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FIGURA IV.7- Evolução dos depósitos de patentes de Universidades Brasileiras, no período de 1990 a 2003. 77 FIGURA IV.8- Crescimento dos grupos e sub-grupos de Classificação Internacional de Patentes. 84 FIGURA IV.9- Principais meios de acesso a bancos de patentes utilizados pelas universidades brasileiras. 88 FIGURA IV.10- Percentual de utilização de bases de dados gratuitas em buscas realizadas pelas universidades brasileiras. 88 ix
INTRODUÇÃO A missão precípua da universidade é a transmissão do conhecimento contribuindo decisivamente para a formação de recursos humanos capacitados, sendo que até o século XIX a arte de ensinar consistia na única preocupação dos mestres de então. Entretanto, nesta época a atividade de pesquisa foi paulatinamente incorporada às atividades acadêmicas, alterando significativamente a rotina de tais instituições, consubstanciou-se desta forma o que convencionou-se chamar de a Primeira Revolução Acadêmica ( LOBATO, CENDÓN & SILVA, 2000). Tendo em vista novos paradigmas impostos por uma economia global, na qual a inovação tecnológica despontou como fator de alta relevância na agregação de valor a produtos e serviços, constatou-se que a empresa caracterizou-se como principal agente catalizador das inovações, pois ela passou a ser a responsável pela sua comercialização. Nesse contexto, cada vez mais a produção industrial tornou-se dependente de uma base tecnológica que evolui rapidamente, além disso a intensa concorrência internacional reduziu drasticamente o lapso temporal entre invenção e inovação, aproximando a bancada dos laboratórios das prateleiras dos supermercados (THEOTONIO, 1991). Perante tal cenário, mesmo nos países mais desenvolvidos, a maioria das empresas não detém capacidade de arcar com os elevados custos de pesquisas, e também não possuem condições de manter em seus quadros funcionais um elevado número de pesquisadores capacitados, que atuem nos mais diversos campos do conhecimento. Tais necessidades, que resultam em reflexos diretos no desempenho das empresas e por conseguinte na economia das nações, fizeram emergir um novo papel a ser desempenhado pelas universidades, que visa suprir as deficiências anteriormente mencionadas. Desta forma, a academia começou a dar a sua efetiva contribuição para o desenvolvimento econômico local e regional, aproximando-se das empresas e incorporando as atividades daí advindas ao seu cotidiano, marcado anteriormente apenas pelo ensino e a pesquisa, estabelecendo o contexto do que é chamado de Segunda Revolução Acadêmica 1
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