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Revisão: Fausto De Vito Pintura: Rempramtt (Paulo o Apóstolo ...

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23 - ESPINHO NA CARNE<br />

"E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um<br />

espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me<br />

exalte."<br />

2 Coríntios, cap. 12 - v. 7<br />

O <strong>Apóstolo</strong> é claro ao confessar-se atormentado por um espinho na carne, para que<br />

não se ensoberbecesse com a grandeza das revelações...<br />

A que "espinho" <strong>Paulo</strong> estaria se referindo? Certamente ao remorso que<br />

experimentava por ter sido ele um dos responsáveis pelas perseguições movidas<br />

contra os adeptos do Cristianismo, certamente às tentações de ordem afetiva que<br />

sofria em sua condição de homem do mundo, certamente a um conflito psicológico<br />

que não lhe concedia tréguas no apostolado do Bem...<br />

Seja qual for a natureza do "espinho" que interpretava por "mensageiro de Satanás", a<br />

realidade é que o ex-doutor de Tarso reconhecia a sua conveniência, admitindo que,<br />

graças a ele, é que não se permitia exaltar pela sua condição de vaso escolhido pelo<br />

Senhor.<br />

<strong>Paulo</strong> se sentia "esbofeteado" pelo "espinho" encarregado de, constantemente,<br />

recordá-lo de sua fragilidade, imunizando-o contra o personalismo que, onde aparece,<br />

arrasa com as melhores intenções de serviço e elevação.<br />

Observemos então que, o "mensageiro de Satanás" transfigura-se em agente da<br />

Sabedoria Divina que, do mal aparente faz nascer o bem, mostrando que tudo<br />

concorre para a sublimação da Vida.<br />

Felizes, assim, os medianeiros que trabalham sob a permanente ação de "um espinho<br />

na carne", incentivando-os à exaustiva procura da paz no dever corretamente<br />

cumprido...<br />

Felizes os médiuns que servem movidos por dores desconhecidas do grande público,<br />

suportando sozinhos o guante da provação que não lhes permite afastar-se da tarefa,<br />

sob pena de dores maiores ainda...<br />

Felizes os sensitivos que são "esbofeteados" no cotidiano pela crítica e pela calúnia,<br />

pelo escárnio e pela maledicência, que para eles funcionam à semelhança de<br />

anticorpos contra o desequilíbrio que lhes poderia advir, em face da grandeza das<br />

revelações que intermediam...

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