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expressões são relativas aos cuidados com o envolvimento da família. Nesta categoria encontra-se em destaque a expressão com maior frequência: 18,4% corresponde à percentagem da expressão “É prestado apoio emocional ao doente e à família”; 11% corresponde ao “Acompanhamento dos familiares” e por fim 2,6% corresponde à afirmação de que os cuidados paliativos “São cuidados com uma visão holística”. No que diz respeito à categoria dos cuidados que visam a qualidade de vida pode verificar-se que a esta lhe correspondem 34%. Nesta categoria verifica-se que existem 5 expressões diferentes. 7,9% corresponde à expressão que afirma que os cuidados paliativos “Tem como principal objectivo manter a qualidade de vida”, seguidamente 5,2% corresponde à ideia de que estes cuidados “São cuidados de conforto”. Quanto ao “Alívio da dor”, esta expressão tem um relevo de 13,1%, a expressão “São cuidados não invasivos” tem como frequência relativa 2,6% e por fim 5,2% é a percentagem correspondente à expressão que afirma que os cuidados paliativos têm como base a “Humanização dos cuidados”. Relativamente à categoria dos cuidados mais personalizados verifica-se que a esta lhe corresponde 34%. Dentro desta categoria a expressão “É prestada maior atenção” surge com uma frequência relativa de 7,9%; seguidamente à afirmação “A relação com o doente é mais intensa” correspondem 5,2%. Quanto à ideia de que nos cuidados paliativos é dada mais importância à “Dignidade do doente”, esta surge com um relevo de 5,2%, posteriormente 7,9% corresponde à expressão “São cuidados mais pormenorizados e específicos”. 5,2% diz respeito à expressão que defende que há mais “Apoio psicológico ao doente” e por fim a ideia de que “O doente tem apoio a todos os níveis” aparece com uma percentagem de 2,6%. 2. Discussão dos resultados “ A simples apresentação dos resultados não é suficiente. É preciso ainda apreciá-los e interpretá-los”. (Fortin, 2009-a, pág. 495). Assim todos os dados obtidos serão agora interpretados, principalmente aqueles que permitem dar resposta às questões de investigação. No que se refere ao género (gráfico 1) verificou-se uma prevalência do sexo feminino (85%), o que assenta com a opinião de Colliére (1999, pág. 18) quando afirma que as enfermeiras são ainda hoje “ (…) a figura simbólica do eterno feminino retratado através do jogo das crianças aos médicos e enfermeiras”. 42

Relativamente à idade dos participantes, esta está compreendida entre os 21 e os 39 anos (tabela 1). Como era previsto a média das idades é de 24,74 anos visto que se identifica mais com o final de um percurso normal da formação académica. Como foi referido anteriormente, a amostra do estudo é constituída por 27 alunos do quarto ano, sendo que a população total é de 31 (feito pré teste a três elementos). Apenas um elemento não participou no estudo. Relativamente às experiencias em cuidados paliativos vivenciadas com algum familiar ou amigo apenas 22% dos alunos referiram já a ter vivenciado. Esta percentagem poderá estar associada ao facto da amostra ser constituída maioritariamente por jovens o que poderá ser um factor para ainda não terem vivenciado tal experiência. Num total de 6 alunos que vivenciaram a experiencia anterior, 83% dos alunos referiu ter vivenciado essa mesma experiência numa fase terminal. Barbosa e Neto (2006, pág. 486) afirmam que “um doente pode carecer de cuidados paliativos, por sofrimento marcado e/ou impossibilidade de cura, e não estar ainda numa situação de doença terminal”. Desta forma, esta situação pode levar a pensar que os cuidados paliativos não se estão a iniciar antes do doente estar em fase terminal. No que diz respeito à forma como cada indivíduo vivenciou a sua experiência de cuidados paliativos numa fase terminal, que corresponde ao quadro 1, verifica-se que os indivíduos de uma forma geral referem ter experienciado sentimentos negativos tal como a tristeza a angústia a dor, referem também ser um momento muito difícil a nível psicológico. Esta ideia é sustentada por Moreira (2006, pág. 47) que afirma que “se o doente tem que enfrentar a doença e as suas limitações, a família tem de lidar com um sofrimento profundo, pois muitas vezes é ela a primeira a tomar contacto com a doença, a confrontar-se com os seus sentimentos e emoções, para além das novas tarefas que terá que assumir”. Estes resultados foram apenas utilizados para a caracterização da amostra, pelo que não se utilizou estes dados para analisar a perspectiva dos alunos sobre cuidados paliativos. Relativamente à perspectiva dos alunos sobre o que são cuidados paliativos verificou-se que a maioria dos alunos (56%) respondeu escolhendo a opção “Cuidados paliativos são cuidados activos totais a doentes em que a doença não responde ao tratamento curativo, e suas famílias, com intuito de avaliar o sofrimento e de melhorar a qualidade 43

expressões são relativas aos cui<strong>da</strong>dos com o envolvimento <strong>da</strong> família. Nesta categoria<br />

encontra-se em destaque a expressão com maior frequência: 18,4% corresponde à<br />

percentagem <strong>da</strong> expressão “É prestado apoio emocional ao doente e à família”; 11%<br />

corresponde ao “Acompanhamento dos familiares” e por fim 2,6% corresponde à<br />

afirmação de que os cui<strong>da</strong>dos paliativos “São cui<strong>da</strong>dos com uma visão holística”.<br />

No que diz respeito à categoria dos cui<strong>da</strong>dos que visam a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> pode<br />

verificar-se que a esta lhe correspondem 34%. Nesta categoria verifica-se que existem 5<br />

expressões diferentes. 7,9% corresponde à expressão que afirma que os cui<strong>da</strong>dos<br />

paliativos “Tem como principal objectivo manter a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong>”, segui<strong>da</strong>mente<br />

5,2% corresponde à ideia de que estes cui<strong>da</strong>dos “São cui<strong>da</strong>dos de conforto”. Quanto ao<br />

“Alívio <strong>da</strong> dor”, esta expressão tem um relevo de 13,1%, a expressão “São cui<strong>da</strong>dos não<br />

invasivos” tem como frequência relativa 2,6% e por fim 5,2% é a percentagem<br />

correspondente à expressão que afirma que os cui<strong>da</strong>dos paliativos têm como base a<br />

“Humanização dos cui<strong>da</strong>dos”.<br />

Relativamente à categoria dos cui<strong>da</strong>dos mais personalizados verifica-se que a esta lhe<br />

corresponde 34%. Dentro desta categoria a expressão “É presta<strong>da</strong> maior atenção” surge<br />

com uma frequência relativa de 7,9%; segui<strong>da</strong>mente à afirmação “A relação com o<br />

doente é mais intensa” correspondem 5,2%. Quanto à ideia de que nos cui<strong>da</strong>dos<br />

paliativos é <strong>da</strong><strong>da</strong> mais importância à “Digni<strong>da</strong>de do doente”, esta surge com um relevo<br />

de 5,2%, posteriormente 7,9% corresponde à expressão “São cui<strong>da</strong>dos mais<br />

pormenorizados e específicos”. 5,2% diz respeito à expressão que defende que há mais<br />

“Apoio psicológico ao doente” e por fim a ideia de que “O doente tem apoio a todos os<br />

níveis” aparece com uma percentagem de 2,6%.<br />

2. Discussão dos resultados<br />

“ A simples apresentação dos resultados não é suficiente. É preciso ain<strong>da</strong> apreciá-los e<br />

interpretá-los”. (Fortin, 2009-a, pág. 495). Assim todos os <strong>da</strong>dos obtidos serão agora<br />

interpretados, principalmente aqueles que permitem <strong>da</strong>r resposta às questões de<br />

investigação.<br />

No que se refere ao género (gráfico 1) verificou-se uma prevalência do sexo feminino<br />

(85%), o que assenta com a opinião de Colliére (1999, pág. 18) quando afirma que as<br />

enfermeiras são ain<strong>da</strong> hoje “ (…) a figura simbólica do eterno feminino retratado<br />

através do jogo <strong>da</strong>s crianças aos médicos e enfermeiras”.<br />

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