14.04.2013 Views

PROJECTO FINAL PDF.pdf - Repositório institucional da ...

PROJECTO FINAL PDF.pdf - Repositório institucional da ...

PROJECTO FINAL PDF.pdf - Repositório institucional da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ix. Princípios éticos<br />

Quando se realiza uma investigação aplica<strong>da</strong> a seres humanos, não se pode descurar os<br />

aspectos ético-legais dessa mesma investigação. Os direitos e as liber<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s pessoas<br />

que participam numa investigação têm de ser protegidos. Tal como afirma Fortin (2009-<br />

a, pág. 180) “Quaisquer que sejam os aspectos estu<strong>da</strong>dos, a investigação deve ser<br />

conduzi<strong>da</strong> no respeito dos direitos <strong>da</strong> pessoa”. Desta forma segundo Fortin (2009-b,<br />

pág. 116 “existe um conjunto de princípios ou direitos fun<strong>da</strong>mentais (…) que se espera<br />

ver respeitados pelo investigador”, princípios esses que são o direito à<br />

autodeterminação, o direito à intimi<strong>da</strong>de, o direito ao anonimato e à confidenciali<strong>da</strong>de,<br />

o direito à protecção contra o desconforto e o prejuízo e o direito a um tratamento justo<br />

e equitativo.<br />

O direito à autodeterminação tem como base o princípio ético do respeito pelas pessoas,<br />

isto é, as pessoas podem escolher livremente se desejam ou não participar no estudo<br />

sem que haja qualquer influência por parte do investigador na sua decisão. Neste estudo<br />

foi explicado aos sujeitos a importância <strong>da</strong> sua participação no estudo, deixando claro<br />

que eram livres de escolher participar ou não.<br />

O direito à intimi<strong>da</strong>de diz respeito à extensão <strong>da</strong> informação que o sujeito fornece<br />

quando participa num estudo, ou seja, o sujeito tem direito a decidir até que ponto<br />

deseja partilhar informações íntimas e priva<strong>da</strong>s. Neste estudo foi permitido aos<br />

participantes decidir que tipo de informação desejavam fornecer.<br />

O direito ao anonimato e à confidenciali<strong>da</strong>de reporta-se à organização <strong>da</strong> informação<br />

intima e priva<strong>da</strong> de ca<strong>da</strong> sujeito. A identi<strong>da</strong>de de ca<strong>da</strong> participante não pode ser<br />

associa<strong>da</strong> a nenhuma resposta individual, mesmo pelo próprio investigador. No<br />

questionário deste estudo foi pedido que os participantes não se identificassem em<br />

nenhuma parte do mesmo.<br />

O direito à protecção contra o desconforto e o prejuízo baseia-se no princípio do<br />

«benefício». Este direito reporta-se às regras de protecção <strong>da</strong> pessoa contra<br />

inconvenientes, isto é, algo que lhes faça mal ou que as prejudique. Neste estudo não<br />

foram previstos risco de qualquer natureza, (física, psicológica, legal ou económica) que<br />

pudessem suceder com a realização do mesmo.<br />

26

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!