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Sohn-Rethel - Trabalho manual e espiritual

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xv Como se coloca este conceito de matéria contrariamente ao conceito mágico? [W. Benjamin]<br />

xvi Ou seja o conceito "tudo" seja socialmente um sinônimo para dinheiro - uma afirmação ousada.<br />

[W. Benjamin]<br />

xvii Frase sublinhada por W. Benjamin.<br />

47 - <strong>Sohn</strong>-<strong>Rethel</strong> - 1970: O que aqui se denomina de "forma racional de conhecimento", é parte<br />

daquele trabalho intelectual que ocorre somente entre possuidores de dinheiro, separado do<br />

trabalho <strong>manual</strong> de modo intransponível.<br />

48 - <strong>Sohn</strong>-<strong>Rethel</strong> - 1970: A distinção normativa aqui falha, a saber: se a conservação da identidade<br />

intacta do objeto de uso corresponde a uma vontade individual ou a um postulado social coagível<br />

policialmente. À objeção de Benjamin dever-se-ia responder com a pergunta: onde leio eu este<br />

livro, na livraria ou em casa? A identidade material mostra-se lá sem dificuldade como uma função<br />

da prorpiedade.<br />

49 - Cf. Marx, O Capital, L.I, MEW, 23, p.102.<br />

50 - <strong>Sohn</strong>-<strong>Rethel</strong> - 1970: A distinção entre duas maneiras de troca é um dos traços essenciais da<br />

análise de então e também continua vigente. Mas a base da distinção tornou-se explícita aos<br />

poucos e àquele tempo estava para mim ainda obscura. Ela consiste no seguinte: se a troca<br />

mercantil é o veículo da síntese interna da sociedade ou não; não consiste em uma distinção dos<br />

caracteres formais da troca mercantil, os quais permaneceram inalterados nos estágios diferentes<br />

do desenvolvimento da sociedade. Esses caracteres formais , sem dúvida (e isso significa<br />

sobretudo a forma equivalente), não aparecem, enquanto a troca for ainda essencialmente<br />

interrelação extraeconômica; nesses estágios ela não mostra ainda a forma dinheiro do valor. O<br />

surgimento da forma dinheiro significa o ponto de mutação para a função sintética sócio-interna da<br />

troca. E só primeiro a partir do momento em que os caracteres formais da troca mercantil<br />

aparecem, torna-se possível, que eles se comuniquem à consciência. Só a partir desse ponto de<br />

mudança será portanto possível que a abstração real da "forma mercadoria" se converta na<br />

abstração pensada da forma conceitual. - É verdade que eu me adiantava então o caminho certo,<br />

mas não estava em condições de responder às objeções, que foram levantadas por Benjamin e<br />

Adorno. Certamente também não me deixei desviar do meu caminho por essas repreensões. (Um<br />

esclarecimento mais preciso do problema será tentado no Posfácio deste texto).<br />

51 - Marx, O Capital, I, MEW, 23, p.107.<br />

52 - <strong>Sohn</strong>-<strong>Rethel</strong> - 1970: A expressão "troca de mercadorias" deve-se entender, aqui e em todo o<br />

texto a seguir, no sentido especial de interação interna da sociedade, portanto portadora da<br />

síntese social.<br />

xviii Que a troca de mercadorias se caracterize por essa fissão, pode-se somente demonstrar<br />

comparando-o com a troca primitiva [Nota de W. Benjamin].<br />

xix Frase sublinhada por W. Benjamin com um !<br />

xx W. Benjamin coloca uma interrogação nesta afirmação.<br />

xxi Os dois períodos que precedem foram sublinhados por W. Bennjamin.<br />

53 - A propósito desses [] e dos seguintes, cf. Nota 12. Trata-se de complementos ao Manuscrito<br />

acrescentados em 1970.<br />

xxii W. Benjamin marcou um ponto de interrogação ao lado dessa última oração.<br />

54 - <strong>Sohn</strong>-<strong>Rethel</strong> - 1970: Essa oração críptica (marcada com razão por Benjamin com um ponto de<br />

interrogação) deveria tornar-se mais inteligível através dos textos aqui introduzidos entre []. O<br />

sentido está em que eu reconduzo a consciência do ser humano em sentido antitético à<br />

"natureza", reconduzo-a à praxis de apropriação dentro da sociedade - não ao trabalho -. O<br />

trabalho assume ele mesmo primeiro carater "humano" lá onde ele se encontra em relações<br />

desenvolvidas de apropriação, portanto é trabalho produtor de mercadorias e trabalho explorado.<br />

Esse deslocamento importante de acento encontra-se em articulação indivisível com a redução da

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