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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA ... - Redetec

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(ETZKOWITZ, 1989), sobre a qual KOVALESKI & MATOS (2002, p.2) citando ETZKOWITZ &<br />

LEY<strong>DE</strong>SDORF (1997) afirmam : ‘ ...o ensino de qualidade e a atuação em pesquisas de<br />

reconhecido mérito, não são suficientes para recebimento de recursos do Estado, sendo<br />

também necessário contribuir para o desenvolvimento regional ‘.<br />

A interação entre universidades e empresas, considerando-se a grande distinção entre<br />

a missão e a natureza de tais entidades, bem como o novo papel social a ser desempenhado<br />

por ambas no que diz respeito à contribuição efetiva para a resolução dos problemas sociais e<br />

econômicos, obrigou a disseminação de novos arranjos organizacionais, que apoiados por<br />

políticas governamentais, concretizam o conceito de atuação em hélice tripla (universidade –<br />

empresa – governo), o qual segundo KOVALESKI & MATOS (2002), tem-se expandido,<br />

propiciando a formação de profissionais que estarão capacitados para atuar nos mais diversos<br />

níveis do processo inovativo, desde a criação do novo conhecimento advindo da pesquisa,<br />

passando pela devida apropriação do mesmo e culminando na sua transferência ao setor<br />

produtivo para a conseqüente comercialização.<br />

De acordo com CARVALHO, S.M.P. (2003) a Propriedade Intelectual propicia tanto a<br />

aproximação de esforços de inovação como também possibilita transformar as inovações<br />

geradas em ativos comercializáveis ampliando assim a articulação entre agentes econômicos.<br />

No que concerne às universidades especificamente, deve-se também levar em conta<br />

que, ainda nos dias atuais, as instituições de ensino superior defrontam-se com questões<br />

complexas no momento em que necessitam decidir, “se devem” e ainda “o que devem”<br />

reivindicar ao poder público como alvo de apropriação intelectual, através dos diversos<br />

diplomas legais ora disponíveis, visando não só proteger os resultados de pesquisas como<br />

também obter retorno financeiro via licenciamentos (royalties) com a sua efetiva exploração.<br />

Uma vez superadas tais questões, a universidade passa a agir de forma empresarial, e<br />

como ressaltam LOBATO, CENDÓN E SILVA (2000, p.5) :<br />

“... agir empresarialmente significa que a universidade tem de estar atenta<br />

a parâmetros importantes para a empresa. Um desses parâmetros é a propriedade<br />

sobre a tecnologia gerada, ou seja, patentes, especialmente, além de outras<br />

formas de apropriação do conhecimento. Em conseqüência, a universidade passa<br />

a ter que estabelecer suas políticas de patente”.<br />

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