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enxertia de umbuzeiro sobre outras espécies de Spondias, e também Souza e Araújo (1999);<br />

Souza, Innecco e Araújo (1999); Souza (2000); Souza, Innecco e Rossetti (2002) na enxertia<br />

de cajazeira sobre porta-enxertos da própria cajazeira, umbuzeiro e de cajaraneira, com boa<br />

cicatrização das partes enxertadas e altas percentagens de pega de enxertos e de mudas aptas<br />

<strong>para</strong> plantio.<br />

Clones de cajazeira enxertados sobre umbuzeiro foram avaliados em cultivo até os<br />

46 meses de idade, quando constataram-se plantas em crescimento normal, vigorosas, com<br />

boa cicatrização, compatibilidade e afinidade entre as partes enxertadas (SOUZA;<br />

BLEICHER, 2002).<br />

Existem limites <strong>para</strong> o sucesso da enxertia entre as espécies, e quanto mais<br />

distantes taxonomicamente, maiores são as possibilidades de incompatiblidade entre as partes<br />

enxertadas. Segundo Hartmann et al. (2002), existem quatro tipos de incompatibilidade:<br />

falhas anatômicas, não translocada (localizada), translocada e induzidas por patógenos.<br />

A fruticultura moderna, especialmente com fruteiras lenhosas, baseia-se na<br />

utilização de porta-enxertos de sementes ou clonados. Contudo, os avanços da informação<br />

têm estimulado interesses científicos e comerciais em elucidar tecnologias que permitam, no<br />

futuro, o desenvolvimento de porta-enxertos assexuados <strong>para</strong> obtenção de clones enxertados<br />

menores, que permitam adensamento, manejo mais fácil e maiores produtividades.<br />

2.7 Ciclo Ontogenético<br />

2.7.1 Crescimento Vegetativo<br />

O ciclo de vida das plantas difere fundamentalmente entre as obtidas por sementes<br />

(seedlings), que exibem todas as quatro fases de desenvolvimento ontogenético –embriônica,<br />

juvenil, transição e adulta –, e aquelas clonadas, que exibem apenas as fases vegetativa e<br />

reprodutiva (HARTMANN et al., 2002). A transição da fase juvenil <strong>para</strong> a madura foi<br />

denominada fase de mudança por Brink (1962), envelhecimento ontogenético por Fortanier;<br />

Jonkeres (1976) e envelhecimento meristemático por Seelinger (1924) e Oleson (1978) – apud<br />

(HACKETT, 1988). Associadas à transição da fase juvenil <strong>para</strong> a madura há mudanças em<br />

várias características morfológicas, desenvolvimentais e fisiológicas da planta (HACKETT,<br />

1985). Durante o desenvolvimento, as mudanças em tais características não são reguladas de<br />

espécie <strong>para</strong> espécie; a maioria muda gradualmente durante o período que precede a fase de<br />

maturação e normalmente as mudanças não são percebidas em nenhuma das características no<br />

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