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mudança na forma da copa está associada à inibição progressiva do crescimento caulinar e à<br />

perda da dominância apical. A condição de senescência ramifica gradualmente a árvore, até<br />

que finalmente o ramo guia terminal perca sua dominância e a planta forme uma copa de topo<br />

achatada. Além disso, à medida que os ramos envelhecem, diminuem seu ângulo de<br />

crescimento, tendendo a tornar-se horizontais, pendentes. A forma da copa das árvores<br />

normalmente sofre grandes mudanças com a queda dos ramos laterais. Essa queda também<br />

influencia o tamanho e o tipo de nós (a queda precoce de ramos é desejável porque reduz o<br />

número e o tamanho dos nós). A queda de ramos laterais pode ocorrer a partir de dois<br />

mecanismos distintos: abscisão <strong>ver</strong>dadeira de ramos – através de processos fisiológicos<br />

similares aos da abscisão foliar – e poda natural – através da morte de ramos, mas sem a<br />

formação de uma zona de abscisão. O primeiro passo da poda natural envolve a senescência<br />

fisiológica seqüencial e a morte de ramos da base do caule (KRAMER; KOZLOWSKI, 1979).<br />

O etileno é o principal regulador do processo de abscisão, com a auxina agindo<br />

como supressora do efeito daquele hormônio. O gradiente de auxina nas folhas controla a<br />

sensibilidade das células da zona de abscisão ao etileno. Um hormônio pode influenciar a<br />

biossíntese de outro, de modo que os efeitos produzidos por um podem ser mediados por<br />

outros. Por exemplo, sabe-se que a auxina induz a biossíntese de etileno e que a giberelina<br />

pode induzir a síntese de auxina e vice-<strong>ver</strong>sa. As citocininas promovem a mobilização de<br />

nutrientes e retardam a senescência foliar. O etileno é produzido em quase todas as partes dos<br />

vegetais superiores e aumenta de quantidade durante abscisão foliar, senescência das folhas e<br />

amadurecimento de frutos. O etileno e as citocininas controlam a senescência foliar. O ácido<br />

abscísico está envolvido na senescência foliar pelo aumento da síntese de etileno.<br />

Internamente, a abscisão e a senescência foliar estão sob forte controle do balanço hormonal<br />

das auxinas, que as impedem, das citocininas, que as retardam, do ácido abscísico, que as<br />

promovem, e do etileno, principal ocasionador dos processos (TAIZ; ZEIGER, 2004).<br />

A abscisão das folhas deixa cicatrizes, que podem ser observadas abaixo das<br />

gemas laterais, juntamente com as cicatrizes de seus feixes vasculares. A camada protetora da<br />

zona de abscisão produz a cicatriz foliar. As cicatrizes dos feixes correspondem aos feixes<br />

vasculares terminais secionados, que se estendem dos traços foliares até o pecíolo da folha<br />

antes de ocorrer a abscisão. Grupos de cicatrizes das escamas de gemas apicais mostram a<br />

localização prévia das mesmas, até que se tornem menos aparentes; devido ao crescimento<br />

secundário, estes grupos de cicatrizes podem ser utilizados <strong>para</strong> determinação da idade de<br />

certas regiões do caule. A região do caule localizada entre dois grupos de cicatrizes<br />

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