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seguida, secam e morrem. Na base da gema de onde brotaram, forma-se um nó, que<br />

gradualmente engolfa o ramo, o qual posteriormente desprende-se do caule e cai. Segundo<br />

indicação no <strong>texto</strong> de Kramer e Kozlowski (1979), senescência de ramos laterais pode ocorrer<br />

a partir de dois mecanismos distintos: abscisão <strong>ver</strong>dadeira de ramos – através de processos<br />

fisiológicos similares aos da abscisão foliar – e poda natural – através da morte de ramos, mas<br />

sem a formação de uma zona de abscisão. É provável que ambos os processos estejam<br />

envolvidos na cajazeira.<br />

Na Figura 7, constata-se que os fluxos de emissão de órgãos vegetativos (ramos,<br />

folíolos e folhas) e reprodutivos (panículas, flores e frutos) da cajazeira concentram-se no<br />

período de novembro a janeiro. De fe<strong>ver</strong>eiro a março, primeira metade do período chuvoso,<br />

há uma diminuição acentuada de emissão de órgãos, com cessação no final de março. A partir<br />

de então, ocorre apenas o complemento do desenvolvimento dos ramos, folhas e frutos. A<br />

cajazeira, como grande parte das plantas do semi-árido, tem a diferenciação de gemas e<br />

emissão simultânea de brotações vegetativas e floríferas no período seco do ano (DUQUE,<br />

1980).<br />

FIGURA 7 – Emissão e desenvolvimento de brotações, folhas e flores de clones enxertados<br />

de cajazeira, no período de novembro a março, em três ciclos (2002/3; 2003/4 e<br />

2004/5). Limoeiro do Norte, CE, 2005.<br />

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