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Guia de Estudos - Faap

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<strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Estudos</strong> / Study Gui<strong>de</strong> / <strong>Guia</strong> <strong>de</strong> Estudios<br />

nos, esta dinâmica entre o trabalho <strong>de</strong> envio e os Estados<br />

do GCC recebendo estes imigrantes continua<br />

produzindo importantes benefícios econômicos para<br />

as nações envolvidas, incluindo um benefício para<br />

aqueles trabalhadores contratados no exterior.<br />

Segundo estimativas do governo, os trabalhadores<br />

estrangeiros representam 63% da força <strong>de</strong> trabalhadores<br />

do país. A promessa <strong>de</strong> prosperida<strong>de</strong> econômica,<br />

social e <strong>de</strong> emprego é frequentemente usada<br />

como “isca” para trazer trabalhadores da Índia, Filipinas,<br />

Bangla<strong>de</strong>sh, Paquistão e Sri Lanka por traficantes.<br />

Muitos <strong>de</strong>stes trabalhadores se encontram em situações<br />

<strong>de</strong> abuso e exploração.<br />

O governo do Bahrein está consciente da complexida<strong>de</strong><br />

do problema e está enviando esforços intensos<br />

para enfrentá-lo em diferentes níveis incluindo<br />

o lançamento <strong>de</strong> um Plano <strong>de</strong> Ação Nacional <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

2002 para combater o tráfico e evitar o abuso <strong>de</strong> trabalhadores<br />

no estrangeiro, bem como a abertura <strong>de</strong><br />

abrigos para os trabalhadores estrangeiros abusados<br />

e vítimas do tráfico.<br />

Emirados Árabes Unidos<br />

Estima-se que nos Emirados Árabes Unidos (EAU)<br />

mais <strong>de</strong> 80% da população não seja árabe e sim formada<br />

por trabalhadores migrantes vindos principalmente<br />

da Ásia. Estes trabalhadores buscam novas<br />

oportunida<strong>de</strong>s e nos EAU representam a maior porcentagem<br />

em relação à população árabe.<br />

O petróleo encontrado na região só fez aumentar<br />

mais o problema da <strong>de</strong>pendência na região que vive<br />

sérios problemas <strong>de</strong> escassez <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra. Fato<br />

que atrai moradores <strong>de</strong> outras regiões, o que explica a<br />

alta quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> imigrantes presentes no país.<br />

kuait<br />

O Kuait é anfitrião <strong>de</strong> um vasto número <strong>de</strong> trabalhadores<br />

contratados no exterior <strong>de</strong> países do Sul e do<br />

Su<strong>de</strong>ste da Ásia, incluindo a Índia, Sri Lanka, Bangla<strong>de</strong>sh<br />

e Filipinas, que são predominantemente empregados<br />

no setor <strong>de</strong> construção, indústria e serviços. A<br />

maior comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> imigrantes no Kuait é composta<br />

por indianos, <strong>de</strong> acordo com o Relatório do Comitê<br />

<strong>de</strong> Alto Nível <strong>de</strong> Diáspora Indiana que representa<br />

quase 20% da população total resi<strong>de</strong>nte no país. Nos últimos<br />

anos, mulheres têm representado uma porcentagem<br />

gradativamente maior <strong>de</strong> trabalhadores contratados no<br />

exterior no GCC. Segundo a imprensa local, elas po<strong>de</strong>m<br />

constituir um terço da população imigrante no Kuait.<br />

O governo do Kuait tem progredido na gestão da mobilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> trabalho, melhorando a proteção dos direitos<br />

humanos dos imigrantes e trabalhando ativamente para<br />

combater o tráfico <strong>de</strong> pessoas.<br />

Oman<br />

A situação no Oman não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser similar à dos<br />

outros países que integram o GCC. Porém, Oman vem<br />

enfrentando sérios problemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego e seu governo<br />

preten<strong>de</strong> solucioná-los com medidas <strong>de</strong> substituição<br />

da mão <strong>de</strong> obra estrangeira por cidadãos <strong>de</strong> seu país,<br />

essas medidas são conhecidas por “omãnização”.<br />

Qatar<br />

O Qatar é um país que frequentemente recebe um<br />

tipo <strong>de</strong> imigração voluntária <strong>de</strong> homens e mulheres do<br />

Sul e do Su<strong>de</strong>ste da Ásia, quando posteriormente são traficados<br />

para trabalharem como trabalhadores domésticos<br />

e escravos, e em menor ocorrência, para a exploração<br />

sexual comercial.<br />

A infração mais comum se observa quando os trabalhadores<br />

são obrigados a aceitar um contrato pior do que<br />

o esperado quando recrutados. Também acontecem casos<br />

<strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> pagamento, restrições <strong>de</strong> circulação<br />

no país e abusos físicos, mentais e sexuais.<br />

O governo do país não cumpre com os requisitos mínimos<br />

para eliminar as irregularida<strong>de</strong>s, mas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2009<br />

tenta reverter a situação com a promulgação <strong>de</strong> uma lei<br />

que criminaliza algumas práticas comuns aos responsáveis<br />

pelo tráfico <strong>de</strong> pessoas. Entretanto, não há investigação<br />

formal <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação das vítimas, que continuam<br />

sendo punidas por atos cometidos justamente por sofrerem<br />

abusos nas mãos <strong>de</strong> seus empregadores.<br />

Anistia Internacional<br />

Fundada em 1961 por Peter Benenson, a Anistia Internacional<br />

(AI) é caracterizada por ser um movimento mun-<br />

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