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UFMG Departamento de Geografia Karina Rousseng Dal Pont De

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Merecerá o campus, o título <strong>de</strong> ”Campus Ecológico” se conseguir, e lhe for<br />

permitido,a <strong>UFMG</strong> distribuir suas eduficações <strong>de</strong> forma harmoniosa pelo território<br />

disponível, entremenado as aéreas ocupadas por espaços ver<strong>de</strong>s tão amplos quanto<br />

seja possível.<br />

<strong>De</strong>sta forma, as áreas ocupadas <strong>de</strong>verão ser aquelas dotadas <strong>de</strong> características<br />

geológico-geotécnicas mais apropriadas, respeitando por certo, as manchas <strong>de</strong><br />

vegetação arbórea mais expressivas, concentradas nas partes mais altas e menos<br />

receptivas à construação, situadas próximo ao trevo da BR-286 com a Avenida Carlos<br />

Luz <strong>de</strong> um e do outro lado <strong>de</strong>sta.<br />

Esta disposição está ajustada a uma esclarecida filosofia <strong>de</strong> planejemanento, que<br />

<strong>de</strong>stina ao ver<strong>de</strong> as áreas menos receptivas à construção e que dissemina pelos<br />

espaços livrespor on<strong>de</strong> transitam aspessoas para que seja cotidianamente <strong>de</strong>sfrutável,<br />

tangível, <strong>de</strong>sejado e protegido.<br />

DELIMITAÇÃO<br />

Uma análise das características fisiograficas da cobertura vegetal da parte oci<strong>de</strong>ntal<br />

do Campus da <strong>UFMG</strong> foi feita com base em levantamento <strong>de</strong> dados recentes e<br />

comparação <strong>de</strong>sses resultados <strong>de</strong> um minuciosa trabalho realizado em 1985 por A.<br />

Marcos, aluno da graduação do IGC/<strong>UFMG</strong>, através do levantamento <strong>de</strong> campo e da<br />

interpretação da cobertura aerofotogramétrica <strong>de</strong> 1977 com escala 1:8 000. Os<br />

parâmetros hidrográficos e topográficos foram completados pela análise das folhas<br />

topográficas em escala 1:2 000 do cadastro municipal com eqüidistância <strong>de</strong> curvas <strong>de</strong><br />

nível igual a 1 m. O resultado expresso sob forma <strong>de</strong> dois mapas da cobertura vegetal<br />

<strong>de</strong>ssa parte do campus para os anos <strong>de</strong> 1977 e 1992.<br />

PROBLEMA DE DEFINIÇÃO<br />

Sendo o problema em apreço relacionado com a <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong> espaços florestados,<br />

faz-se necessário <strong>de</strong> inicio resgatar a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> “floresta” para não incorrer em ações<br />

<strong>de</strong>stituídas <strong>de</strong> fundamentos técnico-cientificos. Trazemos aqui, portanto duas <strong>de</strong>finições<br />

oriundas <strong>de</strong> dois biogeógrafos que fazer parte das maiores autorida<strong>de</strong>s mundiais.<br />

[...]<br />

<strong>De</strong>preen<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>finições que mata ou floreresta representa um formação<br />

vegetal constituída <strong>de</strong> espécies arbóreas (geralmente estrato com altura superior a 7 -10<br />

m) organizadas com estratos múltiplos. A segunda característica importante é o controle<br />

exercido sobre o microclima local,portanto sobre os biótipos e biocenoses, graças à<br />

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