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UFMG Departamento de Geografia Karina Rousseng Dal Pont De

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movimentos: um externo, em estabelecer contatos com outros espaços<br />

semelhantes a EECO fora da universida<strong>de</strong>; e outro interno <strong>de</strong>ntro da<br />

universida<strong>de</strong>. Porque essas ativida<strong>de</strong>s são muito isoladas e ten<strong>de</strong>m a se<br />

<strong>de</strong>partamentalizar. E muitas vezes não há uma divulgação e não se sabe<br />

<strong>de</strong>ntro da própria universida<strong>de</strong> o que se faz na EECO. (Entrevista com o<br />

professor Edison José Corrêa. Realizada em 21/11/07)<br />

Nos dias <strong>de</strong> hoje a EECO mantém seu Programa <strong>de</strong> Extensão recebendo visitas<br />

diárias <strong>de</strong> escolas da Região Metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte. A área possui <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006<br />

uma nova entrada que <strong>de</strong>morou mais <strong>de</strong> um ano para ficar pronta e contribui para uma<br />

maior visibilida<strong>de</strong> daqueles que passam diariamente em frente à EECO. Realizam-se<br />

pesquisas <strong>de</strong> graduação e pós-graduação sobre a área. Segundo o Relatório <strong>de</strong><br />

Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 2007, ficou <strong>de</strong>monstrado que <strong>de</strong>ntro da EECO:<br />

• foram iniciadas 53 novas pesquisas na área,com participação <strong>de</strong> 155<br />

professores e alunos;<br />

• foram realizadas 72 aulas <strong>de</strong> campo para um público <strong>de</strong><br />

aproximadamente 2160 graduandos;<br />

• o Programa <strong>de</strong> Extensão atingiu um público <strong>de</strong> 20 275 visitantes;<br />

• foram capacitados 35 monitores em educação ambiental;<br />

• além da realização <strong>de</strong>sta pesquisa <strong>de</strong> pós-graduação.<br />

Segundo o professor Edison, “para área ser <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> investigação tem que<br />

ser aberta, organizada e ter limites. Acho que é muito processual isso tudo, é uma<br />

história que vai construindo e ficando irreversível” (Entrevista realizada em 21/11/07).<br />

Quando questionados sobre o futuro da área, e seus significados para a cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Belo Horizonte, os entrevistados foram contun<strong>de</strong>ntes ao <strong>de</strong>clarar que agora mesmo<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> possíveis ameaças (como a expansão <strong>de</strong> seu entorno, e da própria<br />

universida<strong>de</strong>, das indústrias que se localizam próximas a área) a área consegue manter<br />

seu papel e seu espaço na universida<strong>de</strong>. Pois possui um status tanto pedagógico, como<br />

ecológico e assim se mantém mesmo sem a institucionalização pelo Conselho<br />

Universitário. Nos <strong>de</strong>poimentos fica clara a percepção em relação à ampliação <strong>de</strong> uma<br />

“consciência ecológica”. Este cenário global favorece a manutenção <strong>de</strong> uma área ver<strong>de</strong><br />

na cida<strong>de</strong>. Segundo o professor Tomaz Aroldo da Mota Santos esse favorecimento seria<br />

mais forte quando uma instituição <strong>de</strong> ensino superior valoriza a questão ambiental,<br />

não há nada mais forte na educação do que o exemplo. A força educativa<br />

é muito forte em relação ao conjunto do planeta, embora a EECO nessa<br />

dimensão seja muito pequena. Todavia para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte<br />

no campo simbólico há um significado muito maior.<br />

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