CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA ... - Redetec
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA ... - Redetec
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA ... - Redetec
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Passada a fase experimental do curso, compreendida entre 1966 e 1971, a Câmara de<br />
Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura (MEC), proferiu parecer favorável,<br />
levando o então Presidente da República a assinar o Decreto n o 68.954 de 20 de julho de 1971,<br />
o qual efetivou o reconhecimento legal aos cursos de Engenharia de Operação da escola.<br />
O grande e repentino crescimento das atividades da escola motivou a criação de um<br />
terceiro turno à noite e concretizou o sonho de seu patrono o Dr. Celso Suckow da Fonseca de<br />
tornar aquela instituição uma referência nacional na formação de técnicos de alto nível.<br />
Tal reconhecimento levou o governo federal a implantar na ETFCSF, no ano de 1966,<br />
um Centro de Treinamento de Professores, que contou com o apoio de consultores<br />
especializados em Educação, fruto de um convênio com o Centro de Treinamento do Estado<br />
de Guanabara - CETEG e com o Centro de Treinamento de Formação de Mão de Obra –<br />
CENAFOR.<br />
I.4 – Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ<br />
Nos primórdios da década de 1970, o país foi afetado pelo alto custo da tecnologia<br />
estrangeira e viu-se premido pela necessidade de aplicação de tecnologias de ponta, a fim de<br />
que fosse mantido um programa de industrialização voltado principalmente para a exportação.<br />
O acirramento da concorrência internacional entre países exportadores, estimulou a produção<br />
nacional a perseguir significativas reduções de custos, além de buscar o aprimoramento da<br />
qualidade dos produtos, o que levou ao surgimento de novos processos produtivos cada vez<br />
mais intensivos em tecnologia ( SIMONSEN, 1973 ).<br />
Tal situação levou o Ministério da Educação – MEC a considerar a vertente tecnológica<br />
com especial relevância na formação escolar de nível secundário, determinando assim, o<br />
Ministério, a expansão, a nível nacional do conceito de profissionalização no ensino de<br />
segundo grau, justificando tal medida na constatação de que o país via-se inserido em um novo<br />
cenário de desenvolvimento, apresentando assim crescente demanda por mão de obra<br />
especializada em todos os setores de atividades.<br />
18