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UFMG Departamento de Geografia Karina Rousseng Dal Pont De

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área ainda possui alguma ameaça interna como um possível “<strong>de</strong>stombamento” para<br />

expansão do campus, ou se o seu reconhecimento ecológico e funcional mantém as<br />

premissas para sua preservação permanente.<br />

Buscamos além das entrevistas, em documentos, mapas e dados divulgados pela<br />

imprensa e outros materiais informativos, realizar leituras sobre os significados da<br />

Estação Ecológica da <strong>UFMG</strong>. Utilizando junto ao Centro <strong>de</strong> Comunicação da <strong>UFMG</strong><br />

(Ce<strong>de</strong>com) e outros materiais impressos, formais e informais (mapas do campus, por<br />

exemplo), visualizar como a área é representada. Além <strong>de</strong> associar a notícias publicadas<br />

sobre a Estação Ecológica da <strong>UFMG</strong> e quais os temas que se relacionaram a mesma ao<br />

longo dos anos.<br />

A utilização <strong>de</strong> técnicas e instrumentos complementares e diferenciados possibilita<br />

segundo Alcântara (2002), na análise dos resultados obtidos, confrontar e cruzar os<br />

dados a fim <strong>de</strong> aferir maior credibilida<strong>de</strong> e coerência possível ao resultado final. <strong>De</strong> forma<br />

“a reunir um conhecimento fragmentado, a fim <strong>de</strong> obter uma visão do todo” (PEREIRA,<br />

1991, p.116).<br />

Estrutura da dissertação<br />

No primeiro capítulo apresentamos a base teórica da pesquisa elaborada a partir<br />

<strong>de</strong> uma tentativa <strong>de</strong> aproximação entre as discussões <strong>de</strong> cunho ambiental e as categorias<br />

espaciais urbanas. Para nortear as discussões propostas construímos um quadro teórico<br />

sobre a cida<strong>de</strong> e a natureza, suas aproximações e contradições, utilizando a questão<br />

ambiental–urbana como referência para a reflexão. Realizamos alguns apontamentos<br />

acerca das mudanças dos paradigmas ambientais ao longo dos séculos XIX e XX,<br />

apontando “novas” tendências <strong>de</strong> discussões que atravessam este início <strong>de</strong> século XXI.<br />

Além disso, buscamos construir alguns entendimentos sobre os usos das áreas ver<strong>de</strong>s<br />

nas cida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> lazer e contemplação, relacionados aos i<strong>de</strong>ais do urbanismo mo<strong>de</strong>rno<br />

em fins do século XIX, às concepções e entendimentos sustentáveis ou funcionais para<br />

as cida<strong>de</strong>s, sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> mencionar as atuais relações <strong>de</strong> apropriação e mercantilização<br />

<strong>de</strong>sses espaços no tecido urbano. Apresentamos um breve histórico sobre o<br />

planejamento <strong>de</strong> Belo Horizonte. Buscamos realizar uma possível aproximação entre o<br />

tema ambiental a questão urbana, pois ao longo das leituras verificamos algumas lacunas<br />

entre essas áreas que são próximas, porém ainda <strong>de</strong>sconectados.<br />

No segundo capítulo “Apresentando a área <strong>de</strong> estudo: usos e (<strong>de</strong>s) usos da<br />

estação ecológica da <strong>UFMG</strong>” apresentamos a área com seus aspectos históricos <strong>de</strong><br />

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