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fraxinifolium Schoot. e Schinus terebentifolius Raddi.), conhecidas como árvores produtoras<br />
de madeira de excelente qualidade.<br />
As quatro espécies, Spondias mombin L., Spondias purpurea L., Spondias dulcis<br />
Parkinson sinonímia Spondias cytherea Sonn. e Spondias pinnata (L.f.) Kurtz, (esta última<br />
nativa da Indomalásia), constituíram essencial núcleo do gênero por muitos anos (AIRY<br />
SHAW; FORMAN, 1967).<br />
O gênero Spondias consiste de 18 táxons, sendo que nove espécies ocorrem na<br />
Ásia e na Oceania e nove táxons nos neotrópicos, incluindo uma espécie vinda da Ásia<br />
(MITCHELL; DALY, 1995), a S. dulcis Parkinson, introduzida da Oceania, e mais uma nova<br />
espécie, a cajá de jabuti (S. testudinis J.D. Mitch. & Daly), originária do sudoeste da<br />
Amazônia, que parece ser restrita às regiões do Acre, no Brasil, do Pando, na Bolívia, e de<br />
Huanuco e Ucayali, no Peru. Grupos de espécies simpátricas ocorrem em regiões distintas: na<br />
América Central, S. mombin L. e S. radlkoferi Donn. Sm. são às vezes encontradas na mesma<br />
localidade; nas florestas brasileiras da costa Atlântica, S. mombin, S. macrocarpa Engl. e S.<br />
venulosa Mart. ex Engl. foram todas coletadas nas mesmas áreas, embora não esteja claro se<br />
esses congêneres ocorrem em grande proximidade um do outro. Os problemas taxonômicos<br />
mais recalcitrantes no gênero são encontrados no oeste e sudoeste da Amazônia, onde há pelo<br />
menos três espécies nativas e uma cultivada. Lá também se encontra uma nova espécie muito<br />
diferente, cujo nome comum no Acre, Brasil, é cajá de jabuti e um complexo envolvendo a<br />
amplamente disseminada S. mombin e uma entidade morfológica que se estende do leste do<br />
Equador <strong>para</strong> o norte da Bolívia, mas as distinções entre essas duas são mascaradas por<br />
numerosos intermediários de origem aparentemente híbrida. Um terceiro membro, que,<br />
provavelmente, representa um novo táxon, é conhecido no Acre pelo nome regional de cajáaçu,<br />
e pode ser um híbrido entre S. testudinis x S. mombin (MITCHELL; DALY, 1998).<br />
Estudos citogenéticos de ápices de raízes constataram que a cajazeira tem número<br />
cromossômico diplóide, 2n=32 e provável nível de ploidia 2x (GUERRA, 1986).<br />
2.3.2 Descrição da Planta<br />
A cajazeira segundo Airy Shaw e Forman (1967) provavelmente, é a mais antiga<br />
espécie de Spondias conhecida no Velho Mundo, faz parte da coleção do Jardim Botânico de<br />
Calcutá desde 1847. Pelas descrições desses autores, as inflorescências da cajazeira surgem<br />
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