Catálogo da exposição - Direcção Regional de Cultura do Alentejo

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14.04.2013 Views

4 O azulejo, não sendo uma criação portuguesa, começa no final do século XV a ser utilizado, através da importação da Andaluzia dos azulejos hispano-árabes; nacionalizarse-á na primeira década do século XVII, tornando-se num dos processos de revestimento de espaços interiores mais utilizados e conhecidos em Portugal continental, mas também e em larga escala nas ilhas atlânticas, Brasil e países africanos de colonização portuguesa. Painel de azulejos com pomba do Espírito Santo Lisboa c. 1676-1700 Faiança polícroma 28x27,9 cm Proveniência: Convento de Nossa Senhora do Paraíso de Évora A11 ME474 21

20 Módulo de padrão Lisboa c. 1676-1700 Faiança azul e branca 29,5x29,6cm Proveniência desconhecida A10 ME56 711 – 716 Conquista total da Península Ibérica pelos muçulmanos. Alicatado: recorte a alicate de placas vidradas de barro, de cor lisa. Efeito de painel colorido com desenho geométrico Séc. XIII-XIV Séc. XV Corda seca: gravação do desenho na placa de Primeiras aplicações de azulejo decorativo na Andaluzia – a produção de azulejo na Península Ibérica: Sevilha, Valência, Málaga e Toledo. Finais séc. XV / Inícios séc. XVI D. Manuel I contacta com a azulejaria de Sevilha (1498) - decoração do Palácio da Vila de Sintra. A azulejaria de Sevilha é amplamente utilizada em Portugal, nomeadamente no alentejo Azulejaria hispano-árabe: motivos mouriscos (a estrela Islâmica é muito frequente) que se entrelaçam e repetem em esquemas geométricos radiais, formando um padrão. Maior liberdade formal: inspiração em elementos decorativos góticos. Recorrência ao tratamento naturalista de elementos vegetais. Sugestões arquitectónicas e efeitos dinâmicos. cerâmica ainda húmida. Obtenção de sulcos, preenchidos a manganês misturado com uma gordura, que garantem a separação dos esmaltes de várias cores durante a cozedura Aresta ou cuenca: Impressão do desenho sobre o barro ainda cru através de um molde de madeira ou metal. Esgrafitado: utilização de estilete ou prego para gravação Relevo: marcação de motivos na chacota

20<br />

Módulo <strong>de</strong> padrão<br />

Lisboa<br />

c. 1676-1700<br />

Faiança azul e branca<br />

29,5x29,6cm<br />

Proveniência <strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong><br />

A10 ME56<br />

711 – 716<br />

Conquista total <strong>da</strong><br />

Península Ibérica pelos<br />

muçulmanos.<br />

Alicata<strong>do</strong>: recorte a alicate<br />

<strong>de</strong> placas vidra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> barro,<br />

<strong>de</strong> cor lisa. Efeito <strong>de</strong> painel<br />

colori<strong>do</strong> com <strong>de</strong>senho<br />

geométrico<br />

Séc. XIII-XIV Séc. XV Cor<strong>da</strong> seca: gravação <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>senho na placa <strong>de</strong><br />

Primeiras aplicações <strong>de</strong> azulejo<br />

<strong>de</strong>corativo na An<strong>da</strong>luzia – a<br />

produção <strong>de</strong> azulejo na<br />

Península Ibérica: Sevilha,<br />

Valência, Málaga e Tole<strong>do</strong>.<br />

Finais séc.<br />

XV / Inícios<br />

séc. XVI<br />

D. Manuel I contacta com a<br />

azulejaria <strong>de</strong> Sevilha (1498) -<br />

<strong>de</strong>coração <strong>do</strong> Palácio <strong>da</strong> Vila <strong>de</strong><br />

Sintra. A azulejaria <strong>de</strong> Sevilha é<br />

amplamente utiliza<strong>da</strong> em<br />

Portugal, nomea<strong>da</strong>mente no<br />

alentejo<br />

Azulejaria hispano-árabe:<br />

motivos mouriscos (a estrela<br />

Islâmica é muito frequente)<br />

que se entrelaçam e repetem<br />

em esquemas geométricos<br />

radiais, forman<strong>do</strong> um padrão.<br />

Maior liber<strong>da</strong><strong>de</strong> formal:<br />

inspiração em elementos<br />

<strong>de</strong>corativos góticos.<br />

Recorrência ao tratamento<br />

naturalista <strong>de</strong> elementos<br />

vegetais.<br />

Sugestões arquitectónicas e<br />

efeitos dinâmicos.<br />

cerâmica ain<strong>da</strong> húmi<strong>da</strong>.<br />

Obtenção <strong>de</strong> sulcos,<br />

preenchi<strong>do</strong>s a<br />

manganês mistura<strong>do</strong> com<br />

uma gordura, que<br />

garantem a separação <strong>do</strong>s<br />

esmaltes <strong>de</strong><br />

várias cores durante a<br />

cozedura<br />

Aresta ou cuenca:<br />

Impressão<br />

<strong>do</strong> <strong>de</strong>senho sobre o barro<br />

ain<strong>da</strong> cru através <strong>de</strong> um<br />

mol<strong>de</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira ou<br />

metal.<br />

Esgrafita<strong>do</strong>: utilização <strong>de</strong><br />

estilete ou prego para<br />

gravação<br />

Relevo: marcação <strong>de</strong><br />

motivos na chacota

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