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UFMG Departamento de Geografia Karina Rousseng Dal Pont De

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As matas são classificadas como Floresta Estacional Semi<strong>de</strong>cidual (Floresta<br />

Tropical Subcadifoleada). O cerrado ocorre, predominantemente, no norte da RMBH. Já<br />

os campos, são formados por gramíneas e outras espécies herbáceos, apresentando<br />

pequenos arbustos muitos afastados um dos outros e ausência completa <strong>de</strong> árvores.<br />

Ocorrem ainda nas encostas da Serra do Curral, os chamados “campos rupestres sobre<br />

canga” (op.cit). Ferreira (2005) constatou também que todos esses biomas encontram-se<br />

muito <strong>de</strong>scaracterizados, e hoje sobrevivem, apenas enquanto resquícios em<br />

proprieda<strong>de</strong>s particulares, ou em parques, que se fragmentam em função da pressão da<br />

expansão urbana, como mostra a Figura 01.<br />

Na área ocupada pelo campus da <strong>UFMG</strong> existem alguns capões <strong>de</strong> florestas<br />

secundárias remanescentes da antiga cobertura vegetal (Floresta Subcadifoleada), que<br />

hoje estão em estágio <strong>de</strong> regeneração. As árvores atingem altura <strong>de</strong> 20m, com um<br />

diâmetro aproximado <strong>de</strong> 30 cm. As essências florais e frutíferas servem principalmente<br />

para alimentação à fauna local. Cencic (1996, p.75) constatou que a “localização <strong>de</strong>ssa<br />

mata restringe-se a algumas áreas dos quarteirões 13 e 14 do campus”, sendo que neste<br />

último quarteirão encontra-se a EECO. Ainda no campus encontramos superfícies<br />

cobertas por capoeiras (vegetação originada <strong>de</strong> florestas queimadas ou cortadas),<br />

esporadicamente encontram-se exemplares com mais <strong>de</strong> 15 m <strong>de</strong> altura, com<br />

abundância o capim aberto se propaga, e existem também áreas <strong>de</strong> junco e bambu em<br />

menores concentrações.<br />

Alenca Cencic (1996) ao realizar um estudo <strong>de</strong> paisagem cultural da <strong>UFMG</strong> afirma<br />

que “as matas fechadas <strong>de</strong> porte alto, capoeiras, capins, bambus, junco e os bosques<br />

gramados garantem, graças à diversida<strong>de</strong> das texturas, cor e forma, proporções<br />

harmônicas na sua distribuição pelo território”. Além <strong>de</strong>ssas proporções, po<strong>de</strong>mos atribuir<br />

às áreas ver<strong>de</strong>s outros sentidos que possa ser compartilhado pelos usuários e<br />

freqüentadores do campus Pampulha: como as sensações positivas, relacionadas à<br />

contemplação e <strong>de</strong>scanso. Ao mesmo tempo em que contribui para a qualida<strong>de</strong><br />

ambiental do entorno do campus e da região da Pampulha, funcionando como verda<strong>de</strong>iro<br />

“corredor ecológico” entre as áreas ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ssa região, uma vez que se trata <strong>de</strong> uma<br />

das áreas mais arborizadas, ou dos últimos resquícios ver<strong>de</strong>s da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo<br />

Horizonte.<br />

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