Guia de Estudos - Faap
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Como <strong>de</strong>monstra a tabela abaixo, as empresas privadas<br />
são gravemente afetadas pela ausência <strong>de</strong> funções<br />
básicas do Estado, dificultadas principalmente<br />
pelos obstáculos institucionais.<br />
TABELA 1<br />
Fonte: BANCO MUNDIAL. Relatorio sobre o <strong>de</strong>senvolvimento mundial,<br />
1997: O Estado num Mundo em transformação. Washington, D. C.: BANCO<br />
MUNDIAL, 1997, p. 44<br />
Neste mesmo ano, a incidência da pobreza alcançou<br />
33,1% da população da região, incluindo 13,3%<br />
<strong>de</strong> pessoas em condições <strong>de</strong> pobreza extrema ou indigência.<br />
Estes dados representam em números 183<br />
milhões <strong>de</strong> pessoas pobres e 74 milhões <strong>de</strong> indigentes.<br />
Em comparação a 2008, a pobreza caracterizou-se<br />
por um pequeno retrocesso, representado por 0,1%.<br />
Isto <strong>de</strong>monstra que os países estão muito mais preparados<br />
para lidar com os efeitos sociais da crise em<br />
comparação a situações anteriores. O aumento da pobreza<br />
extrema revelou-se um pouco maior, com um<br />
aumento <strong>de</strong> 0,4%. Tanto o número <strong>de</strong> pobres como<br />
indigentes aumentaram em três milhões <strong>de</strong> pessoas.<br />
Atualmente é possível avaliar a evolução da<br />
pobreza e da indigência entre 2008 e 2009 em nove<br />
países. Seis <strong>de</strong>les apresentaram uma clara diminuição<br />
da pobreza entre um ano e outro, obtendo assim uma<br />
redução <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> três pontos. São eles: República<br />
Dominicana e Uruguai (área urbana). Já Brasil, Panamá<br />
e Peru tiveram a redução <strong>de</strong>ste fator entre 0,9 e<br />
2,2%. Colômbia e Equador, por mais que pequenas,<br />
tiveram sinais negativos nas variações da taxa <strong>de</strong> pobreza<br />
(nível nacional, não urbano).<br />
Quanto às taxas <strong>de</strong> indigência, Colômbia, Panamá,<br />
Peru, República Dominicana e Uruguai registra-<br />
38<br />
VII Fórum FAAP <strong>de</strong> Discussão Estudantil - 2011<br />
ram uma gran<strong>de</strong> queda; Brasil e Paraguai obtiveram uma<br />
redução pequena. A Costa Rica é o único país <strong>de</strong>ntre os<br />
<strong>de</strong>stacados que registrou aumento intenso nos indicadores<br />
<strong>de</strong> pobreza e <strong>de</strong> indigência no ano <strong>de</strong> 2009.<br />
Estes números permitem avaliar o progresso dos<br />
países para pôr em prática a consecução da primeira meta<br />
dos Objetivos <strong>de</strong> Desenvolvimento do Milênio, que tem<br />
como objetivo reduzir pela meta<strong>de</strong>, entre 1990 e 2015,<br />
a porcentagem <strong>de</strong> indivíduos em situação <strong>de</strong> extrema<br />
pobreza. Apesar do retrocesso experimentado em 2008<br />
e 2009, a América Latina continua bem para conquistar<br />
esta meta. A porcentagem <strong>de</strong> avanço é <strong>de</strong> 82%, até então<br />
72% do tempo já foi transcorrido.<br />
TABELA 2<br />
Fonte: CEPAL: Panorama Social da América Latina 2010: http://www.eclac.org/<br />
publicaciones/xml/9/41799/PSE-panoramasocial2010.pdf, p. 13<br />
As mudanças observadas na pobreza são verificadas<br />
entre as diferentes interações entre o crescimento da<br />
renda média das pessoas (“efeito crescimento”) e as mudanças<br />
na forma como esta renda é distribuída (“efeito<br />
distribuição”). Nos cinco em que a pobreza sofreu queda<br />
(Argentina, Chile, Peru, República Dominicana e Uruguai)<br />
houve predominância do efeito crescimento, enquanto<br />
em outros cinco (Brasil, Colômbia, Equador, Panamá e Paraguai)<br />
foi o efeito distribuição que imperou. Entre 2002