Guia de Estudos - Faap
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<strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Estudos</strong> / Study Gui<strong>de</strong> / <strong>Guia</strong> <strong>de</strong> Estudios<br />
PANORAMA DE POLíTICAS GLOBAIS<br />
Europa<br />
A União Europeia está presente em todas as regiões<br />
<strong>de</strong> conflito, incluindo Iraque, Afeganistão, os territórios<br />
palestinos e as diferentes regiões da África.<br />
As operações <strong>de</strong> auxílio da União Europeia (UE) estão<br />
a cargo da ECHO, o setor específico da UE para ajuda<br />
humanitária, fundado em 1992 e que já atuou em mais<br />
<strong>de</strong> 100 países. Suas ativida<strong>de</strong>s refletem a proliferação <strong>de</strong><br />
crises graves em todo o mundo, a disposição da UE em<br />
fazer tarefas <strong>de</strong> subministro <strong>de</strong> equipes básicas e ajuda<br />
especializada às vitimas. O orçamento anual em média<br />
é <strong>de</strong> 700 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
A i<strong>de</strong>ia principal da ECHO é salvar e conservar vidas,<br />
reduzir o sofrimento e proteger a integrida<strong>de</strong> e a dignida<strong>de</strong><br />
dos afetados. A ajuda dada varia, po<strong>de</strong>ndo ser<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> um cobertor, até alimentos, medicamentos, equipes<br />
médicas etc.<br />
O gráfico mostra como foi dividida ultimamente a<br />
quantida<strong>de</strong> da verba em continentes.<br />
Fonte: Activities of the European Union: http://europa.eu/pol/images/<br />
hum/overview-hum-1_en.jpg<br />
Ásia e Pacífico<br />
Em pleno século XXI, a América Latina enfrenta<br />
uma situação um tanto quanto peculiar. A posse <strong>de</strong> recursos<br />
naturais abundantes tem proporcionado ganhos<br />
consi<strong>de</strong>ráveis à região, visto que os preços no mercado<br />
internacional têm se tornado elevados <strong>de</strong>vido à gran-<br />
<strong>de</strong> procura, principalmente por commodities. Sendo<br />
assim, as previsões para o futuro possuem um quadro<br />
consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> otimização e ganhos consi<strong>de</strong>ráveis. Isto<br />
está ocorrendo em gran<strong>de</strong> parte por conta do aumento<br />
da <strong>de</strong>manda das economias emergentes da Ásia que,<br />
ao mesmo tempo, se apresentam como concorrentes<br />
constantes dos produtos latino-americanos.<br />
A experiência da Ásia com estruturas produtivas integradas<br />
fornece à América Latina um intenso <strong>de</strong>safio a<br />
superar e também mostra um exemplo a ser consi<strong>de</strong>rado,<br />
dado que o comércio regional <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> produção<br />
é caracterizado como um dos causadores do crescimento<br />
do PIB <strong>de</strong> maneira homogênea. A criação <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s<br />
em inúmeras áreas do comércio po<strong>de</strong> vir a ser<br />
uma razão econômica <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valia para o comércio<br />
regional latino-americano para fazer frente à concorrência<br />
asiática.<br />
O Banco Mundial <strong>de</strong>fine pobreza como sendo a falta<br />
<strong>de</strong> renda e, como limite, adota um dólar diário. Dessa<br />
forma, são consi<strong>de</strong>rados pobres 33% da população do<br />
mundo, ou seja, 1 bilhão e trezentos milhões <strong>de</strong> pessoas.<br />
Quase a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>las, mais <strong>de</strong> 550 milhões, vive na<br />
Ásia meridional; 215 milhões, na África, ao sul do Saara,<br />
e 150 milhões, na América Latina.<br />
As <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s entre os países e os grupos pertencentes<br />
a cada um <strong>de</strong>les em diferentes regiões do mundo<br />
é um fator muito marcante e nas subdivisões da Ásia<br />
isto não é diferente. Apesar <strong>de</strong>, como foi dito, o PIB não<br />
ser um bom indicador para se <strong>de</strong>terminar o bem-estar<br />
social, é verda<strong>de</strong> que o mesmo indica diferenças significativas<br />
dos padrões <strong>de</strong> vida das pessoas no globo. Isto<br />
po<strong>de</strong> ser verificado como um exemplo das rendas per<br />
capita <strong>de</strong> 1999. Enquanto a renda per capita dos países<br />
do Sul Asiático era <strong>de</strong> apenas US$ 440, a dos países do<br />
Leste Asiático e Pacífico chegava a ser <strong>de</strong> US$ 1.000, e<br />
os da Ásia Central em torno <strong>de</strong> US$ 2.150. É importante<br />
<strong>de</strong>stacar a diferença que havia entre países do Norte e<br />
Sul: enquanto a renda per capita do Norte era <strong>de</strong> aproximadamente<br />
US$ 25.730, a do Sul (países em <strong>de</strong>senvolvimento)<br />
era <strong>de</strong> apenas US$ 1.240, uma discrepância mais<br />
do que visível.<br />
Em 1998, exatos 43% dos pobres no Sul, ou 522<br />
milhões <strong>de</strong> pessoas, moravam no Sul Asiático, 24% ou<br />
291 milhões viviam na África Subsaariana e 23% ou 278<br />
milhões moravam no Leste Asiático ou Pacífico. Uma<br />
menor concentração se dava na Europa Oci<strong>de</strong>ntal, Ásia<br />
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