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UFMG Departamento de Geografia Karina Rousseng Dal Pont De

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precisas sobre o projeto arquitetônico, inclusive planta <strong>de</strong> situação exata”(Estudo<br />

Ambiental,1991,p. 03) foram realizadas, <strong>de</strong> acordo com o professor Tomaz Aroldo da<br />

Mota Santos várias reuniões entre as unida<strong>de</strong>s que compunham o Conselho<br />

Diretor/Executivo da Estação Ecológica(Instituto <strong>de</strong> Ciências Biológicas, Geociências e<br />

Escola <strong>de</strong> Arquitetura) com a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Farmácia e <strong>de</strong> Odontologia. O motivador<br />

<strong>de</strong>ssas reuniões era que fosse encontrada uma solução alternativa para aten<strong>de</strong>r aos<br />

legítimos anseios das duas unida<strong>de</strong>s, e ao mesmo tempo preservar a Estação Ecológica.<br />

E algumas alternativas foram propostas, porém havia alguns dificultadores no processo<br />

como o próprio ex-diretor da Escola <strong>de</strong> Odontologia lembrou.<br />

Procurei negociar outra alternativa e foi oferecida a área on<strong>de</strong> é hoje a<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Farmácia nova. Nós recusamos prontamente porque a<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia tem uma população muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> pacientes<br />

que aten<strong>de</strong>, e naquela época não havia circulação <strong>de</strong> transporte urbano<br />

na Av. Abraão Caran. Nós pedimos então que fosse mais próximo a<br />

Avenida Catalão, e que não podia ser muito central no campus porque a<br />

maioria dos pacientes carentes, não tem locomoção. Existia outro<br />

problema <strong>de</strong> circulação interna no campus, para po<strong>de</strong>rmos aten<strong>de</strong>r<br />

crianças e idosos <strong>de</strong>veria ser uma área próxima a Catalão ou próximo a<br />

Av. Antonio Carlos. E na Antonio Carlos os engenheiros falaram que era<br />

impossível, porque a área era toda reservada as Artes e Ciências<br />

Humanas. Então se criou uma gran<strong>de</strong> polêmica. (Entrevista com o<br />

professor Arnaldo Garrocho, realizada em 27/11/07)<br />

Segundo alguns <strong>de</strong>poentes, as necessida<strong>de</strong>s urgentes <strong>de</strong> transferir as escolas<br />

para o Campus Pampulha somaram-se a questões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m política e <strong>de</strong> planejamento<br />

interno da própria universida<strong>de</strong>. Naquele momento houve propostas <strong>de</strong> construir as<br />

escolas ao lado oposto da Rua 14, entre a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física e a Escola <strong>de</strong><br />

Veterinária, porém “o DPFO era muito mais forte na época, e <strong>de</strong>fendia muito claramente<br />

a construção na área da Estação, alegando que o espaço entre a Veterinária e a<br />

Educação Física era pequena, porque havia a política <strong>de</strong> não a<strong>de</strong>nsar as construções.”<br />

(Professor Carlos Magno Ribeiro. Entrevista 24/11/2007). Outra argumentação era <strong>de</strong><br />

que na realida<strong>de</strong> o campus inteiro <strong>de</strong>veria ser uma zona <strong>de</strong> preservação ambiental,<br />

nesse sentido as construções <strong>de</strong>veriam ser realizadas em lugares que estivessem mais<br />

propícios, ou seja, áreas planas, <strong>de</strong>stituídos <strong>de</strong> vegetação, e havia <strong>de</strong> acordo com o<br />

<strong><strong>De</strong>partamento</strong> <strong>de</strong> Obras poucos espaços como estas características no campus. “Não<br />

era interessante para a universida<strong>de</strong> verticalizar os prédios com mais <strong>de</strong> quatro andares.<br />

Isso certamente tem impactos <strong>de</strong> manutenção, usos constantes <strong>de</strong> elevador; tem<br />

também impactos ambientais porque a construção vertical é mais impactante” (Flávio<br />

Carsala<strong>de</strong>. Entrevista <strong>de</strong> 13/11/2007). Mesmo que as intenções fossem pautadas por um<br />

não a<strong>de</strong>nsamento <strong>de</strong> construções, parecia haver questões no âmbito político que<br />

contribuíram para um não acordo no primeiro momento. Ao final <strong>de</strong> todas as reuniões<br />

não houve um consenso entre as unida<strong>de</strong>s envolvidas, nem com a Reitoria. A discussão<br />

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