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Revisão: Fausto De Vito Pintura: Rempramtt (Paulo o Apóstolo ...

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O mesmo ocorre na produção mediúnica do romance e da poesia, dois géneros<br />

literários que quase exigem especialização dos sensitivos que a eles se consagram...<br />

São inúmeros os trabalhos mediúnicos no setor do romance e da poesia que não<br />

resistem a uma análise... É claro que não estamos a discutir o valor da mensagem em<br />

si. Estamos nos referindo à necessidade de que os médiuns estudem, se aprofundem<br />

no conhecimento do idioma e não queiram publicar tudo o que recebam.<br />

Escrevendo aos coríntios, <strong>Paulo</strong> foi taxativo: "...em parte conhecemos e em parte<br />

profetizamos". Isto quer dizer que todo medianeiro, desde os tempos apostólicos,<br />

quando então denominados profetas, interfere, positiva ou negativamente, na<br />

qualidade do fenómeno que se produz por seu intermédio.<br />

Daí também a necessidade de o médium espiritualizar-se, adquirindo discernimento,<br />

para obter maior controle do fenômeno, sendo ele mesmo uma espécie de crivo moral<br />

para os espíritos que desejem expressar-se por suas faculdades.<br />

O médium, ainda, para escrever ou falar, pintar ou ouvir, ver ou atuar sob a ação de<br />

um espírito não precisa comportar-se de maneira febricitante. Aquele que escreve<br />

pode perfeitamente escrever como quem escreve uma carta, sem necessidade alguma<br />

de ter os olhos sempre fechados... Aquele que fala não necessita falar como quem<br />

abre a boca sem coordenação das ideias que expresse... Aquele que pinta não carece<br />

de gesticular além dos movimentos indispensáveis a quem conduz cuidadosamente a<br />

paleta...<br />

Kardec foi divinamente inspirado quando cunhou a palavra médium. Médium é<br />

intérprete, e o intérprete sempre empresta algo de sua própria emoção e inteligência<br />

ao papel que representa.<br />

Observemos as águas do rio: quanto mais desimpedido o leito por onde correm, mais<br />

tranquilamente haverão de deslizar... Assim deve ser o médium — uma espécie de<br />

leito sem incidentes, por onde se canalize com a naturalidade possível a linfa da<br />

inspiração.<br />

Portanto que o médium quebre de vez o tabu de que ele não tem necessidade alguma<br />

de preparar-se para o espírito. Aliás, é justamente isto que os espíritos das trevas<br />

querem que ele continue pensando, pois, assim, continuará indefinidamente<br />

marcando passo na mediunidade — na mediunidade que, por falta de aprimoramento<br />

dos médiuns, não deslancha.

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