Guia de Estudos - Faap
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sileiros pertenciam a órgãos <strong>de</strong> segurança da Argentina.<br />
As submetralhadoras argentinas que foram parar<br />
nas mãos dos brasileiros cariocas tinham como ex-<br />
-proprietários o Serviço Penitenciário Fe<strong>de</strong>ral daquele<br />
país.<br />
PANORAMA DE POLíTICAS GLOBAIS<br />
Estados Unidos<br />
O país é o maior exportador <strong>de</strong> armas leves do<br />
mundo, assim como também é o maior importador<br />
<strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> armamento. O porte <strong>de</strong> armas é pouco<br />
regulamentado, porém permitido para os civis e sem<br />
proibições a esses e a instituições privadas. Mostra-se<br />
contra o tráfico <strong>de</strong> armas uma vez que assinou uma<br />
convenção contra a fabricação ilícita e o tráfico <strong>de</strong> armas<br />
<strong>de</strong> fogo, munição e materiais explosivos da Organização<br />
dos Estados Americanos (OEA).<br />
União Europeia<br />
Os países-membros do bloco possuem gran<strong>de</strong> regulamentação<br />
na questão do comércio <strong>de</strong> armas leves,<br />
sendo em seu território alguns dos exportadores<br />
<strong>de</strong>sse produto (Reino Unido e Alemanha) consi<strong>de</strong>rados<br />
os mais transparentes na questão <strong>de</strong> fabricação e<br />
comércio. Além da regulamentação, a União Europeia<br />
possui alguns programas para a melhora <strong>de</strong> situações<br />
internas relacionadas ao tráfico <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> outros<br />
países, como bases no Camboja, Moçambique e outros.<br />
Fe<strong>de</strong>ração Russa<br />
Está entre os gran<strong>de</strong>s produtores e exportadores<br />
<strong>de</strong> armas leves. Dentro <strong>de</strong> suas próprias fronteiras há<br />
claramente um problema com a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
armas, como, por exemplo, na região da Chechênia,<br />
palco <strong>de</strong> várias guerras <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a formação da Comunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Estados In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, em 1992. É certo que<br />
existem transferências ilícitas <strong>de</strong> armas para os grupos<br />
separatistas da região, on<strong>de</strong> a fiscalização não é eficiente,<br />
o que tem limitado uma possível cooperação<br />
internacional para enfrentar o problema.<br />
82<br />
Oriente Médio<br />
VII Fórum FAAP <strong>de</strong> Discussão Estudantil - 2011<br />
Gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stinatários das armas usadas na Guerra<br />
Fria, o porte a civis (que tem domínio sobre 80% do armamento<br />
leve da região) é permitido, já que muitas vezes<br />
são incentivados pelos próprios governos para que<br />
as usem nos conflitos religiosos. A falta <strong>de</strong> cooperação<br />
regional dificulta o controle do tráfico, sendo o controle<br />
feito apenas em esferas nacionais. Os dados fornecidos à<br />
comunida<strong>de</strong> internacional não são transparentes.<br />
Japão<br />
O Japão consi<strong>de</strong>ra preocupante que a disponibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>stas armas seja um fator crucial no aumento do crime<br />
e violência armada <strong>de</strong> maneira que prejudica a consolidação<br />
da <strong>de</strong>mocracia e segurança, ambos necessários para<br />
ser atingido um <strong>de</strong>senvolvimento sustentável. Assim, na<br />
tentativa <strong>de</strong> transparecer internamente sua crença na <strong>de</strong>mocracia,<br />
segurança e <strong>de</strong>senvolvimento sustentável, não<br />
existe permissão para o porte <strong>de</strong> armas leves e <strong>de</strong> pequeno<br />
calibre por parte <strong>de</strong> civis.<br />
América Central<br />
Cerca <strong>de</strong> apenas um terço das armas <strong>de</strong> pequeno porte<br />
da região são legalizadas, muitas <strong>de</strong>las são resquícios<br />
dos conflitos que houve na região entre as décadas <strong>de</strong> 70<br />
e 80. Os países <strong>de</strong>sta região acreditam que os mecanismos<br />
da ONU <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> armas leves e pequenas <strong>de</strong>ve<br />
ser fortalecido a fim <strong>de</strong> elaborar regras internacionais promovendo<br />
a segurança global.<br />
México<br />
As leis para o porte <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> civis são rigorosas, porém<br />
as armas leves vindas <strong>de</strong> maneira fácil dos Estados<br />
Unidos acarretam o gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> civis armados, é<br />
usado como rota para o tráfico internacional.<br />
Bolívia<br />
O país tem registrado aumento na violência e no comércio<br />
ilegal <strong>de</strong> armas, o que também prejudica outros<br />
países da região como o Brasil, que tem parte do armamento<br />
referente ao comércio <strong>de</strong> drogas alimentado por<br />
arsenal boliviano.