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Sohn-Rethel - Trabalho manual e espiritual

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universalização à abstração da troca. - Em 1937, tais coisas estavam ainda demais obscuras para<br />

mim, para chegar mais claramente às consequências de meu enfoque.<br />

55 - <strong>Sohn</strong>-<strong>Rethel</strong> - 1970. Deveria ser "expansão". A determinação formal da troca de mercadorias<br />

é, em sentido rigoroso, imutável. O que muda, é o grau, em que ela penetra as conexões<br />

existenciais dos homens, por exemplo, se ela contribui somente para a multiplicação do consumo,<br />

ou se como puro consumo de luxo ou também como consumo de massa, ou se ela penetra<br />

também a produção e em que medida. Do grau de sua expansão neste sentido depende a forma<br />

distinta, a qual assume a determinação formal da troca, em e por si imutável, por exmeplo se a<br />

forma valor assuma a forma de dinheiro ou não, se o dinheiro tem já também a função de capital e<br />

em que maneira, etc. Aquilo que se entende com a expressão "determinação formal", na frase<br />

acima, é esta forma da troca de mercadorias.<br />

56 - <strong>Sohn</strong>-<strong>Rethel</strong> - 1970: deveria dizer: oposto antitético. Bem pode ter sido só minha maneira<br />

errada de me expressar neste trecho aquilo que levou Benjamin a sua glosa marginal; pois de fato<br />

a oração afirma o mesmo que já tinha sido dito na p.183, no segundo parágrafo.<br />

xxiii W. Benjamin grifa essas frases e acrescenta: "Mas isso não é exatamente identidade?"<br />

xxiv W. Benjamin coloca uma interrogação (?) na margem.<br />

xxv Frase sublinhada por W. Benjamin.<br />

xxvi Frase sublinhada por W. Benjamin.<br />

xxvii Essas últimas seis linhas foram grifadas por W. Benjamin.<br />

xxviii Linhas grifadas por W. Benjamin.<br />

57 - <strong>Sohn</strong>-<strong>Rethel</strong>, 1970: Walter Benjamin, em conversação, tinha saudado como uma "idéia<br />

excelente" o uso do conceito de síntese para a sociedade mercantil, cuja designação como<br />

"sociedade sintética no sentido da borracha sintética, portanto, por esse caminho, também a<br />

articulação da síntese kantiana com a química".<br />

xix W. Benjamin grifou o que precede e acrescentou a glosa: "Seria grandioso se ele tivesse<br />

razão".<br />

xxx W. Benjamin grifou o que precede e acrescentou um "!"<br />

xxxi W. Benjamin grifou o que precede.<br />

xxxi W. Benjamin grifou o que precede<br />

58 - Note-se que aqui se passa por cima de todo um aspecto do desenvolvimento. A primeira<br />

forma da "socialização" de classe pela relação de exploração é o estado. A reificação da relação<br />

imediata de domínio (Herrschaft) da apropriação unilateral em estado é a primeira forma de<br />

reificação da exploração: a unidade do poder estatal é a primeira relação social de identidade da<br />

apropriação. Aqui tem início o profundo deslocamento da espaço-temporalidade da praxe humana<br />

de consumo e de produção, para a ordem espaço-temporal do coisificado, da facticidade; o carater<br />

de lei da ordem estatal é o primeiro carater de validade "teórico", o estado é a primeira "entidade"<br />

fetichística sobressaindo da "aparição". Mas, na forma dessa exploração ainda plenamente<br />

inserida em uma economia natural [as linhas que precedem foram grifadas por W. Benjamin] o ser<br />

está ainda mesclado com a aparência de maneira indistinguível, o carater de valor dos produtos<br />

apropriados não está separado de sua forma-coisa de valor de uso. A única organização<br />

planificada (por ser imediata) da apropriação, na qual primeiro começa a dialética da lei do valor<br />

(uma apropriação que começa primeiro a exercer suas contradições sobre a produção) tem<br />

portanto para os homens mesmos não um carater racional, mas mágico ou mitológico. A razão da<br />

apropriação torna-se primeiro razão humana quando as contradições da exploração já destruiram<br />

a planificabilidade e a controlabilidade social da formação da riqueza. (A expressão "riqueza" neste<br />

escrito é empregada constantemente em sentido oposto a "pobreza", portanto para designar<br />

posse classista em contraste com não-posse classista.)<br />

59 - K.Marx, O Capital, I, MEW 23, p.79.

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