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arredondado, 1 mm – 4 mm de comprimento. O número de flores por panícula é variável,<br />

podendo atingir mais de 2.000 (SILVA; SILVA, 1995). Já segundo Lozano (1986b), apesar<br />

do elevado número de flores por panícula, formam-se apenas cerca de trinta frutos por<br />

inflorescência. Uma planta de grande porte pode produzir cerca de dez mil frutos em uma<br />

safra (ADLER; KIELPINSKI, 2000).<br />

A cajazeira apresenta em suas flores traços reprodutivos que variam em sua vasta<br />

área de abrangência: no México, elas são dióicas (PENNINGTON; SARUKHAN, 1968); na<br />

Costa Rica, poligamo-dióicas ou monóicas (BAWA, 1974); no Panamá, bissexuais (CROAT,<br />

1978) e algumas, pistiladas (ADLER; KIELPINSKI, 2000); na Flórida, são bissexuais e<br />

autofertilizadas (CAMPBELL; SAULS, 1994); e no Brasil, hermafroditas, com algumas delas<br />

estaminadas (SOUZA; FRANCA, 1999). Investigações realizadas por Mitchell e Daly (1998)<br />

com centenas de amostras, contudo, revelaram que as flores das Spondias são estrutural e<br />

funcionalmente hermafroditas, mas fortemente protandras.<br />

O fruto da cajazeira é uma drupa (CAVALCANTE, 1976; VILLACHICA, 1996)<br />

e classificado por Barroso et al. (1999) como nuculânio com mesocarpo carnoso, amarelo de<br />

sabor agridoce, contendo carotenóides, açúcares, vitaminas A e C, de massa variando entre<br />

9,25 g e 21,9 g (Sacramento; Souza, 2000), de formato ovóide ou oblongo, achatado na base,<br />

cor variando do amarelo ao alaranjado, casca fina, lisa, polpa pouco espessa também variando<br />

do amarelo ao alaranjado, suculenta de sabor ácido-adocicado (SILVA; SILVA, 1995).<br />

O endocarpo, comumente chamado de caroço, é grande, branco, súberolignificado<br />

e enrugado, contendo de dois a cinco lóculos e de zero a cinco sementes<br />

(LOZANO, 1986b; VILLACHICA, 1996; SOUZA; SOUSA; FREITAS, 1999; SILVA, 2003;<br />

AZEVEDO; MENDES; FIGUEIREDO, 2004). A semente é claviforme a reniforme, medindo<br />

1,22 cm de comprimento e 0,22 cm de largura, com os dois tegumentos de consistência<br />

membranácea, coloração creme e superfícies lisas. O endosperma é delgado, amiláceo,<br />

aderindo à superfície interna do tégmen. O embrião é axial, de formato semelhante à semente<br />

e de coloração creme-claro, possuindo cotilédones planos e carnosos (CARDOSO, 1992).<br />

2.4 Caracterização das Áreas de Ocorrência<br />

No Brasil, a cajazeira está distribuída em di<strong>ver</strong>sas regiões, sendo comum em<br />

estado silvestre e subespontâneo nas matas de terra firme ou de várzeas da Amazônia<br />

(SILVA; SILVA, 1995). No Acre, as cajazeiras (Spondias globosa J. D. Mitch. & Daly;<br />

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