia todo um m o vimento antiá lco ol. Nenhuma m u lher ou<br />
homem decente poderia se r vis to em lu ga res que fornecessem<br />
e sse t ipo de b ebi<strong>da</strong>. Ne ste m e smo ano, t odos os<br />
e stabele cimentos que vendiam á lco ol f o ram f ec hados e<br />
Pembert on e Robinso n se viram na p ro cu ra por o utro p roduto<br />
que lh es rendessem dinheiro.<br />
N a quela época existiam o s chamados “Pontos de V en<strong>da</strong>s”,<br />
l u ga re s aonde pessoas iam após as compra s, para se reunir e
tomar so r vetes e xa r opes misturados com á gua ca rbona d a nos<br />
m a is d if erentes sabore s, e que possive lmente acabaram<br />
<strong>da</strong>ndo idéias para a produção de um novo produto.<br />
T entando se enca i xa r neste n o vo padrão, Pemberton passou<br />
m eses no porão de sua casa em Atlanta, adic ionando<br />
i n gredientes à água ca rbona<strong>da</strong> para f a ze r um xa r ope e,<br />
m an<strong>da</strong>ndo amost ra s p ara a “Ja cob’s Pharmacy”, para testar a<br />
opin ião dos c lie ntes.<br />
N o d ia oito d e ma io era vendi<strong>da</strong> a p r imeira bebid a c onheci<strong>da</strong><br />
atualmente como C oca - Co la, nome posterio rmente <strong>da</strong>do por<br />
F r ank Robinson, que utilizou a s ua própria caligr afia para<br />
f a ze r o lo go tipo. O p roduto e ra um xa rope com á gua<br />
c arbona<strong>da</strong>, se r vidos em copos de vidro e m is turados na hora<br />
de se r vir.<br />
N o d ia 29 de m a io , Pemberton anuncia a bebid a pela primeira<br />
ve z no “Atlanta Journal”.<br />
Em seu p r imeiro ano de opera ção f oram vendidos somente 25<br />
galões de Co ca -<strong>Cola</strong>, o que c orre spondia a nove co pos por<br />
d ia, o que rendeu 50 dóla res, tornando - se um pre ju ízo.<br />
Devid o a p roblemas de saúde e f i nance i ro s, Pemberton f oi<br />
obrigado a vender a f órmula em 1888, pelo total de 1 .750<br />
dóla re s e, aca bou f ale cendo, no d ia 16 de a gosto, dois anos<br />
após ter in ventado a bebi<strong>da</strong> que a cabaria por se t ornar um<br />
dos m a io res s ím bolos americano. No m e smo ano, Frank<br />
R obinso n p ro cu ra pelo empre sá rio e f armacê utico , Asa Griggs<br />
C andle r que aca ba comprando a fór m ula por 2.300 dóla res.
Asa G r i ggs Ca ndle r acreditava no pro duto e queria que a<br />
C oca - Co la f osse c onheci<strong>da</strong>. Na quela época , não e xist iam<br />
m e ios de comunic ação n acionais e, a grande ma io ria dos<br />
c onsum idore s encontra va - se i so lados nas pequenas ci<strong>da</strong>des<br />
do interio r qu e vis i tavam a s grandes ci<strong>da</strong>des. Uma <strong>da</strong>s formas<br />
encontra<strong>da</strong>s f oi o c ontratar pessoas para dist r ibuir c upon s que<br />
<strong>da</strong>vam o endereço e um b rinde, e xperimentar de gra ça a<br />
C oca - Co la, f a zendo c om que o s estabelecimentos f ossem<br />
p ro curados.<br />
C andle r também a caba d isponib ilizando outros b rindes nos<br />
e stabele cimentos, c omo ca lendário s e posters que se r viam<br />
c omo uma f orm a dos c onsum idores o lharem para o nome <strong>da</strong><br />
C oca - Co la e lembrar onde compra ram.<br />
N o dia 12 de m arço de 1894 a Co ca -Co la f oi vendi<strong>da</strong> pela<br />
p r imeira ve z em garrafas de vidro em uma l o ja de d oce s<br />
em Vicksburg, Mis s is sipi , usando garrafas de vidro que<br />
vinham com a m a rc a <strong>da</strong> companhia de engarrafamento em<br />
auto-re le vo, a “B iedenharn Candy C ompany”. O dono <strong>da</strong><br />
enga r rafadora, Joseph A. Biedenharn fic ou impre ssionado com<br />
a s ve n<strong>da</strong>s e re latou o ca so p ara Asa G r i ggs Ca ndler, que não<br />
teve nenhum intere sse em comercia l i za r a Co ca - C ola em<br />
garrafas.<br />
Em 1895 a f o rma de p romoçã o a gre ssiva adota<strong>da</strong> por Ca ndle r<br />
a cabou f uncionando, a m a rca Co ca - <strong>Cola</strong> j á contava c om t rês<br />
f ábricas qu e enga r rafavam o p roduto nas c i<strong>da</strong>des<br />
de Ch i ca go , Da l las e Los Ange les.
C omeça a internacionalização em 1897 <strong>da</strong> C oca - Co la,<br />
c hegando ao Canadá, e no Mé xico.<br />
N o f inal de 1918, C andler vende a empresa p or 25 m ilhões de<br />
dóla re s para um grupo de in vestidore s l iderados por E rnest<br />
W oodruff e W C Bradle y.<br />
Quando os Estados Un idos entra ram na Primeira Guerra<br />
M undia l, a <strong>Coca</strong>-<strong>Cola</strong> já tinha se tornado a maio r consumidora<br />
de a çúca r do m undo para a f abricação de seus pro dutos. Com<br />
a guerra , c omeçou a ter ra cio namento, co locando em perigo<br />
o s negó c ios.<br />
Em 1923, com o f inal <strong>da</strong> P r imeira Guerra Mundia l, houve a<br />
r ecessão que quase f aliu c om a c ompanhia, e ste f ato f e z o<br />
c onse lho que c oman<strong>da</strong>va a T he Co ca -Co la C ompany<br />
e sco lhesse um novo pre s idente, sendo ele ito Robert W oodruff ,<br />
o mesmo dirigiria a companhia pelos pró ximos 60 anos.<br />
Quando o s E stados Un idos entra ram na Segun<strong>da</strong> G uerra<br />
M undia l, a Co ca - C ola desenvo l veu "fábrica s" m ó veis que<br />
f oram envia<strong>da</strong>s para as f rentes de b atalha junto com t écn ic os<br />
<strong>da</strong> empresa , que garantiam a produção e a d i st r ibuiç ão <strong>da</strong><br />
bebi<strong>da</strong> para o s s o l<strong>da</strong>dos, f ato e ste apro vado p elo então<br />
genera l D wight D . Eise nhowe r <strong>da</strong>s Fo rça s Arma<strong>da</strong>s dos<br />
E stados Un idos. A empre sa conse gu iu na é poca uma<br />
autorizaçã o e xcepcio nal de W ash in gton. Apesa r dos custos de<br />
p rodução na f rente de batalh a s er e le vados, a c ompanhia<br />
decidiu arca r com os m e smos, numa t ática d e m a rke tin g,<br />
ve ndendo o refrigerante pelo m esmo preço p ra tic ado nos<br />
E stados Unid os. D u rante o período de gu erra , 64 in stalaçõ es<br />
de enga r rafamento f o ram c r ia<strong>da</strong>s para abastece r as t ropas<br />
que estavam f o ra dos E stados Un idos. Este f a to a judou a abrir<br />
c aminho para a i nternacional i zação <strong>da</strong> <strong>Coca</strong> - Co la, que,<br />
durante e após a guerra acabou sendo lic enciado nos dive rsos
paíse s em que acompanhou o e xé rc i to america no, in clu indo o<br />
B ra sil Tendo em vista a sua associação com os p rodutos<br />
americanos, o refrigerante acabou e xe rce ndo o p apel de um<br />
s ímbolo patriótico. A populari<strong>da</strong>de <strong>da</strong> bebi<strong>da</strong> aumentou<br />
bastante no pós- guerra, quando o s s old ados vo ltaram f azendo<br />
p ropagan<strong>da</strong> do refrige rante.<br />
N o f inal <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1930, a Co ca -Co la já e ra bem<br />
c onheci<strong>da</strong> nos E stados Un idos, m a s f oi s omente com<br />
a Segun<strong>da</strong> Guerra Mundia l que passou re almente a e xp lorar<br />
outro s merc ados.<br />
N o in íc io <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1 940 , o B ra s il entrou no cenário<br />
<strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> Guerra Mundia l .<br />
Em 1941 o go ve rno b ra s ile i ro autorizou secretamente os<br />
norte -america nos a u tiliza rem base s aéreas e navais s itua<strong>da</strong>s<br />
no país, para garantir a d efesa do contin ente americ ano. N o<br />
d ia 26 de ju lho foi public ado no D i ário Ofic ia l <strong>da</strong> U n ião o<br />
D ecre to-Lei n úmero 3.462, de 25 de ju lho de 1 941, uma <strong>da</strong>s<br />
p r imeira s m edi<strong>da</strong>s que autoriza va a empre sa “Panair do<br />
B ra sil”, a constru i r, m e lhora r e apare lhar o s aeroport os do<br />
nordeste b rasile i ro. Desta f orma, aviões m i l itares americanos<br />
passa ram a c hega r ao B ra sil com m a io r f re qüência,<br />
r eforçando as base s est ratégicas estabeleci<strong>da</strong>s no país.<br />
Neste context o, a Co ca - <strong>Cola</strong> chega, em um p r imeiro m omento<br />
t ra zido pelos próprios so l<strong>da</strong>dos e posterio rmente, p roduzido<br />
em pequenas f ábrica s m ó ve i s que passa ram a a companhar as<br />
t ropas. Na época , a política adota<strong>da</strong> pela empresa em re lação<br />
á Segun<strong>da</strong> Guerra Mundia l era o de apoia r se us c ombatentes,<br />
ofere cendo seus p rodutos onde quer que est ejam, s endo
c omercializa<strong>da</strong>, a um preço simbólico de c in co centavo s de<br />
dóla r o copo.<br />
N o d ia 18 de abril de 1942 f oi inaugu ra<strong>da</strong> a primeira f ábri ca<br />
<strong>da</strong> <strong>Coca</strong> - Co la no B rasil, lo ca liza <strong>da</strong> no bairro de São<br />
C r i stovão, no estado do R io d e Janeiro. T ambém, no m e smo<br />
ano começou a p rodução de embala gens de vid ro com 185 m l.<br />
Até então, a comerc ia l i za ção <strong>da</strong> C oca - Co la no país, e ra<br />
e xclusiva aos so l<strong>da</strong>dos american o s. A part i r desta <strong>da</strong>ta,<br />
c omeça a comerc ia l i za ção para o m e rc ado b ra sile iro,<br />
p ropriamente dito.<br />
N a c i<strong>da</strong>de de Porto A le gre , capital do estado do R io Grande<br />
do Sul, em 1945 a Co ca - <strong>Cola</strong> f i rma contrato com a então<br />
“ Indust r ia l de Refre sco s ”, passando esta a se r a primeira<br />
empresa f r anquea<strong>da</strong> <strong>da</strong> m a rca no B rasil. Pelo contra to, a<br />
Indust r ia l de Refresco s p a s sa va a ter e xclusivid ade para a<br />
c omercializaçã o e p r oduçã o dos produtos <strong>da</strong> m a r ca C oca - Co la<br />
na re gião su l. No m e smo ano, f o i inaugu ra<strong>da</strong> a s egun<strong>da</strong><br />
f ábrica ca r ioca <strong>da</strong> <strong>Coca</strong> - Co la, c om m odernos e qu ipamentos,<br />
para a época, que e ram capazes de p ro duzir até 150 ga rrafas<br />
por m inuto. E <strong>da</strong>í por d iante a Co ca – Co la f oi conso l i<strong>da</strong>ndo -<br />
s e.<br />
A d éca<strong>da</strong> de 90 f o i m a rca<strong>da</strong> pelo crescimento contínuo para a<br />
C oca - Co la Company. A lo n ga a ssocia ção d a Empresa com o s<br />
e sportes f i ca a in<strong>da</strong> m a is f ortale c i<strong>da</strong> c om o apoio a a lguns dos<br />
p r incipais e ventos e sport i vos m undia is , como os Jo gos<br />
O l ím p ic os e a Copa do Mundo de Futebol. Em 1993, é lança<strong>da</strong><br />
a campanha "Alwa ys <strong>Coca</strong> - Co la" e, em se guid a, su r ge pela<br />
p r imeira ve z na p ro pagan<strong>da</strong> do p ro duto o simpático u r so<br />
pola r. No vos m e rc ados se a brem quando a <strong>Coca</strong>-Co la p assa a<br />
s er vendi<strong>da</strong> na Alemanha Oriental, em 1990, e re torna à Índia,
em 1993. A empre sa também passa a atuar em outros<br />
s e gm entos do merca do de bebi<strong>da</strong>s e intensif i ca a aqu is i ção de<br />
i m portantes m a rca s p rese ntes em vá r io s paíse s. C om uma<br />
l i nha de p rodutos em f ranca e xpansão e um co nsumo d iá rio<br />
c re scente, a <strong>Coca</strong> - C ola é uma empre sa que não se acomo<strong>da</strong> e<br />
enxe r ga em ca<strong>da</strong> esquin a uma nova oportuni<strong>da</strong>de de<br />
c re scimento.<br />
Em 1886, a Co ca - <strong>Cola</strong> su r gia como um sabor refre scante e<br />
únic o em uma pequena f a rmácia de Atlanta. Em seu se gundo<br />
s écu lo de e xistência, associa<strong>da</strong> a m omentos m á gico s e<br />
e specia is , a C oca - <strong>Cola</strong> tem a go ra a m is são de le va r sua<br />
m a gia para todo o planeta. Com apro xima<strong>da</strong>mente 400 <strong>marca</strong>s<br />
p re sentes em m a is de 200 paíse s, a <strong>Coca</strong> - C ola tem<br />
c onsum idore s nos m a is remotos cantos do p laneta. Em<br />
qualquer p arte do m undo, você s erá capaz de achar uma<br />
C oca - Co la. A <strong>Coca</strong>-Co la é uma empresa de atuação global<br />
c omprometi<strong>da</strong> com o s m e r cados l oca i s. Uma empresa que<br />
r espeita a d i ve rs i<strong>da</strong>de e e stá sempre atenta ao que pess oas<br />
de dif erentes cu ltura s e e xperiê ncia s querem beber - e onde e<br />
a f orma como elas querem apreciar sua bebi<strong>da</strong>. Em parc eria<br />
c om s eus f abricantes l oca is , a C oca - Co la é uma empresa<br />
c omprometi<strong>da</strong> com o desenvolvimento <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des em<br />
que está in se ri<strong>da</strong>. Em m a i s de um sé culo de e xi s tência, a<br />
C oca - Co la tornou - se parte de vi<strong>da</strong> d e b i lhões de pessoas em<br />
todo o planeta.<br />
O ú lt imo le vantamento r ealizado sobre a s m arca s m ais<br />
va l io sas do m undo destaco u em primeiro lu gar a Co ca -Co la,<br />
e st imado em U S$ 7 1,86 b ilh ões – um aumento de 2% f rente a<br />
2010.
A <strong>Coca</strong> –Co la não é somente uma f ó rmula que deu ce rto, h oje<br />
podemos afirmar que é a m a ior e m ais va l iosa m a rca do<br />
m undo.<br />
Talve z uma f ó rmula simple s para John Pemberton , seu<br />
c r iador, m as c om c erteza a f órmula que conqu i stou o m undo e<br />
atra vessou f ronteiras, se tornando a m a io r e m a i s c onheci<strong>da</strong><br />
m a rca do mundo.