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PROJECTO FINAL PDF.pdf - Repositório institucional da ...

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sentimentos e emoções, para além <strong>da</strong>s novas tarefas que terá que assumir” (Moreira<br />

2006, pág. 47).<br />

i. A família do doente em fase terminal<br />

Como afirma Ferreira (2004) “ muitas vezes, a família ao confrontar-se com o doente<br />

em fase terminal, sente-se incapaz de actuar de forma correcta perante determinados<br />

comportamentos que este tipo de doentes apresentam”. Assim “(…) a família sofre<br />

certas mu<strong>da</strong>nças, dependendo muito <strong>da</strong> atitude do paciente, do conhecimento e <strong>da</strong><br />

habili<strong>da</strong>de com que se comunica o facto” (Kübler-Ross, 1998 pág. 174), podendo<br />

mesmo passar “(…) pelos mesmos estágios que o paciente, ao saber do diagnóstico de<br />

uma doença grave” ( Kovács, 1992 pág. 196), sendo esses estágios, o <strong>da</strong> negação, raiva,<br />

negociação, depressão e aceitação. Kübler-Ross (1998, pág.174) explica este facto<br />

afirmando que “(…) “ no momento em que o paciente atravessa um estágio de raiva, os<br />

parentes próximos sentem a mesma reacção emocional”. Desta forma devemos prestar<br />

muita atenção não só ao doente terminal mas também à sua família para podermos<br />

ajudá-los com eficácia, pois segundo Moreira (2006, pág. 47) “ (…) ca<strong>da</strong> elemento<br />

individual e a família na globali<strong>da</strong>de terão que assumir papéis para os quais nem sempre<br />

estão preparados”.<br />

Mas não são só os enfermeiros que podem aju<strong>da</strong>r a família neste momento tão difícil, o<br />

próprio doente, dependendo <strong>da</strong> sua atitude perante a doença, pode aju<strong>da</strong>r os familiares a<br />

aceitar melhor a doença. Kübler-Ross (1998, pág. 167) enfatiza esta ideia afirmando que<br />

uma <strong>da</strong>s maneiras do doente aju<strong>da</strong>r é “ (…) participar naturalmente os seus<br />

pensamentos e sentimentos aos membros <strong>da</strong> família, incentivando-os a proceder assim<br />

também”, pois se todos os membros <strong>da</strong> família partilharem as suas emoções torna-se<br />

mais fácil de enfrentar a reali<strong>da</strong>de de uma futura separação. Assim se o doente “ (…) for<br />

capaz de enfrenar a dor e mostrar com seu próprio exemplo como é possível morrer<br />

tranquilamente, os familiares lembrar-se-ão <strong>da</strong> sua forma e suportarão com mais<br />

digni<strong>da</strong>de a própria tristeza” (Kübler-Ross, 1998 pág. 167).<br />

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