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Danah Zohar O SER QUÂNTICO

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Filósofos mais modernos, embora ainda esperançosos de encontrar alguma<br />

maneira para explicar a consciência em termos físicos, chegaram à mesma conclusão<br />

quanto a todos os modelos físicos clássicos, até mesmo o calcado no computador. 8 E, se<br />

a física do computador em princípio não consegue dar-nos uma física da consciência,<br />

não pode ser um modelo totalmente correto para demonstrar como o cérebro funciona e<br />

tampouco é, conseqüentemente, um reflexo muito acurado de nós mesmos e de como<br />

funcionamos como seres humanos.<br />

No lugar do modelo do computador, algumas pessoas, motivadas pelas<br />

deficiências desse exemplo, e divergindo de quase tudo o que sugere sobre a<br />

consciência e o ser, propuseram um tipo de modelo bem diferente para refletirmos sobre<br />

a consciência e o cérebro, um modelo que pretende partir do tema da unidade e explicála<br />

em termos físicos. É o modelo holográfico, ou o "paradigma holográfico", como é por<br />

vezes grandiloqüentemente descrito.<br />

Um holograma em si é apenas um tipo especial de diapositivo fotográfico que<br />

registra um padrão de interferência da luz vinda de duas fontes após a divisão inicial de<br />

um só facho de luz (fig. 5.2). Como a técnica do holograma dispensa lentes, baseandose<br />

no registro de intensidade e de fase da luz, seu dia-positivo tem uma maneira singular<br />

de armazenar informação sobre o objeto fotografado. A informação colhida sobre<br />

qualquer parte isolada do objeto difunde-se por todo o diapositivo de modo que, se<br />

algumas partes dele forem destruídas, ainda assim se poderá projetar a imagem total do<br />

objeto. Quanto maior a área de diapositivo destruída, mais embaçada será a imagem<br />

projetada.<br />

FOTOGRAFIA COMUM: A intensidade da luz é filtrada através da lente, criando uma imagem<br />

que registra a informação parcial em pontos distintos da chapa.

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