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UFMG Departamento de Geografia Karina Rousseng Dal Pont De

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aedidificandi” como as matas naturais, capoeiras e brejos existentes na região, o que<br />

segundo Celso Baeta Neves (2002, p.31) já indicava uma “consciência ambiental” por<br />

parte dos planejadores da universida<strong>de</strong>. A influência <strong>de</strong> tal plano se faz presente hoje,<br />

seja por direcionar a projeção e ampliação do campus, ou por ser este ainda o único<br />

Plano Diretor aprovado pelo Conselho Universitário 42 .<br />

Após o início da implementação do Plano Diretor <strong>de</strong> 69, houve algumas tentativas<br />

<strong>de</strong> aprimorar o mesmo, como o Planejamento Participativo aprovado em 1986 que visava<br />

permitir enfim a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> obras para implantação do campus na<br />

Pampulha. Este planejamento não chegou a se consolidar como instrumento normativo,<br />

e somente em 1998 o reitor Francisco César <strong>de</strong> Sá Barreto instituiu pela Portaria 2024 <strong>de</strong><br />

19 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1998 a formação <strong>de</strong> uma Comissão que seria então responsável pela<br />

elaboração do Plano Diretor da <strong>UFMG</strong> 43 . <strong>De</strong>ntre os princípios norteadores <strong>de</strong> uma<br />

política <strong>de</strong> uso e ocupação do território i<strong>de</strong>ntificamos a “preservação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong><br />

interesse ecológico e o equilíbrio na distribuição <strong>de</strong> áreas ver<strong>de</strong>s, áreas <strong>de</strong> lazer e das<br />

áreas <strong>de</strong> convivência”. Este plano ficou conhecido como Campus 2000, e como Plano<br />

Diretor ainda não foi aprovado pelo Conselho Universitário apesar <strong>de</strong> estar praticamente<br />

pronto há uma década e encontrar-se em plena execução, contemplando a antiga<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> trazer para o campus Pampulha todos, ou quase todos os <strong>de</strong>partamentos e<br />

escolas da universida<strong>de</strong> ainda espalhados pela Região Centro-Sul da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo<br />

Horizonte.<br />

Em relação ao status <strong>de</strong>ste Plano trazemos um ponto relevante no que tange os<br />

usos propostos ao quarteirão 15 (área vizinha da EECO <strong>UFMG</strong>). O conhecido “Triângulo<br />

das Bermudas”, compreendido entre a Avenida Carlos Luz, a Rua Professor José<br />

Mendonça Vieira e o Anel Rodoviário: uma área <strong>de</strong> aproximadamente 30 quarteirões<br />

garantia ao terreno um lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque no conjunto do patrimônio da <strong>UFMG</strong>. A área<br />

<strong>de</strong>veria ser pensada como reserva estratégica <strong>de</strong> valor, ficando a cargo da universida<strong>de</strong><br />

promover uma parceria com o setor público e o privado. E assim <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005 a área vem<br />

sendo negociada, e hoje sedia as obras das futuras instalações do Parque Tecnológico<br />

<strong>de</strong> Belo Horizonte – BH TEC 44 . A construção <strong>de</strong> um pólo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico<br />

segue a tendência mundial <strong>de</strong> aliar tecnologias <strong>de</strong>senvolvidas nas universida<strong>de</strong>s ao<br />

capital público e/ou privado, como no caso do MIT (Massachusetts Institute of Tecnology)<br />

42 Esta informação nos foi dada pelo engenheiro Luiz Felipe Calvo, funcionário da <strong>UFMG</strong> há 25 anos, exprefeito<br />

do Campus Pampulha, em entrevista realizada em 21/11/2007.<br />

43 Plano Diretor da <strong>UFMG</strong>: documento preliminar para discussão com a comunida<strong>de</strong> universitária. Centro <strong>de</strong><br />

Informações Técnicas, fevereiro <strong>de</strong> 1999. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, Belo Horizonte.<br />

44 O Parque Tecnológico <strong>de</strong> Belo Horizonte é uma iniciativa conjunta da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas<br />

Gerais e da Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Belo Horizonte e possui como parceiros estratégicos o governo do<br />

Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, a Fe<strong>de</strong>ração das Indústrias do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais (Fiemg) e o Serviço<br />

Brasileiro <strong>de</strong> Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG). O projeto conta com recursos da<br />

Financiadora <strong>de</strong> Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia – Finep/MCT e da Fundação <strong>de</strong><br />

Amparo à Pesquisa <strong>de</strong> Minas Gerais – Fapemig.<br />

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