Guia de Estudos - Faap
Guia de Estudos - Faap
Guia de Estudos - Faap
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Estudos</strong> / Study Gui<strong>de</strong> / <strong>Guia</strong> <strong>de</strong> Estudios<br />
Nas últimas décadas, inúmeros esforços individuais<br />
e locais têm sido realizados para lidar com a poluição<br />
atmosférica, principalmente em áreas urbanas por meio<br />
<strong>de</strong> estratégias que incluem o controle das emissões e<br />
mudança nos padrões <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> combustível.<br />
América do Norte<br />
Devido à não a<strong>de</strong>rência dos Estados Unidos da<br />
América, as emissões na América do Norte continuam<br />
sendo uma das maiores do mundo. O Canadá a<strong>de</strong>riu<br />
ao acordo, porém em 2006 o país se <strong>de</strong>svencilhou dos<br />
compromissos assumidos perante a comunida<strong>de</strong> internacional<br />
sob a alegação <strong>de</strong> que as reduções eram impossíveis<br />
<strong>de</strong> serem viabilizadas.<br />
Mesmo não a<strong>de</strong>rindo ao protocolo, os EUA se<br />
comprometerem a criar planos para lidar com as mudanças<br />
<strong>de</strong> clima. Já o Canadá permitiu que as suas florestas<br />
<strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> carbono fossem utilizadas como<br />
compensação das emissões.<br />
PONDERAÇÕES<br />
Com a proximida<strong>de</strong> do prazo final para apresentar os<br />
resultados dos países do Anexo I do Protocolo, é necessário<br />
tomar medidas radicais <strong>de</strong> caráter urgente, além<br />
<strong>de</strong> uma postura muito mais voltada para a conscientização<br />
e uma maior participação <strong>de</strong> cada país. Os atuais<br />
avanços obtidos não são suficientes, pois não se trata<br />
<strong>de</strong> um mero problema ambiental, mas <strong>de</strong> um problema<br />
político. Diversos países terão que exercer acordos multilaterais<br />
e até chegar a abrir mão <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolverem<br />
por um período ou se <strong>de</strong>senvolverem, mas <strong>de</strong> uma forma<br />
muito lenta, afetando assim o crescimento da sua<br />
economia.<br />
Outro ponto <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> incerteza é acerca do<br />
próprio Protocolo. Mesmo com muitas pesquisas e estudos<br />
científicos, não existe uma real certeza <strong>de</strong> que as<br />
mudanças climáticas estão sendo realmente causadas<br />
pela ação do homem. Ainda há estudos que afirmam<br />
que a Terra sempre passou por oscilações climáticas e<br />
que todo esse aumento da temperatura não passa <strong>de</strong><br />
um processo natural e cíclico da Terra.<br />
Será necessário chegar a um acordo visando um futuro<br />
ambiental no período pós-2012.<br />
ANExO I<br />
Partes do Anexo I incluem os países industrializados<br />
que eram membros da OCDE (Organização para a Cooperação<br />
Econômica e Desenvolvimento) em 1992, além<br />
<strong>de</strong> países com economias em transição (Partes IET), incluindo<br />
a Fe<strong>de</strong>ração Russa, os Estados Bálticos e vários<br />
Centrais e da Europa Oriental.<br />
Partes do Anexo II, composto pelos membros da<br />
OCDE, do Anexo I, mas não as partes EIT. Eles são obrigados<br />
a fornecer recursos financeiros para os países em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento para <strong>de</strong>senvolver ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> redução<br />
<strong>de</strong> emissões e para ajudar os países emissores que<br />
ainda estão em <strong>de</strong>senvolvimento a se adaptarem aos<br />
efeitos adversos das alterações climáticas. Além disso,<br />
eles têm que “tomar todas as medidas possíveis” para<br />
promover o <strong>de</strong>senvolvimento e a transferência <strong>de</strong> tecnologias<br />
ambientalmente sustentáveis para as Partes<br />
IET e países em <strong>de</strong>senvolvimento. Financiamentos concedidos<br />
pelas Partes do Anexo II são canalizados principalmente<br />
através <strong>de</strong> mecanismo financeiro.<br />
Partes do Anexo I são principalmente os países em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento. Certos grupos <strong>de</strong> países em <strong>de</strong>senvolvimento<br />
são reconhecidos pela Convenção como<br />
sendo especialmente vulneráveis aos impactos adversos<br />
das alterações climáticas, incluindo os países com<br />
baixas das zonas costeiras e aqueles propensos à <strong>de</strong>sertificação<br />
e à seca. Outros (como os países que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m<br />
fortemente <strong>de</strong> renda da produção <strong>de</strong> combustíveis<br />
fósseis e comércio) se sentem mais vulneráveis aos possíveis<br />
impactos econômicos resultantes das mudanças<br />
climáticas. Sendo assim, necessida<strong>de</strong>s especiais e as<br />
preocupações <strong>de</strong>sses países vulneráveis, tais como seguros,<br />
investimentos e transferência <strong>de</strong> tecnologia serão<br />
garantidas pela Convenção.<br />
Às 49 Partes classificados como países menos avançados<br />
(PMA) das Nações Unidas é dada atenção especial<br />
no âmbito da Convenção em virtu<strong>de</strong> da sua limitada capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> resposta às alterações climáticas e adaptação<br />
aos seus efeitos adversos.<br />
93